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Estado de Minas

Praça do Papa é palco de banho coletivo em solidariedade a portadores de esclerose

Mote popular do desafio do balde de gelo vem sendo difundido por vários artistas em favor da causa


postado em 31/08/2014 00:12 / atualizado em 31/08/2014 07:37

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


Ontem a Praça do Papa foi palco de um banho coletivo em solidariedade aos portadores da esclerose lateral amiotrófica (Ela). Tocada pela condição da mãe – a professora Loraine Souza do Valle, diagnosticada com a doença –, que a relações-públicas Débora Souza do Valle lançou o movimento ELA BHZ, com a finalidade de arrecadar recursos para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela). Para atrair simpatizantes, Débora usou como mote o popular desafio do balde de gelo, que vem sendo difundido por vários artistas em favor da causa.

Com 12 dias de existência, a página do ELA BHZ no Facebook reuniu quase 900 seguidores. “Claro que eu não esperava reunir tantas pessoas aqui, mas muitos já fizeram doações, fora a questão da conscientização a respeito da doença”, disse Débora. Quem foi ao evento doou R$ 20, ganhou uma camiseta do movimento e participou do desafio. “Eu não preciso desafiar mais ninguém, pois todos que eu amo estão aqui hoje”, brinca a relações-públicas sobre o desafio, onde cada pessoa que participa desafia outras três.

O médico Cézar Augusto Xavier Moreira compareceu ao evento e conta que convive com o Ela há 25 anos. Ele explica que o primeiro sintoma é a redução da força muscular, o que pode afetar até mesmo os músculos da respiração.
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O médico elaborou um heredograma de sua família e, até agora, identificou cerca de 200 pessoas com a doença, que pode ser hereditária. “Vim aqui para me encontrar com a Débora, conhecer sua mãe e as outras três tias que também têm diagnóstico de Ela porque acredito que temos algum grau de parentesco”, explicou o médico.

O crescimento do debate sobre a doença permitiu que as irmãs Solange, Cristina e Jussara Bandeira, cuja mãe foi acometida pela doença e faleceu no ano passado, arrecadassem R$ 1.255 entre familiares e amigos para serem doados à Abrela. Elas contam que a doença evoluiu muito rápido e que o diagnóstico correto demorou um ano e meio. “Já estudei um pouco sobre a Abrela, além de investir em pesquisas sobre a doença. Eles podem ajudar na aquisição de equipamentos para tratamento da Ela”, conta Jussara. Segundo Cristina, o remédio usado para tratar a doença é caro e, às vezes, difícil de ser encontrado.

Empresas

“Esse é o primeiro passo, de muitos que virão, para a busca da cura dessa doença”, disse emocionada Débora, organizadora do evento, antes de todos contarem até 10 e despejarem o balde de água e gelo sobre suas cabeças. O movimento ELA BHZ também contou com a colaboração de empresas, como o Elefante Verde, um guia virtual de empresas e eventos, que doaria um real para cada pessoas que usasse o serviço do site. Até o fechamento desta edição, Débora ainda não havia fechado a quantia arrecadada com o evento e nem o número de participantes.


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