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Estado de Minas

Corpo encontrado em Itabirito era de tenente da Aeronáutica

Irmão de Mirian Tavares acredita na hipótese de acidente. Causa e data da morte devem ser divulgadas em até 20 dias pelo IML


postado em 21/11/2014 16:09 / atualizado em 21/11/2014 16:16

Carro da tenente Miriam Tavares, encontrado em Itabirito, às margens da BR-356(foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Itabirito)
Carro da tenente Miriam Tavares, encontrado em Itabirito, às margens da BR-356 (foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Itabirito)
O corpo encontrado no último dia 12 de novembro, em um barranco na BR-356, em Itabirito, Região Central de Minas Gerais, era mesmo o de Mirian Márcia Rodrigues Tavares, tenente da Aeronáutica desaparecida desde maio deste ano. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira. Segundo a corporação, um exame de datiloscopia (processo de identificação por meio das impressões digitais) confirmou a identidade da vítima.

O carro dela, um Fiat Pálio na cor prata, e documentos pessoais da tenente, também foram encontrados junto ao corpo, mas devido ao avançado estado de decomposição, era necessário aguardar o resultado da perícia para identificação. O irmão de Mirian, Henrique Tércio, disse que a família já esperava que o corpo seria mesmo o da tenente. “O jeito que ela foi encontrada era próprio dela”, lamentou.

De acordo com a Polícia Civil, o Instituto Médico Legal (IML) tem ainda cerca de 20 dias para liberar o corpo. Neste tempo eles vão tentar descobrir a data e a causa da morte. “Sinceramente, vendo o local do crime, acredito em acidente. Ela já estava com a cabeça meio atordoada, desatenta. Acredito que ela tenha sofrido um acidente mesmo”, diz o irmão.

Mirian estava desaparecida desde o dia 3 de maio deste ano. Ela dividia um apartamento com uma amiga, também militar, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. Ao retornar de uma viagem ao interior de Minas, no dia 5 de maio, a colega chegou em casa e encontrou uma carta de Mirian. No texto, a tenente dizia que estava triste e que iria para a estrada, porque gostava de viajar. No dia do desaparecimento, ela fez uma transferência para a conta bancária de uma irmã. Familiares montaram uma força-tarefa e fizeram buscas por lugares que ela costumava visitar na Região Metropolitana de BH, mas não tiveram sucesso. Um helicóptero da Polícia Civil também rastreou rodovias e áreas de vegetação. O nome da militar entrou até para lista de desaparecidos da Interpol.


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