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Estado de Minas

Belo Horizonte tem 2.756 casos de dengue em 2014 e marca pode chegar a 3 mil em um mês

Capital teve mais de 100 casos confirmados nos últimos dez dias e, se continuar no ritmo, pode atingir marca de 3 mil até o fim de novembro


postado em 18/10/2014 11:33 / atualizado em 18/10/2014 11:45

Regional Oeste lidera casos com 23,4%. A Noroeste tem o segundo maior índice, 17,0%, seguida da Leste, com 11,79%(foto: Christophe Simon)
Regional Oeste lidera casos com 23,4%. A Noroeste tem o segundo maior índice, 17,0%, seguida da Leste, com 11,79% (foto: Christophe Simon)
Belo Horizonte teve confirmados 2.756 casos de dengue em 2014. O número aumentou em mais de 100 casos nos últimos dez dias – 2.651 foram confirmados no dia 7 deste mês - e, se continuar nesse ritmo, a capital atingirá a marca dos 3 mil casos confirmados até o fim de novembro.

A maioria dos casos foi registrada na regional Oeste, com 645 ocorrências, o que equivale a 23.4% do total. A segunda regional que mais registrou confirmações da doença foi a Noroeste, com 469 casos – 17,0% e, em seguida, a Leste, com 325, ou 11,7% do total de casos.

A regional Pampulha foi a quarta com maior número de casos confirmados, mas apresentou um índice de dengue com sinais de alarme bem acima das outras regionais - 17, de 321 casos. A presença de sinais de alarme deve ser pesquisada em todos os pacientes com suspeita de Dengue, pois indica a possibilidade de gravidade do quadro clínico e de evolução para febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque da dengue.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA), em nota, a prefeitura realiza ações de combate e prevenção ao Aedes aegypti, além de mutirões de limpeza e recolhimento de possíveis criadouros, visitas dos agentes de combate a endemias (ACEs) e ações de mobilização social.

Ainda conforme o documento, até o mês de setembro de 2014, os cerca de 1.500 ACEs da capital realizaram 3.743.460 visitas. Em outubro também é realizado o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), em que o objetivo é de identificar as áreas da cidade com maior proporção/ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. A SMSA espera vistoriar 45 mil imóveis sejam vistoriados.

Durante a próxima semana, de terça-feira a sábado, também serão realizadas mobilizações artísticas, palestras e mutirões nas regionais da capital. Os mutirões, em parceria com a SLU (Superintendência de Limpeza Urbana), promovem a limpeza das áreas e a eliminação do mosquito, que é o mesmo transmissor da febre chikungunya.


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