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Estado de Minas

Risco de colapso em sistema de barragens é identificado em mina abandonada em Rio Acima

Fiscais do DNPM informaram que barragens de rejeito podem ceder a qualquer momento, prejudicando moradores e o abastecimento de água na Grande BH


postado em 12/09/2014 22:46 / atualizado em 12/09/2014 23:50

Dois dias após o deslizamento de uma das barragens da mineradora Herculano, em Itabirito, Região Central de Minas, que matou duas pessoas, deixou outra desaparecida e causou danos ambientais, fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) identificaram risco iminente de um colapso ambiental no sistema de barragens da Mina do Engenho, em Rio Acima, na Grande BH, que está abandonada. Diante da constatação, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao DNPM e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) providencias imediatas para a manutenção do sistema.

De acordo com o MPF, o risco de colapso dos diques de rejeitos foi constatato pelo DNPM em razão do abandono da área pelo empreendedor. A situação pode se agravar com a proximidade do período chuvoso. O derramamento de rejeitos na região representa risco para moradores que vivem no entorno da mina e existe ainda a preocupação diante da possibilidade de contaminação da Estação de Tratamento de Água de Bela Fama, que abastece quase a metade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“O problema é que os acionistas majoritários da empresa responsável pela Mina do Engenho, a Mundo Mineração, simplesmente desapareceram do território nacional, não havendo quem possa se responsabilizar pela intervenção imediata para garantir a estabilidade das barragens”, afirma o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, autor da recomendação.

Ainda segundo o procurador da República, “diante da ausência do empreendedor, cabe aos órgãos responsáveis pela fiscalização da segurança dessas barragens – DNPM e FEAM – tomarem todas as providências para realizar as intervenções necessárias para a manutenção do sistema de barragens da Mina do Engenho, sob pena de nos depararmos em breve com outra tragédia”.

Segundo o MPF, a manutenção na mina deve acontecer imediatamente.


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