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Estado de Minas

Quinze estações de bicicleta estão em implantação em BH

Sistema começa a funcionar em duas semanas na orla da Pampulha


postado em 17/08/2014 06:00 / atualizado em 17/08/2014 08:05

Ana Luiza e Antônio passeiam na Avenida João Pinheiro e aprovam sistema(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Ana Luiza e Antônio passeiam na Avenida João Pinheiro e aprovam sistema (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
A cidade que antes tinha a topografia como inimiga das “magrelas” será, em breve, tomada por elas. Quinze estações de bicicletas compartilhadas estão em implantação em Belo Horizonte e começarão a funcionar nos próximos dias. Por enquanto, data e local só estão definidos para seis. Em no máximo 15 dias, frequentadores da orla da Lagoa da Pampulha poderão aproveitar o benefício. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, informou ontem que falta somente acertar a agenda do prefeito Marcio Lacerda para dar a largada num dos serviços mais esperados da região.

O projeto Bike BH precisa apenas da conclusão dos licenciamentos para tomar as ruas, segundo Ramon Cesar. Até o mês que vem, estarão em funcionamento as 40 estações previstas no edital do programa e 400 bicicletas disponíveis ao público. Atualmente, quatro estão em funcionamento, em terminais instalados nas praças da Liberdade, Afonso Arinos, Rui Barbosa e Mercado Central.

Além de seis estações na Pampulha, haverá outras 34 na Região Central, distribuídas por oito bairros: Barro Preto, Boa Viagem, Centro, Funcionários, Lourdes, Santa Efigênia, Santo Agostinho e Savassi. De acordo com o presidente da BHTrans, a implantação total depende da conclusão dos processos de licenciamento em andamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana e nos órgãos de proteção ao patrimônio, no caso de áreas tombadas. “Estamos concentrados agora na orla da Pampulha, e as outras estações serão implantadas progressivamente”, disse.

Implantação

A montagem dos bicicletários no entorno da lagoa já começou. As bikes poderão ser retiradas e entregues próximo ao zoológico, Parque Ecológico, Marco Zero, Mirante do Bem-te-vi e Rua Versília. A instalação no sexto ponto, o Mirante do Sabiá, ainda está sendo definida. Na Região Central, estão em fase de implantação os terminais da rodoviária (Praça Rio Branco, na lateral do comando da Polícia Militar), Instituto São Rafael, Fórum Lafayette, Praça Raul Soares, Santo Agostinho (Avenida Barbacena), Diamond Mall, Rua Aimorés (esquina com Avenida Bias Fortes) e Sesc Palladium. O local na Praça da Assembleia ainda será definido.

Cada estação tem lugar para 10 bicicletas. Para retirar, basta fazer um cadastro pela internet (www.movesamba.com/bikebh), baixar um aplicativo no smatphone ou ainda ligar para o número 4003-9847. As bicicletas podem ser usadas por até 60 minutos de segunda a sábado e até 90 minutos nos domingos e feriados. Depois desse tempo, é necessário devolver a bike e esperar 15 minutos para retirá-la novamente. Quem optar por uma diária de 24 horas paga R$ 3.

Quem preferir o mês todo, tem um gasto de R$ 9. E quem optar pelo pagamento anual desembolsa R$ 60. Mesmo assim, é preciso fazer a devolução e pegar depois de 15 minutos. Quem perder o prazo, paga multa de R$ 3 para os primeiros 30 minutos excedentes e, depois disso, R$ 5 para cada 30 minutos extras. As bicicletas estão disponíveis para os usuários das 6h às 23h para retirada e até a meia-noite para devoluções.

Quase 10 mil se cadastraram

O modelo europeu de bicicletas compartilhadas desembarcou na capital mineira em 7 de junho e, desde então, foram feitas mais de 5.668 viagens. Mais de 9,8 mil pessoas se cadastraram no sistema, de acordo com a assessoria de imprensa da Serttel/Samba Transportes Sustentáveis, empresa responsável pela criação, implantação e operação do projeto em Belo Horizonte, em parceria com o Itaú/Unibanco e a prefeitura.

“A iniciativa é fantástica pela possibilidade de termos aqui na cidade um serviço dessa natureza. Chegar aqui e ter as bicicletas para usar a um custo baixo é muito bom. Sem falar no benefício à saúde e em deixar de usar o carro”, afirma Walmor Barros de Camargos, de 44 anos, engenheiro mecânico. “O relevo de BH é que dificulta e a cidade ainda tem poucas ciclovias, de maneira que o uso aqui ainda tem limitações”, acrescenta. Ele estava no ponto da Avenida João Pinheiro, no Bairro Funcionários, com a mulher, a dona de casa Lucicleia, de 46 anos, e os filhos Luiza, 14 anos, Bernardo, 12 anos, e Paula, 7 anos. A família usaria as bicicletas pela primeira vez.

“Domingo é o melhor dia para andar com essas bicicletas, pois tem menos trânsito. Elas são boas e confortáveis. De vez em quando, o sistema demora a liberar a bicicleta, mas, no geral, ele funciona”, afirma o estudante Antônio Augusto de Oliveira, de 27 anos. Ele retirou duas bicicletas no ponto da Avenida João Pinheiro, no Bairro Funcionários, para andar com a namorada, a estudante Ana Luiza Torres, de 23 anos. Eles usaram essas bicicletas pela segunda vez.


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