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Estado de Minas

Dupla que atirou em policial civil na Grande BH já tem mandado de prisão em aberto

Um dos criminosos foi baleado durante troca de tiros e está internado no Hospital João XXIII. O outro acabou preso. Policiais ainda procuram suspeitos de matar investigadora em BH


postado em 01/09/2014 17:03 / atualizado em 01/09/2014 18:25

Jovem baleado tem tatuagem de palhaço que é na linguagem criminosa significa que ele é matador de policiais(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Jovem baleado tem tatuagem de palhaço que é na linguagem criminosa significa que ele é matador de policiais (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Os dois homens que atiraram no investigador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no Bairro Tijuco, em Contagem, na Grande BH, têm mandados de prisão em aberto. Os criminosos surpreenderam o policial durante uma operação da Delegacia Homicídio Noroeste da Polícia Civil. Um dos criminosos foi ferido e outro preso. O crime aconteceu horas depois do assassinato da investigadora Maria Regina de Almeida, de 47 anos, durante um assalto na capital. Colegas dos policiais prometem uma paralisação na próxima quinta-feira em protesto por causa das duas ocorrências.

Um equipe da delegacia de homicídios Noroeste fazia levantamentos no bairro na tentativa de cumprir um mandado de prisão contra Peterson Mateus Silva Bastos, de 18 anos. Quando estavam na Rua Maria Bittencourt, os policiais avistaram uma mulher que seria namorada de um traficante do Bairro Santa Terezinha. Ela foi abordada quando entrava em uma casa. Os policiais tentaram entrar no imóvel e foram surpreendidos por homens que estavam lá dentro.

Houve troca de tiros e o investigador Paulo César Oliveira Mendes acabou atingido no rosto. Ele foi socorrido por colegas e encaminhado para o Hospital João XXIII. Peterson foi ferido no pescoço e no braço por projéteis e socorrido por uma viatura da Polícia Civil. Devido à gravidade do ferimento, a ambulância foi interceptada e o homem foi levado de helicóptero para o João XXIII.

Na casa, também estava Wagner Junior Pereira Batista, o Gambá. Ele acabou preso pelos policiais. No imóvel foi encontrada uma pedra bruta de crack e um revólver calibre 38. Os dois homens já têm longa ficha criminal e já tinham mandado de prisão em aberto. “São homens perigosos apesar da pouca idade. Peterson, inclusive, tem uma tatuagem com o número 121, que é alusão ao artigo 121 do código penal que representa o homicídio”, afirmou o delegado Wagner Pinto, chefe do DHPP. Jovem baleado também tem tatuagem de palhaço no braço que, na linguagem criminosa, significa que ele é matador de policiais

Os dois serão indiciados por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Durante o tiroteio, a mulher do traficante do Bairro Santa Terezinha que foi vista próxima a casa conseguiu fugir.

Policiais montaram operação para tentar encontrar assassinos de investigadora em BH(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Policiais montaram operação para tentar encontrar assassinos de investigadora em BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)


Crime contra a investigadora

Os responsáveis pela morte da investigador Maria Almeida ainda não foram encontrados. As policias Civil e Militar estão em busca dos homens que cometeram o assassinato no Bairro Nova Suissa, na Região Leste de Belo Horizonte. A policial foi morta quando estava perto de seu caro, um Hyundai HB20. O carro foi levado e abandonado na Jorge Fonte Boa, Bairro Havaí. O criminoso conseguiu escapar, e se esconder no Aglomerado Ventosa.

Uma intensa operação policial foi montada imediatamente em busca do atirador e a policial socorrida por uma viatura da PM para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste, onde deu entrada inconsciente e morreu minutos depois. Conforme a unidade de saúde, ela já foi internada com parada cardiorrespiratória.

As duas ocorrências causaram um clima de revolta por colegas de profissão dos policiais. “A violência está exorbitante e é uma necessidade gritante em fazer o melhoramento da lei. Uma das revisões é a redução da maioridade penal e também a revisão do estatuto do desarmamento. Queremos melhoria de trabalho tanto para a polícia Civil quanto para a Militar”, disse Wagner Pinto.

Em foram de protesto por causa das duas ocorrências, os policiais civis marcaram uma paralisação de todas as delegacias na próxima quinta-feira. Os trabalhos serão congelados de 14h às 16h. Também está marcado um protesto com viaturas da corporação.


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