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Estado de Minas

Anel Rodoviário é liberado seis horas e meia após caminhão bater em passarela

Mesmo com a liberação, há congestionamentos na região. As avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Bernardo Vasconcelos e Américo Vespúcio, que serviam como desvios, são os pontos mais críticos


postado em 08/10/2014 18:35 / atualizado em 09/10/2014 08:59

Trânsito foi liberado às 18h30, mas mesmo assim o congestionamento se estendia pela rodovia(foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)
Trânsito foi liberado às 18h30, mas mesmo assim o congestionamento se estendia pela rodovia (foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)
Depois de seis horas interditado por causa de um acidente, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte foi liberado na noite desta quarta-feira. O bloqueio foi feito próximo ao Bairro São Francisco, na Pampulha, após um caminhão bater em dois carros e atingir a passarela de pedestres que estava instalada na via. A pista no sentido Belo Horizonte / Vitória foi liberada 18h30 e na direção contrária 18h32.

Funcionários de uma empresa terceirizada contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) conseguiram uma alternativa para evitar os riscos de desabamento para o trânsito ser liberado mais rapidamente. Isso porque, a decisão inicial era fazer a retirada total do elevado, o que duraria a noite inteira.

Os trabalhos para segurar a passarela começaram pro volta das 16h. Um caminhão munk foi colocado na pista da esquerda no sentido BH/ Rio de Janeiro sustentando a estrutura enquanto operários refizeram a sustentação central da passarela. Os veículos envolvidos no acidente foram retirados por um guincho. O caminhão foi deixado em parte da pista no sentido BH/Vitória para fazer o transbordo da carga.

Em seguida, um outro caminhão munk foi colocado na pista em direção a Vitória. A estrutura foi escorada nos dois veículo, o que possibilitou a abertura das pistas. A preocupação das autoridades são com veículos altos, pois a altura do elevado ficou menor do que anteriormente.

Foram liberadas duas pistas de cada lado da rodovia. Primeiro, no sentido ao litoral capixaba e, minutos depois, do outro lado. Mesmo com a liberação, o trânsito é lento na região por causa do acúmulo de veículos.

A demora na liberação da rodovia irritou motoristas que ficaram presos no trânsito. É o caso do caminhoneiro Anselmo Rodrigues, de 34 anos, que estava vindo da fábrica da Fiat em Betim e seguia até o Bairro Universitário. Ele não conseguiu passar pelos desvios. “Não pude passar pelos desvios por causa da proibição de caminhões bitrens nas vias”, afirmou. O mesmo problema passou o caminhoneiro Laurindo Magela, que seguida do Paraná para Pedro Leopoldo. “Sei que não posso passar pelos desvios por causa da proibição, por isso tive que esperar. Infelizmente este tipo de coisa acontece para quem está na estrada”, disse.

O major Castro Soares, comandante da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), informou que o policiamento será mantido no local para acompanhar a desmontagem da estrutura, que deve ser feita ainda hoje. “Acredito que a passarela seja retirada até a manhã desta quinta-feira”, disse.

Trânsito lento

Desde 12h desta quarta-feira, o trânsito estava fechado na rodovia. Por volta das 15h30, o trânsito foi liberado no sentido Vitória/Rio de Janeiro depois que técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) quebraram o meio-fio no canteiro central da rodovia para a passagem de veículos.

Do outro lado da rodovia, os motoristas estão pegaram desvios na altura do Shopping Del Rey e próximo ao Viaduto São Francisco. Os veículos passaram pela Avenida Antônio Carlos. De lá, puderam seguir para a Avenida Cristiano Machado e também a Avenida Bernardo Vasconcelos.

São exatamente nestes trechos que apresentam mais retenções nesta noite mesmo com a liberação. Na Avenida Antônio Carlos, vários veículos de carga pararam às margens da via. O trânsito é bastante lento na região. Na Avenida Bernardo Vasconcelos, o trânsito pesado também causa lentidão, assim como na Avenida Cristiano Machado.

Segundo a BHTrans, um veículo com problemas mecânicos próximo ao Shopping Del Rey complica ainda mais a situação no Anel Rodoviário. Também há retenção na Avenida Tereza Cristina, entre a Rua Conde Pereira Carneiro e a Avenida do Contorno, e na Avenida Olegário Maciel.

Os torcedores cruzeirenses que seguem para o Mineirão para a partida entre a equipe celeste e o Crinthians, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, devem ficar atentos. O jogo está marcado para às 22h. Por causa da interdição no Anel Rodoviário, o trânsito já está lento nos principais acessos ao gigante da Pampulha, por isso, recomenda-se sair de casa mais cedo.
Caminhão atravessou a pista e atingiu dois carros. Outro veículo foi atingido por escombros da mureta de proteção da rodovia(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Caminhão atravessou a pista e atingiu dois carros. Outro veículo foi atingido por escombros da mureta de proteção da rodovia (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)

O acidente

A batida foi registrada por volta das 12h. De acordo com o Major Cássio Soares, do BPTran, há duas versões para o acidente. O caminhoneiro José Alves dos Santos, de 67 anos, disse que seguia de Sergipe, de onde saiu na segunda-feira, em direção a São Paulo. No caminhão Mercedes, placa OEO 2128, ele carregava produtos nordestinos que vende semanalmente em uma feira nas cidades paulistas.

Quando passava pelo viaduto, no Anel Rodoviário, sentido Vitória/Rio de Janeiro, contou que foi surpreendido por um Ford Ka que o fechou, saindo da direita para a esquerda repentinamente. O caminhoneiro afirma que foi obrigado a jogar o caminhão, momento em que atingiu a mureta central e passou para o outro lado da rodovia. Ao invadir a contramão, o caminhão bateu em um Fiorino. Os destroços da mureta atingiram, ainda, um Fiat Palio.

Já a condutora do Ford Ka diz que foi surpreendida pelo caminhão vindo na direção do carro dela e que não fechou o veículo de carga. O major acredita que o acidente pode ter acontecido pela falta de conhecimento do motorista do caminhão da cidade. "Metros à frente ao local das colisões, há uma retenção natural de veículos por causa de um estreitamento de pista sobre o Viaduto São Francisco. O motorista, que não é narutal de Belo Horizonte, pode ter se assustado e perdido o controle do veículo", disse Soares.


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