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Estado de Minas

Assassino do primo do goleiro Bruno vai a júri na quarta-feira

Alexandre Ângelo de Oliveira, o Neguinho, já confessou ter matado - por motivos passionais - Sérgio Rosa Sales


postado em 19/08/2014 13:37 / atualizado em 19/08/2014 13:52

Sérgio foi a tiros morto no Bairro Minaslândia, em Venda Nova(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Sérgio foi a tiros morto no Bairro Minaslândia, em Venda Nova (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Será julgado na tarde de quarta-feira o Alexandre Ângelo de Oliveira, o Neguinho, acusado de matar o primo do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales. O crime aconteceu no dia 22 de agosto de 2012 e segundo o Ministério Público, foi por motivo passional. A namorada de Alexandre, Denilza Cesário Silva, contou ao companheiro que foi assediada por Sérgio ao sair do trabalho, o que levou o acusado a cometer o crime no Bairro Minaslândia, em Venda Nova.

Na época, havia a desconfiança da família de que a morte estivesse relacionada com a investigação sobre o crime contra Eliza Samudio, em que Sérgio foi testemunha chave. Em julho deste ano, outro primo do goleiro, Jorge Rosa Sales, levantou novamente a suspeita dizendo que não acredita nas investigações da polícia e que o homicídio foi armado por Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Jorge foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil.

O júri de Alexandre começa às 13h e será presidido pelo juiz Maurício Leitão Linhares, em substituição no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette. A promotora Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos irá representar o Ministério Público. A defesa do réu fica a cargo do advogado Ronaldo Lara Júnior.

Denilza também é ré na ação, mas os processos foram desmembrados. Ela já foi condenada, em agosto de 2013, a 13 anos de reclusão por participar desse homicídio. Conforme a denúncia, no dia do assassinato, o casal foi de moto até as proximidades da casa de Sérgio. Denilza desceu da moto e continuou o caminho a pé, sendo acompanhada de longe pelo namorado. Sérgio foi perseguido e baleado várias vezes por Alexandre ficando encurralado em um lote, onde caiu morto.

Conforme o Ministério Público, na fase de instrução do processo, Alexandre confessou o crime e afirmou que o motivo foi o assédio. Denilza tentou negar os fatos, dizendo que não teve envolvimento na execução, mesmo assim foi sentenciada.

Alexandre responde por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe e uso de ação que dificultou a defesa da vítima. Ele está recluso no presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, e Denilze no Presídio São Joaquim de Bicas 2, na região metropolitana.


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