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Estado de Minas

Assim Vivemos: veja histórias de pessoas que circulam por BH e outras cidades mineiras

Lembranças, sentimentos, filosofias de vida... Repórteres do EM vão às ruas para retratar momentos de personagens de Belo Horizonte e de outras cidades mineiras


03/08/2014 06:00 - atualizado 10/10/2019 11:22






'Anualmente, as famílias que descendem da Croácia se encontram para dançar, comer, escutar as músicas de lá e compartilhar histórias dos antepassados' - Luiz Carlos Tomich é descendente de croatas e considera ser importante manter vivas as tradições do país europeu
"Anualmente, as famílias que descendem da Croácia se encontram para dançar, comer, escutar as músicas de lá e compartilhar histórias dos antepassados" - Luiz Carlos Tomich é descendente de croatas e considera ser importante manter vivas as tradições do país europeu (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Viva a sociedade alternativa, viva as mulheres, viva os homens! Viva Raul!' - Isoe Jorge Mateus de Feria gosta de ser chamado de Raul. Aos 61 anos, 'com muito orgulho', ele perambula pelas ruas da capital mineira em uma bicicletinha, armado de cavaquinho, buzina e capacete. Ele diz que, graças à música, conseguiu sustentar duas famílias.
"Viva a sociedade alternativa, viva as mulheres, viva os homens! Viva Raul!" - Isoe Jorge Mateus de Feria gosta de ser chamado de Raul. Aos 61 anos, "com muito orgulho", ele perambula pelas ruas da capital mineira em uma bicicletinha, armado de cavaquinho, buzina e capacete. Ele diz que, graças à música, conseguiu sustentar duas famílias. (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Minha vida mudou com a nova rotina de treinos. Encontrei no crossfit cura para dores e lesões. Nunca havia frequentado uma academia e até tinha preconceito com o ambiente de malhação. Antes eu pedalava, jogava bola, praticava remo e sempre vivia com dor. Depois de dois anos no crossfit, sinto-me forte, bem condicionado. Perdi 10 quilos de gordura e ganhei massa magra.' - Lourenço Marquez, de 29 anos, empresário e morador de Belo Horizonte
"Minha vida mudou com a nova rotina de treinos. Encontrei no crossfit cura para dores e lesões. Nunca havia frequentado uma academia e até tinha preconceito com o ambiente de malhação. Antes eu pedalava, jogava bola, praticava remo e sempre vivia com dor. Depois de dois anos no crossfit, sinto-me forte, bem condicionado. Perdi 10 quilos de gordura e ganhei massa magra." - Lourenço Marquez, de 29 anos, empresário e morador de Belo Horizonte (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Sou casada desde os 21 anos. No dia do pedido do casamento, já sabia que não queria ser mãe. Fiz terapia e, ainda assim, nunca me senti tocada pela maternidade. Acho que não nasci para ser mãe e que só deve ter filhos quem realmente gosta. Eu preferi ter um cachorro. Há quatro anos tenho o Ted, que é como se fosse da família.' - Eliane Carvalho, de 50 anos, dentista e moradora de Belo Horizonte
"Sou casada desde os 21 anos. No dia do pedido do casamento, já sabia que não queria ser mãe. Fiz terapia e, ainda assim, nunca me senti tocada pela maternidade. Acho que não nasci para ser mãe e que só deve ter filhos quem realmente gosta. Eu preferi ter um cachorro. Há quatro anos tenho o Ted, que é como se fosse da família." - Eliane Carvalho, de 50 anos, dentista e moradora de Belo Horizonte (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Meu sonho é largar isso aqui, juntar dinheiro e comprar ferramentas para ser pedreiro e jardineiro. Eu gosto muito das plantas e até converso com elas' - Ambulante há 40 anos, João Batista, de 64, vende carregadores de celular, pipas e raquetes nas ruas de Belo Horizonte. Embora não perca o bom humor, ele conta que a vida nos semáforos é difícil. 'É canseira. E muitas vezes o fiscal vem e te toma tudo.'
"Meu sonho é largar isso aqui, juntar dinheiro e comprar ferramentas para ser pedreiro e jardineiro. Eu gosto muito das plantas e até converso com elas" - Ambulante há 40 anos, João Batista, de 64, vende carregadores de celular, pipas e raquetes nas ruas de Belo Horizonte. Embora não perca o bom humor, ele conta que a vida nos semáforos é difícil. "É canseira. E muitas vezes o fiscal vem e te toma tudo." (foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)


'Já tive o cabelo ruivo, platinado, azul e agora rosa, mas já penso em cortar e mudar de novo. As pessoas só me conhecem pelo cabelo colorido.' - Isadora Barcelos, de 21 anos, professora de circo, conta que aprecia mudanças. Mas a jovem, que já teve cabelos longos e curtos e curte as variações de cores, reconhece que 'nem sempre as pessoas gostam'
"Já tive o cabelo ruivo, platinado, azul e agora rosa, mas já penso em cortar e mudar de novo. As pessoas só me conhecem pelo cabelo colorido." - Isadora Barcelos, de 21 anos, professora de circo, conta que aprecia mudanças. Mas a jovem, que já teve cabelos longos e curtos e curte as variações de cores, reconhece que "nem sempre as pessoas gostam" (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Nasci no Brasil por engano. Mas, por mais difícil que seja, vale a pena viver'. - Para a doutora em genética Sônia Abreu, de 50 anos, vestir-se no bom estilo europeu, com roupas e acessórios, a remete aos anos em que morou na Europa, continente para onde pretende se mudar, por se identificar com a cultura do Velho Mundo. (Landercy Hemerson)
"Nasci no Brasil por engano. Mas, por mais difícil que seja, vale a pena viver". - Para a doutora em genética Sônia Abreu, de 50 anos, vestir-se no bom estilo europeu, com roupas e acessórios, a remete aos anos em que morou na Europa, continente para onde pretende se mudar, por se identificar com a cultura do Velho Mundo. (Landercy Hemerson) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Moro em apartamento e gosto de passear com meus filhos pelas ruas, a pé. O João vai no carrinho, para não cansar muito' - O administrador de empresas Bruno Gervásio Braga, de 33 anos, caminha com o pequeno João Eduardo, que, feliz da vida, dá boa tarde, mostra nos dedos a idade (3 anos) e canta uma música: 'Brilha, brilha estrelinha...' Ele e a irmã Maria Eduarda, de 13, se divertem com o pai, enquanto a mãe está em casa, estudando para passar no vestibular de medicina. (Sandra Kiefer)
"Moro em apartamento e gosto de passear com meus filhos pelas ruas, a pé. O João vai no carrinho, para não cansar muito" - O administrador de empresas Bruno Gervásio Braga, de 33 anos, caminha com o pequeno João Eduardo, que, feliz da vida, dá boa tarde, mostra nos dedos a idade (3 anos) e canta uma música: "Brilha, brilha estrelinha..." Ele e a irmã Maria Eduarda, de 13, se divertem com o pai, enquanto a mãe está em casa, estudando para passar no vestibular de medicina. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)


%u201CCaminho quatro vezes por semana, o que é ótimo para a saúde. Uma hora por dia já é suficiente para garantir o bem-estar e perder peso. Já perdi cinco quilos%u201D. Em uma manhã de sábado, o aposentado Nivaldo Toledo, de 80 anos, morador do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte, refletia sobre a saúde enquanto curtia a pista de corrida e caminhada da Avenida José Cândido da Silveira. (Gustavo Werneck)
%u201CCaminho quatro vezes por semana, o que é ótimo para a saúde. Uma hora por dia já é suficiente para garantir o bem-estar e perder peso. Já perdi cinco quilos%u201D. Em uma manhã de sábado, o aposentado Nivaldo Toledo, de 80 anos, morador do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte, refletia sobre a saúde enquanto curtia a pista de corrida e caminhada da Avenida José Cândido da Silveira. (Gustavo Werneck) (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)


'A maternidade é um milagre de Deus, mas criar filho é um sacrifício, principalmente nos dias de hoje. Ser mãe é difícil, viu? Mas tem grandes alegrias' - A dona de casa Carolina Goerci Soares, de 20 anos, moradora de Esmeraldas, na Grande BH, aguardava o ônibus ao lado da filha Emily Martins, de dois anos. Com cara de felicidade, ela disse que tem mais um filho.
"A maternidade é um milagre de Deus, mas criar filho é um sacrifício, principalmente nos dias de hoje. Ser mãe é difícil, viu? Mas tem grandes alegrias" - A dona de casa Carolina Goerci Soares, de 20 anos, moradora de Esmeraldas, na Grande BH, aguardava o ônibus ao lado da filha Emily Martins, de dois anos. Com cara de felicidade, ela disse que tem mais um filho. (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


'Aos sábados e domingos, minha rainha (a mulher Conceição, de 71 anos) vem me ajudar com os fregueses, que na verdade são nossos amigos. Se a gente ficar em casa, o tempo não passa' Aos 78 anos, Jacy Amorim diz que a receita da vitalidade é nunca parar de girar o moinho. Em 18 de abril, faz 61 anos que o 'Rei do Fubá' entrou no Mercado Central de Belo Horizonte, carregando um tabuleiro de batata-doce. Hoje, mobiliza 15 moinhos d'água trabalhando para ele em Moeda. (Sandra Kiefer)
"Aos sábados e domingos, minha rainha (a mulher Conceição, de 71 anos) vem me ajudar com os fregueses, que na verdade são nossos amigos. Se a gente ficar em casa, o tempo não passa" Aos 78 anos, Jacy Amorim diz que a receita da vitalidade é nunca parar de girar o moinho. Em 18 de abril, faz 61 anos que o 'Rei do Fubá' entrou no Mercado Central de Belo Horizonte, carregando um tabuleiro de batata-doce. Hoje, mobiliza 15 moinhos d'água trabalhando para ele em Moeda. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)


'Sei que vida de modelo não é fácil: tem de viajar direto, treinar bastante, trocar de roupa várias vezes e não errar na passarela' - Moradora do Bairro Solimões, apesar da pouca idade, 11 anos, Lívia Stéfany sabe pela internet sobre os desafios da profissão de modelo, mas quer tentar mesmo assim. Sonha ser uma top model famosa, como Naomi Campbell. (Sandra Kiefer)
"Sei que vida de modelo não é fácil: tem de viajar direto, treinar bastante, trocar de roupa várias vezes e não errar na passarela" - Moradora do Bairro Solimões, apesar da pouca idade, 11 anos, Lívia Stéfany sabe pela internet sobre os desafios da profissão de modelo, mas quer tentar mesmo assim. Sonha ser uma top model famosa, como Naomi Campbell. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Estou lendo aqui na sua mão... Bem, o amor está fraquinho, fraquinho, mas vai indo. Aqui embaixo, vejo que você vai ficar sem dinheiro. Mas não se preocupe, logo entra a grana da aposentadoria' - Ressabiado, o comerciante Luiz, de 58 anos, aceita servir de cobaia para uma amiga praticar a arte da quiromancia. A jovem, que pede sigilo do nome, admite ter comprado recentemente um livro ensinando a adivinhar o futuro na palma da mão. Entre risadas, Luiz garante que a moça 'acertou tudo'. (Sandra Kiefer)
"Estou lendo aqui na sua mão... Bem, o amor está fraquinho, fraquinho, mas vai indo. Aqui embaixo, vejo que você vai ficar sem dinheiro. Mas não se preocupe, logo entra a grana da aposentadoria" - Ressabiado, o comerciante Luiz, de 58 anos, aceita servir de cobaia para uma amiga praticar a arte da quiromancia. A jovem, que pede sigilo do nome, admite ter comprado recentemente um livro ensinando a adivinhar o futuro na palma da mão. Entre risadas, Luiz garante que a moça "acertou tudo". (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Já cansei de chorar. Nem sai água mais nos olhos. A partir do momento em que você descasca um saco de cebola toda sexta-feira fica calejado na vida. Agora, é só alegria' - Nascido em Dores do Indaiá, aos pés da Serra da Saudade, não poderia ser diferente o jeitão de Ronaldo Marques da Silva, de 51 anos, há mais de 30 no Mercado Central. Sem largar do chapéu de caubói, ele se lembra do verdadeiro sofrimento, quando andava três léguas a pé, por volta dos 7 anos, para aprender a assinar o nome na escola rural. (Sandra Kiefer)
"Já cansei de chorar. Nem sai água mais nos olhos. A partir do momento em que você descasca um saco de cebola toda sexta-feira fica calejado na vida. Agora, é só alegria" - Nascido em Dores do Indaiá, aos pés da Serra da Saudade, não poderia ser diferente o jeitão de Ronaldo Marques da Silva, de 51 anos, há mais de 30 no Mercado Central. Sem largar do chapéu de caubói, ele se lembra do verdadeiro sofrimento, quando andava três léguas a pé, por volta dos 7 anos, para aprender a assinar o nome na escola rural. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Estou sempre concentrada no meu artesanato. Não converso nem fico mexendo na internet; me distraio com o trabalho'. Há 25 anos, Rosângela Villas, de 52, tomou posse da esquina das ruas São Paulo com Carijós. Sua vitrine é a lateral da banca de revistas, que a artesã aluga do colega de comércio. Dependendo da inspiração, podem surgir colares, brincos de penas e guirlandas de flores, que tiveram boa saída nos últimos carnavais.
"Estou sempre concentrada no meu artesanato. Não converso nem fico mexendo na internet; me distraio com o trabalho". Há 25 anos, Rosângela Villas, de 52, tomou posse da esquina das ruas São Paulo com Carijós. Sua vitrine é a lateral da banca de revistas, que a artesã aluga do colega de comércio. Dependendo da inspiração, podem surgir colares, brincos de penas e guirlandas de flores, que tiveram boa saída nos últimos carnavais. (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Faço até 10 viagens por dia como motoboy. Hoje, devo chegar em casa só depois das 22h'. Carlos Diones, de 35 anos, divide sua vida corrida entre os trabalhos de motoboy e eletricista. Carregando 20 processos nos braços, ele se esforça para mostrar o rosto entre a papelada. 'Vamos rápido, está pesado demais isso aqui', completou com um sorriso.
"Faço até 10 viagens por dia como motoboy. Hoje, devo chegar em casa só depois das 22h". Carlos Diones, de 35 anos, divide sua vida corrida entre os trabalhos de motoboy e eletricista. Carregando 20 processos nos braços, ele se esforça para mostrar o rosto entre a papelada. "Vamos rápido, está pesado demais isso aqui", completou com um sorriso. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Eu estava na universidade quando vi na rua pessoas de um grupo Krishna. Isso me chamou a atenção e fez com que me interessasse pelo programa que protege os animais e a natureza. Temos que começar por algum lugar' - A boliviana Amrta (nome espiritual), de 26 anos (C), deixou o país natal para se dedicar a um grupo de consciência de Krishna de Belo Horizonte que defende uma vida mais sustentável. Ela chegou ao Brasil há quatro anos e hoje distribui manuais ao lado da colega peruana Atma, também de 26 anos, e da brasileira Ana, de 23.
"Eu estava na universidade quando vi na rua pessoas de um grupo Krishna. Isso me chamou a atenção e fez com que me interessasse pelo programa que protege os animais e a natureza. Temos que começar por algum lugar" - A boliviana Amrta (nome espiritual), de 26 anos (C), deixou o país natal para se dedicar a um grupo de consciência de Krishna de Belo Horizonte que defende uma vida mais sustentável. Ela chegou ao Brasil há quatro anos e hoje distribui manuais ao lado da colega peruana Atma, também de 26 anos, e da brasileira Ana, de 23. (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press )


'Eu era sedentário até o Panda chegar lá em casa. Faz nove meses que passei a caminhar todos os dias com ele pelas ruas do bairro, porque ele precisa gastar energia para não ficar estressado. Com isso, aproveito para me exercitar também. Já emagreci 10 quilos nesse período.' Marcelo Azzi, de 40 anos, vidraceiro, com seu cão Panda, com o qual faz caminhadas diárias de uma hora pelas ruas do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH. O animal adotado foi encontrado na rua e hoje é a alegria de Marcelo e sua mulher.
"Eu era sedentário até o Panda chegar lá em casa. Faz nove meses que passei a caminhar todos os dias com ele pelas ruas do bairro, porque ele precisa gastar energia para não ficar estressado. Com isso, aproveito para me exercitar também. Já emagreci 10 quilos nesse período." Marcelo Azzi, de 40 anos, vidraceiro, com seu cão Panda, com o qual faz caminhadas diárias de uma hora pelas ruas do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH. O animal adotado foi encontrado na rua e hoje é a alegria de Marcelo e sua mulher. (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Gentileza gera gentileza. Para mim, isso não é mero clichê. Reconhecer quando alguém nos faz bem, com um gesto de carinho, é ótimo!'. Sueli Oliveira, de 58 anos, servidora pública, foi a uma loja de chocolates comprar um mimo para agradar uma colega de trabalho. Para ela, o chocolate, que seria entregue como forma de agradecimento, representa doçura, carinho e gratidão. 'Não custa nada dizer um muito obrigado a quem nos ajuda'.
"Gentileza gera gentileza. Para mim, isso não é mero clichê. Reconhecer quando alguém nos faz bem, com um gesto de carinho, é ótimo!". Sueli Oliveira, de 58 anos, servidora pública, foi a uma loja de chocolates comprar um mimo para agradar uma colega de trabalho. Para ela, o chocolate, que seria entregue como forma de agradecimento, representa doçura, carinho e gratidão. "Não custa nada dizer um muito obrigado a quem nos ajuda". (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Minhas netas são meus xodós. Faço de tudo para visitá-las e receber carinho' - A dona de casa Maria Madalena Macieira Cruz, de 62 anos, é moradora de Nova Lima, na Grande BH. Avó de Maria Luíza, de 15 anos, e Gabriela, de 8, a vovó coruja pega a estrada para ficar com as netinhas sempre que pode
"Minhas netas são meus xodós. Faço de tudo para visitá-las e receber carinho" - A dona de casa Maria Madalena Macieira Cruz, de 62 anos, é moradora de Nova Lima, na Grande BH. Avó de Maria Luíza, de 15 anos, e Gabriela, de 8, a vovó coruja pega a estrada para ficar com as netinhas sempre que pode (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Viajei para a Argentina nas minhas férias e conheci o Damian. De lá para cá, trocamos mensagens pela internet e agora ele se mudou para BH, para ficarmos juntos'. Izabella Galliace conheceu o argentino Damian Fava em Buenos Aires, em fevereiro de 2015. Um ano depois, o casal apaixonado passou a morar na capital mineira e está à espera do primeiro filho. Com um espanhol 'aportuguesado', o jovem conta que está muito feliz com a mudança.
"Viajei para a Argentina nas minhas férias e conheci o Damian. De lá para cá, trocamos mensagens pela internet e agora ele se mudou para BH, para ficarmos juntos". Izabella Galliace conheceu o argentino Damian Fava em Buenos Aires, em fevereiro de 2015. Um ano depois, o casal apaixonado passou a morar na capital mineira e está à espera do primeiro filho. Com um espanhol "aportuguesado", o jovem conta que está muito feliz com a mudança. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Correr é um bom exercício para esfriar a cabeça. Isso é importante para a saúde e para os estudos.' Luiza Soares, 18 anos, se formou no ano passado no colégio e sonha entrar na faculdade de medicina. Com a vida corrida de estudante de cursinho, a jovem acredita que conciliar as aulas com a atividade física é uma boa forma de conquistar a aprovação.
"Correr é um bom exercício para esfriar a cabeça. Isso é importante para a saúde e para os estudos." Luiza Soares, 18 anos, se formou no ano passado no colégio e sonha entrar na faculdade de medicina. Com a vida corrida de estudante de cursinho, a jovem acredita que conciliar as aulas com a atividade física é uma boa forma de conquistar a aprovação. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Aos 12 anos, juntei o meu próprio dinheiro e consegui comprar um skate de R$ 800' - Sérgio da Costa Silva, de 15 anos, descobriu sua paixão pelo skate aos 7. Por ele sempre se aventurar pelas perigosas avenidas movimentadas da capital mineira, sua tia jogou seu equipamento fora. Mas o jovem não desistiu, comprou um novo skate e agora se encontra todos os dias com seus amigos para praticar. 'Nós até criamos uma página em rede social para divulgar nossas manobras na internet', contou.
"Aos 12 anos, juntei o meu próprio dinheiro e consegui comprar um skate de R$ 800" - Sérgio da Costa Silva, de 15 anos, descobriu sua paixão pelo skate aos 7. Por ele sempre se aventurar pelas perigosas avenidas movimentadas da capital mineira, sua tia jogou seu equipamento fora. Mas o jovem não desistiu, comprou um novo skate e agora se encontra todos os dias com seus amigos para praticar. "Nós até criamos uma página em rede social para divulgar nossas manobras na internet", contou. (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Moro em um apartamento com minha avó. No início, ela odiou a ideia de ter um cachorro, mas hoje dá comida para ela melhor do que para mim' - Angéllica Paternostro, de 20 anos, estudante, é apaixonada pela golden retriever Brisa, de 1 ano e 6 meses, que leva para passear e se refrescar todos os dias na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. 'Quando ela vê a esquina da praça, já sai correndo', contou.
"Moro em um apartamento com minha avó. No início, ela odiou a ideia de ter um cachorro, mas hoje dá comida para ela melhor do que para mim" - Angéllica Paternostro, de 20 anos, estudante, é apaixonada pela golden retriever Brisa, de 1 ano e 6 meses, que leva para passear e se refrescar todos os dias na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. "Quando ela vê a esquina da praça, já sai correndo", contou. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Larguei a profissão de dentista para viajar para o Japão e me tornar monge budista'. José da Costa Sobrinho, de 63 anos, passou 20 anos no país oriental para fazer um treinamento espiritual. Nomeado como Mokugen Sansei, o monge voltou ao Brasil e fundou um templo no Bairro Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. 'A grande força do budismo é a libertação do sofrimento e o desapego', definiu, ao falar sobre o que a religião significa para ele.
"Larguei a profissão de dentista para viajar para o Japão e me tornar monge budista". José da Costa Sobrinho, de 63 anos, passou 20 anos no país oriental para fazer um treinamento espiritual. Nomeado como Mokugen Sansei, o monge voltou ao Brasil e fundou um templo no Bairro Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. "A grande força do budismo é a libertação do sofrimento e o desapego", definiu, ao falar sobre o que a religião significa para ele. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Nós gostamos muito de ficar à toa. Mas, normalmente, não temos muito tempo. Sempre que dá, tentamos sentar juntos e conversar fiado, trocar ideias. Falar bobagens'. Dizendo-se pHd em ficar à toa, Waldir Lau, cozinheiro de um restaurante no município vizinho de Rio Acima, saiu para passear com as cadelas Pretinha e Menina na Avenida Bandeirantes, no Sion. No caminho, encontrou-se com a mulher, a professora de dança Maria Helena Lucas, e o enteado Alexandre Cavalcanti, de 13 anos. Tomaram um sorvete de iogurte. (Sandra Kiefer)
"Nós gostamos muito de ficar à toa. Mas, normalmente, não temos muito tempo. Sempre que dá, tentamos sentar juntos e conversar fiado, trocar ideias. Falar bobagens". Dizendo-se pHd em ficar à toa, Waldir Lau, cozinheiro de um restaurante no município vizinho de Rio Acima, saiu para passear com as cadelas Pretinha e Menina na Avenida Bandeirantes, no Sion. No caminho, encontrou-se com a mulher, a professora de dança Maria Helena Lucas, e o enteado Alexandre Cavalcanti, de 13 anos. Tomaram um sorvete de iogurte. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Sou de vários lugares. Minha mãe é representante comercial e estou sempre mudando. Tenho 21 anos e já morei em sete cidades diferentes, sempre conhecendo gente nova e outras maneiras de me vestir e de me construir no dia a dia' - Nascido em BH, Guilherme Rodrigues morou em municípios de três estados brasileiros e voltou no ano passado para a terra natal, depois de tentar o Enem em diversas faculdades pelo país. Passou em psicologia justamente na UFMG. (Sandra Kiefer)
"Sou de vários lugares. Minha mãe é representante comercial e estou sempre mudando. Tenho 21 anos e já morei em sete cidades diferentes, sempre conhecendo gente nova e outras maneiras de me vestir e de me construir no dia a dia" - Nascido em BH, Guilherme Rodrigues morou em municípios de três estados brasileiros e voltou no ano passado para a terra natal, depois de tentar o Enem em diversas faculdades pelo país. Passou em psicologia justamente na UFMG. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press )


'Acabei de fazer um exame admissional e de conseguir a vaga como promotora de vendas. Continuo trabalhando na moto, mas acabou o corre-corre'. Érica Juliana Lopes, de 30 anos, comemora o fato de pisar no freio como motogirl, atividade que exerce há cinco anos, mas que reconhece como perigosa. (Sandra Kiefer)
"Acabei de fazer um exame admissional e de conseguir a vaga como promotora de vendas. Continuo trabalhando na moto, mas acabou o corre-corre". Érica Juliana Lopes, de 30 anos, comemora o fato de pisar no freio como motogirl, atividade que exerce há cinco anos, mas que reconhece como perigosa. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'O meu trabalho ajuda o meio ambiente, mas ninguém dá o menor valor. No meu ferro-velho, compro o quilo de latinhas dos colegas a R$ 2,80 e consigo revender a R$ 3,30. Tiro R$ 0,50. É muito pouco' - Depois de se machucar trabalhando nas ruas, José Batista de Oliveira, de 61 anos, estabeleceu-se em um ponto fixo no Bairro Santa Tereza, onde arrenda a mercadoria de colegas. (Sandra Kiefer)
"O meu trabalho ajuda o meio ambiente, mas ninguém dá o menor valor. No meu ferro-velho, compro o quilo de latinhas dos colegas a R$ 2,80 e consigo revender a R$ 3,30. Tiro R$ 0,50. É muito pouco" - Depois de se machucar trabalhando nas ruas, José Batista de Oliveira, de 61 anos, estabeleceu-se em um ponto fixo no Bairro Santa Tereza, onde arrenda a mercadoria de colegas. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press - 02/01/2016)


'Crise? A vida é surpreendente. Em 2015, tive a cura de um câncer. Ganhei o melhor presente da vida, que a própria vida' O artista performático Moysés Duarte fala sobre o ano que passou antes de mais uma sessão como 'estátua viva' de Abraham Lincoln. (Túlio Santos)
"Crise? A vida é surpreendente. Em 2015, tive a cura de um câncer. Ganhei o melhor presente da vida, que a própria vida" O artista performático Moysés Duarte fala sobre o ano que passou antes de mais uma sessão como "estátua viva" de Abraham Lincoln. (Túlio Santos) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'O importante é fazer a pesquisa, do jeito que der. Já tinha procurado umas cinco vezes pelo morador, que nunca estava no prédio. Até que, uma noite, ele atendeu o interfone, a caminho do chuveiro' Pesquisadora há 15 anos, Laura Borges de Souza Pimenta, de 55 anos, nunca se esqueceu do episódio do Bairro Anchieta. Como era no primeiro andar, Laura sugeriu fazer as perguntas pelo basculante do banheiro, aos berros. Missão cumprida. (Sandra Kiefer)
"O importante é fazer a pesquisa, do jeito que der. Já tinha procurado umas cinco vezes pelo morador, que nunca estava no prédio. Até que, uma noite, ele atendeu o interfone, a caminho do chuveiro" Pesquisadora há 15 anos, Laura Borges de Souza Pimenta, de 55 anos, nunca se esqueceu do episódio do Bairro Anchieta. Como era no primeiro andar, Laura sugeriu fazer as perguntas pelo basculante do banheiro, aos berros. Missão cumprida. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Se depender da gente, só depois dos 18 anos Manuel vai conhecer shopping, que é o tipo do passeio controlado, feito para você consumir e sem ter diversidade de pessoas'. O casal de arquitetos Wellington Cançado e Renata Marquez leva o filho Manuel, de 1 ano e meio, para passear na Praça da Liberdade. Eles são fundadores do movimento piseagrama.org. (Sandra Kiefer)
"Se depender da gente, só depois dos 18 anos Manuel vai conhecer shopping, que é o tipo do passeio controlado, feito para você consumir e sem ter diversidade de pessoas". O casal de arquitetos Wellington Cançado e Renata Marquez leva o filho Manuel, de 1 ano e meio, para passear na Praça da Liberdade. Eles são fundadores do movimento piseagrama.org. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


'Estou trabalhando muito. Beleza é importante, principalmente nesta época do ano.' Bruno Henrique, de 25 anos, é cabeleireiro na Região da Savassi. Ele diz que, apesar da crise, o movimento nos salões de BH continua alto. (Sandra Kiefer)
"Estou trabalhando muito. Beleza é importante, principalmente nesta época do ano." Bruno Henrique, de 25 anos, é cabeleireiro na Região da Savassi. Ele diz que, apesar da crise, o movimento nos salões de BH continua alto. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)


%u201CSomos a prova de que não existe mulher fraca. Se a gente quiser algo, é só correr atrás, mesmo sofrendo por deixar a casa, os filhos e o marido. Lidar com o lixo é o de menos.%u201D Do primeiro ao último dia do ano, a equipe feminina da SLU dá uma lição de garra e otimismo ajudando a reciclar as ideias e também o lixo de BH. Da esquerda para a direita, Karen Ribeiro, de 19 anos, solteira; Grazielle, de 32, solteira e com três filhos; Kelly Teixeira, de 28, casada, com três filhos; e a motorista Sara Gregória, de 34, casada, com três filhos. (Sandra Kiefer)
%u201CSomos a prova de que não existe mulher fraca. Se a gente quiser algo, é só correr atrás, mesmo sofrendo por deixar a casa, os filhos e o marido. Lidar com o lixo é o de menos.%u201D Do primeiro ao último dia do ano, a equipe feminina da SLU dá uma lição de garra e otimismo ajudando a reciclar as ideias e também o lixo de BH. Da esquerda para a direita, Karen Ribeiro, de 19 anos, solteira; Grazielle, de 32, solteira e com três filhos; Kelly Teixeira, de 28, casada, com três filhos; e a motorista Sara Gregória, de 34, casada, com três filhos. (Sandra Kiefer) (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)


'Somos seis irmãs, todas chamadas Ana, e dois irmãos. É Ana demais: Ana Marta, Ana Meire, Ana Lúcia, Ana Hilda, Ana Cristina e a %u2018Nem%u2019, que não é Ana, mas acabou virando Ana também. Belo Horizonte nos recebeu muito bem, tanto é que já somos consideradas %u2018baianeiras%u2019, um pedacinho da Bahia em Minas.' A empresária Ana Lúcia Gomes Melo, de 36 anos, contou um pouco da história da família enquanto servia clientes no restaurante que abriu com os irmãos há 15 anos na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Pedro Ferreira).
"Somos seis irmãs, todas chamadas Ana, e dois irmãos. É Ana demais: Ana Marta, Ana Meire, Ana Lúcia, Ana Hilda, Ana Cristina e a %u2018Nem%u2019, que não é Ana, mas acabou virando Ana também. Belo Horizonte nos recebeu muito bem, tanto é que já somos consideradas %u2018baianeiras%u2019, um pedacinho da Bahia em Minas." A empresária Ana Lúcia Gomes Melo, de 36 anos, contou um pouco da história da família enquanto servia clientes no restaurante que abriu com os irmãos há 15 anos na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Pedro Ferreira). (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press)


%u201CNatal é tentar enxergar Deus no próximo, que é o que mais está faltando no mundo. Para tanto, é preciso ter mais paciência e respeito com as pessoas, não é?%u201D - Com o hábito branco e olhos claros, a irmã Marília Doroteia, de 66 anos, da congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, preparou o coração com a novena para a chegada do Menino Jesus. (Sandra Kiefer)
%u201CNatal é tentar enxergar Deus no próximo, que é o que mais está faltando no mundo. Para tanto, é preciso ter mais paciência e respeito com as pessoas, não é?%u201D - Com o hábito branco e olhos claros, a irmã Marília Doroteia, de 66 anos, da congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, preparou o coração com a novena para a chegada do Menino Jesus. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'O Natal deveria reunir a família. Vejo que muitas pessoas não almoçam mais em casa com os filhos, que ninguém mais se olha no olho, que as crianças se esqueceram de brincar'. A concurseira Lívia Baptista, de 28 anos, nasceu na primavera e gosta muito das flores, que se abrem para o mundo. (Sandra Kiefer)
"O Natal deveria reunir a família. Vejo que muitas pessoas não almoçam mais em casa com os filhos, que ninguém mais se olha no olho, que as crianças se esqueceram de brincar". A concurseira Lívia Baptista, de 28 anos, nasceu na primavera e gosta muito das flores, que se abrem para o mundo. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Não tenho costume religioso, mas considero o Natal uma data válida, pois as pessoas ficam mais abertas para refletir sobre a vida'. - Sempre que pode, o estudante de música Filipe Rodrigues, de 24 anos, tenta parar, em algum momento do dia, aquietar-se em uma praça, como a da Liberdade, e admirar o que está em volta, ou, quem sabe, assentar na grama e olhar para o céu. Ver nuvens ou ler um livro. Respirar. (Sandra Kiefer)
"Não tenho costume religioso, mas considero o Natal uma data válida, pois as pessoas ficam mais abertas para refletir sobre a vida". - Sempre que pode, o estudante de música Filipe Rodrigues, de 24 anos, tenta parar, em algum momento do dia, aquietar-se em uma praça, como a da Liberdade, e admirar o que está em volta, ou, quem sabe, assentar na grama e olhar para o céu. Ver nuvens ou ler um livro. Respirar. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Aprendi o ofício com o meu irmão, e a maior satisfação que tenho é ver a alegria dos clientes, o que me faz gostar ainda mais do que faço' - José Lázaro Barbosa é moldureiro há nove meses. 'Os clientes não imaginam que aquela foto simples que trazem vai se transformar em um quadro tão bonito', acrescenta ele, que também trabalha como garçom em um bufê nos fins de semana
"Aprendi o ofício com o meu irmão, e a maior satisfação que tenho é ver a alegria dos clientes, o que me faz gostar ainda mais do que faço" - José Lázaro Barbosa é moldureiro há nove meses. "Os clientes não imaginam que aquela foto simples que trazem vai se transformar em um quadro tão bonito", acrescenta ele, que também trabalha como garçom em um bufê nos fins de semana (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'Cabelo grande é sinal de força. Mas o índio já está civilizado e gosta de cortar bem os fios, pois fica bonito' - Natural do Sul da Bahia, o índio pataxó Patiburi, de 33 anos, artesão, residente há seis anos em BH, cuida do visual com o cabeleireiro Marcos Souza, num salão da Praça Sete, no Centro. O estilo, segundo Marcos, é o 'social', bem curtinho. (Gustavo Werneck)
"Cabelo grande é sinal de força. Mas o índio já está civilizado e gosta de cortar bem os fios, pois fica bonito" - Natural do Sul da Bahia, o índio pataxó Patiburi, de 33 anos, artesão, residente há seis anos em BH, cuida do visual com o cabeleireiro Marcos Souza, num salão da Praça Sete, no Centro. O estilo, segundo Marcos, é o "social", bem curtinho. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


%u201CArte, para mim, é uma maneira de viver, de falar, de ter um comportamento. Arte é a própria vida.%u201D - O refugiado senegalês Cheikh Ahmadou Bamba chegou ao Brasil há dois anos e mora no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH, onde se dedica à criação de lustres, luminárias e esculturas. De língua francesa, ele já se expressa bem em português. (Gustavo Werneck)
%u201CArte, para mim, é uma maneira de viver, de falar, de ter um comportamento. Arte é a própria vida.%u201D - O refugiado senegalês Cheikh Ahmadou Bamba chegou ao Brasil há dois anos e mora no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH, onde se dedica à criação de lustres, luminárias e esculturas. De língua francesa, ele já se expressa bem em português. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Sou um Papai Noel de verdade. Vou à casa das pessoas na noite de Natal, a asilos e creches' - Há cinco anos, Carlos Francisco Lobato, de 53, incorpora o bom velhinho sem cobrar por isso nada além de satisfação e sorrisos. Começou em 2010, com o pagamento de uma promessa: se a saúde da mãe dele melhorasse, sairia fantasiado naquele ano. Gostou tanto que nunca mais conseguiu parar. (Sandra Kiefer)
"Sou um Papai Noel de verdade. Vou à casa das pessoas na noite de Natal, a asilos e creches" - Há cinco anos, Carlos Francisco Lobato, de 53, incorpora o bom velhinho sem cobrar por isso nada além de satisfação e sorrisos. Começou em 2010, com o pagamento de uma promessa: se a saúde da mãe dele melhorasse, sairia fantasiado naquele ano. Gostou tanto que nunca mais conseguiu parar. (Sandra Kiefer) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'A cidade me parece um acampamento de pedra, onde todos vivem correndo para comprar a cada dia mais coisas. Não acredito que as pessoas façam isso de propósito, mas por falta de conexão com a natureza.' - Natural de Rondônia, o músico Rodrigo Alves, de 25 anos, é surpreendido a caminho da Praça da Liberdade carregando a tiracolo o djembê, instrumento de origem africana que faz um som meio tribal. (Sandra Kiefer)
"A cidade me parece um acampamento de pedra, onde todos vivem correndo para comprar a cada dia mais coisas. Não acredito que as pessoas façam isso de propósito, mas por falta de conexão com a natureza." - Natural de Rondônia, o músico Rodrigo Alves, de 25 anos, é surpreendido a caminho da Praça da Liberdade carregando a tiracolo o djembê, instrumento de origem africana que faz um som meio tribal. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)

'Este é meu ofício: levar e trazer as pessoas. Tem dia em que quero ser taxista para o resto da vida, mas nem sempre é assim' - Ontem, feriado na capital, o taxista Alexon Faedda, de 48 anos, trabalhava na Região da Pampulha e não se incomodava de estar ao volante, enquanto grande parte dos belo-horizontinos curtia a folga. Para o motorista, pior mesmo é a falta de educação no trânsito, que rouba a paciência de qualquer um. (Valquiria Lopes)
"Este é meu ofício: levar e trazer as pessoas. Tem dia em que quero ser taxista para o resto da vida, mas nem sempre é assim" - Ontem, feriado na capital, o taxista Alexon Faedda, de 48 anos, trabalhava na Região da Pampulha e não se incomodava de estar ao volante, enquanto grande parte dos belo-horizontinos curtia a folga. Para o motorista, pior mesmo é a falta de educação no trânsito, que rouba a paciência de qualquer um. (Valquiria Lopes) (foto: Valquiria Lopes/EM/DA Press)


'É prazeroso trabalhar diante das palmeiras, dos jardins e da alegria das pessoas. Aliás, a gente faz muitas amizades aqui'. Dilene da Costa, de 37 anos, ganha a vida como pipoqueira há mais de uma década. Seu carrinho faz grande sucesso na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, onde ela se encanta tanto com as flores quanto com as brincadeiras da criançada. (Paulo Henrique Lobato)
"É prazeroso trabalhar diante das palmeiras, dos jardins e da alegria das pessoas. Aliás, a gente faz muitas amizades aqui". Dilene da Costa, de 37 anos, ganha a vida como pipoqueira há mais de uma década. Seu carrinho faz grande sucesso na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, onde ela se encanta tanto com as flores quanto com as brincadeiras da criançada. (Paulo Henrique Lobato) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press)


'É a primeira vez que passeio sozinha com o João, meu sobrinho. Mas foi tão bom que vamos repetir mais vezes' - A médica Mariana Pinheiro, de 30 anos, trabalha em Belo Horizonte e, quando pode, visita a irmã, em João Monlevade, para se desmanchar com o sorriso do sobrinho, prestes a completar seu primeiro aniversário. Ontem, quem recebeu a visita foi ela.
"É a primeira vez que passeio sozinha com o João, meu sobrinho. Mas foi tão bom que vamos repetir mais vezes" - A médica Mariana Pinheiro, de 30 anos, trabalha em Belo Horizonte e, quando pode, visita a irmã, em João Monlevade, para se desmanchar com o sorriso do sobrinho, prestes a completar seu primeiro aniversário. Ontem, quem recebeu a visita foi ela. (foto: Paulo Henrique Lobato/EM/D.A.Press)


'Se for eleito, venho lavar carros de terno e gravata, para provar que não existe diferença entre as pessoas' - Amantino Mota Mendes, de 46 anos, trabalha há 25 como flanelinha registrado no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de BH. Nas horas de folga, destaca-se como líder comunitário no Bairro Taquaril. Agora, pretende se candidatar a vereador. (Sandra Kiefer)
"Se for eleito, venho lavar carros de terno e gravata, para provar que não existe diferença entre as pessoas" - Amantino Mota Mendes, de 46 anos, trabalha há 25 como flanelinha registrado no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de BH. Nas horas de folga, destaca-se como líder comunitário no Bairro Taquaril. Agora, pretende se candidatar a vereador. (Sandra Kiefer) (foto: Sandra Kiefer/EM/DA Press)


'Lá na rua, tem estresse demais. O trânsito aqui é só dos burrinho'. Isaías Miguel de Araújo, de 52 anos, é motorista do Trenzinho da Alegria no Parque Municipal há dois anos. Diante do caos do trânsito de Belo Horizonte, que alcançou a marca de 200 quilômetros de congestionamento na noite chuvosa de sexta-feira, ele pode respirar aliviado pelo menos durante sua jornada. (Shirley Pacelli)
"Lá na rua, tem estresse demais. O trânsito aqui é só dos burrinho". Isaías Miguel de Araújo, de 52 anos, é motorista do Trenzinho da Alegria no Parque Municipal há dois anos. Diante do caos do trânsito de Belo Horizonte, que alcançou a marca de 200 quilômetros de congestionamento na noite chuvosa de sexta-feira, ele pode respirar aliviado pelo menos durante sua jornada. (Shirley Pacelli) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'É uma tristeza muito grande, uma dor que a gente sente na pele, mas que compartilhamos também com todos os que estão sofrendo aqui no Brasil, em particular com as vítimas da tragédia de Mariana.' - Em ato de solidariedade, a adida de Cooperação e de Assuntos Culturais da embaixada da França no Brasil, Christine Masson, divide a dor dos franceses com a dos mineiros em ato pela paz no mundo.
"É uma tristeza muito grande, uma dor que a gente sente na pele, mas que compartilhamos também com todos os que estão sofrendo aqui no Brasil, em particular com as vítimas da tragédia de Mariana." - Em ato de solidariedade, a adida de Cooperação e de Assuntos Culturais da embaixada da França no Brasil, Christine Masson, divide a dor dos franceses com a dos mineiros em ato pela paz no mundo. (foto: Sidney Lopes/EM/DA Press)


'Neste exato momento, estou pensando na organização do nosso amigo-oculto de Natal, que este ano vai ser na minha casa. Somos nove amigas de infância, que se reúnem desde a época do colégio' Este ano, o evento das meninas do Monte Calvário vai ser na casa da servidora pública Deborah Rezende, de 28 anos. Elas se formaram juntas em 2004. (Sandra Kiefer)
"Neste exato momento, estou pensando na organização do nosso amigo-oculto de Natal, que este ano vai ser na minha casa. Somos nove amigas de infância, que se reúnem desde a época do colégio" Este ano, o evento das meninas do Monte Calvário vai ser na casa da servidora pública Deborah Rezende, de 28 anos. Elas se formaram juntas em 2004. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
'Trabalho com mapas há 30 anos. Antigamente, tinha mais saída, mas ainda vendo uns 100 deles por mês' - Perguntado sobre a localização do país que leva o seu nome, o predestinado comerciante Israel Amorim, de 50 anos, sabe dizer na ponta da língua: no Oriente Médio. 'Comecei na Avenida Afonso Pena e me interessei pelo assunto, porque gosto bastante de geografia', explica. (Sandra Kiefer)
"Trabalho com mapas há 30 anos. Antigamente, tinha mais saída, mas ainda vendo uns 100 deles por mês" - Perguntado sobre a localização do país que leva o seu nome, o predestinado comerciante Israel Amorim, de 50 anos, sabe dizer na ponta da língua: no Oriente Médio. "Comecei na Avenida Afonso Pena e me interessei pelo assunto, porque gosto bastante de geografia", explica. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


'Muita gente não entende que animais precisam de cuidado, que sentem fome e dor. Muito menos, que precisam ser amados. Só deixo o Black e a Nina em casa depois que estão bem tratados' - A aposentada Eliana Alves Tolentino mora em um apartamento no Bairro Floresta e não abre mão de cuidar dos dois novos 'filhos' adotivos, como ela mesma define os cães resgatados da rua. A história dela com animais é antiga. Os filhos biológicos também contribuem: 'Trazem para casa qualquer animal que veem abandonado'. (Valquiria Lopes)
"Muita gente não entende que animais precisam de cuidado, que sentem fome e dor. Muito menos, que precisam ser amados. Só deixo o Black e a Nina em casa depois que estão bem tratados" - A aposentada Eliana Alves Tolentino mora em um apartamento no Bairro Floresta e não abre mão de cuidar dos dois novos "filhos" adotivos, como ela mesma define os cães resgatados da rua. A história dela com animais é antiga. Os filhos biológicos também contribuem: "Trazem para casa qualquer animal que veem abandonado". (Valquiria Lopes) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'Gostamos de curtir Belo Horizonte assim, vazia, sem muitos carros. Queríamos que a cidade fosse sempre desse jeito. Seria um paraíso' - Pedro Krug, de 24 anos, e Rafaela Loreto de Almeida, de 21, são estudantes. Eles tinham programação para viajar, mas resolveram ficar em BH. Moradores de bairros com grande movimentação de veículos em dias normais, são amantes de uma vida mais calma. 'Estamos aproveitando para descansar, passear, estudar e namorar, longe da correria do dia a dia', completou Pedro. (Valquiria Lopes)
"Gostamos de curtir Belo Horizonte assim, vazia, sem muitos carros. Queríamos que a cidade fosse sempre desse jeito. Seria um paraíso" - Pedro Krug, de 24 anos, e Rafaela Loreto de Almeida, de 21, são estudantes. Eles tinham programação para viajar, mas resolveram ficar em BH. Moradores de bairros com grande movimentação de veículos em dias normais, são amantes de uma vida mais calma. "Estamos aproveitando para descansar, passear, estudar e namorar, longe da correria do dia a dia", completou Pedro. (Valquiria Lopes) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


%u201CCarnaval para mim? É como canta Chico Buarque: 'Carnaval, desengano/ Deixei a dor em casa me esperando/ E brinquei e gritei e fui vestido de rei...'%u201D O ano nem terminou e o dentista Fernando Simões, de 63 anos, já esquenta os tamborins para o seu bloco de carnaval em Peçanha, no Vale do Rio do Doce. O encontro de %u201Cpeçanhenses ausentes%u201D ocorreu na tarde de ontem, em um tradicional bar do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital. (Pedro Ferreira)
%u201CCarnaval para mim? É como canta Chico Buarque: 'Carnaval, desengano/ Deixei a dor em casa me esperando/ E brinquei e gritei e fui vestido de rei...'%u201D O ano nem terminou e o dentista Fernando Simões, de 63 anos, já esquenta os tamborins para o seu bloco de carnaval em Peçanha, no Vale do Rio do Doce. O encontro de %u201Cpeçanhenses ausentes%u201D ocorreu na tarde de ontem, em um tradicional bar do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital. (Pedro Ferreira) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


'A vida antes estava sem graça. Depois do pole dance, me divirto e cuido do meu corpo. Mais do que atividade física, é um exercício para minha autoestima'. Mesmo de cabeça para baixo, a nutricionista Renata Lima Pereira, de 27 anos, não perde a pose e mantém o largo sorriso de quem diz que está vivendo um bom momento. (Landercy Hemerson)
"A vida antes estava sem graça. Depois do pole dance, me divirto e cuido do meu corpo. Mais do que atividade física, é um exercício para minha autoestima'. Mesmo de cabeça para baixo, a nutricionista Renata Lima Pereira, de 27 anos, não perde a pose e mantém o largo sorriso de quem diz que está vivendo um bom momento. (Landercy Hemerson) (foto: Cristina Horta/EM/D.A.PRess)


'Gosto da chuva, pois o ar fica melhor e a cidade mais bonita. Além disso, leva o calorão embora' - Kátia Kentish, casada, mãe de três filhos e moradora do Bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, curtia a saída do trabalho na noite de ontem, que já apresentava temperatura mais amena depois do temporal de terça-feira (Gustavo Werneck)
"Gosto da chuva, pois o ar fica melhor e a cidade mais bonita. Além disso, leva o calorão embora" - Kátia Kentish, casada, mãe de três filhos e moradora do Bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, curtia a saída do trabalho na noite de ontem, que já apresentava temperatura mais amena depois do temporal de terça-feira (Gustavo Werneck) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


'Homem não tem amiga mulher' - Mateus de Paula, comprador, de 30 anos, ao contar como começou a sua relação com Letícia Alaggio, executiva de vendas, de 28 anos. Os dois se conheceram quando ela tinha 11 anos, no escolar que os levava e os trazia do colégio. A amizade virou amor. 'Foi ela que me agarrou', brinca o jovem. Hoje, eles completam 2 anos e 3 meses de namoro e trabalham em prédios vizinhos. A coincidência une o casal e os horários de almoço. 'Voltamos para casa todos os dias juntos', afirma ele.
"Homem não tem amiga mulher" - Mateus de Paula, comprador, de 30 anos, ao contar como começou a sua relação com Letícia Alaggio, executiva de vendas, de 28 anos. Os dois se conheceram quando ela tinha 11 anos, no escolar que os levava e os trazia do colégio. A amizade virou amor. "Foi ela que me agarrou", brinca o jovem. Hoje, eles completam 2 anos e 3 meses de namoro e trabalham em prédios vizinhos. A coincidência une o casal e os horários de almoço. "Voltamos para casa todos os dias juntos", afirma ele. (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'Quando visto a fantasia de Urbanoide, consigo ser mais extrovertido e me soltar mais'. Apaixonado por crianças, o estudante Vitor Souza, de 21 anos, teve a oportunidade de encarnar um personagem pela primeira vez em uma manhã recreativa na Praça Floriano Peixoto. Tímido, ele adorou a oportunidade de interagir anonimamente com os pequenos. %u201CElas acreditam que o personagem é de verdade. É recompensador ver o sorriso de cada uma%u201D, emociona-se.
"Quando visto a fantasia de Urbanoide, consigo ser mais extrovertido e me soltar mais". Apaixonado por crianças, o estudante Vitor Souza, de 21 anos, teve a oportunidade de encarnar um personagem pela primeira vez em uma manhã recreativa na Praça Floriano Peixoto. Tímido, ele adorou a oportunidade de interagir anonimamente com os pequenos. %u201CElas acreditam que o personagem é de verdade. É recompensador ver o sorriso de cada uma%u201D, emociona-se. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


'Tenho caminhado na vida e realizado meus sonhos pelos pés dos outros. É claro que sempre com os meus pés no chão' %u2013 Com bom humor, a vendedora de calçados Andreza do Carmo, de 36 anos, descreve seus quase 20 anos na área. Para ela, o argumento de venda no ramo é diferenciado: 'começa de baixo para cima, com a valorização dos pés, que, normalmente, não são a parte do corpo que primeiro chama a atenção'. (Landercy Hemerson)
"Tenho caminhado na vida e realizado meus sonhos pelos pés dos outros. É claro que sempre com os meus pés no chão" %u2013 Com bom humor, a vendedora de calçados Andreza do Carmo, de 36 anos, descreve seus quase 20 anos na área. Para ela, o argumento de venda no ramo é diferenciado: "começa de baixo para cima, com a valorização dos pés, que, normalmente, não são a parte do corpo que primeiro chama a atenção". (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Um sorriso e um muito obrigado, quando sinceros, valem mais do que uma venda. Aqui, no sinal, é uma escola da vida, em que a gente aprende muito sobre as pessoas' -- Com olhar de psicólogo, o vendedor de biju Francisco de Assis Rocha, de 58 anos, analisa o comportamento humano nos semáforos em que trabalha na Região Centro-Sul da capital. A escolha do produto, cada vez mais raro nas ruas, ele explica, deve-se à pouca concorrência e à tradição do biscoito. (Landercy Hemerson)
"Um sorriso e um muito obrigado, quando sinceros, valem mais do que uma venda. Aqui, no sinal, é uma escola da vida, em que a gente aprende muito sobre as pessoas" -- Com olhar de psicólogo, o vendedor de biju Francisco de Assis Rocha, de 58 anos, analisa o comportamento humano nos semáforos em que trabalha na Região Centro-Sul da capital. A escolha do produto, cada vez mais raro nas ruas, ele explica, deve-se à pouca concorrência e à tradição do biscoito. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
 
'É meu aniversário e isso é um sofrimento para mim. Meu melhor presente foi quando vocês me perguntaram se eu tinha mais de 18 anos de idade' - A recepcionista Grécia Regis Costa Ferreira, de 24 anos, reflete sobre o passar dos anos enquanto caminha pelo Bairro Funcionários. (Landercy Hemerson)
"É meu aniversário e isso é um sofrimento para mim. Meu melhor presente foi quando vocês me perguntaram se eu tinha mais de 18 anos de idade" - A recepcionista Grécia Regis Costa Ferreira, de 24 anos, reflete sobre o passar dos anos enquanto caminha pelo Bairro Funcionários. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'Esperei 15 anos por esta neta, que é o amor da minha vida. Neto é bom nas horas boas, pois, quando chora, a gente entrega para a mãe' - Na tarde quente de ontem, a farmacêutica e bioquímica Marli Luiza Ferreira, residente em Pará de Minas, na Região Centro-Oeste do estado, paparicava a netinha Elis, de 4 meses, enquanto esperava a filha, que tinha ido comprar um livro. (Gustavo Werneck)
"Esperei 15 anos por esta neta, que é o amor da minha vida. Neto é bom nas horas boas, pois, quando chora, a gente entrega para a mãe" - Na tarde quente de ontem, a farmacêutica e bioquímica Marli Luiza Ferreira, residente em Pará de Minas, na Região Centro-Oeste do estado, paparicava a netinha Elis, de 4 meses, enquanto esperava a filha, que tinha ido comprar um livro. (Gustavo Werneck) (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'Fico tentando acertar a lixeira. Tive a ideia depois que vi um vídeo na internet de um cara que acerta a bola onde ele quer e estou treinando para fazer parecido' - Caio Flávio dos Reis, de 21 anos, jogava bola sozinho na Praça do Papa. Caio está desempregado, mas acredita que, em breve, a situação vai mudar. Voltou à escola, está concluindo o primeiro grau, planeja fazer um supletivo para o segundo grau e depois estudar mais para ser paisagista.
"Fico tentando acertar a lixeira. Tive a ideia depois que vi um vídeo na internet de um cara que acerta a bola onde ele quer e estou treinando para fazer parecido" - Caio Flávio dos Reis, de 21 anos, jogava bola sozinho na Praça do Papa. Caio está desempregado, mas acredita que, em breve, a situação vai mudar. Voltou à escola, está concluindo o primeiro grau, planeja fazer um supletivo para o segundo grau e depois estudar mais para ser paisagista. (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


%u201CÉ abacaxi pérola, com a massa amarela, que eles chamam de pingo de mel, pois é bem docinho. O bom é que a safra vai de setembro a janeiro e coincide com o período de calor%u201D. Leogir Rodovaldo Costa, de 45 anos, vende seu produto, que vem de Marataízes (ES) em um caminhão lotado e é repartido entre caminhonetes em pontos diversos de Belo Horizonte. Os abacaxis são da plantação dele, que cuida também do transporte, distribuição e até descasca a fruta, ofertada por R$ 10 (três unidades) ou R$ 2 (o pedaço gelado).
%u201CÉ abacaxi pérola, com a massa amarela, que eles chamam de pingo de mel, pois é bem docinho. O bom é que a safra vai de setembro a janeiro e coincide com o período de calor%u201D. Leogir Rodovaldo Costa, de 45 anos, vende seu produto, que vem de Marataízes (ES) em um caminhão lotado e é repartido entre caminhonetes em pontos diversos de Belo Horizonte. Os abacaxis são da plantação dele, que cuida também do transporte, distribuição e até descasca a fruta, ofertada por R$ 10 (três unidades) ou R$ 2 (o pedaço gelado). (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)


'Trabalho numa plantação de seringueiras e, nas horas vagas, cuido desta horta. Planto alface, cebola, repolho, couve... Não uso nenhum remédio. Apenas esterco. Assim, os alimentos ficam com um gosto bem natural'. Pedro Gomes, de 54 anos, mora em Fernandes Tourinho, no Vale do Rio Doce, e adora mexer na terra. Parte do que planta a família consome. A outra parte, ele envia para o pequeno restaurante da esposa, dona Irani Rosa. (Paulo Henrique Lobato)
"Trabalho numa plantação de seringueiras e, nas horas vagas, cuido desta horta. Planto alface, cebola, repolho, couve... Não uso nenhum remédio. Apenas esterco. Assim, os alimentos ficam com um gosto bem natural". Pedro Gomes, de 54 anos, mora em Fernandes Tourinho, no Vale do Rio Doce, e adora mexer na terra. Parte do que planta a família consome. A outra parte, ele envia para o pequeno restaurante da esposa, dona Irani Rosa. (Paulo Henrique Lobato) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Morei por cinco anos em Colatina (ES) e retornei a Ipanema há dois meses. Montei esse carrinho de cachorro-quente e batizei meus produtos com nomes que lembram cães' - Adriana Souza, de 30 anos, é tão fã de cães que elaborou o cardápio com nomes sugestivos, como labrador, vira-lata ou cachorrão. Ela, claro, também tem o seu melhor amigo, o Scooby. (Paulo Henrique Lobato)
"Morei por cinco anos em Colatina (ES) e retornei a Ipanema há dois meses. Montei esse carrinho de cachorro-quente e batizei meus produtos com nomes que lembram cães" - Adriana Souza, de 30 anos, é tão fã de cães que elaborou o cardápio com nomes sugestivos, como labrador, vira-lata ou cachorrão. Ela, claro, também tem o seu melhor amigo, o Scooby. (Paulo Henrique Lobato) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


'Depois de trabalhar quatro anos em São Paulo, voltei para Rio Casca, minha terra natal. Ganho a vida como taxista no ponto em frente à antiga estação de trem. O bom da profissão é ouvir histórias dos passageiros' - Luiz Carlos Dueli, de 66 anos, sempre está disposto a um bate-papo com os amigos enquanto aguarda passageiros. Durante as corridas, as prosas também são garantidas.
"Depois de trabalhar quatro anos em São Paulo, voltei para Rio Casca, minha terra natal. Ganho a vida como taxista no ponto em frente à antiga estação de trem. O bom da profissão é ouvir histórias dos passageiros" - Luiz Carlos Dueli, de 66 anos, sempre está disposto a um bate-papo com os amigos enquanto aguarda passageiros. Durante as corridas, as prosas também são garantidas. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


'Já tive cabelo black power. Gosto de black music desde os anos 1980' - Com jeito tímido, é difícil de acreditar que o porteiro do Tribunal Regional do Trabalho Edson Sebastião, de 62 anos, se jogue na dança todos os finais de semana. 'O meu artista preferido é o James Brown', completa
"Já tive cabelo black power. Gosto de black music desde os anos 1980" - Com jeito tímido, é difícil de acreditar que o porteiro do Tribunal Regional do Trabalho Edson Sebastião, de 62 anos, se jogue na dança todos os finais de semana. "O meu artista preferido é o James Brown", completa (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'Eu gosto de futebol e ele também gosta. Não é algo forçado de pai para filho' - Tunã Mendes, de 47 anos, gosta de jogar bola com o filho Pedro, de 10, sem maiores disputas. Os dois se divertem a valer em praça na orla da Pampulha.(Sandra Kiefer)
"Eu gosto de futebol e ele também gosta. Não é algo forçado de pai para filho" - Tunã Mendes, de 47 anos, gosta de jogar bola com o filho Pedro, de 10, sem maiores disputas. Os dois se divertem a valer em praça na orla da Pampulha.(Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Churros, cupcakes, cachorro-quente... Só vejo doces e comida gordurosa nos food trucks. Criamos nossa versão natureba'- No último fim de semana, o casal de professores de educação física Ana Flávia Leão e Vítor Diorranes estreou sua 'food bike' na Pampulha, com direito a barra de cereais, salada de frutas e chá de hibisco. (Sandra Kiefer)
"Churros, cupcakes, cachorro-quente... Só vejo doces e comida gordurosa nos food trucks. Criamos nossa versão natureba"- No último fim de semana, o casal de professores de educação física Ana Flávia Leão e Vítor Diorranes estreou sua "food bike" na Pampulha, com direito a barra de cereais, salada de frutas e chá de hibisco. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Não posso falar nada sobre skate, porque não andei ainda. Sempre quis aprender, mas só agora tomei coragem' - Aos 25 anos, a universitária Darliane Trindade 'mandou bem' na primeira vez na vida em que subiu em um skate, ao passear ontem pela orla da Lagoa da Pampulha. Contou com a amiga Danielle Linhares, de 23, para ajudar a empurrar a prancha. (Sandra Kiefer)
"Não posso falar nada sobre skate, porque não andei ainda. Sempre quis aprender, mas só agora tomei coragem" - Aos 25 anos, a universitária Darliane Trindade "mandou bem" na primeira vez na vida em que subiu em um skate, ao passear ontem pela orla da Lagoa da Pampulha. Contou com a amiga Danielle Linhares, de 23, para ajudar a empurrar a prancha. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'São meus 45 minutos diários para fazer planos de vida e rever as fotos dos filhos, principalmente da caçula, que vejo menos em casa. É um momento em que tudo é maravilhoso' - Em 15 minutos, o cozinheiro Edson Monteiro da Silva, de 34 anos, engole a comida e corre para uma praça a um quarteirão do restaurante em que trabalha. Assim, quebra a dura rotina da cozinha e, no smartphone, mata saudade dos filhos. E sonha acordado com o desejado sítio para passar as folgas com a mulher e as crianças.
"São meus 45 minutos diários para fazer planos de vida e rever as fotos dos filhos, principalmente da caçula, que vejo menos em casa. É um momento em que tudo é maravilhoso" - Em 15 minutos, o cozinheiro Edson Monteiro da Silva, de 34 anos, engole a comida e corre para uma praça a um quarteirão do restaurante em que trabalha. Assim, quebra a dura rotina da cozinha e, no smartphone, mata saudade dos filhos. E sonha acordado com o desejado sítio para passar as folgas com a mulher e as crianças. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A/Press)


'Vitrine é tudo de bom. É como uma obra de arte e não tem como passar sem ao menos dar uma rápida olhada. Atrai tanto as mulheres quanto aquelas máquinas de assar frango atraem os cães' - Em tom de brincadeira, a comerciante do ramo de copiadora Gláucia Miranda tenta explicar seu fascínio por vitrines. Ela confessa que, mesmo em tempos de crise, não resiste a uma vitrine bem montada, ainda mais se for de roupas femininas. (Landercy Hemerson)
"Vitrine é tudo de bom. É como uma obra de arte e não tem como passar sem ao menos dar uma rápida olhada. Atrai tanto as mulheres quanto aquelas máquinas de assar frango atraem os cães" - Em tom de brincadeira, a comerciante do ramo de copiadora Gláucia Miranda tenta explicar seu fascínio por vitrines. Ela confessa que, mesmo em tempos de crise, não resiste a uma vitrine bem montada, ainda mais se for de roupas femininas. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'As palavras mágicas são 'vamos passear'. Eles logo correm para a porta. Este é um momento de alegria, que faz parte do nosso dia de casal' - Para Daniella, de 45 anos, e Murilo Henriques, de 49, o passeio com Nick e Valentina é uma agradável rotina incorporada aos fins das tardes. Há 19 anos casados, eles sempre gostaram de cães e a união só aumentou a paixão pelos animais. (Landercy Hemerson)
"As palavras mágicas são 'vamos passear'. Eles logo correm para a porta. Este é um momento de alegria, que faz parte do nosso dia de casal" - Para Daniella, de 45 anos, e Murilo Henriques, de 49, o passeio com Nick e Valentina é uma agradável rotina incorporada aos fins das tardes. Há 19 anos casados, eles sempre gostaram de cães e a união só aumentou a paixão pelos animais. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'As pessoas acham que a cadeira de rodas limita. Pelo contrário: ela nos liberta'. Vítima de paralisia infantil, a médica do trabalho Vanessa Cury, de 51 anos, diz ter esperança de que tanto a cidade quanto as pessoas melhorem a visão e a sensibilidade em relação aos cadeirantes. Mas faz questão de afirmar que BH avançou nos últimos 20 anos em relação à acessibilidade.
"As pessoas acham que a cadeira de rodas limita. Pelo contrário: ela nos liberta". Vítima de paralisia infantil, a médica do trabalho Vanessa Cury, de 51 anos, diz ter esperança de que tanto a cidade quanto as pessoas melhorem a visão e a sensibilidade em relação aos cadeirantes. Mas faz questão de afirmar que BH avançou nos últimos 20 anos em relação à acessibilidade. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Ganho a vida correndo' - Em uma frase curta, sem poder perder tempo, Izaías de Jesus resume a essência da profissão. Há oito anos, ele é motoboy. E nunca se envolveu em acidentes de trânsito. Bate na madeira três vezes. (Sandra Kiefer)
"Ganho a vida correndo" - Em uma frase curta, sem poder perder tempo, Izaías de Jesus resume a essência da profissão. Há oito anos, ele é motoboy. E nunca se envolveu em acidentes de trânsito. Bate na madeira três vezes. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Gosto muito de estudar. Consigo me concentrar com muita facilidade.' - No tumulto do fim de tarde, em uma das avenidas mais movimentadas de BH, Maria Luiza Santana de Almeida, de 18 anos, procura um pouco de tranquilidade em uma lanchonete para estudar. A jovem, que cursa administração, não tira os olhos do caderno, enquanto aguarda o pai para retornar para casa.
"Gosto muito de estudar. Consigo me concentrar com muita facilidade." - No tumulto do fim de tarde, em uma das avenidas mais movimentadas de BH, Maria Luiza Santana de Almeida, de 18 anos, procura um pouco de tranquilidade em uma lanchonete para estudar. A jovem, que cursa administração, não tira os olhos do caderno, enquanto aguarda o pai para retornar para casa. (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Detesto ficar parado. Se a gente parar, enferruja' . Enquanto aguardava a mulher ir ao banco, o ferroviário aposentado Evaristo Nunes buscava se exercitar em uma das academias ao ar livre de Belo Horizonte. Mantinha bom ritmo, apesar da calça jeans. (Sandra Kiefer)
"Detesto ficar parado. Se a gente parar, enferruja" . Enquanto aguardava a mulher ir ao banco, o ferroviário aposentado Evaristo Nunes buscava se exercitar em uma das academias ao ar livre de Belo Horizonte. Mantinha bom ritmo, apesar da calça jeans. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)


'É mais raro de acontecer, mas tem uma senhora que pega o ônibus no mesmo horário e no mesmo ponto, e sempre me traz balinhas' O lado bom da vida de trocador é ressaltado por Francisco Romano, de 44 anos, da linha circular SCO3. Há 10 anos, ele encara a combinação explosiva de trabalhar em meio ao trânsito estressante, lidar com dinheiro alheio e fazer contas de cabeça, o mais rápido possível. (Sandra Kiefer)
"É mais raro de acontecer, mas tem uma senhora que pega o ônibus no mesmo horário e no mesmo ponto, e sempre me traz balinhas" O lado bom da vida de trocador é ressaltado por Francisco Romano, de 44 anos, da linha circular SCO3. Há 10 anos, ele encara a combinação explosiva de trabalhar em meio ao trânsito estressante, lidar com dinheiro alheio e fazer contas de cabeça, o mais rápido possível. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. )


'Era a última correspondência do dia. Subi o morro e entreguei. O dono da casa me chamou. Pensei que fosse reclamar, mas ele queria agradecer por ter recebido uma convocação de emprego. A vaga era para o dia seguinte' - Luís Henrique Rosa, de 38 anos, trabalha há 15 como carteiro. Quase foi impedido de exercer a profissão porque a convocatória chegou atrasada. Desde então, evita cometer o mesmo erro. (Sandra Kiefer)
"Era a última correspondência do dia. Subi o morro e entreguei. O dono da casa me chamou. Pensei que fosse reclamar, mas ele queria agradecer por ter recebido uma convocação de emprego. A vaga era para o dia seguinte" - Luís Henrique Rosa, de 38 anos, trabalha há 15 como carteiro. Quase foi impedido de exercer a profissão porque a convocatória chegou atrasada. Desde então, evita cometer o mesmo erro. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Não é divertimento, é precisão mesmo'. Dependurado por cordas, Márcio Felipe, de 25 anos, faz espécie de rapel para limpar janelas em arranha-céu na Avenida Getúlio Vargas. Já tentou mostrar suas fotos em ação para a filhinha de 3 anos, mas ela não entendeu o trabalho do papai, Homem-aranha de verdade. (Sandra Kiefer)
"Não é divertimento, é precisão mesmo". Dependurado por cordas, Márcio Felipe, de 25 anos, faz espécie de rapel para limpar janelas em arranha-céu na Avenida Getúlio Vargas. Já tentou mostrar suas fotos em ação para a filhinha de 3 anos, mas ela não entendeu o trabalho do papai, Homem-aranha de verdade. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


'Tinha que esconder os piercings e as tatuagens, além de tirar o alargador no trabalho. Não podia ser eu mesmo'. 'Começo no emprego semana que vem, mas já avisaram que vou ter de pintar o meu cabelo (hoje verde)' - Rodrigo Santos (E), de 20 anos, e o amigo Gabriel Kaíque, de 17, sentem que precisam seguir o padrão dito normal se quiserem se encaixar nas vagas de emprego em Belo Horizonte. Nas ruas, andam livremente. (Sandra Kiefer)
"Tinha que esconder os piercings e as tatuagens, além de tirar o alargador no trabalho. Não podia ser eu mesmo". "Começo no emprego semana que vem, mas já avisaram que vou ter de pintar o meu cabelo (hoje verde)" - Rodrigo Santos (E), de 20 anos, e o amigo Gabriel Kaíque, de 17, sentem que precisam seguir o padrão dito normal se quiserem se encaixar nas vagas de emprego em Belo Horizonte. Nas ruas, andam livremente. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


'É nosso primeiro encontro na vida real. Ainda não tinha ouvido a voz dele ao telefone. Estamos nos conhecendo agora'. A estudante de moda Bárbara Penaforte, de 20 anos, trocou confidências e um beijo com o mestre-cuca Gustavo Almeida, de 27. Os dois conversavam há cerca de 15 dias pela internet e marcaram de se encontrar na Praça da Liberdade, perto do serviço de ambos. (Sandra Kiefer)
"É nosso primeiro encontro na vida real. Ainda não tinha ouvido a voz dele ao telefone. Estamos nos conhecendo agora". A estudante de moda Bárbara Penaforte, de 20 anos, trocou confidências e um beijo com o mestre-cuca Gustavo Almeida, de 27. Os dois conversavam há cerca de 15 dias pela internet e marcaram de se encontrar na Praça da Liberdade, perto do serviço de ambos. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Tento imitar meu pai em tudo. Ele é meu alicerce' - Uma cena digna dos filmes de Charles Chaplin surgiu ontem entre as brumas da tarde na Praça Floriano Peixoto. Pai e filho - Gilmar e Alcides, de 40 e 66 anos - exibiam o mesmo jeito de andar, além de bigode, chapéu e guarda-chuvas parecidos, que giravam no ar como bengalas. A vida imita a arte. (Sandra Kiefer)
"Tento imitar meu pai em tudo. Ele é meu alicerce" - Uma cena digna dos filmes de Charles Chaplin surgiu ontem entre as brumas da tarde na Praça Floriano Peixoto. Pai e filho - Gilmar e Alcides, de 40 e 66 anos - exibiam o mesmo jeito de andar, além de bigode, chapéu e guarda-chuvas parecidos, que giravam no ar como bengalas. A vida imita a arte. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Já está completando o quinto mês que a gente está sem salário, sendo três deles consecutivos' - L.A.H., que não quis se identificar, está em dúvida se deve deixar o emprego. Ela sente que a empresa está atravessando uma fase difícil, mas acha que vai conseguir se recuperar. (Sandra Kiefer)
"Já está completando o quinto mês que a gente está sem salário, sendo três deles consecutivos" - L.A.H., que não quis se identificar, está em dúvida se deve deixar o emprego. Ela sente que a empresa está atravessando uma fase difícil, mas acha que vai conseguir se recuperar. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


'Estava lendo sobre a máfia italiana. Doutor Ângelo é uma pessoa muito culta e eu também gosto de aprender coisas novas' - A cuidadora de idosos Renata Gonçalves, de 36 anos, lia uma reportagem sobre a máfia italiana no celular para o advogado aposentado Ângelo Augusto Flores de Carvalho, de 74. Depois do derrame, ele perdeu a capacidade de falar. Perguntado se o chapéu dele era no estilo Al Capone, o aposentado discordou, balançando a cabeça de um lado para o outro. (Sandra Kiefer)
"Estava lendo sobre a máfia italiana. Doutor Ângelo é uma pessoa muito culta e eu também gosto de aprender coisas novas" - A cuidadora de idosos Renata Gonçalves, de 36 anos, lia uma reportagem sobre a máfia italiana no celular para o advogado aposentado Ângelo Augusto Flores de Carvalho, de 74. Depois do derrame, ele perdeu a capacidade de falar. Perguntado se o chapéu dele era no estilo Al Capone, o aposentado discordou, balançando a cabeça de um lado para o outro. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Meu intuito é orientar as pessoas. Não sou fanático, gosto de ônibus.' - Ricardo Teixeira, o Mister Bus, exibe seu modelo de chapéu em homenagem ao Move. Há 20 anos, ele publica de forma independente seu guia de ônibus da Grande BH, que custa R$ 5. Os usuários ainda podem pedir informações por telefone. Mister Bus atende os passageiros em seu número de celular particular. (Túlio Santos)
"Meu intuito é orientar as pessoas. Não sou fanático, gosto de ônibus." - Ricardo Teixeira, o Mister Bus, exibe seu modelo de chapéu em homenagem ao Move. Há 20 anos, ele publica de forma independente seu guia de ônibus da Grande BH, que custa R$ 5. Os usuários ainda podem pedir informações por telefone. Mister Bus atende os passageiros em seu número de celular particular. (Túlio Santos) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


'Antes, usávamos uma cordinha; há três anos decidi subir no banquinho'. Há 20 anos, o comerciante Cícero Alves mantém uma van que vende lanches na Rua Felipe dos Santos, no Bairro de Lourdes, tendo como clientes principais alunos do Colégio Estadual Central. O movimento é mais intenso durante o recreio, quando se formam filas nas grades da escola. Com ajuda de assistentes, Cícero se equilibra sobre um banco, servindo sanduíches e enchendo copos de refrigerante, cobrando e dando troco aos fregueses a mais de três metros de altura.
"Antes, usávamos uma cordinha; há três anos decidi subir no banquinho". Há 20 anos, o comerciante Cícero Alves mantém uma van que vende lanches na Rua Felipe dos Santos, no Bairro de Lourdes, tendo como clientes principais alunos do Colégio Estadual Central. O movimento é mais intenso durante o recreio, quando se formam filas nas grades da escola. Com ajuda de assistentes, Cícero se equilibra sobre um banco, servindo sanduíches e enchendo copos de refrigerante, cobrando e dando troco aos fregueses a mais de três metros de altura. (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Na praça, a gente toca e tem uma interação grande com as pessoas. Isso não é possível num show com um público maior. Meu objetivo é tocar, indiferentemente do local' - Faz quatro anos que o chileno Matias Francino, de 29 anos, toca nas ruas e há um mês, com a noiva Cris Nominato, de 27, se apresenta na Praça Sete. Com bons solos de guitarra e arranjos, a dupla viaja pelo melhor do rock entre os anos 1970 e 1990. (Landercy Hemerson)
"Na praça, a gente toca e tem uma interação grande com as pessoas. Isso não é possível num show com um público maior. Meu objetivo é tocar, indiferentemente do local" - Faz quatro anos que o chileno Matias Francino, de 29 anos, toca nas ruas e há um mês, com a noiva Cris Nominato, de 27, se apresenta na Praça Sete. Com bons solos de guitarra e arranjos, a dupla viaja pelo melhor do rock entre os anos 1970 e 1990. (Landercy Hemerson) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'A gente se acostuma. No calor ou no frio, é preciso dar um jeito de ganhar a vida'. O baiano de Salvador Carlos Santos Souza, de 56 anos, está de passagem por BH para vender tapetes de couro de lã de carneiro e pele de cabrito. Ontem, quando a alta temperatura bateu recorde, ele oferecia os produtos na Rua Espírito Santo, no Centro da capital, e não se incomodava com o peso e calorão das mercadorias. (Gustavo Werneck)
"A gente se acostuma. No calor ou no frio, é preciso dar um jeito de ganhar a vida". O baiano de Salvador Carlos Santos Souza, de 56 anos, está de passagem por BH para vender tapetes de couro de lã de carneiro e pele de cabrito. Ontem, quando a alta temperatura bateu recorde, ele oferecia os produtos na Rua Espírito Santo, no Centro da capital, e não se incomodava com o peso e calorão das mercadorias. (Gustavo Werneck) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Estou vendendo brigadeiro para pagar minha faculdade. Me dá uma forcinha?' - Aos 20 anos, João Bortolini oferece um sorriso e um doce feito por ele mesmo em troca de R$ 2. Precisa repassar até 600 unidades para financiar a mensalidade do curso de engenharia de produção. Ele não desiste. (Sandra Kiefer)
"Estou vendendo brigadeiro para pagar minha faculdade. Me dá uma forcinha?" - Aos 20 anos, João Bortolini oferece um sorriso e um doce feito por ele mesmo em troca de R$ 2. Precisa repassar até 600 unidades para financiar a mensalidade do curso de engenharia de produção. Ele não desiste. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Falar diversas línguas em casa é very good para uma criança. Em casa, converso com minha filha em árabe e o pai fala francês. Na escola, o idioma social é o português, com o qual ela brinca com os coleguinhas'. Natural da Tunísia, a professora, Nora Jribi passeia na Praça da Liberdade com a pequena poliglota Camélia, de 13 meses, que também compreende bem o inglês. A mãe lida bem com línguas latinas e árabes. Acompanha o marido, engenheiro, nas viagens a trabalho pelo mundo. (Sandra Kiefer)
"Falar diversas línguas em casa é very good para uma criança. Em casa, converso com minha filha em árabe e o pai fala francês. Na escola, o idioma social é o português, com o qual ela brinca com os coleguinhas". Natural da Tunísia, a professora, Nora Jribi passeia na Praça da Liberdade com a pequena poliglota Camélia, de 13 meses, que também compreende bem o inglês. A mãe lida bem com línguas latinas e árabes. Acompanha o marido, engenheiro, nas viagens a trabalho pelo mundo. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'O que aconteceu de diferente na minha vida este ano? Fui pai. Sei lá como explicar, mas mudou tudo. Antes de ter um filho, parece que a pessoa só pensa nela. Depois, surge um filtro que a obriga a pensar nos outros.' - Aos 31 anos, o terceirizado Maycon Rocha confessa ter ficado mais cuidadoso até com a própria aparência, depois do nascimento de Bryan, de 11 meses. Quer ser um exemplo para o menino. (Sandra Kiefer)
"O que aconteceu de diferente na minha vida este ano? Fui pai. Sei lá como explicar, mas mudou tudo. Antes de ter um filho, parece que a pessoa só pensa nela. Depois, surge um filtro que a obriga a pensar nos outros." - Aos 31 anos, o terceirizado Maycon Rocha confessa ter ficado mais cuidadoso até com a própria aparência, depois do nascimento de Bryan, de 11 meses. Quer ser um exemplo para o menino. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Só porque não trabalho fichado em uma firma, a maioria das pessoas julga que não sou ninguém e nem reconhecem o malabarismo como arte. Para mim, cada um tem seu valor. Se todos fossem iguais, o mundo seria chato'. Há três dias em Belo Horizonte, o argentino Daniel sonha conhecer toda a América Latina equilibrando-se nos malabares. Aos 25 anos, já morou no Uruguai, Chile, Peru e Venezuela. (Sandra Kiefer)
"Só porque não trabalho fichado em uma firma, a maioria das pessoas julga que não sou ninguém e nem reconhecem o malabarismo como arte. Para mim, cada um tem seu valor. Se todos fossem iguais, o mundo seria chato". Há três dias em Belo Horizonte, o argentino Daniel sonha conhecer toda a América Latina equilibrando-se nos malabares. Aos 25 anos, já morou no Uruguai, Chile, Peru e Venezuela. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)


'A primeira vez foi R$ 5; a segunda, R$ 40. Na última, tirei R$ 65 da boca dele.' - Filho de mineiros, mas nascido em Medina Neto, no Sul da Bahia, Joaquim Araújo Franco, de 53 anos, se considera 'baianeiro'. Trabalhando com reciclagem e morando na rua há seis meses, ele vive em companhia do cão Cicatriz, que adotou ainda filhote. Como bom cachorro de rua, o animal é esperto e acha, inclusive, dinheiro. (Túlio Santos)
"A primeira vez foi R$ 5; a segunda, R$ 40. Na última, tirei R$ 65 da boca dele." - Filho de mineiros, mas nascido em Medina Neto, no Sul da Bahia, Joaquim Araújo Franco, de 53 anos, se considera "baianeiro". Trabalhando com reciclagem e morando na rua há seis meses, ele vive em companhia do cão Cicatriz, que adotou ainda filhote. Como bom cachorro de rua, o animal é esperto e acha, inclusive, dinheiro. (Túlio Santos) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Sou um lobo solitário na escuridão à procura de alguma coisa pro meu coração.' - No melhor espírito do faça você mesmo, o artista Izac, mais conhecido como Lobo Velho, ecoava seu rock and roll setentista num cantinho da Praça Sete, no final da tarde de ontem. No local, ele vendia sua mais recente produção, o CD independente Eletro Folk, a R$ 5. (Túlio Santos)
"Sou um lobo solitário na escuridão à procura de alguma coisa pro meu coração." - No melhor espírito do faça você mesmo, o artista Izac, mais conhecido como Lobo Velho, ecoava seu rock and roll setentista num cantinho da Praça Sete, no final da tarde de ontem. No local, ele vendia sua mais recente produção, o CD independente Eletro Folk, a R$ 5. (Túlio Santos) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Minha maior vontade é participar de um reality show. Sou boa atriz: na mesma hora em que estou chorando, começo a rir. Também sei arrumar a casa e cozinhar. Só não aceito entrar embaixo do edredom, de jeito nenhum!' - Perdida no alto da Avenida Afonso Pena, tentando encontrar uma clínica de otorrino aberta aos domingos, a dona de casa de Guanhães Irany Souza Ferreira revela seus sonhos mais loucos. Só não conta a idade. (Sandra Kiefer)
"Minha maior vontade é participar de um reality show. Sou boa atriz: na mesma hora em que estou chorando, começo a rir. Também sei arrumar a casa e cozinhar. Só não aceito entrar embaixo do edredom, de jeito nenhum!" - Perdida no alto da Avenida Afonso Pena, tentando encontrar uma clínica de otorrino aberta aos domingos, a dona de casa de Guanhães Irany Souza Ferreira revela seus sonhos mais loucos. Só não conta a idade. (Sandra Kiefer) (foto: Sandra Kiefer/EM/DA Press)


'Viemos conhecer as cidades históricas de Minas. Ouro Preto Tiradentes, Mariana...' - Alain 'De qual gostamos mais? Marrianá' - Chantal. A enfermeira Chantal gasta todo o sotaque francês ao escolher a cidade histórica preferida em Minas, em função dos belos casarões e da população acolhedora. Ela e o marido Alain Pracisnore fazem um périplo pela América do Sul, que terminará em janeiro, em comemoração ao primeiro ano de aposentadoria do médico. (Sandra Kiefer)
"Viemos conhecer as cidades históricas de Minas. Ouro Preto Tiradentes, Mariana..." - Alain "De qual gostamos mais? Marrianá" - Chantal. A enfermeira Chantal gasta todo o sotaque francês ao escolher a cidade histórica preferida em Minas, em função dos belos casarões e da população acolhedora. Ela e o marido Alain Pracisnore fazem um périplo pela América do Sul, que terminará em janeiro, em comemoração ao primeiro ano de aposentadoria do médico. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D. A. Press)


'Além de irmãos, somos muito parceiros desde pequenos. Fazíamos tudo juntos, até tomar couro.' - Duas vezes na semana, a estudante de publicidade Daniela Rodrigues Ferreira, de 22 anos, faz a volta completa em torno da Lagoa da Pampulha com o irmão Leandro, de 19. Por mais que pedalem, nunca falta assunto entre os dois. (Sandra Kiefer)
"Além de irmãos, somos muito parceiros desde pequenos. Fazíamos tudo juntos, até tomar couro." - Duas vezes na semana, a estudante de publicidade Daniela Rodrigues Ferreira, de 22 anos, faz a volta completa em torno da Lagoa da Pampulha com o irmão Leandro, de 19. Por mais que pedalem, nunca falta assunto entre os dois. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'Este ano já viajei para oito lugares. Acabei de voltar do Pantanal. Em outubro, vou para Belém e Imperatriz do Maranhão' - Natural de Abadia dos Dourados, no Triângulo Mineiro, a viúva Mirna Maria da Silva, de 65 anos, conhece boa parte do Brasil viajando com a turma de idosos do Sesc, como Marisa Nazaré Soares. As duas são vizinhas no Bairro Castelo. (Sandra Kiefer)
"Este ano já viajei para oito lugares. Acabei de voltar do Pantanal. Em outubro, vou para Belém e Imperatriz do Maranhão" - Natural de Abadia dos Dourados, no Triângulo Mineiro, a viúva Mirna Maria da Silva, de 65 anos, conhece boa parte do Brasil viajando com a turma de idosos do Sesc, como Marisa Nazaré Soares. As duas são vizinhas no Bairro Castelo. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'De um dia para o outro, os caras viram transporte de passageiros e tiram o ganha-pão do taxista.' - Roberto dos Santos Hermenegildo, de 52 anos, diz que não concorda com o Uber e que acha uma 'injustiça' ele como taxistas ter que se submeter a cursos e vistorias e o concorrente, não. (Sandra Kiefer)
"De um dia para o outro, os caras viram transporte de passageiros e tiram o ganha-pão do taxista." - Roberto dos Santos Hermenegildo, de 52 anos, diz que não concorda com o Uber e que acha uma "injustiça" ele como taxistas ter que se submeter a cursos e vistorias e o concorrente, não. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Estou preocupada com minha mãe. Ela foi atropelada, em cima do passeio, na Avenida Cristiano Machado.' - A médica Tanise Braga, de 57 anos, conta que a mãe Inês, de 77 anos, teve a perna operada ontem. Passa bem, apesar do susto e da revolta. (Sandra Kiefer)
"Estou preocupada com minha mãe. Ela foi atropelada, em cima do passeio, na Avenida Cristiano Machado." - A médica Tanise Braga, de 57 anos, conta que a mãe Inês, de 77 anos, teve a perna operada ontem. Passa bem, apesar do susto e da revolta. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Às vezes, me pego lendo até demais. Saio por aí andando com o papel nas mãos, meio lesado, trombando com as pessoas na rua.' - O farmacêutico Marcilone Mesquita, de 32 anos, é visto atravessando distraído a Rua Gonçalves Dias, entretido em um artigo da pós-graduação. Interrompe a leitura para dar esta entrevista. (Sandra Kiefer)
"Às vezes, me pego lendo até demais. Saio por aí andando com o papel nas mãos, meio lesado, trombando com as pessoas na rua." - O farmacêutico Marcilone Mesquita, de 32 anos, é visto atravessando distraído a Rua Gonçalves Dias, entretido em um artigo da pós-graduação. Interrompe a leitura para dar esta entrevista. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'A vida é feita de inesperados. Um telefonema pode mudar tudo'. Após desligar o celular, o artista plástico Jayme Reis conta que já estava conformado por não poder viajar este ano em função da crise. De repente, recebe convite para ir a Cote d'Azur, no Sul da França, com todas as despesas pagas. Viva o imponderável! (Sandra Kiefer)
"A vida é feita de inesperados. Um telefonema pode mudar tudo". Após desligar o celular, o artista plástico Jayme Reis conta que já estava conformado por não poder viajar este ano em função da crise. De repente, recebe convite para ir a Cote d'Azur, no Sul da França, com todas as despesas pagas. Viva o imponderável! (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Acho lindo este movimento espontâneo de ocupação dos espaços públicos em BH. É só chegar e ficar!' - Além de se divertir na Praça Floriano Peixoto, a bailarina Camila Oliveira, de 22 anos, faz parte das companhias de dança que se apresentam espontaneamente na antiga Casa do Conde, aos sábados e domingos. O preço do ingresso é simbólico: R$ 5. (Sandra Kiefer)
"Acho lindo este movimento espontâneo de ocupação dos espaços públicos em BH. É só chegar e ficar!" - Além de se divertir na Praça Floriano Peixoto, a bailarina Camila Oliveira, de 22 anos, faz parte das companhias de dança que se apresentam espontaneamente na antiga Casa do Conde, aos sábados e domingos. O preço do ingresso é simbólico: R$ 5. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


%u201CMuita gente poderia vender picolé, mas acho que a maioria não gosta de trabalhar%u201D . Edson Brandão, de 46 anos, trabalha como porteiro. Dia sim, dia não pode ser visto com o carrinho de picolés na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia,na Região Leste de BH. No inverno, a atividade não rende muito, mas ajuda a complementar a renda, diz ele. (Sandra Kiefer)
%u201CMuita gente poderia vender picolé, mas acho que a maioria não gosta de trabalhar%u201D . Edson Brandão, de 46 anos, trabalha como porteiro. Dia sim, dia não pode ser visto com o carrinho de picolés na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia,na Região Leste de BH. No inverno, a atividade não rende muito, mas ajuda a complementar a renda, diz ele. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)


'Estou agora preocupada com meu filho, que decidiu ir morar com o pai no Rio de Janeiro. Ele já tem 20 anos, mas nunca vai deixar de ser meu menino.' A compositora Sandra Brown, de 54 anos, confessa que não estava conseguindo aproveitar a calma da Praça Floriano Peixoto. Por dentro estava aflita, pensando no aperto do filho único, que decidiu viver em outra praia. (Sandra Kiefer)
"Estou agora preocupada com meu filho, que decidiu ir morar com o pai no Rio de Janeiro. Ele já tem 20 anos, mas nunca vai deixar de ser meu menino." A compositora Sandra Brown, de 54 anos, confessa que não estava conseguindo aproveitar a calma da Praça Floriano Peixoto. Por dentro estava aflita, pensando no aperto do filho único, que decidiu viver em outra praia. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


'Mulher que confessa a idade é capaz de qualquer outra indignidade. A frase não é minha não, mas é verdade, viu?'. Professora, trovadora e escritora, Wanda de Paula Mourthê nasceu em Miraí, na Zona da Mata, morou no exterior durante 10 anos e vive em Belo Horizonte há 20. Bem-humorada, desconversa quando o assunto é idade e mostra muita disposição nos passeios diários pela região da Savassi. (Gustavo Werneck)
"Mulher que confessa a idade é capaz de qualquer outra indignidade. A frase não é minha não, mas é verdade, viu?". Professora, trovadora e escritora, Wanda de Paula Mourthê nasceu em Miraí, na Zona da Mata, morou no exterior durante 10 anos e vive em Belo Horizonte há 20. Bem-humorada, desconversa quando o assunto é idade e mostra muita disposição nos passeios diários pela região da Savassi. (Gustavo Werneck) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Escolhe a praça, prende e fica de boa brincando.' - Beatriz de Souza Resende, de 17 anos, é professora e praticante de acrobacia aérea. Numa noite movimentada de fim de férias, a jovem faz do gramado o seu picadeiro. Ela se apresenta com leveza, pendurada numa árvore da Praça da Liberdade, a cinco metros do chão. (Túlio Santos)
"Escolhe a praça, prende e fica de boa brincando." - Beatriz de Souza Resende, de 17 anos, é professora e praticante de acrobacia aérea. Numa noite movimentada de fim de férias, a jovem faz do gramado o seu picadeiro. Ela se apresenta com leveza, pendurada numa árvore da Praça da Liberdade, a cinco metros do chão. (Túlio Santos) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Moro há 17 anos na Holanda. Quando saí daqui, os espaços públicos não eram muito usados em BH, talvez por questão de segurança. Desta vez notei a diferença.' - Elaine Pettersen Morais, de 44 anos, teve uma 'surpresa alegre' ao receber convite para sair com amigos de BH. O encontro foi marcado em plena Praça Floriano Peixoto. A turma se animou a fazer um piquenique. (Sandra Kiefer)
"Moro há 17 anos na Holanda. Quando saí daqui, os espaços públicos não eram muito usados em BH, talvez por questão de segurança. Desta vez notei a diferença." - Elaine Pettersen Morais, de 44 anos, teve uma 'surpresa alegre' ao receber convite para sair com amigos de BH. O encontro foi marcado em plena Praça Floriano Peixoto. A turma se animou a fazer um piquenique. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'O tempo está esquentando, então fica melhor para vender. Mineiro gosta de picolé... sei não... acho que é porque é muito calorento, agitado' - José Porfírio Alves, de 75 anos, nasceu em Resplendor, no Vale do Rio Doce, e vende picolés nas ruas de Belo Horizonte há 42 anos. Ontem, ele estava na Praça da Savassi, hoje pode estar em outro local de movimento. Só não vale ficar parado. (Gustavo Werneck)
"O tempo está esquentando, então fica melhor para vender. Mineiro gosta de picolé... sei não... acho que é porque é muito calorento, agitado" - José Porfírio Alves, de 75 anos, nasceu em Resplendor, no Vale do Rio Doce, e vende picolés nas ruas de Belo Horizonte há 42 anos. Ontem, ele estava na Praça da Savassi, hoje pode estar em outro local de movimento. Só não vale ficar parado. (Gustavo Werneck) (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


'Empinar papagaio me faz voltar à infância. E gosto de ensinar a brincadeira aos meus filhos' - O representante comercial Rodrigo Molinari e a mulher, Luciana, moradores da Pampulha, em Belo Horizonte, levaram os filhos Henrique, de 8 anos (na foto), e Samuel, de 5, para passear, ontem, na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da cidade. As crianças gostaram e aproveitaram o vento que soprou forte do lado da Serra do Curral. (Gustavo Werneck)
"Empinar papagaio me faz voltar à infância. E gosto de ensinar a brincadeira aos meus filhos" - O representante comercial Rodrigo Molinari e a mulher, Luciana, moradores da Pampulha, em Belo Horizonte, levaram os filhos Henrique, de 8 anos (na foto), e Samuel, de 5, para passear, ontem, na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da cidade. As crianças gostaram e aproveitaram o vento que soprou forte do lado da Serra do Curral. (Gustavo Werneck) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)


'Temos sorte de poder levar nossa filha com a gente para o trabalho. É um caso particular, porque a maioria das empresas não permite.' - Gabriel e Clarissa Pais fazem jus ao sobrenome. Por se tratar de uma empresa familiar eles têm permissão para levar junto a bebê de 5 meses, o que facilita a amamentação. A mais velha, de 2 anos, já fica em casa com a babá
"Temos sorte de poder levar nossa filha com a gente para o trabalho. É um caso particular, porque a maioria das empresas não permite." - Gabriel e Clarissa Pais fazem jus ao sobrenome. Por se tratar de uma empresa familiar eles têm permissão para levar junto a bebê de 5 meses, o que facilita a amamentação. A mais velha, de 2 anos, já fica em casa com a babá (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'No dia a dia, sou mais brasileiro. Gosto de viver aqui. Para trabalhar, porém, é melhor na Suíça. Sou extremamente sistemático, chato mesmo com relação a cumprir horários e compromissos.' - O arquiteto Rodrigo de Carvalho Pfeiffer, de 38 anos, considera-se pontual como um relógio. Carioca de nascimento, foi criado na Suíça e veio morar com a mãe em BH. Sem emprego, cogita em voltar. (Sandra Kiefer)
"No dia a dia, sou mais brasileiro. Gosto de viver aqui. Para trabalhar, porém, é melhor na Suíça. Sou extremamente sistemático, chato mesmo com relação a cumprir horários e compromissos." - O arquiteto Rodrigo de Carvalho Pfeiffer, de 38 anos, considera-se pontual como um relógio. Carioca de nascimento, foi criado na Suíça e veio morar com a mãe em BH. Sem emprego, cogita em voltar. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Sou gerente da outra unidade, mas me pediram para dar uma força aqui. Nunca desempenhei esta função antes. É meu primeiro dia' - Paulo Roberto Naves, de 47 anos, saiu-se bem na empreitada. Em uma tarde, conseguiu atrair seis novos clientes para o novo estacionamento, na região da Savassi. (Sandra Kiefer)
"Sou gerente da outra unidade, mas me pediram para dar uma força aqui. Nunca desempenhei esta função antes. É meu primeiro dia" - Paulo Roberto Naves, de 47 anos, saiu-se bem na empreitada. Em uma tarde, conseguiu atrair seis novos clientes para o novo estacionamento, na região da Savassi. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Sou bem tranquilo. Não me preocupo com as coisas. Se vejo que posso mudar algo, corro atrás. Se não posso, deixo seguir. Não sou de ficar pensando em algo que deixei de fazer.' - Henrique Lemos, de 23 anos, está estudando para se tornar advogado. Confessa que atrasou um pouco o curso devido à sua calma excessiva. Vida que segue. (Sandra Kiefer)
"Sou bem tranquilo. Não me preocupo com as coisas. Se vejo que posso mudar algo, corro atrás. Se não posso, deixo seguir. Não sou de ficar pensando em algo que deixei de fazer." - Henrique Lemos, de 23 anos, está estudando para se tornar advogado. Confessa que atrasou um pouco o curso devido à sua calma excessiva. Vida que segue. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'O que é preciso para falar ao microfone no meio da rua? Bem, tem de ter muita coragem e um pouco de voz. A minha dá para quebrar o galho' - Mário Lúcio Santos, de 32 anos, é locutor de ofertas em uma loja de roupas da Avenida Paraná, no Centro de Belo Horizonte. Paralelamente, escreve músicas e canta em um grupo de rap. 'Corra e aproveite nossos 80% de desconto', convoca ele, da calçada. (Sandra Kiefer)
"O que é preciso para falar ao microfone no meio da rua? Bem, tem de ter muita coragem e um pouco de voz. A minha dá para quebrar o galho" - Mário Lúcio Santos, de 32 anos, é locutor de ofertas em uma loja de roupas da Avenida Paraná, no Centro de Belo Horizonte. Paralelamente, escreve músicas e canta em um grupo de rap. "Corra e aproveite nossos 80% de desconto", convoca ele, da calçada. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'A água nasce na mina a muitos metros daqui, entre as rochas. Tomo todos os dias. É muito boa.' - Com 67 anos de trabalho, o artesão José de Paula da Costa, de 77, se orgulha de poder matar a sede na fonte do Largo do Coimbra, onde expõe suas esculturas em pedra sabão na feira mais tradicional de Ouro Preto. (Márcia Maria Cruz)
"A água nasce na mina a muitos metros daqui, entre as rochas. Tomo todos os dias. É muito boa." - Com 67 anos de trabalho, o artesão José de Paula da Costa, de 77, se orgulha de poder matar a sede na fonte do Largo do Coimbra, onde expõe suas esculturas em pedra sabão na feira mais tradicional de Ouro Preto. (Márcia Maria Cruz) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


'' Nem toda pintura é uma obra de arte, assim como nem todo livro é literatura. Muitas telas produzidas na rua são figurativas, feitas para agradar o gosto do público''. Autodidata, o peruano Michael Trindade leva menos de 15 minutos para pintar um quadro com sprays de grafite. Enquanto trabalha, atrai a atenção de mais de 20 pessoas, que formam uma roda em volta do artista em plena calçada da Rua dos Tamoios, no Centro
'' Nem toda pintura é uma obra de arte, assim como nem todo livro é literatura. Muitas telas produzidas na rua são figurativas, feitas para agradar o gosto do público''. Autodidata, o peruano Michael Trindade leva menos de 15 minutos para pintar um quadro com sprays de grafite. Enquanto trabalha, atrai a atenção de mais de 20 pessoas, que formam uma roda em volta do artista em plena calçada da Rua dos Tamoios, no Centro (foto: Túlio Santos / EM / D.A Press)
 

'Eu me sentia escrava da química. Já usei de tudo o que existe para alisar o cabelo. Cansei. Agora sou mais eu'. Antes de adotar o visual afro, a auxiliar administrativa Tânia de Fátima, de 33 anos, fazia escova nos cabelos toda semana. A cada três meses era necessário reforçar com um relaxamento nos fios, ao custo médio de R$ 250. Agora, está livre. (Sandra Kiefer)
"Eu me sentia escrava da química. Já usei de tudo o que existe para alisar o cabelo. Cansei. Agora sou mais eu". Antes de adotar o visual afro, a auxiliar administrativa Tânia de Fátima, de 33 anos, fazia escova nos cabelos toda semana. A cada três meses era necessário reforçar com um relaxamento nos fios, ao custo médio de R$ 250. Agora, está livre. (Sandra Kiefer) (foto: Larissa Kumpell/Divulgação)


'Nunca faço selfie, porque não fico bem em fotos. Vai chegando a idade e a gente para de se fotografar. Não posso nem pensar em sorrir, senão aparecem todas as rugas' - Vaidoso, Leonardo Alves confessa ter a idade de 'quatro ponto três' e que, há mais de 20, trabalha como ambulante na região central de BH. Atualmente, vende paus de selfie a R$ 35 cada. (Sandra Kiefer)
"Nunca faço selfie, porque não fico bem em fotos. Vai chegando a idade e a gente para de se fotografar. Não posso nem pensar em sorrir, senão aparecem todas as rugas" - Vaidoso, Leonardo Alves confessa ter a idade de "quatro ponto três" e que, há mais de 20, trabalha como ambulante na região central de BH. Atualmente, vende paus de selfie a R$ 35 cada. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Mesmo na crise, consigo vender meu docinho.' - José Lourenço, de 58 anos, passeia cidade afora com sua cesta cheia de guloseimas, a R$ 2 cada canudão de doce de leite. Vende até 200 unidades por dia, como forma de complementar a renda da aposentadoria. (Sandra Kiefer)
"Mesmo na crise, consigo vender meu docinho." - José Lourenço, de 58 anos, passeia cidade afora com sua cesta cheia de guloseimas, a R$ 2 cada canudão de doce de leite. Vende até 200 unidades por dia, como forma de complementar a renda da aposentadoria. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Meu marido fica revoltado quando as pessoas evitam sentar perto de mim dentro do ônibus. Eu não apelo. Fico na minha' - Ana Maria de Araújo, de 57 anos, usa máscara porque sua imunidade está baixa em função de uma radioterapia para tratar câncer. A máscara evita que se contamine e contraia doenças. (Sandra Kiefer)
"Meu marido fica revoltado quando as pessoas evitam sentar perto de mim dentro do ônibus. Eu não apelo. Fico na minha" - Ana Maria de Araújo, de 57 anos, usa máscara porque sua imunidade está baixa em função de uma radioterapia para tratar câncer. A máscara evita que se contamine e contraia doenças. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


'Quer saber a verdade mesmo? Fui eu quem fez esta pipa. Era a rainha das pipas do meu bairro. Levo menos de 10 minutos para fazer um papagaio. E os meus não dão de lado na hora de empinar.' - Com a obra-prima nas mãos, Zenaide Fernandes de Souza, de 36 anos, primeiro deu a desculpa de que iria ensinar a arte de empinar papagaios ao filho Eliel, de 13. Logo em seguida, a verdade veio à tona. 'No caso, eu sou o adulto e ela é a criança', emendou o adolescente, rindo. (Sandra Kiefer)
"Quer saber a verdade mesmo? Fui eu quem fez esta pipa. Era a rainha das pipas do meu bairro. Levo menos de 10 minutos para fazer um papagaio. E os meus não dão de lado na hora de empinar." - Com a obra-prima nas mãos, Zenaide Fernandes de Souza, de 36 anos, primeiro deu a desculpa de que iria ensinar a arte de empinar papagaios ao filho Eliel, de 13. Logo em seguida, a verdade veio à tona. "No caso, eu sou o adulto e ela é a criança", emendou o adolescente, rindo. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Nunca medi a minha pressão, mas acho que é ótima. Estou falando sério. Não faço a menor ideia de quanto é!' - José Hilton, de 38 anos, fica apreensivo até sair o resultado da aferição da pressão arterial, oferecido gratuitamente na campanha de saúde de uma empresa, no canteiro central da Avenida Paraná, no Centro de BH. Ele deu sorte. O aparelho registrou 12 por 8. 'Eu já sabia. Estou me sentindo bem', disse. (Sandra Kiefer)
"Nunca medi a minha pressão, mas acho que é ótima. Estou falando sério. Não faço a menor ideia de quanto é!" - José Hilton, de 38 anos, fica apreensivo até sair o resultado da aferição da pressão arterial, oferecido gratuitamente na campanha de saúde de uma empresa, no canteiro central da Avenida Paraná, no Centro de BH. Ele deu sorte. O aparelho registrou 12 por 8. "Eu já sabia. Estou me sentindo bem", disse. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/D.A. Press)


'Procuro igualar meu trabalho ao dos outros e não me fazer de vítima. Senão, a pessoa vai comprar por dó, e não porque está precisando do produto' - Luciano Eustáquio de Souza, de 47 anos, nega-se a usar a condição de deficiente visual para comercializar miudezas na Avenida Paraná, na região central de BH, que vão de cadarços a giz para matar baratas. 'Se quero que a sociedade aceite a minha deficiência, tenho de ser o primeiro a não ter preconceito', diz ele, que começou na atividade depois de se formar no supletivo do Instituto São Rafael. (Sandra Kiefer)
"Procuro igualar meu trabalho ao dos outros e não me fazer de vítima. Senão, a pessoa vai comprar por dó, e não porque está precisando do produto" - Luciano Eustáquio de Souza, de 47 anos, nega-se a usar a condição de deficiente visual para comercializar miudezas na Avenida Paraná, na região central de BH, que vão de cadarços a giz para matar baratas. "Se quero que a sociedade aceite a minha deficiência, tenho de ser o primeiro a não ter preconceito", diz ele, que começou na atividade depois de se formar no supletivo do Instituto São Rafael. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/D.A. Press)


'Só venho ao banco quando vejo que o senhor está aí. Sinto-me mais segura!' - Moradora de Lourdes, Terezinha Rabelo agradece a Augusto Otoni Filho, de 86 anos, que complementa a renda vendendo barrinhas de cereais e outras delícias na calçada. O aposentado já a salvou de ser assaltada. Ao perceber a aproximação de suspeitos, fez-se passar por um amigo e conduziu-a de volta ao interior da agência bancária. (Sandra Kiefer)
"Só venho ao banco quando vejo que o senhor está aí. Sinto-me mais segura!" - Moradora de Lourdes, Terezinha Rabelo agradece a Augusto Otoni Filho, de 86 anos, que complementa a renda vendendo barrinhas de cereais e outras delícias na calçada. O aposentado já a salvou de ser assaltada. Ao perceber a aproximação de suspeitos, fez-se passar por um amigo e conduziu-a de volta ao interior da agência bancária. (Sandra Kiefer) (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)


'No! Finish!' - Depois da chegada das filhas mais velhas, o casal Sadafumi e Kinue Osaki teve mais duas meninas, gêmeas idênticas. Perguntado se ainda tentaria um menino, o empresário japonês esforçou-se para explicar que a 'fábrica' de bebês já estava fechada. 'Não!', reforçou ele com gestos, sem falar quase nada em português. (Sandra Kiefer)
"No! Finish!" - Depois da chegada das filhas mais velhas, o casal Sadafumi e Kinue Osaki teve mais duas meninas, gêmeas idênticas. Perguntado se ainda tentaria um menino, o empresário japonês esforçou-se para explicar que a "fábrica" de bebês já estava fechada. "Não!", reforçou ele com gestos, sem falar quase nada em português. (Sandra Kiefer) (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)


'Peguei amor pelas plantas. Todo dia eu levanto e a primeira coisa que faço é cuidar delas.' - Rosilene Aparecida de Souza, ou dona Rosa como é conhecida, nunca morou na roça. Casada há 20 anos, mãe de duas filhas e avó de duas netas, vive na rua há dois anos com o marido. Ela aproveitou um canteiro para plantas sem uso na Avenida Silva Lobo, esquina com Rua Coruripe, na Região Oeste de BH, e resolveu botar a mão na terra. Na pequena horta, cultiva manjericão, couve, boldo, coentro, alho, cebolinha, hortelã, pimenta, feijão, tomate-cereja e até mamão. Alguns itens saem da horta direto para a panela, em pratos como mingau de fubá com couve refogada e alho. (Túlio Santos)
"Peguei amor pelas plantas. Todo dia eu levanto e a primeira coisa que faço é cuidar delas." - Rosilene Aparecida de Souza, ou dona Rosa como é conhecida, nunca morou na roça. Casada há 20 anos, mãe de duas filhas e avó de duas netas, vive na rua há dois anos com o marido. Ela aproveitou um canteiro para plantas sem uso na Avenida Silva Lobo, esquina com Rua Coruripe, na Região Oeste de BH, e resolveu botar a mão na terra. Na pequena horta, cultiva manjericão, couve, boldo, coentro, alho, cebolinha, hortelã, pimenta, feijão, tomate-cereja e até mamão. Alguns itens saem da horta direto para a panela, em pratos como mingau de fubá com couve refogada e alho. (Túlio Santos) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Torcer para o América tem suas vantagens. Atleticanos e cruzeirenses estão sempre sonhando com o título, sendo que um ou o outro vai sofrer no final. Já a gente não tem mais essa ilusão. Também não tem briga nem confusão.' - Ex-dirigente do Coelho, Jorge Americano administra há 26 anos restaurante com o mesmo apelido no Mercado Central, que é frequentado por clientela de todos os times, sem preconceitos. (Sandra Kiefer)
"Torcer para o América tem suas vantagens. Atleticanos e cruzeirenses estão sempre sonhando com o título, sendo que um ou o outro vai sofrer no final. Já a gente não tem mais essa ilusão. Também não tem briga nem confusão." - Ex-dirigente do Coelho, Jorge Americano administra há 26 anos restaurante com o mesmo apelido no Mercado Central, que é frequentado por clientela de todos os times, sem preconceitos. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'O que vale nesta vida são os momentos de descontração e um bom papo' - Antônio de Pádua Machado, de 53 anos, que aproveitou o fim de tarde esbanjando estilo e bom humor em um bar no Mercado Central. (Sandra Kiefer)
"O que vale nesta vida são os momentos de descontração e um bom papo" - Antônio de Pádua Machado, de 53 anos, que aproveitou o fim de tarde esbanjando estilo e bom humor em um bar no Mercado Central. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Descascar abacaxi é muito fácil. Difícil nesta vida é ganhar dinheiro'. Vale a pena dar uma parada na banca de Márcio Tarcísio do Nascimento, o Fubá, que se iniciou no ofício aos 11 anos. Há 26, esmera-se no talento, que vem acompanhado de uma contagiante gargalhada. É brinde pela fatia, a R$ 2, no Mercado Central. (Sandra Kiefer)
"Descascar abacaxi é muito fácil. Difícil nesta vida é ganhar dinheiro". Vale a pena dar uma parada na banca de Márcio Tarcísio do Nascimento, o Fubá, que se iniciou no ofício aos 11 anos. Há 26, esmera-se no talento, que vem acompanhado de uma contagiante gargalhada. É brinde pela fatia, a R$ 2, no Mercado Central. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press.)

 
'Vim para cá trabalhar e me apaixonei por Belo Horizonte. Paixão não se explica, mas gostei da acolhida das pessoas, da cultura, da energia. Também estou bem profissionalmente' - Nascido em Brasília, o administrador Marcelo Dias, de 37 anos, criou o hábito de passear, depois do trabalho, com as cadelas Nina e Meg, da raça pug, no Mercado Central. Naquele dia, iria aproveitar para comprar doce de leite e queijos condimentados que 'só têm em Minas'. (Sandra Kiefer)
"Vim para cá trabalhar e me apaixonei por Belo Horizonte. Paixão não se explica, mas gostei da acolhida das pessoas, da cultura, da energia. Também estou bem profissionalmente" - Nascido em Brasília, o administrador Marcelo Dias, de 37 anos, criou o hábito de passear, depois do trabalho, com as cadelas Nina e Meg, da raça pug, no Mercado Central. Naquele dia, iria aproveitar para comprar doce de leite e queijos condimentados que "só têm em Minas". (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Sou chef de cozinha internacional. Trabalhei oito anos em São Paulo e Campinas. Cheguei a ser convidado para cozinhar em um iate em Santos, mas recusei, para não ficar seis meses longe da família'. Em contraste com o ambiente da alta gastronomia com que conta estar familiarizado, Gil, de 53 anos, sobrevive há três anos em uma barraca de camping armada na Praça Raul Soares. Segundo ele, está devendo R$ 70 mil ao banco. (Sandra Kiefer)
"Sou chef de cozinha internacional. Trabalhei oito anos em São Paulo e Campinas. Cheguei a ser convidado para cozinhar em um iate em Santos, mas recusei, para não ficar seis meses longe da família". Em contraste com o ambiente da alta gastronomia com que conta estar familiarizado, Gil, de 53 anos, sobrevive há três anos em uma barraca de camping armada na Praça Raul Soares. Segundo ele, está devendo R$ 70 mil ao banco. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Já sofri muito, mas hoje, graças a Deus e ao meu trabalho, conquistei muita coisa. Agora tenho minha casa, tirei carteira de habilitação e consigo sustentar a minha filha, que é meu maior orgulho'. Jean Felipe Apolinário, de 25 anos, ganha a vida vendendo panos de prato, de chão e flanelas em cruzamentos. Após ter problemas com a Justiça, ele conta que encontrou no trabalho uma forma de corrigir os erros do passado e dar um novo rumo à vida.
"Já sofri muito, mas hoje, graças a Deus e ao meu trabalho, conquistei muita coisa. Agora tenho minha casa, tirei carteira de habilitação e consigo sustentar a minha filha, que é meu maior orgulho". Jean Felipe Apolinário, de 25 anos, ganha a vida vendendo panos de prato, de chão e flanelas em cruzamentos. Após ter problemas com a Justiça, ele conta que encontrou no trabalho uma forma de corrigir os erros do passado e dar um novo rumo à vida. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Atividade física tem que ser com prazer. É saudável para trabalhar ou se divertir, mesmo que seja um passeio de bicicleta ou uma caminhada' - Paulo Henrique Junqueira Hudson, de 39 anos, mestre em educação física e professor de cross fit, trabalha na área mais de 12 horas por dia e gosta de opções radicais de lazer.'É prazeroso realizar a atividade física, desenvolver o condicionamento e ter equilíbrio, flexibilidade, força e coordenação', ensina. (Landercy Hemerson)
"Atividade física tem que ser com prazer. É saudável para trabalhar ou se divertir, mesmo que seja um passeio de bicicleta ou uma caminhada" - Paulo Henrique Junqueira Hudson, de 39 anos, mestre em educação física e professor de cross fit, trabalha na área mais de 12 horas por dia e gosta de opções radicais de lazer."É prazeroso realizar a atividade física, desenvolver o condicionamento e ter equilíbrio, flexibilidade, força e coordenação", ensina. (Landercy Hemerson) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Não sou uma dessas' - Ao receber uma cantada na Praça da Liberdade, a estudante de direito Júlia Silveira, de 22 anos, apenas exibiu para o homem a capa do livro que estava lendo no momento: Não sou uma dessas. 'Ele veio me chamando de gata e de morena, mas sou uma garota normal, que gosta de respeito e é viciada em leitura', diz.
"Não sou uma dessas" - Ao receber uma cantada na Praça da Liberdade, a estudante de direito Júlia Silveira, de 22 anos, apenas exibiu para o homem a capa do livro que estava lendo no momento: Não sou uma dessas. "Ele veio me chamando de gata e de morena, mas sou uma garota normal, que gosta de respeito e é viciada em leitura", diz. (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Estava trabalhando até há pouco tempo, mas a gerente pegou no meu pé sem nenhum motivo. Não fiz nada com ela. Nem sei se é racismo, mas a mulher fez um inferno contra mim no escritório. Agora que saí de lá, estou bem' - Natural de Salvador, Hélio Santos de Jesus abandonou a função de ajudante de garçom. Aos 35 anos, voltou para a mesma atividade que fazia aos 16: vender balas e chocolates na rua. (Sandra Kiefer)
"Estava trabalhando até há pouco tempo, mas a gerente pegou no meu pé sem nenhum motivo. Não fiz nada com ela. Nem sei se é racismo, mas a mulher fez um inferno contra mim no escritório. Agora que saí de lá, estou bem" - Natural de Salvador, Hélio Santos de Jesus abandonou a função de ajudante de garçom. Aos 35 anos, voltou para a mesma atividade que fazia aos 16: vender balas e chocolates na rua. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


Com uma placa com estes dizeres pendurada no pescoço, o menor aprendiz Gabriel Henrique, de 17 anos, explica que distribui gentilezas pelas ruas e tornou-se disciplina na Fundação CDL. Em três horas, sete abraços nas imediações da Praça da Liberdade.
Com uma placa com estes dizeres pendurada no pescoço, o menor aprendiz Gabriel Henrique, de 17 anos, explica que distribui gentilezas pelas ruas e tornou-se disciplina na Fundação CDL. Em três horas, sete abraços nas imediações da Praça da Liberdade. (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press )


'Estou pensando se fui bem na entrevista de emprego que acabei de fazer. Creio que sim, mas eles não dão a resposta na hora' - Pensativa, a gestora Walkyria França Pereira recuperava as energias em um banco da Praça da Liberdade, sob a proteção das sombras das árvores. (Sandra Kiefer)
"Estou pensando se fui bem na entrevista de emprego que acabei de fazer. Creio que sim, mas eles não dão a resposta na hora" - Pensativa, a gestora Walkyria França Pereira recuperava as energias em um banco da Praça da Liberdade, sob a proteção das sombras das árvores. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Uso suspensórios porque acho bem mais confortável e melhor para sustentar o meu investimento em lasanhas. O cinto aperta muito' - Bem-humorado, o funcionário do Itamaraty André Oliveira, de 30 anos, revela ter aprendido a usar o criativo acessório em Portugal, onde, segundo ele, é mais comum de se ver nas ruas. (Sandra Kiefer)
"Uso suspensórios porque acho bem mais confortável e melhor para sustentar o meu investimento em lasanhas. O cinto aperta muito" - Bem-humorado, o funcionário do Itamaraty André Oliveira, de 30 anos, revela ter aprendido a usar o criativo acessório em Portugal, onde, segundo ele, é mais comum de se ver nas ruas. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Falam que mulher não sabe soltar papagaio, mas eu aprendi aos 10 anos e sou muito boa no que faço. É uma forma de arejar a cabeça, pois acho que a vida hoje é muito corrida' - A professora de tênis Diele Rodrigues dos Santos, de 21 anos, enquanto ensinava os sobrinhos Bernardo, de 2, e Riake, de 6, a empinar papagaios na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul de BH. Para ela, as pessoas não saem mais de casa para atividades de lazer ao ar livre. 'Quando saem, é só para beber num bar, ir a boates e ter ressaca no dia seguinte.' (Pedro Ferreira).
"Falam que mulher não sabe soltar papagaio, mas eu aprendi aos 10 anos e sou muito boa no que faço. É uma forma de arejar a cabeça, pois acho que a vida hoje é muito corrida" - A professora de tênis Diele Rodrigues dos Santos, de 21 anos, enquanto ensinava os sobrinhos Bernardo, de 2, e Riake, de 6, a empinar papagaios na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul de BH. Para ela, as pessoas não saem mais de casa para atividades de lazer ao ar livre. "Quando saem, é só para beber num bar, ir a boates e ter ressaca no dia seguinte." (Pedro Ferreira). (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'A vida é buscar ser feliz, realizar seus sonhos. É como este esporte, que precisa de coragem. A gente não pode desistir fácil das coisas: tem que ser persistente, batalhador, tanto no trabalho, quanto no esporte e no amor' - A administradora de empresas Camila Salles Santos, de 26 anos, fala sobre perseverança enquanto se equilibra em uma fita elástica, no esporte conhecido por slackline, na Praça do Papa, Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Pedro Ferreira).
"A vida é buscar ser feliz, realizar seus sonhos. É como este esporte, que precisa de coragem. A gente não pode desistir fácil das coisas: tem que ser persistente, batalhador, tanto no trabalho, quanto no esporte e no amor" - A administradora de empresas Camila Salles Santos, de 26 anos, fala sobre perseverança enquanto se equilibra em uma fita elástica, no esporte conhecido por slackline, na Praça do Papa, Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Pedro Ferreira). (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Se eu tivesse que resumir a minha vida, eu diria: 'Só por hoje'. O ontem já passou e o amanhã a Deus pertence. Prefiro curtir o momento, viver um dia de casa vez. Procuro aproveitar ao máximo o tempo para fazer as coisas boas e agradáveis que a vida nos reserva.' - Fernando Beltrão Xavier, empresário, de 35 anos, filosofa sobre a alegria de viver enquanto anda de skate e se diverte com seu cão na Praça do Papa. (Pedro Ferreira)
"Se eu tivesse que resumir a minha vida, eu diria: 'Só por hoje'. O ontem já passou e o amanhã a Deus pertence. Prefiro curtir o momento, viver um dia de casa vez. Procuro aproveitar ao máximo o tempo para fazer as coisas boas e agradáveis que a vida nos reserva." - Fernando Beltrão Xavier, empresário, de 35 anos, filosofa sobre a alegria de viver enquanto anda de skate e se diverte com seu cão na Praça do Papa. (Pedro Ferreira) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


''Tá vendo aquele pé de goiaba? Olha que gracinha, está dando frutas. Fui eu que plantei!'' Sentado em pleno canteiro, Coral, de 36 anos, que trabalha como lavador de carros desde a adolescência, revela a alegria de ter dado sua contribuição a uma cidade menos cinza. Além da goiabeira, conta que semeou no quarteirão um pinheiro, trepadeira e um pé de manga. Esse último, disse, acabou cortado. (Sandra Kiefer)
''Tá vendo aquele pé de goiaba? Olha que gracinha, está dando frutas. Fui eu que plantei!'' Sentado em pleno canteiro, Coral, de 36 anos, que trabalha como lavador de carros desde a adolescência, revela a alegria de ter dado sua contribuição a uma cidade menos cinza. Além da goiabeira, conta que semeou no quarteirão um pinheiro, trepadeira e um pé de manga. Esse último, disse, acabou cortado. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D. PRESS )
 
'A gente acaba tendo uma visão totalmente deturpada do candomblé, que é uma religião super do bem e tem uma mitologia afro-brasileira muito bonita.' - Thiago Muniz, de 30 anos, designer gráfico, entretido, lendo Deuses de dois mundos, o terceiro livro da trilogia do publicitário brasileiro PJ Pereira, que mistura ficção e candomblé. (Sandra Kiefer)
"A gente acaba tendo uma visão totalmente deturpada do candomblé, que é uma religião super do bem e tem uma mitologia afro-brasileira muito bonita." - Thiago Muniz, de 30 anos, designer gráfico, entretido, lendo Deuses de dois mundos, o terceiro livro da trilogia do publicitário brasileiro PJ Pereira, que mistura ficção e candomblé. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)


'Queria que as pessoas dessem mais valor à vida, sabendo reconhecer que o viver está na simplicidade, na humildade e no respeito ao próximo' - Foi o recado de Beto Liberato, de 56 anos, enquanto descansava no banquinho da Praça Benjamim Guimarães, à espera do horário de uma reunião profissional.
"Queria que as pessoas dessem mais valor à vida, sabendo reconhecer que o viver está na simplicidade, na humildade e no respeito ao próximo" - Foi o recado de Beto Liberato, de 56 anos, enquanto descansava no banquinho da Praça Benjamim Guimarães, à espera do horário de uma reunião profissional. (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Nunca tivemos políticos tão insensíveis como estamos tendo agora' O consultor de empresas Ricardo Gil diz que o que mais o incomoda no momento é a política nacional. (Da Redação)
'Nunca tivemos políticos tão insensíveis como estamos tendo agora' O consultor de empresas Ricardo Gil diz que o que mais o incomoda no momento é a política nacional. (Da Redação) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Como não ser feliz? Vivo de forma intensa, sem me prender a clichês. O plano é não ter plano. É saber aproveitar tudo o que a vida tem me dado: um filho lindo, amigos, duas empresas e várias oportunidades' Érika Camargo, de 38 anos, empresária, separada, diverte-se com seu filho Derek, de 4, na Savassi. Garante que não se detém sobre o que pensam dela, mas admite que seu estilo assusta os homens e provoca críticas entre mulheres. (Landercy Hemerson)
'Como não ser feliz? Vivo de forma intensa, sem me prender a clichês. O plano é não ter plano. É saber aproveitar tudo o que a vida tem me dado: um filho lindo, amigos, duas empresas e várias oportunidades' Érika Camargo, de 38 anos, empresária, separada, diverte-se com seu filho Derek, de 4, na Savassi. Garante que não se detém sobre o que pensam dela, mas admite que seu estilo assusta os homens e provoca críticas entre mulheres. (Landercy Hemerson) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)


'Nenhum sonho é alto demais ou até mesmo impossível.' - Victória Regina Oliveira, de 22 anos, estudante de relações internacionais, está concluindo seu estágio no Consulado dos EUA. Apesar de dizerem a ela que trabalhar na área humanitária é difícil, Victória continua perseguindo seu sonho. (Da Redação)
"Nenhum sonho é alto demais ou até mesmo impossível." - Victória Regina Oliveira, de 22 anos, estudante de relações internacionais, está concluindo seu estágio no Consulado dos EUA. Apesar de dizerem a ela que trabalhar na área humanitária é difícil, Victória continua perseguindo seu sonho. (Da Redação) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Nem todos os dias são iguais àquilo que você pensa' Maria Luísa Oliveira Lima, de 20 anos, caixa de um supermercado, sentada em seu horário de descanso na Praça ABC, na Região Centro-Sul de BH. Falando sobre seu dia a dia, contou que em sua profissão nenhum dia é igual a outro. 'Todos os dias acontece alguma coisa diferente, essa é a parte interessante e que faz com que não fique tedioso.' (Da Redação)
'Nem todos os dias são iguais àquilo que você pensa' Maria Luísa Oliveira Lima, de 20 anos, caixa de um supermercado, sentada em seu horário de descanso na Praça ABC, na Região Centro-Sul de BH. Falando sobre seu dia a dia, contou que em sua profissão nenhum dia é igual a outro. 'Todos os dias acontece alguma coisa diferente, essa é a parte interessante e que faz com que não fique tedioso.' (Da Redação) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Churros são uma lembrança do passado'. A frase é de Ramon Gonçalves, de 20 anos, que vende churros há três. Ele diz que gosta do que faz e que os clientes costumam repetir: 'Há muito tempo não comia'. (Da Redação)
"Churros são uma lembrança do passado". A frase é de Ramon Gonçalves, de 20 anos, que vende churros há três. Ele diz que gosta do que faz e que os clientes costumam repetir: "Há muito tempo não comia". (Da Redação) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)


'O Dia dos Namorados é um dia ainda mais especial.' A frase é da mulher de branco. Casados desde sábado, Alexandre Cardoso e Paula Roberta esperam um 12 de junho de união pelos dias de todo o sempre. Ontem, na Praça da Liberdade, o casal de Bom Despacho, na Região Central, fez poses em declarações de amor para as lentes de Ana Paula Leite. Para Alexandre, o momento é a 'felicidade do tudo de bom'. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'O Dia dos Namorados é um dia ainda mais especial.' A frase é da mulher de branco. Casados desde sábado, Alexandre Cardoso e Paula Roberta esperam um 12 de junho de união pelos dias de todo o sempre. Ontem, na Praça da Liberdade, o casal de Bom Despacho, na Região Central, fez poses em declarações de amor para as lentes de Ana Paula Leite. Para Alexandre, o momento é a 'felicidade do tudo de bom'. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'A música é o que mais me encanta em BH' - Está no rosto iluminado de Marcela Braga o encantamento pela noite belo-horizontina. Atendente de bar temático, a mineira de Estrela do Indaiá, na Região Central, elogia a vocação da cidade para a música da melhor qualidade - como o chorinho do Grupo Brasil Musical, atração da Praça Benjamim Guimarães. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A música é o que mais me encanta em BH" - Está no rosto iluminado de Marcela Braga o encantamento pela noite belo-horizontina. Atendente de bar temático, a mineira de Estrela do Indaiá, na Região Central, elogia a vocação da cidade para a música da melhor qualidade - como o chorinho do Grupo Brasil Musical, atração da Praça Benjamim Guimarães. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'O visagismo é uma arte. Faço um estudo da personalidade da pessoa, de suas qualidades interiores, daquilo que ela deseja expressar. Então, será trabalhada a imagem estética dela'. Fernanda Rocha, de 30 anos, há três trabalhando como visagista em salão da Rua Piauí, conta que lança mão de corte de cabelo ou mudança de cor, maquiagem e outros recursos para realçar a beleza natural de cada pessoa.'Beleza é tudo o que a pessoa faz para melhorar sua autoestima', define. (Landercy Hemerson)
'O visagismo é uma arte. Faço um estudo da personalidade da pessoa, de suas qualidades interiores, daquilo que ela deseja expressar. Então, será trabalhada a imagem estética dela'. Fernanda Rocha, de 30 anos, há três trabalhando como visagista em salão da Rua Piauí, conta que lança mão de corte de cabelo ou mudança de cor, maquiagem e outros recursos para realçar a beleza natural de cada pessoa.'Beleza é tudo o que a pessoa faz para melhorar sua autoestima', define. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Quem está atrás de uma mesa tem de saber respeitar a dor dos clientes. Minha abordagem é diferente. Espero ele puxar o assunto e pergunto aonde ele vai colocar o seu ente querido. Nunca uso a palavra cemitério. Depois, peço a ele para escolher o material. Evito falar em caixão' João Paulo Carlos Alberto Rios, o Carlinhos da Funerária, de 60 anos, está há 45 no ramo de funerárias em Belo Horizonte
'Quem está atrás de uma mesa tem de saber respeitar a dor dos clientes. Minha abordagem é diferente. Espero ele puxar o assunto e pergunto aonde ele vai colocar o seu ente querido. Nunca uso a palavra cemitério. Depois, peço a ele para escolher o material. Evito falar em caixão' João Paulo Carlos Alberto Rios, o Carlinhos da Funerária, de 60 anos, está há 45 no ramo de funerárias em Belo Horizonte (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Está ficando escasso para viver como carroceiro. Acho que só se dá bem quem é ladrão na política e também no futebol' Na companhia do burro Maradona, bem-alimentado com milho e fardos de feno, Dênis tenta a seu modo explicar que estudou pouco e não sabe outra profissão. Com seu suor, sustenta a mulher e três filhos pequenos. (Sandra Kiefer)
'Está ficando escasso para viver como carroceiro. Acho que só se dá bem quem é ladrão na política e também no futebol' Na companhia do burro Maradona, bem-alimentado com milho e fardos de feno, Dênis tenta a seu modo explicar que estudou pouco e não sabe outra profissão. Com seu suor, sustenta a mulher e três filhos pequenos. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Este macacão de Fórmula 1 era meu. Usei até ficar pequeno e passei para o meu irmão. Hoje, é do Thiago, claro!' - Sem disfarçar o orgulho, o dentista Bruno, de 30 anos, exibe o afilhado Thiago, de 2, o mais novo herdeiro do macacão amarelo de Fórmula 1, herança da família Vidigal. A honra de usar a peça pela primeira vez coube ao pai de Thiago, irmão de Bruno, o professor Carlos, de 34 anos, fã do piloto Ayrton Senna. 'Hoje, só assisto às corridas quando o pequeno deixa', diz. (Sandra Kiefer)
"Este macacão de Fórmula 1 era meu. Usei até ficar pequeno e passei para o meu irmão. Hoje, é do Thiago, claro!" - Sem disfarçar o orgulho, o dentista Bruno, de 30 anos, exibe o afilhado Thiago, de 2, o mais novo herdeiro do macacão amarelo de Fórmula 1, herança da família Vidigal. A honra de usar a peça pela primeira vez coube ao pai de Thiago, irmão de Bruno, o professor Carlos, de 34 anos, fã do piloto Ayrton Senna. "Hoje, só assisto às corridas quando o pequeno deixa", diz. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Na verdade, eu é que pedalo e controlo isso aqui, porque tem de ter a %u2018manha' No arriscado circuito da Lagoa da Pampulha, o enfermeiro Gustavo Henrique achou por bem assumir o comando do triciclo. Na hora de guiar o veículo, porém, divide o volante com a namorada, Andréa Gomes. Um dirige na ida e o outro, na volta. %u201CJuro, ela dirige superbem!%u201D (Sandra Kiefer)
"Na verdade, eu é que pedalo e controlo isso aqui, porque tem de ter a %u2018manha" No arriscado circuito da Lagoa da Pampulha, o enfermeiro Gustavo Henrique achou por bem assumir o comando do triciclo. Na hora de guiar o veículo, porém, divide o volante com a namorada, Andréa Gomes. Um dirige na ida e o outro, na volta. %u201CJuro, ela dirige superbem!%u201D (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 

 

'Aproveitei para recolher essas latinhas de alumínio jogadas no lixo. Nem fico com o dinheiro. É bom para distrair a cabeça'. Com um sorriso, Teresa Marques dos Santos, de 81 anos, conta que aproveitou a folga de ontem para visitar alguns conhecidos no zoológico. Não conseguiu resistir à tentação. Saiu de lá com o saco cheio de produtos de reciclagem, mas com a consciência limpa. Fez a parte dela. (Sandra Kiefer)
"Aproveitei para recolher essas latinhas de alumínio jogadas no lixo. Nem fico com o dinheiro. É bom para distrair a cabeça". Com um sorriso, Teresa Marques dos Santos, de 81 anos, conta que aproveitou a folga de ontem para visitar alguns conhecidos no zoológico. Não conseguiu resistir à tentação. Saiu de lá com o saco cheio de produtos de reciclagem, mas com a consciência limpa. Fez a parte dela. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A/Press)


'A poesia é aquilo que nos prova que o texto nunca foi só palavra. É também sentimento, magia, é o que faz a vida ter sentido para além do que estamos cansados de viver.' Estudante de direito e poeta, Victor Eduardo Dornelas, de 21 anos, morador de Sabará, na Grande BH, comprou um livro de poemas ontem e logo se sentou num banco de uma praça para 'devorar' os versos. (Gustavo Werneck)
'A poesia é aquilo que nos prova que o texto nunca foi só palavra. É também sentimento, magia, é o que faz a vida ter sentido para além do que estamos cansados de viver.' Estudante de direito e poeta, Victor Eduardo Dornelas, de 21 anos, morador de Sabará, na Grande BH, comprou um livro de poemas ontem e logo se sentou num banco de uma praça para 'devorar' os versos. (Gustavo Werneck) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


'Um dos meus propósitos na vida é conhecer pessoas. Todo mundo tem alguma coisa para dizer ao outro, mesmo que não seja nada de mais, como apenas recomendar uma banda' O estudante de engenharia ambiental Lucas Barbosa, de 24 anos, no futuro, quer morar na Rússia e ser também psicólogo. Agora, gostaria de viver em um lugar mais calmo da cidade. Ele é vizinho de uma igreja. (Marinella Castro)
'Um dos meus propósitos na vida é conhecer pessoas. Todo mundo tem alguma coisa para dizer ao outro, mesmo que não seja nada de mais, como apenas recomendar uma banda' O estudante de engenharia ambiental Lucas Barbosa, de 24 anos, no futuro, quer morar na Rússia e ser também psicólogo. Agora, gostaria de viver em um lugar mais calmo da cidade. Ele é vizinho de uma igreja. (Marinella Castro) (foto: Marinella Castro/EM/D.A PRESS )


'Fazer cinema não é fácil, mas é o meu propósito. Em julho, lanço minha primeira comédia: Lembranças de Mayo. Uma coisa triste é que o ator principal morreu antes do fim do trabalho.' Flávio von Sperling, de 25 anos, nasceu em Berlim, mas veio bem criança para Belo Horizonte. Por isso, se considera mineiro. Apaixonado por cinema, ele gostaria que os editais de fomento à arte fossem mais ágeis. (Marinella Castro)
'Fazer cinema não é fácil, mas é o meu propósito. Em julho, lanço minha primeira comédia: Lembranças de Mayo. Uma coisa triste é que o ator principal morreu antes do fim do trabalho.' Flávio von Sperling, de 25 anos, nasceu em Berlim, mas veio bem criança para Belo Horizonte. Por isso, se considera mineiro. Apaixonado por cinema, ele gostaria que os editais de fomento à arte fossem mais ágeis. (Marinella Castro) (foto: Marinella Castro/EM/D.APRESS )


'Incomoda muito a falta de gentileza das pessoas para consigo mesmas. Para mim, isso é o início do fim. Se não cuidam delas próprias, comem mal e dormem pouco. Isso gera pessoas mais estressadas' - A empresária Camila Katsuragi, de 36 anos, faz questão de ensinar as duas filhas a dizer 'bom-dia', 'por favor' e 'obrigada'. Sempre. (Sandra Kiefer)
"Incomoda muito a falta de gentileza das pessoas para consigo mesmas. Para mim, isso é o início do fim. Se não cuidam delas próprias, comem mal e dormem pouco. Isso gera pessoas mais estressadas" - A empresária Camila Katsuragi, de 36 anos, faz questão de ensinar as duas filhas a dizer "bom-dia", "por favor" e "obrigada". Sempre. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Como as crianças vão aprender a brincar se os pais não brincam com elas? Tento manter esse espírito infantil. Sei que é mais cômodo deixar no tablet, mas faço de tudo para tirar meu filho de casa. Acredito que dê para ser mais feliz nas pracinhas.' - No Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a empresária Agnes Endreffy Parenzi, de 46 anos, faz malabarismos para divertir o caçula Bernardo, de 5, e a poodle Marcha-ré, que ganhou este nome por ser a última da ninhada. (Sandra Kiefer)
"Como as crianças vão aprender a brincar se os pais não brincam com elas? Tento manter esse espírito infantil. Sei que é mais cômodo deixar no tablet, mas faço de tudo para tirar meu filho de casa. Acredito que dê para ser mais feliz nas pracinhas." - No Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a empresária Agnes Endreffy Parenzi, de 46 anos, faz malabarismos para divertir o caçula Bernardo, de 5, e a poodle Marcha-ré, que ganhou este nome por ser a última da ninhada. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)


'Essas mulheres falando no celular são um perigo! Estou todo quebrado por causa disso. Outro dia, uma delas veio correndo e trombou em mim. Caí e fiquei 15 dias internado. Voltei a trabalhar, mas estou pensando em parar' Aos 94 anos, o alfaiate Jésus Guimarães largava serviço, depois de mais um dia de trabalho. A prova eram os fiapos dispersos na calça de tergal, confeccionada por ele próprio. O chapéu de feltro arrematava o visual. (Sandra Kiefer)
'Essas mulheres falando no celular são um perigo! Estou todo quebrado por causa disso. Outro dia, uma delas veio correndo e trombou em mim. Caí e fiquei 15 dias internado. Voltei a trabalhar, mas estou pensando em parar' Aos 94 anos, o alfaiate Jésus Guimarães largava serviço, depois de mais um dia de trabalho. A prova eram os fiapos dispersos na calça de tergal, confeccionada por ele próprio. O chapéu de feltro arrematava o visual. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)


'Tenho duas blusas do Brasil. Apesar de as coisas estarem meio caras e de precisar melhorar a questão do emprego, nasci aqui e amo o meu país' - Com um bebê de 3 meses, Jonathan Borges, de 24 anos, está desempregado há quase um ano. É ajudante de instalação de antenas parabólicas. (Sandra Kiefer)
"Tenho duas blusas do Brasil. Apesar de as coisas estarem meio caras e de precisar melhorar a questão do emprego, nasci aqui e amo o meu país" - Com um bebê de 3 meses, Jonathan Borges, de 24 anos, está desempregado há quase um ano. É ajudante de instalação de antenas parabólicas. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Vida de pesquisador não é fácil. Sobe morro, desce morro e nunca sabe se volta' - Diariamente, Eduardo Chediack dá conta de sete questionários do censo escolar, que tem como público-alvo as escolas dos aglomerados de Belo Horizonte. Sua única proteção é o colete azul. (Sandra Kiefer)
"Vida de pesquisador não é fácil. Sobe morro, desce morro e nunca sabe se volta" - Diariamente, Eduardo Chediack dá conta de sete questionários do censo escolar, que tem como público-alvo as escolas dos aglomerados de Belo Horizonte. Sua única proteção é o colete azul. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Ultimamente, tenho dado mais importância aos meus amigos, aos parentes e às pessoas com quem eu convivo. É importante estar feliz e compartilhar essa alegria com quem a gente ama.' - Para comemorar seu aniversário de 21 anos, a estudante de designer Rita Davis reuniu parentes e amigos em um piquenique, na tarde de ontem, na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH. Ela diz ter escolhido a praça por defender o uso de espaços públicos como áreas de lazer e de convivência, além de contribuir para humanização da cidade. (Pedro Ferreira)
"Ultimamente, tenho dado mais importância aos meus amigos, aos parentes e às pessoas com quem eu convivo. É importante estar feliz e compartilhar essa alegria com quem a gente ama." - Para comemorar seu aniversário de 21 anos, a estudante de designer Rita Davis reuniu parentes e amigos em um piquenique, na tarde de ontem, na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH. Ela diz ter escolhido a praça por defender o uso de espaços públicos como áreas de lazer e de convivência, além de contribuir para humanização da cidade. (Pedro Ferreira) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


''Desde que me entendo por gente, cuido das pessoas. Amo muito o que faço e, se estou triste, prefiro trabalhar a ficar em casa. Aqui, os pacientes também cuidam de mim'' - Conhecida como a ''enfermeira bagunceira'', Cleusa Soares Carneiro, de 52 anos, é técnica de enfermagem há 10 e espalha sorrisos e beijos pelos corredores do hospital. ''Minha profissão vai muito além de dar remédios e banho. É dar alegria, carinho e atenção'', diz.
''Desde que me entendo por gente, cuido das pessoas. Amo muito o que faço e, se estou triste, prefiro trabalhar a ficar em casa. Aqui, os pacientes também cuidam de mim'' - Conhecida como a ''enfermeira bagunceira'', Cleusa Soares Carneiro, de 52 anos, é técnica de enfermagem há 10 e espalha sorrisos e beijos pelos corredores do hospital. ''Minha profissão vai muito além de dar remédios e banho. É dar alegria, carinho e atenção'', diz. (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press )
 

 

'Não penso em ganhar na loteria, pois o sossego é o mais importante na vida. Para ser feliz, não é preciso muito dinheiro.' - O vendedor de bilhetes de loteria Agostinho Ferreira da Silva, de 77 anos, nasceu em Santa Maria do Suaçuí, na Região do Rio Doce, e leva a vida com tranquilidade, oferecendo %u201Csonhos%u201D na Savassi, em Belo Horizonte. (Gustavo Werneck)
"Não penso em ganhar na loteria, pois o sossego é o mais importante na vida. Para ser feliz, não é preciso muito dinheiro." - O vendedor de bilhetes de loteria Agostinho Ferreira da Silva, de 77 anos, nasceu em Santa Maria do Suaçuí, na Região do Rio Doce, e leva a vida com tranquilidade, oferecendo %u201Csonhos%u201D na Savassi, em Belo Horizonte. (Gustavo Werneck) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)


'Nesses dias, estamos nos últimos preparativos para os 15 anos da Maria Clara. Ela pediu festa na boate, com DJ e tudo. Quer também um vestido curto, nada de longos. Ai, meu Deus, nossa menina está crescendo!' - Madrinha de Maria Clara, a advogada Bruna Berlini, de 26 anos, se esforça para fazer um book de fotos em homenagem ao aniversário da afilhada. Portadora de Down, ela é o xodó da família, mas, como toda adolescente, faz cara de nojo ao ser obrigada a sorrir para a câmera. (Sandra Kiefer)
"Nesses dias, estamos nos últimos preparativos para os 15 anos da Maria Clara. Ela pediu festa na boate, com DJ e tudo. Quer também um vestido curto, nada de longos. Ai, meu Deus, nossa menina está crescendo!" - Madrinha de Maria Clara, a advogada Bruna Berlini, de 26 anos, se esforça para fazer um book de fotos em homenagem ao aniversário da afilhada. Portadora de Down, ela é o xodó da família, mas, como toda adolescente, faz cara de nojo ao ser obrigada a sorrir para a câmera. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Todo pai deveria participar da vida da criança. Não tem essa de só ajudar as mães. A educação dos filhos é obrigação dos dois. Quando se têm gêmeos então, é impossível pensar diferente' - O pai-canguru Sérgio Mitre carrega Violeta, enquanto a mamãe Dora estava com Pablo, ambos de 4 meses. Para se dedicar aos filhos, o historiador free-lancer reduziu a carga de trabalho. Se fosse possível, gostaria de pleitear licença-paternidade. (Sandra Kiefer)
"Todo pai deveria participar da vida da criança. Não tem essa de só ajudar as mães. A educação dos filhos é obrigação dos dois. Quando se têm gêmeos então, é impossível pensar diferente" - O pai-canguru Sérgio Mitre carrega Violeta, enquanto a mamãe Dora estava com Pablo, ambos de 4 meses. Para se dedicar aos filhos, o historiador free-lancer reduziu a carga de trabalho. Se fosse possível, gostaria de pleitear licença-paternidade. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Venho passar o tempo aqui na praça, pois moro só e não tenho mais o que fazer da vida. Tenho um filho que vive sozinho nos Estados Unidos, uma filha que ficou viúva em Ubatuba e outro que mora em BH, em um apartamento de solteiro. Acho que morar sozinho é mania de família.' - Com o apoio de uma bengala, a aposentada Horestalina Alves Gualberto, de 86 anos, faz um solitário passeio pela Praça Floriano Peixoto, no Bairro Floresta. (Sandra Kiefer)
"Venho passar o tempo aqui na praça, pois moro só e não tenho mais o que fazer da vida. Tenho um filho que vive sozinho nos Estados Unidos, uma filha que ficou viúva em Ubatuba e outro que mora em BH, em um apartamento de solteiro. Acho que morar sozinho é mania de família." - Com o apoio de uma bengala, a aposentada Horestalina Alves Gualberto, de 86 anos, faz um solitário passeio pela Praça Floriano Peixoto, no Bairro Floresta. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'O que mais gosto de fazer na vida? Ver tevê' Embora diga que prefere assistir à tevê em casa, a menina Laiane Silva Rodrigues de Morais, de 6 anos, parece bem à vontade na pracinha. Chega a sacudir os pés no ar, enquanto se distrai, caprichando ao colorir o desenho de uma boneca. (Sandra Kiefer)
'O que mais gosto de fazer na vida? Ver tevê' Embora diga que prefere assistir à tevê em casa, a menina Laiane Silva Rodrigues de Morais, de 6 anos, parece bem à vontade na pracinha. Chega a sacudir os pés no ar, enquanto se distrai, caprichando ao colorir o desenho de uma boneca. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


'Sou muito vaidosa e se tivesse dinheiro seria ainda mais. Com certeza, colocaria um cabelão natural, faria academia e compraria roupas chiques. Ninguém iria me aguentar.' - Com o aplique na altura dos ombros, realçado por uma flor, Janaína Santos de Oliveira, de 29 anos, revela seus sonhos de consumo, sob o olhar atento de Pablo, de 9. Ele mal disfarça que morre de ciúmes da mãe e vive vigiando os seus passos. (Sandra Kiefer)
"Sou muito vaidosa e se tivesse dinheiro seria ainda mais. Com certeza, colocaria um cabelão natural, faria academia e compraria roupas chiques. Ninguém iria me aguentar." - Com o aplique na altura dos ombros, realçado por uma flor, Janaína Santos de Oliveira, de 29 anos, revela seus sonhos de consumo, sob o olhar atento de Pablo, de 9. Ele mal disfarça que morre de ciúmes da mãe e vive vigiando os seus passos. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Quando falo a palavra quitanda, lembro-me da minha avó. Eu estava sentada no banquinho, com as outras crianças brincando ao redor. Então, vovó me chamava: 'Vá lá buscar folha de banana para enrolar o cubu'. A artesã Edith Amaral Sales, de 61 anos, conta que a iguaria é fabricada com fubá, assada em folhas de bananeira. Dizem que alimentava tropeiros no café da manhã. (Sandra Kiefer)
"Quando falo a palavra quitanda, lembro-me da minha avó. Eu estava sentada no banquinho, com as outras crianças brincando ao redor. Então, vovó me chamava: "Vá lá buscar folha de banana para enrolar o cubu". A artesã Edith Amaral Sales, de 61 anos, conta que a iguaria é fabricada com fubá, assada em folhas de bananeira. Dizem que alimentava tropeiros no café da manhã. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Já faz algum tempo, estava com um problema sério para resolver no banco. Hoje, finalmente achei uma alma boa para me ajudar lá dentro. Agora, estou com a sensação de que a vida voltou ao normal.' - A supervisora pedagógica aposentada Regina Menezes, de 64 anos, estava se sentindo mais leve ontem. Para comemorar, decidiu comer um docinho, enquanto passeava pela Savassi. (Sandra Kiefer).
"Já faz algum tempo, estava com um problema sério para resolver no banco. Hoje, finalmente achei uma alma boa para me ajudar lá dentro. Agora, estou com a sensação de que a vida voltou ao normal." - A supervisora pedagógica aposentada Regina Menezes, de 64 anos, estava se sentindo mais leve ontem. Para comemorar, decidiu comer um docinho, enquanto passeava pela Savassi. (Sandra Kiefer). (foto: Cristina Horta/EM/D A Press)


'Tenho tatuado o nome da minha esposa: Anabela. É a paixão da minha vida. Ela fugiu de casa comigo quando tinha 19 anos e eu, 24. No ano passado, fizemos bodas de prata. Foi o maior barato' O jornaleiro Ivan Perez, de 50 anos, segue pedalando até a banca de jornais na sua bicicleta Monark, da década de 1960, totalmente restaurada por ele. (Sandra Kiefer)
'Tenho tatuado o nome da minha esposa: Anabela. É a paixão da minha vida. Ela fugiu de casa comigo quando tinha 19 anos e eu, 24. No ano passado, fizemos bodas de prata. Foi o maior barato' O jornaleiro Ivan Perez, de 50 anos, segue pedalando até a banca de jornais na sua bicicleta Monark, da década de 1960, totalmente restaurada por ele. (Sandra Kiefer)


'A melhor coisa que fiz este ano foi visitar um asilo. Levamos mantimentos e fraldas. Os velhinhos agradeceram muito.' Voluntário de uma igreja católica, o técnico em eletrônica Wander Souza, de 23 anos, sente-se bem fazendo outra pessoa feliz. (Sandra Kiefer)
'A melhor coisa que fiz este ano foi visitar um asilo. Levamos mantimentos e fraldas. Os velhinhos agradeceram muito.' Voluntário de uma igreja católica, o técnico em eletrônica Wander Souza, de 23 anos, sente-se bem fazendo outra pessoa feliz. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Eu me arrependo de não ter sido mais presente na vida da minha mãe. Tenho saudades demais dela, o tempo todo' Há 11 anos, a contato publicitário Elza Hausemer perdeu Maria Elvira da Silva, com 67 anos. Ao se mudar para BH, a filha passou a viver a 219 quilômetros de distância da mãe, que permaneceu morando em Alto Rio Doce, no interior mineiro. (Sandra Kiefer)
'Eu me arrependo de não ter sido mais presente na vida da minha mãe. Tenho saudades demais dela, o tempo todo' Há 11 anos, a contato publicitário Elza Hausemer perdeu Maria Elvira da Silva, com 67 anos. Ao se mudar para BH, a filha passou a viver a 219 quilômetros de distância da mãe, que permaneceu morando em Alto Rio Doce, no interior mineiro. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'No frio, fico mais quieta do que já sou. Este tempo é bom para ficar em casa, assistindo televisão e tomando um caldo quente' Rosilane Sílvia Rezende, cuidadora de idosos e residente no Bairro São Geraldo, na Região Leste de Belo Horizonte, que celebra a proximidade do inverno e, para se proteger, já sai de casa bem agasalhada. (Gustavo Werneck)
'No frio, fico mais quieta do que já sou. Este tempo é bom para ficar em casa, assistindo televisão e tomando um caldo quente' Rosilane Sílvia Rezende, cuidadora de idosos e residente no Bairro São Geraldo, na Região Leste de Belo Horizonte, que celebra a proximidade do inverno e, para se proteger, já sai de casa bem agasalhada. (Gustavo Werneck) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Conheço o flanelinha, a mulher da padaria e também o morador de rua. A banca é como se fosse a recepção da região. Prestamos um serviço social de informar a população.' Augusto de Oliveira Júnior, de 55 anos, trabalha sozinho na banca por mais de 12 horas, há 20 anos. 'Passo mais tempo na banca do que em casa. Se fosse por questões financeiras, não estaria aqui, mas a vida é muito mais do que dinheiro', disse, com um sorriso no rosto. No ofício, ele une o útil ao agradável: 'Mesmo tendo acesso às notícias pela internet ou pelo celular, prefiro ler o jornal impresso. Você pode fazer anotações ou guardar um artigo interessante'.
'Conheço o flanelinha, a mulher da padaria e também o morador de rua. A banca é como se fosse a recepção da região. Prestamos um serviço social de informar a população.' Augusto de Oliveira Júnior, de 55 anos, trabalha sozinho na banca por mais de 12 horas, há 20 anos. 'Passo mais tempo na banca do que em casa. Se fosse por questões financeiras, não estaria aqui, mas a vida é muito mais do que dinheiro', disse, com um sorriso no rosto. No ofício, ele une o útil ao agradável: 'Mesmo tendo acesso às notícias pela internet ou pelo celular, prefiro ler o jornal impresso. Você pode fazer anotações ou guardar um artigo interessante'. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


'No canteiro de obras não existe mais discriminação. A única diferença é que, como estou grávida, os meninos ficam com medo de eu escorregar aqui na obra' - Com barrigão de sete meses e mãe de outro menino, de 5 anos, a engenheira Bárbara Liz, de 27, comanda quase 150 homens na construção de um prédio na Avenida Getúlio Vargas, na região da Savassi. (Sandra Kiefer)
"No canteiro de obras não existe mais discriminação. A única diferença é que, como estou grávida, os meninos ficam com medo de eu escorregar aqui na obra" - Com barrigão de sete meses e mãe de outro menino, de 5 anos, a engenheira Bárbara Liz, de 27, comanda quase 150 homens na construção de um prédio na Avenida Getúlio Vargas, na região da Savassi. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Meus móveis de casa não saem do lugar, mas minha casa já mudou de cidade e também dentro da cidade.' - Sulamita Esteliam, de 61 anos, se define como cigana. Nascida em BH, mora há 18 anos no Recife. Antes, passou por Brasília e também pela Paraíba. para onde vai, leva junto a mobília rústica comprada em São João Del-Rei. (Sandra Kiefer)
"Meus móveis de casa não saem do lugar, mas minha casa já mudou de cidade e também dentro da cidade." - Sulamita Esteliam, de 61 anos, se define como cigana. Nascida em BH, mora há 18 anos no Recife. Antes, passou por Brasília e também pela Paraíba. para onde vai, leva junto a mobília rústica comprada em São João Del-Rei. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'Por favor, onde é a Rua Antônio de Albuquerque? Meu GPS parou de funcionar.' - Gonçalo Carvalho, de 26 anos, está de passagem pelo Brasil. Nascido em Portugal, nem fazia ideia de que o nome da rua foi inspirado no patrício dele, nomeado para o cargo de administrador colonial em 1622. (Sandra Kiefer)
"Por favor, onde é a Rua Antônio de Albuquerque? Meu GPS parou de funcionar." - Gonçalo Carvalho, de 26 anos, está de passagem pelo Brasil. Nascido em Portugal, nem fazia ideia de que o nome da rua foi inspirado no patrício dele, nomeado para o cargo de administrador colonial em 1622. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Fiquei olhando aqui, pela grade do parque, se essa planta era imbé, mas já me falaram que não é imbé, é outra. Não tem problema, flor é sempre bonito de ver, embeleza a vida' - Enquanto caminhava pela Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, Antônio Pereira, de 60 anos, de Santa Bárbara, na Região Central do estado, admirava a vegetação do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. (Gustavo Werneck)
"Fiquei olhando aqui, pela grade do parque, se essa planta era imbé, mas já me falaram que não é imbé, é outra. Não tem problema, flor é sempre bonito de ver, embeleza a vida" - Enquanto caminhava pela Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, Antônio Pereira, de 60 anos, de Santa Bárbara, na Região Central do estado, admirava a vegetação do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Meu mundo está cheio de contas para pagar, o Brasil está em crise, preciso de um emprego e não sei o que fazer e nem por onde começar' - Karina Cotosqui, de 23 anos, estava um tanto desorientada ontem, andando pela região da Savassi. Preocupada, ela está em busca de um estágio na área de design. (Sandra Kiefer)
"Meu mundo está cheio de contas para pagar, o Brasil está em crise, preciso de um emprego e não sei o que fazer e nem por onde começar" - Karina Cotosqui, de 23 anos, estava um tanto desorientada ontem, andando pela região da Savassi. Preocupada, ela está em busca de um estágio na área de design. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Gosto muito de ser enfermeiro, mas eu também estou adorando trabalhar como taxista. Converso com várias pessoas de todos os tipos e classes sociais, e isso me faz crescer como pessoa' - Vinícius José Barbosa, de 33 anos, formado em enfermagem, deixou a profissão pela qual é apaixonado há três meses para trabalhar como taxista na Grande BH. Com o horário mais flexível, ele planeja retomar os estudos para passar em um concurso público na área de enfermagem. Ao volante, já vai treinando: 'Eu preciso ter conhecimento sobre vários assuntos para ter o que conversar com todo mundo'.
"Gosto muito de ser enfermeiro, mas eu também estou adorando trabalhar como taxista. Converso com várias pessoas de todos os tipos e classes sociais, e isso me faz crescer como pessoa" - Vinícius José Barbosa, de 33 anos, formado em enfermagem, deixou a profissão pela qual é apaixonado há três meses para trabalhar como taxista na Grande BH. Com o horário mais flexível, ele planeja retomar os estudos para passar em um concurso público na área de enfermagem. Ao volante, já vai treinando: "Eu preciso ter conhecimento sobre vários assuntos para ter o que conversar com todo mundo". (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Precisamos ter a humildade de tratar todo mundo bem. É bom demais quando você chega perto de uma pessoa e ela está de bom humor.' - Aos 62 anos, José Júlio de Sousa sustenta o sorriso no rosto, mesmo trabalhando em dois turnos, durante o dia e à noite, como porteiro. Ele conhece os moradores pelo nome e ainda ajuda a subir com as sacolas de compras, mesmo não sendo norma dos condomínios. (Sandra Kiefer)
"Precisamos ter a humildade de tratar todo mundo bem. É bom demais quando você chega perto de uma pessoa e ela está de bom humor." - Aos 62 anos, José Júlio de Sousa sustenta o sorriso no rosto, mesmo trabalhando em dois turnos, durante o dia e à noite, como porteiro. Ele conhece os moradores pelo nome e ainda ajuda a subir com as sacolas de compras, mesmo não sendo norma dos condomínios. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


 'Sou muito, muito tímido. Mas quando visto a roupa da mascote, deixo de ser aquele Alexandre. Viro o personagem' Mesmo sem rosto, o homem verde era a sensação da Praça da Assembleia. Participava de selfies, fazia graça e divertia o respeitável público. Por mês, Alexandre Gomes, de 30 anos, incorpora até 20 mascotes. (Sandra Kiefer)
"Sou muito, muito tímido. Mas quando visto a roupa da mascote, deixo de ser aquele Alexandre. Viro o personagem" Mesmo sem rosto, o homem verde era a sensação da Praça da Assembleia. Participava de selfies, fazia graça e divertia o respeitável público. Por mês, Alexandre Gomes, de 30 anos, incorpora até 20 mascotes. (Sandra Kiefer) (foto: Sandra Kiefer/EM/D. A Press)


'Não sou artista plástico só enquanto estou trabalhando 10 horas por dia no ateliê. As pessoas me chamam de quadro ambulante.' Leopoldo Mendes, de 26 anos, está inventando a obra conceitual Metamorphosis, que consiste em enxergar o mundo nas cores branco, vermelho e preto, cada hora uma. Como forma de expressão, ele também muda o visual conforme a fase. (Sandra Kiefer)
'Não sou artista plástico só enquanto estou trabalhando 10 horas por dia no ateliê. As pessoas me chamam de quadro ambulante.' Leopoldo Mendes, de 26 anos, está inventando a obra conceitual Metamorphosis, que consiste em enxergar o mundo nas cores branco, vermelho e preto, cada hora uma. Como forma de expressão, ele também muda o visual conforme a fase. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'A vida do artista de rua é uma caixinha de surpresas. Você é a surpresa; o mundo, outra. Mas a grande surpresa, mesmo, é você se tornar uma surpresa'. A estudante de teatro Ana Parisi, de 22 anos, é artista de rua e atua sozinha ou com um amigo. Na mureta da Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul, ou no Move, ela interpreta textos e encanta com sua graça (Gustavo Werneck)
"A vida do artista de rua é uma caixinha de surpresas. Você é a surpresa; o mundo, outra. Mas a grande surpresa, mesmo, é você se tornar uma surpresa". A estudante de teatro Ana Parisi, de 22 anos, é artista de rua e atua sozinha ou com um amigo. Na mureta da Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul, ou no Move, ela interpreta textos e encanta com sua graça (Gustavo Werneck) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Dizem que o cachorro é para eu não ficar enfurnado dentro de casa' - Às gargalhadas, Pedro Martins de Abreu, de 76 anos, conta que Jimmy, o poodle, é a garantia de ocupação e lazer fora de casa. Todos os dias, há 12 anos, o aposentado sai para passear com o cão da família. Irreverente e cheia de saúde, a dupla chama a atenção dos passantes na Praça Floriano Peixoto, em Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Dizem que o cachorro é para eu não ficar enfurnado dentro de casa" - Às gargalhadas, Pedro Martins de Abreu, de 76 anos, conta que Jimmy, o poodle, é a garantia de ocupação e lazer fora de casa. Todos os dias, há 12 anos, o aposentado sai para passear com o cão da família. Irreverente e cheia de saúde, a dupla chama a atenção dos passantes na Praça Floriano Peixoto, em Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Não sei se sou padeiro ou bicicleteiro. Para mim, o mais certo é o segundo, porque a gente só pega o pão na padaria e revende.' Júlio César Soares de Oliveira, de 19 anos, encanta o Bairro Concórdia, pedalando seis horas por dia na bicicleta adaptada com cestas enormes, cheias de pão fresquinho. Ele herdou a profissão do pai, que há mais de 20 anos faz o mesmo no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, porém, todos são chamados mesmo de padeiros. (Sandra Kiefer)
"Não sei se sou padeiro ou bicicleteiro. Para mim, o mais certo é o segundo, porque a gente só pega o pão na padaria e revende." Júlio César Soares de Oliveira, de 19 anos, encanta o Bairro Concórdia, pedalando seis horas por dia na bicicleta adaptada com cestas enormes, cheias de pão fresquinho. Ele herdou a profissão do pai, que há mais de 20 anos faz o mesmo no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, porém, todos são chamados mesmo de padeiros. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)


'As pessoas estão lendo, mas não tanto quanto deveriam. Boa parte de quem está se formando nas faculdades nunca pisou em uma biblioteca e muito menos em uma livraria. É assustador' Pelos cálculos de Webert Belfort, dono de livraria na região da Savassi, se ao menos 50 milhões dos 200 milhões de brasileiros gostassem de ler, o mercado teria uma população equivalente à Argentina só de leitores. (Sandra Kiefer)
'As pessoas estão lendo, mas não tanto quanto deveriam. Boa parte de quem está se formando nas faculdades nunca pisou em uma biblioteca e muito menos em uma livraria. É assustador' Pelos cálculos de Webert Belfort, dono de livraria na região da Savassi, se ao menos 50 milhões dos 200 milhões de brasileiros gostassem de ler, o mercado teria uma população equivalente à Argentina só de leitores. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. )


'Me sinto em outra época, em que não vivi, onde a vida era mais tranquila e não havia essa loucura da tecnologia'. A estudante de design Paula Quintão, de 19 anos, faz o par perfeito com o namorado Gabriel, da mesma idade. Ele se encantou com a moça de look vintage, pois é um homem nostálgico, que prefere escrever a mão com caneta tinteiro e gosta de fotografias analógicas. Só não usa relógio de bolso. (Sandra Kiefer)
"Me sinto em outra época, em que não vivi, onde a vida era mais tranquila e não havia essa loucura da tecnologia". A estudante de design Paula Quintão, de 19 anos, faz o par perfeito com o namorado Gabriel, da mesma idade. Ele se encantou com a moça de look vintage, pois é um homem nostálgico, que prefere escrever a mão com caneta tinteiro e gosta de fotografias analógicas. Só não usa relógio de bolso. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

 

'Moro no último andar do Edifício Niemeyer. Nem presto atenção quando chega alguém querendo comprar o apartamento. Por menos de R$ 300 milhões, eu não vendo' - Com um sorriso maroto, o delegado de polícia aposentado Juracy Gomes Carneiro, de 76 anos, canta a cifra, impossível de se conseguir. Na prática, ele se nega a deixar a vizinhança da Praça da Liberdade. Todos os dias, sem falta, desce para o privilegiado quintal. (Sandra Kiefer)
"Moro no último andar do Edifício Niemeyer. Nem presto atenção quando chega alguém querendo comprar o apartamento. Por menos de R$ 300 milhões, eu não vendo" - Com um sorriso maroto, o delegado de polícia aposentado Juracy Gomes Carneiro, de 76 anos, canta a cifra, impossível de se conseguir. Na prática, ele se nega a deixar a vizinhança da Praça da Liberdade. Todos os dias, sem falta, desce para o privilegiado quintal. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)


'Se alguém na rua virar para você e disser: 'Ô, moça, me dá um dinheiro para comprar café?', você pode ter certeza que o café deles é cachaça. Eu, graças a Deus, parei de beber e de usar drogas' - Luiz Flávio Marques, de 53 anos, deixa claro que não pede esmolas nem é morador de rua. Cata latinhas para sobreviver e mora de favor na casa de um 'moço', que ofereceu ajuda até o dia em que ele tomasse jeito. 'Ganho uma mixaria, mas não durmo na rua', diz. (Sandra Kiefer)
"Se alguém na rua virar para você e disser: 'Ô, moça, me dá um dinheiro para comprar café?', você pode ter certeza que o café deles é cachaça. Eu, graças a Deus, parei de beber e de usar drogas" - Luiz Flávio Marques, de 53 anos, deixa claro que não pede esmolas nem é morador de rua. Cata latinhas para sobreviver e mora de favor na casa de um "moço", que ofereceu ajuda até o dia em que ele tomasse jeito. "Ganho uma mixaria, mas não durmo na rua", diz. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


'Sempre que passo por aqui, ando bem devagarzinho. É uma oportunidade de parar e olhar o tempo das coisas, das pessoas, da natureza, em vez de continuar na correria louca' Mayana Vinti, antropóloga e ambientalista, freando o passo ao atravessar a Praça da Liberdade. (Sandra Kiefer)
'Sempre que passo por aqui, ando bem devagarzinho. É uma oportunidade de parar e olhar o tempo das coisas, das pessoas, da natureza, em vez de continuar na correria louca' Mayana Vinti, antropóloga e ambientalista, freando o passo ao atravessar a Praça da Liberdade. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


'Ai, que saudade da roça! A mãe está lá...nossas lembranças são de lá... Passeando aqui, me senti em casa, fiquei mais perto da natureza. Na minha cidade tem muito verde' - Marli Ferreira Lopes, de 23 anos (E), ao ver de perto a Serra do Curral, no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela e a irmã Ana, de 20, foram criadas no distrito de Borba Gato, em Ferros, na Região Central, e estão na capital há dois anos para estudar e trabalhar. (Gustavo Werneck)
"Ai, que saudade da roça! A mãe está lá...nossas lembranças são de lá... Passeando aqui, me senti em casa, fiquei mais perto da natureza. Na minha cidade tem muito verde" - Marli Ferreira Lopes, de 23 anos (E), ao ver de perto a Serra do Curral, no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela e a irmã Ana, de 20, foram criadas no distrito de Borba Gato, em Ferros, na Região Central, e estão na capital há dois anos para estudar e trabalhar. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Na minha folga, gosto de ficar na companhia da família. Nada melhor, então, do que um piquenique com toalha sobre a grama, frutas e bastante espaço para a criançada brincar' Aline Cristina de Oliveira, moradora do Bairro São Cristóvão, na Região Nordeste de BH, no passeio dominical, na Praça do Papa, com o filho Leandro e o amigo Josué, ambos de 11 anos. Participaram ainda do piquenique a mãe de Aline, Aparecida, a filha Tayne e a amiga Emanuele, as duas com 6 anos. (Gustavo Werneck)
'Na minha folga, gosto de ficar na companhia da família. Nada melhor, então, do que um piquenique com toalha sobre a grama, frutas e bastante espaço para a criançada brincar' Aline Cristina de Oliveira, moradora do Bairro São Cristóvão, na Região Nordeste de BH, no passeio dominical, na Praça do Papa, com o filho Leandro e o amigo Josué, ambos de 11 anos. Participaram ainda do piquenique a mãe de Aline, Aparecida, a filha Tayne e a amiga Emanuele, as duas com 6 anos. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'A sensação que tenho aqui é de plenitude, liberdade e paz. Visto do alto, Belo Horizonte realmente faz jus ao seu nome'. Ângela Maria Duarte Filgueiras, dona de casa, residente em Papagaios, na Região Central, ao visitar pela primeira vez, na tarde de ontem, o Mirante das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome. (Gustavo Werneck)
"A sensação que tenho aqui é de plenitude, liberdade e paz. Visto do alto, Belo Horizonte realmente faz jus ao seu nome". Ângela Maria Duarte Filgueiras, dona de casa, residente em Papagaios, na Região Central, ao visitar pela primeira vez, na tarde de ontem, o Mirante das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/D.A.Press)


'Os brancos não são muito verdadeiros. São contados os que são'. O pataxó não se acostuma com as mentiras na política brasileira. Para a família de Biriba, de 27 anos, não há o que comemorar neste Dia do Índio. Ele lamenta que as 'regras dos brancos' obriguem os irmãos de sua aldeia, em Coroa Vermelha, na Bahia, a ganhar a vida vendendo artesanatos nos grandes centros urbanos Brasil afora. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Os brancos não são muito verdadeiros. São contados os que são". O pataxó não se acostuma com as mentiras na política brasileira. Para a família de Biriba, de 27 anos, não há o que comemorar neste Dia do Índio. Ele lamenta que as "regras dos brancos" obriguem os irmãos de sua aldeia, em Coroa Vermelha, na Bahia, a ganhar a vida vendendo artesanatos nos grandes centros urbanos Brasil afora. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


'Eu morava na Síria e estava muito difícil viver na guerra. Até agora, minha casa não foi atingida, mas é só questão de tempo' Nour Al Hag, de 30 anos, mudou-se para o Brasil há um ano e três meses para garantir a proteção do filho Adão. Ela diz que o uso do véu, obrigatório para mulheres na religião muçulmana, chama muito a atenção do lado de cá e que muitas pessoas a param na rua para perguntar a respeito. (Sandra Kiefer)
'Eu morava na Síria e estava muito difícil viver na guerra. Até agora, minha casa não foi atingida, mas é só questão de tempo' Nour Al Hag, de 30 anos, mudou-se para o Brasil há um ano e três meses para garantir a proteção do filho Adão. Ela diz que o uso do véu, obrigatório para mulheres na religião muçulmana, chama muito a atenção do lado de cá e que muitas pessoas a param na rua para perguntar a respeito. (Sandra Kiefer) (foto: Sandra Kieffer/EM/D.A.Press )


'Não ouvia nada. Depois que fiz uma promessa a São Judas Tadeu, meu ouvido direito abriu' - Tímido, o pintor Ricardo dos Santos conta que o pai não o deixava ir à aula, pois tinha medo de o menino surdo não conseguir atravessar sozinho a BR-262, no Bairro Gorduras. Depois de adulto, com a audição reabilitada, Ricardo se esforçou para voltar a estudar. Fez até a 7ª série. (Sandra Kiefer)
"Não ouvia nada. Depois que fiz uma promessa a São Judas Tadeu, meu ouvido direito abriu" - Tímido, o pintor Ricardo dos Santos conta que o pai não o deixava ir à aula, pois tinha medo de o menino surdo não conseguir atravessar sozinho a BR-262, no Bairro Gorduras. Depois de adulto, com a audição reabilitada, Ricardo se esforçou para voltar a estudar. Fez até a 7ª série. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'O que eu consigo é pouco, mas é o que preciso para viver' - Dona Maria desce a Serra todo dia para recolher material reciclável. Ela não sabe quantos anos tem, mas dribla a idade em busca do sustento. Com o saco de papelão na cabeça, vasculha com rapidez itens que podem ser reaproveitados, antes que o caminhão de lixo passe. (Thiago Ventura)
"O que eu consigo é pouco, mas é o que preciso para viver" - Dona Maria desce a Serra todo dia para recolher material reciclável. Ela não sabe quantos anos tem, mas dribla a idade em busca do sustento. Com o saco de papelão na cabeça, vasculha com rapidez itens que podem ser reaproveitados, antes que o caminhão de lixo passe. (Thiago Ventura) (foto: Thiago Ventura/EM/DA Press)


'Tenho orgulho da nossa bandeira. Descerrá-la é um privilégio. Eu a dobro e guardo com todo o cuidado' - Antônio Araújo Costa, de 53 anos, é porteiro do Tribunal Regional do Trabalho há dois meses. No emprego anterior, onde ficou dois anos, também tinha a atribuição de descerrar a bandeira. (Landercy Hemerson)
"Tenho orgulho da nossa bandeira. Descerrá-la é um privilégio. Eu a dobro e guardo com todo o cuidado" - Antônio Araújo Costa, de 53 anos, é porteiro do Tribunal Regional do Trabalho há dois meses. No emprego anterior, onde ficou dois anos, também tinha a atribuição de descerrar a bandeira. (Landercy Hemerson) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Pedalo com atenção, mas acho que os motoristas respeitam mais os ciclistas do que os motoqueiros' Daniel Simões, professor de educação física, mora no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e trabalha numa escola no Funcionários, na mesma região. Para o educador, bike é prazer e também uma forma de reduzir a poluição e o estresse urbanos (Gustavo Werneck)
'Pedalo com atenção, mas acho que os motoristas respeitam mais os ciclistas do que os motoqueiros' Daniel Simões, professor de educação física, mora no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e trabalha numa escola no Funcionários, na mesma região. Para o educador, bike é prazer e também uma forma de reduzir a poluição e o estresse urbanos (Gustavo Werneck) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Não posso parar meu trabalho para dar uma entrevista. Você me pegou de surpresa, não achei que iria falar sobre mim e, sim, sobre a tragédia'. Integrante da primeira turma de mulheres da corporação dos Bombeiros em Minas, a sargento Elizabeth Da Ross trabalhava na busca de vítimas no desabamento no Bairro do Horto, onde morreu uma adolescente de 14 anos. (Sandra Kiefer)
"Não posso parar meu trabalho para dar uma entrevista. Você me pegou de surpresa, não achei que iria falar sobre mim e, sim, sobre a tragédia". Integrante da primeira turma de mulheres da corporação dos Bombeiros em Minas, a sargento Elizabeth Da Ross trabalhava na busca de vítimas no desabamento no Bairro do Horto, onde morreu uma adolescente de 14 anos. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A. Press)
 


'BH é uma beleza! Ruim é só o trânsito. E bom é o frango com quiabo'. Nascido em Rio Piracicaba, na Região Central, Roberto Carlos Barreto, de 40 anos, se diz fã das belezas de BH. O microempreendedor está desde garoto na capital e não se cansa das paisagens e da boa comida da terra. Sempre que pode, ele contempla recantos especiais da cidade, como a Barragem Santa Lúcia, na Região Centro-Sul. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"BH é uma beleza! Ruim é só o trânsito. E bom é o frango com quiabo". Nascido em Rio Piracicaba, na Região Central, Roberto Carlos Barreto, de 40 anos, se diz fã das belezas de BH. O microempreendedor está desde garoto na capital e não se cansa das paisagens e da boa comida da terra. Sempre que pode, ele contempla recantos especiais da cidade, como a Barragem Santa Lúcia, na Região Centro-Sul. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Quero fazer medicina veterinária porque sou apaixonada pelos bichos' Não demorou para que o marreco branco percebesse a paixão de Fabiana Rodrigues de Oliveira, de 17 anos, pelos animais. No Bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul, enquanto a estudante caminhava para o ponto de ônibus, a ave se aproximou para ganhar a atenção e sair na foto. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Quero fazer medicina veterinária porque sou apaixonada pelos bichos' Não demorou para que o marreco branco percebesse a paixão de Fabiana Rodrigues de Oliveira, de 17 anos, pelos animais. No Bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul, enquanto a estudante caminhava para o ponto de ônibus, a ave se aproximou para ganhar a atenção e sair na foto. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Acredito que o lado de lá vai ser de acordo com o que se faz aqui' Desde 2009, André Assunção passa horas por dia escrevendo em túmulos dos cemitérios de Belo Horizonte. Aos 21 anos, casado com Thainara e pai do pequeno Emanuel, de 4 meses, o letrista diz aprender muito com a profissão. Enquanto esculpe os nomes dos mortos, André revela que sua melhor distração é repensar o que pode fazer de melhor em vida. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Acredito que o lado de lá vai ser de acordo com o que se faz aqui' Desde 2009, André Assunção passa horas por dia escrevendo em túmulos dos cemitérios de Belo Horizonte. Aos 21 anos, casado com Thainara e pai do pequeno Emanuel, de 4 meses, o letrista diz aprender muito com a profissão. Enquanto esculpe os nomes dos mortos, André revela que sua melhor distração é repensar o que pode fazer de melhor em vida. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'A gente não precisa de muito para viver. Ficar ostentando muito é até ruim. É lógico que sempre se quer mais, mas já realizei muitas coisas e agradeço a Deus por isso todos os dias' O engenheiro mecânico Fábio Veríssimo, de 32 anos, gosta de curtir a tranquilidade do Parque Municipal Américo Renê Giannetti, no Centro de Belo Horizonte, sempre acompanhado da mulher, a psicóloga Flaviane Veríssimo, de 34, e do filho Rafael, de 3. (Pedro Ferreira)
'A gente não precisa de muito para viver. Ficar ostentando muito é até ruim. É lógico que sempre se quer mais, mas já realizei muitas coisas e agradeço a Deus por isso todos os dias' O engenheiro mecânico Fábio Veríssimo, de 32 anos, gosta de curtir a tranquilidade do Parque Municipal Américo Renê Giannetti, no Centro de Belo Horizonte, sempre acompanhado da mulher, a psicóloga Flaviane Veríssimo, de 34, e do filho Rafael, de 3. (Pedro Ferreira) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)


'A máquina de lambe-lambe não funciona mais. Está aqui por ser tombada pelo patrimônio. A profissão também é patrimônio imaterial. Mas, agora, só faço foto digital. O cenário é o mesmo, mas a tecnologia é outra.' Altino Tomáz, o Tomazinho, de 68 anos, é fotógrafo ambulante desde 1958, no Parque Municipal Américo Renê Giannetti, no Centro de BH. Desde 1984, ele deixou de trabalhar com a 'máquina-caixote', por não encontrar mais no mercado filme apropriado. (Pedro Ferreira)
'A máquina de lambe-lambe não funciona mais. Está aqui por ser tombada pelo patrimônio. A profissão também é patrimônio imaterial. Mas, agora, só faço foto digital. O cenário é o mesmo, mas a tecnologia é outra.' Altino Tomáz, o Tomazinho, de 68 anos, é fotógrafo ambulante desde 1958, no Parque Municipal Américo Renê Giannetti, no Centro de BH. Desde 1984, ele deixou de trabalhar com a 'máquina-caixote', por não encontrar mais no mercado filme apropriado. (Pedro Ferreira) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


'Tenho 67 anos e ainda penso no que vou ser quando crescer. Gosto de curtir a vida e os prazeres da vida'. Ricardo Wagner Figueiredo Lage, professor de história, mostra a tatuagem no braço com a expressão 'carpe diem'. Ele é conhecido como 'Zé do Caixão' devido à semelhança com o escritor mineiro Joviano Martins Soares Filho, famoso na década de 1960 pela sua obra poética de temática fúnebre e por sempre usar uma capa preta, dormir em caixões e frequentar cemitérios. (Pedro Ferreira).
"Tenho 67 anos e ainda penso no que vou ser quando crescer. Gosto de curtir a vida e os prazeres da vida". Ricardo Wagner Figueiredo Lage, professor de história, mostra a tatuagem no braço com a expressão "carpe diem". Ele é conhecido como "Zé do Caixão" devido à semelhança com o escritor mineiro Joviano Martins Soares Filho, famoso na década de 1960 pela sua obra poética de temática fúnebre e por sempre usar uma capa preta, dormir em caixões e frequentar cemitérios. (Pedro Ferreira). (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


''A vida é boa para quem é jovem, que tem tudo pela frente. Se um jovem está com problema físico, tem conserto. O velho, não. Você só conserta por alguns momentos. Mas todo mundo tem sua oportunidade: nasce, vive e morre'' - Emílio Muzzi, autônomo, de 70 anos, pensa na vida enquanto aguarda a mulher, sentado em um banco na Savassi, Centro-Sul de BH. (Pedro Ferreira)
''A vida é boa para quem é jovem, que tem tudo pela frente. Se um jovem está com problema físico, tem conserto. O velho, não. Você só conserta por alguns momentos. Mas todo mundo tem sua oportunidade: nasce, vive e morre'' - Emílio Muzzi, autônomo, de 70 anos, pensa na vida enquanto aguarda a mulher, sentado em um banco na Savassi, Centro-Sul de BH. (Pedro Ferreira) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 

 

'Sou muito fã de Clara Nunes. Tenho todos os vinis dela, autografados %u2013 uma verdadeira preciosidade'. Paulo Barbosa, de 27 anos, explica que a cantora era conterrânea do pai dele, Antônio José, de 64 anos. Os dois nasceram em Caetanópolis e se consideravam grandes amigos, muito conectados. (Sandra Kiefer)
"Sou muito fã de Clara Nunes. Tenho todos os vinis dela, autografados %u2013 uma verdadeira preciosidade". Paulo Barbosa, de 27 anos, explica que a cantora era conterrânea do pai dele, Antônio José, de 64 anos. Os dois nasceram em Caetanópolis e se consideravam grandes amigos, muito conectados. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'Dá para você esperar uns 20 minutos? Não posso falar agora. O tempo é precioso para trabalhar pelo Unicef, que ajuda milhões de crianças no mundo todo'. Gabriel Henrique, de 18 anos, usou ontem parte da folga do feriado escolar para pedir doações nos semáforos de Belo Horizonte em prol do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). (Sandra Kiefer)
"Dá para você esperar uns 20 minutos? Não posso falar agora. O tempo é precioso para trabalhar pelo Unicef, que ajuda milhões de crianças no mundo todo". Gabriel Henrique, de 18 anos, usou ontem parte da folga do feriado escolar para pedir doações nos semáforos de Belo Horizonte em prol do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Gosto das roupas clássicas, mas tento dar um ar mais moderno. Será que eu tenho um estilo? Acho que não. Só tento ser eu mesma' Linna Kuwano, de 30 anos, vice-cônsul do Japão no Brasil, combinava um vestido comprado em seu país com uma echarpe brasileira em tons pastéis. (Sandra Kiefer)
'Gosto das roupas clássicas, mas tento dar um ar mais moderno. Será que eu tenho um estilo? Acho que não. Só tento ser eu mesma' Linna Kuwano, de 30 anos, vice-cônsul do Japão no Brasil, combinava um vestido comprado em seu país com uma echarpe brasileira em tons pastéis. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'A arte é uma terapia. É também a satisfação de saber que o seu trabalho vai ser útil para as outras pessoas' Para Maria Alves Ribeiro, de 58 anos, o trabalho manual com argila líquida é bem para toda a vida. Ocupação e ganha-pão que há 10 anos transformaram a sua visão de mundo. A artesã é operária das mais preparadas e dedicadas da cooperativa Futurarte, em Betim, na Grande BH. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'A arte é uma terapia. É também a satisfação de saber que o seu trabalho vai ser útil para as outras pessoas' Para Maria Alves Ribeiro, de 58 anos, o trabalho manual com argila líquida é bem para toda a vida. Ocupação e ganha-pão que há 10 anos transformaram a sua visão de mundo. A artesã é operária das mais preparadas e dedicadas da cooperativa Futurarte, em Betim, na Grande BH. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Jefferson da Fonseca Coutinho/EM/D. A Press)


'A música é arte sutil. Se é boa, fica na memória e enobrece os homens' Lanciano diz que veio de São Paulo para gravar CD na Paróquia Nossa Senhora Rainha, no Bairro Belvedere, em BH, com a missão de levar sagradas escrituras aos leigos.
'A música é arte sutil. Se é boa, fica na memória e enobrece os homens' Lanciano diz que veio de São Paulo para gravar CD na Paróquia Nossa Senhora Rainha, no Bairro Belvedere, em BH, com a missão de levar sagradas escrituras aos leigos. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Tenho a sensação de que é preciso ter alguém lá dentro das empresas para indicar seu nome. Sem isso você não consegue nada' Sentada nos degraus do museu, Yurika parecia pensativa. A estudante revela que está saindo da faculdade e que seu maior desafio é se firmar no mercado de trabalho. (Sandra Kiefer)
'Tenho a sensação de que é preciso ter alguém lá dentro das empresas para indicar seu nome. Sem isso você não consegue nada' Sentada nos degraus do museu, Yurika parecia pensativa. A estudante revela que está saindo da faculdade e que seu maior desafio é se firmar no mercado de trabalho. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


%u201CEstou tomando açaí para criar forças para encarar a academia depois de um dia inteiro de trabalho%u201D A consultora Juliana diz que ama o que faz e se empenha bastante, mas confessa que se sente exausta ao fim de mais uma jornada. (Sandra Kiefer)
%u201CEstou tomando açaí para criar forças para encarar a academia depois de um dia inteiro de trabalho%u201D A consultora Juliana diz que ama o que faz e se empenha bastante, mas confessa que se sente exausta ao fim de mais uma jornada. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Deus é tudo na minha vida. Quando preciso, peço. Ele sempre me estende a mão'. A fé é a base para a vida da estudante Yasmin Ouverney, de 20 anos. Vizinha do Cristo Redentor do Bairro Milionários, diz que o monumento, sinônimo de tradição na Região do Barreiro, é a inspiração para o trabalho sobre paisagem. Observadora, ela está empenhada em fazer o melhor possível para a graduação em moda. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Deus é tudo na minha vida. Quando preciso, peço. Ele sempre me estende a mão". A fé é a base para a vida da estudante Yasmin Ouverney, de 20 anos. Vizinha do Cristo Redentor do Bairro Milionários, diz que o monumento, sinônimo de tradição na Região do Barreiro, é a inspiração para o trabalho sobre paisagem. Observadora, ela está empenhada em fazer o melhor possível para a graduação em moda. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'O que a maioria acha bonito, para mim é comum. A beleza também pode estar no que é estranho' Lira Born, de 19 anos, se prepara para seu primeiro editorial internacional. A modelo é aposta de Adriano Ramalho, que prepara série especial para uma revista de moda. Lira, que parece ter saído da galeria de personagens do cineasta Tim Burton, roubou a cena na tarde de ensaio fotográfico no Parque das Águas, na Região do Barreiro. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'O que a maioria acha bonito, para mim é comum. A beleza também pode estar no que é estranho' Lira Born, de 19 anos, se prepara para seu primeiro editorial internacional. A modelo é aposta de Adriano Ramalho, que prepara série especial para uma revista de moda. Lira, que parece ter saído da galeria de personagens do cineasta Tim Burton, roubou a cena na tarde de ensaio fotográfico no Parque das Águas, na Região do Barreiro. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Vem, cambada! Deixa de ser preguiçoso, Ronaldinho! Vamos, Sofia, Soul, Milagres, Bolota!' Protetor dos animais, o porteiro Roberto corre de um lado para o outro com cinco cachorros no campinho de terra batida. Dá gosto de ver a alegria da turma. (Sandra Kiefer)
'Vem, cambada! Deixa de ser preguiçoso, Ronaldinho! Vamos, Sofia, Soul, Milagres, Bolota!' Protetor dos animais, o porteiro Roberto corre de um lado para o outro com cinco cachorros no campinho de terra batida. Dá gosto de ver a alegria da turma. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'O livro mostra que a gente precisa se comunicar mais, porque o mundo está perdendo as pessoas para a internet' Entretido com a leitura, o operador de máquinas aposentado Luiz Carlos, de 43 anos, relê 12 semanas para mudar uma vida, de Augusto Cury, em plena Praça Sete. É o terceiro livro dele só este mês. (Sandra Kiefer)
'O livro mostra que a gente precisa se comunicar mais, porque o mundo está perdendo as pessoas para a internet' Entretido com a leitura, o operador de máquinas aposentado Luiz Carlos, de 43 anos, relê 12 semanas para mudar uma vida, de Augusto Cury, em plena Praça Sete. É o terceiro livro dele só este mês. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. )


'Isto aqui mudou a minha vida. Antes, eu era muito dependente. Agora, a felicidade é tanta que transborda o coração'. O cadeirante José Antônio, de 52 anos, ganhou autonomia ao adquirir o triciclo motorizado. Em português, a marca do produto quer dizer liberdade. Nada mas apropriado (Sandra Kiefer).
"Isto aqui mudou a minha vida. Antes, eu era muito dependente. Agora, a felicidade é tanta que transborda o coração". O cadeirante José Antônio, de 52 anos, ganhou autonomia ao adquirir o triciclo motorizado. Em português, a marca do produto quer dizer liberdade. Nada mas apropriado (Sandra Kiefer). (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)


'Aqui é o lugar onde o ar é mais limpo em BH. A Serra do Curral é alta e a poluição não sobe para cá' O estudante de engenharia ambiental Rafael e a namorada Isabela, que cursa design de moda, têm o costume de ir à Praça do Papa para 'oxigenar' a relação. A tática tem dado certo: em maio, eles completam três anos juntos. (Sandra Kiefer)
"Aqui é o lugar onde o ar é mais limpo em BH. A Serra do Curral é alta e a poluição não sobe para cá" O estudante de engenharia ambiental Rafael e a namorada Isabela, que cursa design de moda, têm o costume de ir à Praça do Papa para 'oxigenar' a relação. A tática tem dado certo: em maio, eles completam três anos juntos. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Estou esperando o ônibus para ir me encontrar com a menina que pode ser minha futura namorada' Não falta coragem a Gabriel, de 18 anos, para pedir em namoro Mariana, descrita como'bonita e muito gente boa'. Ele garante que só está esperando o momento certo. 'Chega uma hora em que dá vontade de estar somente com aquela pessoa', confessa ele, todo romântico.
"Estou esperando o ônibus para ir me encontrar com a menina que pode ser minha futura namorada" Não falta coragem a Gabriel, de 18 anos, para pedir em namoro Mariana, descrita como"bonita e muito gente boa". Ele garante que só está esperando o momento certo. "Chega uma hora em que dá vontade de estar somente com aquela pessoa", confessa ele, todo romântico. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A. Press)


'A troca é um princípio da economia. Se a gente pensasse mais no que a gente realmente precisa, o mundo seria mais justo' Bárbara Del Rio, de 28 anos, faz parte de grupo que regularmente promove encontros de troca e venda nos gramados do câmpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para a doutoranda em literatura brasileira, é preciso praticar o desapego para aprender a viver.
'A troca é um princípio da economia. Se a gente pensasse mais no que a gente realmente precisa, o mundo seria mais justo' Bárbara Del Rio, de 28 anos, faz parte de grupo que regularmente promove encontros de troca e venda nos gramados do câmpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para a doutoranda em literatura brasileira, é preciso praticar o desapego para aprender a viver. (foto: Jefferson da Fonseca Coutinho/EM/D.A Press )


'Tenho orgulho de ser pizzaiolo, mas minha paixão é macarrão. Depois de 13 anos, meu paladar para pizza foi embora' - Walison Soares, 37 anos, prepara, em média, 350 pizzas por dia em um restaurante no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital. Ele já passa para a filha, de 6 anos, dicas de culinária.
"Tenho orgulho de ser pizzaiolo, mas minha paixão é macarrão. Depois de 13 anos, meu paladar para pizza foi embora" - Walison Soares, 37 anos, prepara, em média, 350 pizzas por dia em um restaurante no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital. Ele já passa para a filha, de 6 anos, dicas de culinária. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Corro por paixão. Enquanto estou na esteira, relaxo, mantenho a saúde, esqueço os problemas e ainda perco uns quilinhos' Aline dos Santos Pereira, de 29 anos, auxiliar oftalmológica, se dedica ao esporte há três anos. Antes de voltar para casa, no Barreiro, ela malha numa academia do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Gustavo Werneck)
'Corro por paixão. Enquanto estou na esteira, relaxo, mantenho a saúde, esqueço os problemas e ainda perco uns quilinhos' Aline dos Santos Pereira, de 29 anos, auxiliar oftalmológica, se dedica ao esporte há três anos. Antes de voltar para casa, no Barreiro, ela malha numa academia do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Gustavo Werneck) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Antes de ter minha filha eu era mais corajosa. Passei a ter medo de ficar em casa sozinha com ela e nos mudamos para um bairro mais tranquilo'. Ana Carolina e a Maria Alice, de 2 anos, são as mais novas moradoras do Santa Tereza. Segundo a mãe, embora esteja perto da Região Central, o bairro é o que mais lhe lembra as pequenas cidades do interior. (Sandra Kiefer)
'Antes de ter minha filha eu era mais corajosa. Passei a ter medo de ficar em casa sozinha com ela e nos mudamos para um bairro mais tranquilo'. Ana Carolina e a Maria Alice, de 2 anos, são as mais novas moradoras do Santa Tereza. Segundo a mãe, embora esteja perto da Região Central, o bairro é o que mais lhe lembra as pequenas cidades do interior. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'Por mais completo que seja, o homem é o ser mais carente que existe. Ele precisa estar sempre marchando entre o sucesso e a frustração para não ser derrubado' Para combater a solidão,o militar reformado da Aeronáutica João Teodoro, de 78 anos, amarrou a mente nas ciências. Nos últimos anos, ele se entregou aos estudos da astronomia, matemática e astrofísica. (Sandra Kiefer)
'Por mais completo que seja, o homem é o ser mais carente que existe. Ele precisa estar sempre marchando entre o sucesso e a frustração para não ser derrubado' Para combater a solidão,o militar reformado da Aeronáutica João Teodoro, de 78 anos, amarrou a mente nas ciências. Nos últimos anos, ele se entregou aos estudos da astronomia, matemática e astrofísica. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)


'No primeiro trabalho para a agência, fiquei nove horas em cima do salto, sem pausa para comer. Fiz de 20 a 30 fotos para escolherem uma só'. Aos 15 anos, Monique está descobrindo que a vida de modelo não é só glamour. Ela diz que não sonhava com a carreira, mas conta que, por insistência alheia, fez o teste e foi chamada na semana seguinte. (Sandra Kiefer)
"No primeiro trabalho para a agência, fiquei nove horas em cima do salto, sem pausa para comer. Fiz de 20 a 30 fotos para escolherem uma só". Aos 15 anos, Monique está descobrindo que a vida de modelo não é só glamour. Ela diz que não sonhava com a carreira, mas conta que, por insistência alheia, fez o teste e foi chamada na semana seguinte. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D. A Press)


'Por causa do meu visual exótico, já percebi pais afastando os filhos de mim. Mas acho que, aos poucos, o mundo está ficando mais compreensivo' - A professora de inglês Bárbara, de 21 anos, adotou o cabelo em estilo boneca: atualmente está pintado de roxo. Há cerca de 15 dias, era rosa e lilás. Antes de desbotar, havia sido alaranjado. Muda conforme a cabeça da dona. (Sandra Kiefer)
"Por causa do meu visual exótico, já percebi pais afastando os filhos de mim. Mas acho que, aos poucos, o mundo está ficando mais compreensivo" - A professora de inglês Bárbara, de 21 anos, adotou o cabelo em estilo boneca: atualmente está pintado de roxo. Há cerca de 15 dias, era rosa e lilás. Antes de desbotar, havia sido alaranjado. Muda conforme a cabeça da dona. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'Minha cara é boa assim sempre. Sou muito feliz, amo ao próximo como a mim mesma. E ninguém mais me faz sofrer. Viro logo a página' - Celina diz que, para atingir esse nível de distanciamento, é preciso certo tempo de vida. Ela tem 78 anos. (Sandra Kiefer)
"Minha cara é boa assim sempre. Sou muito feliz, amo ao próximo como a mim mesma. E ninguém mais me faz sofrer. Viro logo a página" - Celina diz que, para atingir esse nível de distanciamento, é preciso certo tempo de vida. Ela tem 78 anos. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'Olho as vitrines a caminho da faculdade, para ver o que há de novidade e preços. Se algo me atrai, volto para conferir. Gosto de cores ortes, mas nada muito estampado' - Estudante de engenharia ambiental, Najara Nunes, de 25 anos, mesmo a passos largos para não chegar atrasada à faculdade, não consegue passar indiferente à bem arrumada vitrine de uma loja. Se nada lhe agrada, segue em frente. Mas, no dia em que recebe, se há mercadoria atraente e preço bom, ela admite que chega atrasada à escola. (Landercy Hemerson)
"Olho as vitrines a caminho da faculdade, para ver o que há de novidade e preços. Se algo me atrai, volto para conferir. Gosto de cores ortes, mas nada muito estampado" - Estudante de engenharia ambiental, Najara Nunes, de 25 anos, mesmo a passos largos para não chegar atrasada à faculdade, não consegue passar indiferente à bem arrumada vitrine de uma loja. Se nada lhe agrada, segue em frente. Mas, no dia em que recebe, se há mercadoria atraente e preço bom, ela admite que chega atrasada à escola. (Landercy Hemerson) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'É um privilégio que tenho de escolher determinada hora só para passear com Emely. Muitos pais não têm tempo para ficar com seus filhos devido à rotina de trabalho. Sem tempo para os filhos, aí as coisas desandam' - Médico, especialista em cirurgia de coluna, Marcus Sales, de 37 anos, incorporou à sua rotina de fim de tarde o passeio com Emely, sua filhinha de sete meses. Num diálogo de pai e filha, ele já sabe o que o 'hum' da pequenina significa. É o alerta dela para olhar uma pessoa com uma roupa colorida, um cachorro ou até um velho e quase extinto orelhão da telefonia pública. (Landercy Hemerson)
"É um privilégio que tenho de escolher determinada hora só para passear com Emely. Muitos pais não têm tempo para ficar com seus filhos devido à rotina de trabalho. Sem tempo para os filhos, aí as coisas desandam" - Médico, especialista em cirurgia de coluna, Marcus Sales, de 37 anos, incorporou à sua rotina de fim de tarde o passeio com Emely, sua filhinha de sete meses. Num diálogo de pai e filha, ele já sabe o que o "hum" da pequenina significa. É o alerta dela para olhar uma pessoa com uma roupa colorida, um cachorro ou até um velho e quase extinto orelhão da telefonia pública. (Landercy Hemerson) (foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)


'Hoje mesmo duas pessoas brincaram, dizendo que vou ter de andar com segurança, porque água está valendo ouro. Deve ser por isso que ela vem da mina, não é?!' - Há seis anos Erci de Souza trabalha como carregador de garrafões de água mineral. Com a crise hídrica, passou a fazer a parte dele para economizar o ouro azul. O banho encolheu de 20 minutos para apenas cinco. 'É a conta de entrar, ensaboar e já estou enxaguando. Antes, entrava debaixo do chuveiro e esquecia da vida!' (Sandra Kiefer)
"Hoje mesmo duas pessoas brincaram, dizendo que vou ter de andar com segurança, porque água está valendo ouro. Deve ser por isso que ela vem da mina, não é?!" - Há seis anos Erci de Souza trabalha como carregador de garrafões de água mineral. Com a crise hídrica, passou a fazer a parte dele para economizar o ouro azul. O banho encolheu de 20 minutos para apenas cinco. "É a conta de entrar, ensaboar e já estou enxaguando. Antes, entrava debaixo do chuveiro e esquecia da vida!" (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'As mulheres não precisam parar de trabalhar para ter filhos. Só precisam de um pouco de compreensão das chefias. Se a mãe for competente no trabalho e conseguir cuidar bem das crianças, a sociedade terá enormes ganhos' - Ressalvando que o chefe dela é ótimo, Clarissa aproveita o Dia Internacional da Mulher para refletir sobre a jornada dupla, no caso dela como assessora e mãe de Alice, de 2 anos. (Sandra Kiefer)
"As mulheres não precisam parar de trabalhar para ter filhos. Só precisam de um pouco de compreensão das chefias. Se a mãe for competente no trabalho e conseguir cuidar bem das crianças, a sociedade terá enormes ganhos" - Ressalvando que o chefe dela é ótimo, Clarissa aproveita o Dia Internacional da Mulher para refletir sobre a jornada dupla, no caso dela como assessora e mãe de Alice, de 2 anos. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A. Press)


'A Assembleia Legislativa de Minas Gerais tem 78 deputados. São 77 lá dentro e um a mais, comigo, aqui fora' Dono da Cadeira 78, há nada menos que 17 anos Eroaldo Pereira garante o mandato como engraxate oficial dos deputados mineiros. Sua Excelência dá um trato nos calçados de políticos, juízes e engenheiros na região da Assembleia. Está com a agenda lotada. Pelo serviço, cobra R$ 8. O sorriso vai de brinde. (Sandra Kiefer)
"A Assembleia Legislativa de Minas Gerais tem 78 deputados. São 77 lá dentro e um a mais, comigo, aqui fora" Dono da Cadeira 78, há nada menos que 17 anos Eroaldo Pereira garante o mandato como engraxate oficial dos deputados mineiros. Sua Excelência dá um trato nos calçados de políticos, juízes e engenheiros na região da Assembleia. Está com a agenda lotada. Pelo serviço, cobra R$ 8. O sorriso vai de brinde. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Minha maior alegria não é dinheiro, é acordar, abrir os olhos e dançar. Durmo apenas duas horas por dia, saio para dançar todas as noites com uma camisa de seda pura, chapéu Santos Dumont e sapatos argentinos. A dança me prendeu em BH, não saio mais daqui.' - Expedito Cândido, de 61 anos, é professor de dança e lavador de carros no Bairro Funcionários, Zona Sul de BH. 'Sou conhecido por todo mundo como Pelé, todo preto é Pelé', apresenta-se ele, sempre com um sorriso no rosto e samba no pé, ao contar sobre sua paixão pela Mangueira e os desfiles no Rio de Janeiro.
"Minha maior alegria não é dinheiro, é acordar, abrir os olhos e dançar. Durmo apenas duas horas por dia, saio para dançar todas as noites com uma camisa de seda pura, chapéu Santos Dumont e sapatos argentinos. A dança me prendeu em BH, não saio mais daqui." - Expedito Cândido, de 61 anos, é professor de dança e lavador de carros no Bairro Funcionários, Zona Sul de BH. "Sou conhecido por todo mundo como Pelé, todo preto é Pelé", apresenta-se ele, sempre com um sorriso no rosto e samba no pé, ao contar sobre sua paixão pela Mangueira e os desfiles no Rio de Janeiro. (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


'A vida a dois não é fácil. Mas o amor, a confiança e o respeito ajudam a superar os desafios' - A frase é dos dois, que se completaram no depoimento. Patrícia Martins, de 32 anos, e Carlos Eduardo, de 33, escolheram a Praça da Liberdade para parte do álbum do casamento, marcado para 20 de abril. Para os dois, em coro, quando o amor prevalece, existe toda a calma necessária para as decisões e atitudes mais importantes na vida. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A vida a dois não é fácil. Mas o amor, a confiança e o respeito ajudam a superar os desafios" - A frase é dos dois, que se completaram no depoimento. Patrícia Martins, de 32 anos, e Carlos Eduardo, de 33, escolheram a Praça da Liberdade para parte do álbum do casamento, marcado para 20 de abril. Para os dois, em coro, quando o amor prevalece, existe toda a calma necessária para as decisões e atitudes mais importantes na vida. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'Para limpar esta sujeira que está tendo no Brasil, iria precisar de muito pano. Não consigo calcular. Talvez umas 200 malas de pano ou mais...' - Jean Felipe, de 24 anos, corre de um carro para o outro, oferecendo panos de limpeza em semáforo da Avenida Getúlio Vargas. Quando para e pensa um pouco sobre a imundície geral na política, o ambulante perde as contas. Haja pano! (Sandra Kiefer)
"Para limpar esta sujeira que está tendo no Brasil, iria precisar de muito pano. Não consigo calcular. Talvez umas 200 malas de pano ou mais..." - Jean Felipe, de 24 anos, corre de um carro para o outro, oferecendo panos de limpeza em semáforo da Avenida Getúlio Vargas. Quando para e pensa um pouco sobre a imundície geral na política, o ambulante perde as contas. Haja pano! (Sandra Kiefer) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'BH é uma cidade de oportunidades, mas é preciso melhorar a mobilidade urbana, com mais corredores preferenciais para o transporte público' - Marcela Oliveira, de 25 anos, chega a passar uma hora e meia em trânsito na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A estudante de direito, de Arcos, Centro-Oeste de Minas Gerais, há cinco anos faz uso das linhas de ônibus da capital. Para a arcoense, a quantidade de carros nas ruas e avenidas da cidade é um desafio de todos os dias. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"BH é uma cidade de oportunidades, mas é preciso melhorar a mobilidade urbana, com mais corredores preferenciais para o transporte público" - Marcela Oliveira, de 25 anos, chega a passar uma hora e meia em trânsito na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A estudante de direito, de Arcos, Centro-Oeste de Minas Gerais, há cinco anos faz uso das linhas de ônibus da capital. Para a arcoense, a quantidade de carros nas ruas e avenidas da cidade é um desafio de todos os dias. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'O amor é várias vezes abrir mão de tudo. É incondicional. O amor é Deus. Ama-se e pronto!'A administradora Vanessa da Silva Holanda Gusmão, de 31 anos, antes da pequena Esther, de 1, era %u201Csó os estudos%u201D. Hoje, mãe, é também %u201Co amor de uma vida bem melhor%u201D. Para ela, a família é uma bênção. É tudo. É a base. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"O amor é várias vezes abrir mão de tudo. É incondicional. O amor é Deus. Ama-se e pronto!"A administradora Vanessa da Silva Holanda Gusmão, de 31 anos, antes da pequena Esther, de 1, era %u201Csó os estudos%u201D. Hoje, mãe, é também %u201Co amor de uma vida bem melhor%u201D. Para ela, a família é uma bênção. É tudo. É a base. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)


'Já tive outros trabalhos, mas está na arte a minha vida' O boneco ecológico da Elizabete Rosa, de 55 anos, é muito bem bolado. E faz o maior sucesso por onde quer que a artesã passe. 'Ele também é chamado de 'Cuca Verde' e de 'Mister Green'. Em uma semana, ele fica cabeludo', conta. Ela explica que é só regar a careca do boneco que 'o cabelo cresce que é uma beleza'. O segredo é a semente do gramado no cocuruto do Mister Green. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Já tive outros trabalhos, mas está na arte a minha vida' O boneco ecológico da Elizabete Rosa, de 55 anos, é muito bem bolado. E faz o maior sucesso por onde quer que a artesã passe. 'Ele também é chamado de 'Cuca Verde' e de 'Mister Green'. Em uma semana, ele fica cabeludo', conta. Ela explica que é só regar a careca do boneco que 'o cabelo cresce que é uma beleza'. O segredo é a semente do gramado no cocuruto do Mister Green. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'O skate e os amigos juntos, no final, dá tudo certo' - Yuri Mignacca, de 20 anos, é um craque sobre as rodinhas. Quem passa pela Savassi pode vê-lo com regularidade, treinando manobras radicais. O atleta veio de Paraguaçu, no Sul de Minas, para estudar em Belo Horizonte. Faz arquitetura e sonha com uma BH mais apropriada para os skatistas, 'como Barcelona, na Espanha'. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"O skate e os amigos juntos, no final, dá tudo certo" - Yuri Mignacca, de 20 anos, é um craque sobre as rodinhas. Quem passa pela Savassi pode vê-lo com regularidade, treinando manobras radicais. O atleta veio de Paraguaçu, no Sul de Minas, para estudar em Belo Horizonte. Faz arquitetura e sonha com uma BH mais apropriada para os skatistas, "como Barcelona, na Espanha". (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'Tenho paixão por tudo. Até pelas baratas' Em casa, Francisco Duarte, de 63 anos, tem até problemas com a família por 'respeito aos bichos'. 'É que coloco doce de leite em alguns cantinhos dos azulejos, pensando nas formigas', diz. O comerciante, morador do Bairro Barroca, na Região Oeste de Belo Horizonte, distribui todos os dias 12 quilos de milho e farelo para os pombos e rolinhas da Praça da Liberdade. 'Eles não têm o que comer. Precisam de ajuda' (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Tenho paixão por tudo. Até pelas baratas' Em casa, Francisco Duarte, de 63 anos, tem até problemas com a família por 'respeito aos bichos'. 'É que coloco doce de leite em alguns cantinhos dos azulejos, pensando nas formigas', diz. O comerciante, morador do Bairro Barroca, na Região Oeste de Belo Horizonte, distribui todos os dias 12 quilos de milho e farelo para os pombos e rolinhas da Praça da Liberdade. 'Eles não têm o que comer. Precisam de ajuda' (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Este lugar lembra o mirador (mirante) de Las Palmas, de onde se pode avistar toda a Medellín. BH se parece muito com a nossa cidade, com a diferença de que é bem maior e mais quente' Os colombianos Alejandro, Carlos (ao centro) e Fred passaram o carnaval em Belo Horizonte e esticaram a viagem para conhecer pontos turísticos, como o Mirante das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome. (Sandra Kiefer)
'Este lugar lembra o mirador (mirante) de Las Palmas, de onde se pode avistar toda a Medellín. BH se parece muito com a nossa cidade, com a diferença de que é bem maior e mais quente' Os colombianos Alejandro, Carlos (ao centro) e Fred passaram o carnaval em Belo Horizonte e esticaram a viagem para conhecer pontos turísticos, como o Mirante das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press.)


'Pareço um maconheiro doidão e drogado, não é? Esse é o julgamento do mundo, mas na verdade sou cristão. Minha missão é atrair esse tipo de gente para a igreja. Parece papo de bitolado, mas não é. Sou alegre por viver assim, sem álcool, drogas ou sexo antes do casamento' - Convertido há três anos à religião evangélica, Rodrigo tatuou Jesus e Cristo nos braços, como prova de fé. (Sandra Kiefer)
"Pareço um maconheiro doidão e drogado, não é? Esse é o julgamento do mundo, mas na verdade sou cristão. Minha missão é atrair esse tipo de gente para a igreja. Parece papo de bitolado, mas não é. Sou alegre por viver assim, sem álcool, drogas ou sexo antes do casamento" - Convertido há três anos à religião evangélica, Rodrigo tatuou Jesus e Cristo nos braços, como prova de fé. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'Não brinco o carnaval. Só gosto de ver a alegria do pessoal' A dona de casa Sônia Barroso não vai até as estações da folia. É a alegria do Bloco Aloprado quem invade a sua janela todos os anos na Avenida Francisco Sá, no Bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte. Na tarde de ontem, Sônia, o marido e duas amigas curtiram com 'gosto de ver' o entusiasmo dos vizinhos foliões na companhia da shintzu Kiara. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Não brinco o carnaval. Só gosto de ver a alegria do pessoal' A dona de casa Sônia Barroso não vai até as estações da folia. É a alegria do Bloco Aloprado quem invade a sua janela todos os anos na Avenida Francisco Sá, no Bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte. Na tarde de ontem, Sônia, o marido e duas amigas curtiram com 'gosto de ver' o entusiasmo dos vizinhos foliões na companhia da shintzu Kiara. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Jefferson da Fonseca Coutinho)


'A música transforma e o amor não tem idade' Nilton Nogueira, de 60 anos, tem fôlego de garoto. O pintor, pai e avô, fã do Racionais MCs, em tarde rara de folga, cruza passarela na Avenida dos Andradas, no Santa Efigênia, para rever os amigos. Anda a pé, diariamente, do Serra ao Santa Tereza. Descolado, ele tem na alegria e na música 'a força para lidar com o cotidiano'. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A música transforma e o amor não tem idade" Nilton Nogueira, de 60 anos, tem fôlego de garoto. O pintor, pai e avô, fã do Racionais MCs, em tarde rara de folga, cruza passarela na Avenida dos Andradas, no Santa Efigênia, para rever os amigos. Anda a pé, diariamente, do Serra ao Santa Tereza. Descolado, ele tem na alegria e na música "a força para lidar com o cotidiano". (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Sou louca pelo Sol, amo a claridade, mas os raios não fazem bem para nós, albinos. Praia, nem pensar' Márcia, de 51 anos, só pode se expor ao sol de 6h às 8h. Às 9h, sente que a pele está %u201Cfritando%u201D. Usa protetor solar todo o tempo e foi uma única vez ao mar, no Rio de Janeiro, mas só depois das 20h. (Sandra Kiefer)
'Sou louca pelo Sol, amo a claridade, mas os raios não fazem bem para nós, albinos. Praia, nem pensar' Márcia, de 51 anos, só pode se expor ao sol de 6h às 8h. Às 9h, sente que a pele está %u201Cfritando%u201D. Usa protetor solar todo o tempo e foi uma única vez ao mar, no Rio de Janeiro, mas só depois das 20h. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press. )


'Quando comecei, era a única carteira de Minas. Agora, tem muitas mulheres na profissão, até por necessidade. Não dá para ficar escolhendo serviço' Durante cinco anos, Sueli andou 10 quilômetros por dia distribuindo correspondências, com a bolsa a tiracolo, debaixo de chuva e de sol. Agora, ela cobre o circuito motorizada. (Sandra Kiefer) Obs.: Na edição da última quinta-feira, foi publicada foto de outra pessoa.
'Quando comecei, era a única carteira de Minas. Agora, tem muitas mulheres na profissão, até por necessidade. Não dá para ficar escolhendo serviço' Durante cinco anos, Sueli andou 10 quilômetros por dia distribuindo correspondências, com a bolsa a tiracolo, debaixo de chuva e de sol. Agora, ela cobre o circuito motorizada. (Sandra Kiefer) Obs.: Na edição da última quinta-feira, foi publicada foto de outra pessoa. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Quando comecei, era a única carteira de Minas. Agora, há muitas mulheres na profissão. Não dá para ficar escolhendo serviço ' Durante cinco anos, Márcia andou 10 quilômetros por dia distribuindo correspondências, com a bolsa a tiracolo, debaixo de chuva e de sol. Agora, cobre o circuito motorizada. (Sandra Kiefer)
'Quando comecei, era a única carteira de Minas. Agora, há muitas mulheres na profissão. Não dá para ficar escolhendo serviço ' Durante cinco anos, Márcia andou 10 quilômetros por dia distribuindo correspondências, com a bolsa a tiracolo, debaixo de chuva e de sol. Agora, cobre o circuito motorizada. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Ganho mais com meu carrinho do que como psicóloga. As pessoas não valorizam o trabalho, mas, para mim, não faz diferença. O curso me ajudou bastante a lidar com o público' . Cláudia trancou o 7º período de psicologia para arrendar um ponto de venda de produtos alimentícios em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde se acostumou a ouvir desabafos dos clientes sobre familiares internados. (Sandra Kiefer)
'Ganho mais com meu carrinho do que como psicóloga. As pessoas não valorizam o trabalho, mas, para mim, não faz diferença. O curso me ajudou bastante a lidar com o público' . Cláudia trancou o 7º período de psicologia para arrendar um ponto de venda de produtos alimentícios em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde se acostumou a ouvir desabafos dos clientes sobre familiares internados. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Você precisa conversar comigo agora? Não vai dar. Rapidinho, posso dizer que minha vida é adrenalina o tempo todo e que é bom ajudar o próximo.' Com um sorriso no rosto, o motorista do Samu Flávio Fernandes concede entrevista, enquanto se prepara para atender ao sexto chamado do dia. (Sandra Kiefer)
'Você precisa conversar comigo agora? Não vai dar. Rapidinho, posso dizer que minha vida é adrenalina o tempo todo e que é bom ajudar o próximo.' Com um sorriso no rosto, o motorista do Samu Flávio Fernandes concede entrevista, enquanto se prepara para atender ao sexto chamado do dia. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Faço a mesma coisa de um porteiro, só que tenho mais calma. Também não vou assediar nenhum homem, enquanto muitos porteiros são bons de bico, não é?'. Há cinco meses no cargo, Juliana Machado, de 31 anos, fez um curso básico para atuar como porteira do Edifício Aurora, na Região Central de BH. (Sandra Kiefer)
"Faço a mesma coisa de um porteiro, só que tenho mais calma. Também não vou assediar nenhum homem, enquanto muitos porteiros são bons de bico, não é?". Há cinco meses no cargo, Juliana Machado, de 31 anos, fez um curso básico para atuar como porteira do Edifício Aurora, na Região Central de BH. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

'Só vou me depilar, usar maquiagem e salto alto se estiver com vontade.' De passagem por Belo Horizonte, as universitárias Tatiana (D) e Carlota, de 19 e 20 anos, fazem parte do Coletivo Feminista de São Paulo. (Sandra Kiefer)
"Só vou me depilar, usar maquiagem e salto alto se estiver com vontade." De passagem por Belo Horizonte, as universitárias Tatiana (D) e Carlota, de 19 e 20 anos, fazem parte do Coletivo Feminista de São Paulo. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


''Já cheguei perto de ganhar, mas não deu. Faria tanta coisa... Ajudaria minha família e resolveria minha vida. Colocaria meus milhões na poupança e iria viver de juros''. Na saída da casa lotérica, a doméstica Santa de Souza, de 50 anos, admite que sempre faz uma fezinha nos bilhetes, mas ainda não conseguiu o seu milagre. (Sandra Kiefer)
''Já cheguei perto de ganhar, mas não deu. Faria tanta coisa... Ajudaria minha família e resolveria minha vida. Colocaria meus milhões na poupança e iria viver de juros''. Na saída da casa lotérica, a doméstica Santa de Souza, de 50 anos, admite que sempre faz uma fezinha nos bilhetes, mas ainda não conseguiu o seu milagre. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Quando vejo alguém andando na rua, não olho o rosto, mas o modo como a pessoa está se movendo, a sua expressão através do corpo, a musicalidade do conjunto' Mila dançou como bailarina por 25 anos e morou muitos anos no Canadá. Foi encontrada admirando a obra do arquiteto Niemeyer, na Igrejinha São Francisco de Assis. (Sandra Kiefer)
'Quando vejo alguém andando na rua, não olho o rosto, mas o modo como a pessoa está se movendo, a sua expressão através do corpo, a musicalidade do conjunto' Mila dançou como bailarina por 25 anos e morou muitos anos no Canadá. Foi encontrada admirando a obra do arquiteto Niemeyer, na Igrejinha São Francisco de Assis. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. )


'Não vou mentir para você. Nunca peguei um peixão, só peixe pequenininho' Vendedora de cocos, Maria termina suas tardes com o anzol à beira da Lagoa da Pampulha. A mulher não conta mentiras de pescadores. (Sandra Kiefer)
'Não vou mentir para você. Nunca peguei um peixão, só peixe pequenininho' Vendedora de cocos, Maria termina suas tardes com o anzol à beira da Lagoa da Pampulha. A mulher não conta mentiras de pescadores. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)


'Não sou muito de falar, não. Sou meio fechado. É que o mundo anda muito maldoso e violento. Às vezes, vou recolher o lixo na casa das pessoas e sou xingado' Tímido, o gari Glauro faz questão de tirar a luva para mostrar a mão tremendo e o coração disparado pelo receio de conversar com pessoas desconhecidas na rua. Ele aguardava passar o caminhão da coleta da SLU. (Sandra Kiefer)
'Não sou muito de falar, não. Sou meio fechado. É que o mundo anda muito maldoso e violento. Às vezes, vou recolher o lixo na casa das pessoas e sou xingado' Tímido, o gari Glauro faz questão de tirar a luva para mostrar a mão tremendo e o coração disparado pelo receio de conversar com pessoas desconhecidas na rua. Ele aguardava passar o caminhão da coleta da SLU. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'O lugar não importa quando a gente quer relaxar num happy hour improvisado. Gosto das baladas, mas há sempre algo interessante para se fazer no começo da semana, como encontrar pessoas amigas para um bom papo.' Enquanto o sonho de cursar o ensino superior não se concretiza, Fernanda de Melo, de 23 anos, trabalha com telemarketing. Mesmo com o trânsito estressante da volta para casa, se descontrai à espera de um café numa mesa bem próxima à Avenida Getúlio Vargas. (Landercy Hemerson)
'O lugar não importa quando a gente quer relaxar num happy hour improvisado. Gosto das baladas, mas há sempre algo interessante para se fazer no começo da semana, como encontrar pessoas amigas para um bom papo.' Enquanto o sonho de cursar o ensino superior não se concretiza, Fernanda de Melo, de 23 anos, trabalha com telemarketing. Mesmo com o trânsito estressante da volta para casa, se descontrai à espera de um café numa mesa bem próxima à Avenida Getúlio Vargas. (Landercy Hemerson) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press.)


'Ando com a sorte na mão, mas tenho que vendê-la. Já vendi cinco 'sortes' só aqui na Savassi e já fiz a felicidade de 29 pessoas. Mas eu também tenho sorte. De vez em quando, ganho uma gorjeta de quem acerta. A gente não pede, mas a gente ganha'. Agostinho Ferreira da Silva, de 76 anos, vendedor de loterias, já tem uma clientela cativa na Savassi, principalmente nos fins de semana, quando os quarteirões fechados ficam lotados de pessoas que procuram os bares da região.
"Ando com a sorte na mão, mas tenho que vendê-la. Já vendi cinco 'sortes' só aqui na Savassi e já fiz a felicidade de 29 pessoas. Mas eu também tenho sorte. De vez em quando, ganho uma gorjeta de quem acerta. A gente não pede, mas a gente ganha". Agostinho Ferreira da Silva, de 76 anos, vendedor de loterias, já tem uma clientela cativa na Savassi, principalmente nos fins de semana, quando os quarteirões fechados ficam lotados de pessoas que procuram os bares da região. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Eu me divirto no trabalho. Gosto de conversar com os passageiros. Na Copa, tive um pouco de dificuldade para entender os estrangeiros, mas deu para levar'. José Antônio da Silva, o Zantôni, se autointitula 'taxista escritor'. Já distribuiu 8 mil livros nas corridas. No último trabalho, lançou CD independente com música para cada uma das 12 cidades - sede. (Sandra Kiefer)
"Eu me divirto no trabalho. Gosto de conversar com os passageiros. Na Copa, tive um pouco de dificuldade para entender os estrangeiros, mas deu para levar". José Antônio da Silva, o Zantôni, se autointitula "taxista escritor". Já distribuiu 8 mil livros nas corridas. No último trabalho, lançou CD independente com música para cada uma das 12 cidades - sede. (Sandra Kiefer) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A. Press)


'Essa árvore é show!' O garoto Luan, de 7 anos, não esconde o espanto com as monumentais raízes da planta do Parque Municipal, onde aproveita o restinho das férias escolares na companhia do vizinho Dodô (Douglas, de 11) e da mãe, a professora Daniela. Ela, por sua vez, convidou a amiga Nazaré, tia da Naiara, de 4. A turma brinca a valer no Centro da cidade.
"Essa árvore é show!" O garoto Luan, de 7 anos, não esconde o espanto com as monumentais raízes da planta do Parque Municipal, onde aproveita o restinho das férias escolares na companhia do vizinho Dodô (Douglas, de 11) e da mãe, a professora Daniela. Ela, por sua vez, convidou a amiga Nazaré, tia da Naiara, de 4. A turma brinca a valer no Centro da cidade. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)


'Viver na cidade é melhor que na roça. As pessoas trabalham menos e ganham mais. Sou semianalfabeto e ganho melhor que muito doutor' Há 55 anos em BH, o inspetor aposentado Jovelino não perde os antigos hábitos de Curvelo, onde nasceu. Usa chapéu para se proteger do sol, pita o cigarrinho de palha e não dispensa um dedo de prosa. (Sandra Kiefer)
'Viver na cidade é melhor que na roça. As pessoas trabalham menos e ganham mais. Sou semianalfabeto e ganho melhor que muito doutor' Há 55 anos em BH, o inspetor aposentado Jovelino não perde os antigos hábitos de Curvelo, onde nasceu. Usa chapéu para se proteger do sol, pita o cigarrinho de palha e não dispensa um dedo de prosa. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'É bem raro ver esculturas de namoradeiras brancas nas janelas. Sempre vejo morenas ou negras. Sinceramente? Penso que é porque as afrodescendentes são mais bonitas, mais fortes e têm mais suingue' - Érica Engrácia, de 18 anos, faz pose de namoradeira em plena Avenida Afonso Pena, onde trabalha distribuindo panfletos. (Sandra Kiefer)
"É bem raro ver esculturas de namoradeiras brancas nas janelas. Sempre vejo morenas ou negras. Sinceramente? Penso que é porque as afrodescendentes são mais bonitas, mais fortes e têm mais suingue" - Érica Engrácia, de 18 anos, faz pose de namoradeira em plena Avenida Afonso Pena, onde trabalha distribuindo panfletos. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'A Praia da Estação é a coisa 'mais boa' que já aconteceu na cidade. Gosto de vir aqui e entrosar com o pessoal da classe média para aprender'. A ambulante Denise desfila à vontade com seu biquíni na Praça da Estação. Aderiu ao movimento iniciado em 2009, quando universitários decidiram 'ocupar' o local com maiôs, boias e sombrinhas de praia. Ela não perde um. (Sandra Kiefer)
'A Praia da Estação é a coisa 'mais boa' que já aconteceu na cidade. Gosto de vir aqui e entrosar com o pessoal da classe média para aprender'. A ambulante Denise desfila à vontade com seu biquíni na Praça da Estação. Aderiu ao movimento iniciado em 2009, quando universitários decidiram 'ocupar' o local com maiôs, boias e sombrinhas de praia. Ela não perde um. (Sandra Kiefer) (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)


'O que apresentamos aqui na praça é a extensão do que já fazemos em casa. A música faz parte da formação do ser humano' - O músico André Durval, de 27 anos, sobre a banda musical que forma com os filhos Nicolas Fischer, de 4, no triângulo, e Isadora, de 6, no violino. (Márcia Maria Cruz)
"O que apresentamos aqui na praça é a extensão do que já fazemos em casa. A música faz parte da formação do ser humano" - O músico André Durval, de 27 anos, sobre a banda musical que forma com os filhos Nicolas Fischer, de 4, no triângulo, e Isadora, de 6, no violino. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Não tenho lembrança do tempo da mocidade. Vivo o agora e sou feliz.' - O aposentado José Cícero dos Santos, de 68 anos, com a namorada, a aposentada Alaíde Mourão Lima, de 70, na Praça da Liberdade. (Márcia Maria Cruz)
"Não tenho lembrança do tempo da mocidade. Vivo o agora e sou feliz." - O aposentado José Cícero dos Santos, de 68 anos, com a namorada, a aposentada Alaíde Mourão Lima, de 70, na Praça da Liberdade. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Não dá tempo para pensar em nada, somente prestar atenção ao meu serviço' O operador de perfuratriz Ercílio Lima da Silva, de 46 anos, sobre o som da máquina que comandava na Praça da Liberdade. (Márcia Maria Cruz)
'Não dá tempo para pensar em nada, somente prestar atenção ao meu serviço' O operador de perfuratriz Ercílio Lima da Silva, de 46 anos, sobre o som da máquina que comandava na Praça da Liberdade. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Às vezes, oferecem ajuda. Em outras, presto atenção nos sons para identificar alguém que possa me ajudar a atravessar a rua. Nem sempre dá certo. A pessoa pode estar com muita pressa.' Psicólogo André Coimbra, de 29 anos, ao relatar o seu trajeto da Biblioteca Pública Luiz de Bessa para casa. Ele conta com a ajuda dos outros devido à deficiência visual. (Márcia Maria Cruz)
'Às vezes, oferecem ajuda. Em outras, presto atenção nos sons para identificar alguém que possa me ajudar a atravessar a rua. Nem sempre dá certo. A pessoa pode estar com muita pressa.' Psicólogo André Coimbra, de 29 anos, ao relatar o seu trajeto da Biblioteca Pública Luiz de Bessa para casa. Ele conta com a ajuda dos outros devido à deficiência visual. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'A praça é o lugar da feira e do carnaval. Está sempre em modificação e são as pessoas que lhe dão vida. É um espaço público e democrático que nunca ficará estático.' Jéssica Tamietti, de 26 anos, que declama versos para chamar o público para assistir a uma contação de história em frente à fonte das sereias na Praça da Liberdade
"A praça é o lugar da feira e do carnaval. Está sempre em modificação e são as pessoas que lhe dão vida. É um espaço público e democrático que nunca ficará estático." Jéssica Tamietti, de 26 anos, que declama versos para chamar o público para assistir a uma contação de história em frente à fonte das sereias na Praça da Liberdade (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Vendo docinhos para ajudar na receita da casa. Não é hobby, diversão, nem passatempo. É trabalho'. Bem vestido e com largo sorriso, o incansável José Alvim, de 63 anos, é admirado pelos motoristas da Avenida Prudente de Morais, onde há oito anos oferece palha italiana nos sinais de trânsito, oito horas por dia. (Sandra Kiefer)
'Vendo docinhos para ajudar na receita da casa. Não é hobby, diversão, nem passatempo. É trabalho'. Bem vestido e com largo sorriso, o incansável José Alvim, de 63 anos, é admirado pelos motoristas da Avenida Prudente de Morais, onde há oito anos oferece palha italiana nos sinais de trânsito, oito horas por dia. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'A música é tudo para mim. É ela que me incentiva a viver' Renato Rocha, 63 anos, toca chorinho, bossa nova, samba e MPB todas as quartas-feiras em um bar na Praça ABC, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
'A música é tudo para mim. É ela que me incentiva a viver' Renato Rocha, 63 anos, toca chorinho, bossa nova, samba e MPB todas as quartas-feiras em um bar na Praça ABC, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Sou meio roqueiro, meio doido, meio alucinado. Não sou assim para 'causar'. Sou assim porque gosto' O tatuador Raoni, de 24 anos, diz que nasceu predestinado pelo nome a trabalhar com desenhos e alargadores espalhados pelo corpo, assim como os índios. (Sandra Kiefer)
"Sou meio roqueiro, meio doido, meio alucinado. Não sou assim para 'causar'. Sou assim porque gosto" O tatuador Raoni, de 24 anos, diz que nasceu predestinado pelo nome a trabalhar com desenhos e alargadores espalhados pelo corpo, assim como os índios. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'BH é uma capital diferente, com pessoas tranquilas. Eu poderia morar aqui' - Maria Aparecida veio de São Paulo com a filha Gabriela. Com o mapa aberto, as duas tentavam descobrir ponto de venda de passagens para conhecer as belezas de Inhotim. (Sandra Kiefer)
'BH é uma capital diferente, com pessoas tranquilas. Eu poderia morar aqui' - Maria Aparecida veio de São Paulo com a filha Gabriela. Com o mapa aberto, as duas tentavam descobrir ponto de venda de passagens para conhecer as belezas de Inhotim. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Na rua, só não apanho mais por causa da roupa' - Leonardo André Costa, de 22 anos, tem ganhado o pão como Homem-Aranha. O promotor de vendas é um dos animadores do Trenzinho da Alegria, que há 30 anos é atração para a meninada nas ruas e praças da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Leonardo já perdeu a conta dos tabefes que levou das pessoas que não gostam de suas gracinhas. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Na rua, só não apanho mais por causa da roupa" - Leonardo André Costa, de 22 anos, tem ganhado o pão como Homem-Aranha. O promotor de vendas é um dos animadores do Trenzinho da Alegria, que há 30 anos é atração para a meninada nas ruas e praças da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Leonardo já perdeu a conta dos tabefes que levou das pessoas que não gostam de suas gracinhas. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Olha o pequi para cozinhar no arroz e na carne. É uma delícia! Sou capaz de comer até puro. O pequi melhora a vontade de trabalhar, de dormir e até de namorar. É uma fortaleza'. Natural de Itacarambi, no Norte de Minas, seu Nelson é um entusiasta do chamado ouro do sertão. Na alta temporada do fruto, tanto um, quanto o outro podem ser encontrados nas esquinas do Bairro Floresta. São peças raras. (Sandra Kiefer)
"Olha o pequi para cozinhar no arroz e na carne. É uma delícia! Sou capaz de comer até puro. O pequi melhora a vontade de trabalhar, de dormir e até de namorar. É uma fortaleza". Natural de Itacarambi, no Norte de Minas, seu Nelson é um entusiasta do chamado ouro do sertão. Na alta temporada do fruto, tanto um, quanto o outro podem ser encontrados nas esquinas do Bairro Floresta. São peças raras. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press)


'Lembro do meu pai ao fazer palavras cruzadas. Ele sempre reclamava da minha letra de garrancho. Até hoje, minha caligrafia é horrível'. Othniel preenchia o tempo na Praça Floriano Peixoto, lembrando dos momentos simples, mas inesquecíveis, passados na companhia do pai, Geraldo, que se foi há 19 anos. (Sandra Kiefer)
"Lembro do meu pai ao fazer palavras cruzadas. Ele sempre reclamava da minha letra de garrancho. Até hoje, minha caligrafia é horrível". Othniel preenchia o tempo na Praça Floriano Peixoto, lembrando dos momentos simples, mas inesquecíveis, passados na companhia do pai, Geraldo, que se foi há 19 anos. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)

 

'Passo o olho nos jornais e vou direto nas minhas revistas de culinária' - Aparecida Martins, de 78 anos, cobre as horas vagas do sobrinho, dono de banca de jornais no Santa Tereza. Sua especialidade são os empadões, que sempre levam algo a mais. (Sandra Kiefer)
"Passo o olho nos jornais e vou direto nas minhas revistas de culinária" - Aparecida Martins, de 78 anos, cobre as horas vagas do sobrinho, dono de banca de jornais no Santa Tereza. Sua especialidade são os empadões, que sempre levam algo a mais. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Vou fazer concurso público e correr atrás de melhorar de vida. Agora, aos 40 anos, é que a ficha caiu. É melhor enfiar a cara nos livros do que perder tempo na noite, nos bares, na gandaia' - Envolvido entre polígonos e trigonometria, Roney aproveita as férias na faculdade para estudar matemática na Praça Floriano Peixoto. À noite, ele trabalha como recepcionista para bancar as mensalidades do curso de direito. (Sandra Kiefer)
'Vou fazer concurso público e correr atrás de melhorar de vida. Agora, aos 40 anos, é que a ficha caiu. É melhor enfiar a cara nos livros do que perder tempo na noite, nos bares, na gandaia' - Envolvido entre polígonos e trigonometria, Roney aproveita as férias na faculdade para estudar matemática na Praça Floriano Peixoto. À noite, ele trabalha como recepcionista para bancar as mensalidades do curso de direito. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Qual mãe não gostaria de ficar grudada no filho o dia inteiro? Aproveitei as férias na creche dele para tirar também a minha folga' - Vânia com Nairon, de 3 anos, que quase não cabe em si de felicidade por estar pertinho da mãe. Pula para cá e para lá, inventa uma cambalhota e dá gargalhadas sem motivo. Está cheio de graça. (Sandra Kiefer)
"Qual mãe não gostaria de ficar grudada no filho o dia inteiro? Aproveitei as férias na creche dele para tirar também a minha folga" - Vânia com Nairon, de 3 anos, que quase não cabe em si de felicidade por estar pertinho da mãe. Pula para cá e para lá, inventa uma cambalhota e dá gargalhadas sem motivo. Está cheio de graça. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Está tão quente, tão quente, que até o sorvete está derretendo. O calor só não estraga o bom humor, não é, amiga?' Joyce ao lado da amiga Ana Lúcia (E) esbanjava animação e alto astral. Nem mesmo as altas temperaturas impediram a dupla de passear na Praça da Savassi. (Sandra Kiefer)
'Está tão quente, tão quente, que até o sorvete está derretendo. O calor só não estraga o bom humor, não é, amiga?' Joyce ao lado da amiga Ana Lúcia (E) esbanjava animação e alto astral. Nem mesmo as altas temperaturas impediram a dupla de passear na Praça da Savassi. (Sandra Kiefer)


'Tenho andado doente. Outro dia mesmo, o telefone tocou, mas eu não aceitei o convite da minha irmã Ana Maria para ir à roça' - Luiz Gonzaga, de 78 anos, aguardava a carona do filho na Região Hospitalar. Seus olhos azuis tornam-se menos apreensivos quando ele passa a descrever as delícias de Desterro do Melo, distrito de Barbacena, onde foi criado. (Sandra Kiefer)
"Tenho andado doente. Outro dia mesmo, o telefone tocou, mas eu não aceitei o convite da minha irmã Ana Maria para ir à roça" - Luiz Gonzaga, de 78 anos, aguardava a carona do filho na Região Hospitalar. Seus olhos azuis tornam-se menos apreensivos quando ele passa a descrever as delícias de Desterro do Melo, distrito de Barbacena, onde foi criado. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Só uso celular profissionalmente. Não preciso de mais informações, pois leio jornais todos os dias e escuto muito rádio. Não tenho interesse nas redes sociais. Se quero falar com um amigo, ligo para ele ou faço uma visita. É muito melhor' - Depois de comprar um celular básico, o prestador de serviços Sérgio Augusto descansou na Praça da Savassi antes de ir à casa de um irmão, no Bairro Serra. (Sandra Kiefer)
"Só uso celular profissionalmente. Não preciso de mais informações, pois leio jornais todos os dias e escuto muito rádio. Não tenho interesse nas redes sociais. Se quero falar com um amigo, ligo para ele ou faço uma visita. É muito melhor" - Depois de comprar um celular básico, o prestador de serviços Sérgio Augusto descansou na Praça da Savassi antes de ir à casa de um irmão, no Bairro Serra. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D. A. Press)


'Fui demitido em 2014. Vou começar o ano procurando emprego. Tenho certeza de que não fico sem trabalhar. Sou um funcionário que se dedica e procura crescer' (Sandra Kiefer)
"Fui demitido em 2014. Vou começar o ano procurando emprego. Tenho certeza de que não fico sem trabalhar. Sou um funcionário que se dedica e procura crescer" (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D. A. Press)


'Gasto toda a minha vida para estar sempre perto deles. Minha verdadeira família é essa aqui' - José Carlos, o Baiano, de 38 anos, tem a simpatia de muita gente no entorno da Lagoa da Pampulha. Duas vezes por dia, o manobrista vai rezar na Igrejinha de São Francisco. Está sempre acompanhado dos cães Brisa e Pitoco, amigos e escudeiros de todas as horas. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Gasto toda a minha vida para estar sempre perto deles. Minha verdadeira família é essa aqui" - José Carlos, o Baiano, de 38 anos, tem a simpatia de muita gente no entorno da Lagoa da Pampulha. Duas vezes por dia, o manobrista vai rezar na Igrejinha de São Francisco. Está sempre acompanhado dos cães Brisa e Pitoco, amigos e escudeiros de todas as horas. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'O melhor da maternidade é o amor. O amor de filha já é maravilhoso, mas o amor de mãe%u2026' Diana Schoenell tirou a tarde para curtir o maior sonho de vida: a família. A administradora rouba a cena, cheia de carinhos com a filha Manuella, de 2 anos, em parque da Região da Pampulha. Diana veio de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, enamorada do marido, o mineiro Márcio Antônio. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"O melhor da maternidade é o amor. O amor de filha já é maravilhoso, mas o amor de mãe%u2026" Diana Schoenell tirou a tarde para curtir o maior sonho de vida: a família. A administradora rouba a cena, cheia de carinhos com a filha Manuella, de 2 anos, em parque da Região da Pampulha. Diana veio de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, enamorada do marido, o mineiro Márcio Antônio. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)


'É uma realização trabalhar com o que gosto. BH é a melhor cidade do Brasil para o artista de rua' O ator, poeta e cordelista Adir Affa Rievrs, de 43 anos, é especialista em máscaras. Não só produz, como dá vida e fantasia a um mundaréu de histórias. Na Praça da Liberdade, para plateia de rua, o multiartista se mostra feliz da vida com a profissão escolhida. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"É uma realização trabalhar com o que gosto. BH é a melhor cidade do Brasil para o artista de rua" O ator, poeta e cordelista Adir Affa Rievrs, de 43 anos, é especialista em máscaras. Não só produz, como dá vida e fantasia a um mundaréu de histórias. Na Praça da Liberdade, para plateia de rua, o multiartista se mostra feliz da vida com a profissão escolhida. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)


'Trabalho com fotografia há pelo menos 30 anos. Meu pai era fotógrafo e ganhei minha primeira câmera Polaroid aos 14' - Edgard Mourão falou sobre a paixão pelas imagens quando saía de um estúdio de fotografia no Bairro Funcionários. (Da Redação)
'Trabalho com fotografia há pelo menos 30 anos. Meu pai era fotógrafo e ganhei minha primeira câmera Polaroid aos 14' - Edgard Mourão falou sobre a paixão pelas imagens quando saía de um estúdio de fotografia no Bairro Funcionários. (Da Redação) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'A cultura musical está no sangue em SantaTereza. Aqui, nas praças e nas esquinas, brotam as pessoas que sabem ouvir o canto da poesia' - Leo Lacerda, de 40 anos, nascido e crescido no tradicional bairro da Região Leste de Belo Horizonte, não abre mão do violão nos momentos de descanso. Ontem, na companhia da filha Caroline e dos amigos Camila e David, o empresário fez música na Praça Duque de Caxias. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A cultura musical está no sangue em SantaTereza. Aqui, nas praças e nas esquinas, brotam as pessoas que sabem ouvir o canto da poesia" - Leo Lacerda, de 40 anos, nascido e crescido no tradicional bairro da Região Leste de Belo Horizonte, não abre mão do violão nos momentos de descanso. Ontem, na companhia da filha Caroline e dos amigos Camila e David, o empresário fez música na Praça Duque de Caxias. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)


'Não estou poluindo. Quero ajudar a cuidar da cidade. Enquanto puder, sempre que puder, vou usar a bicicleta.' - Desde que surgiram as bicicletas de aluguel em alguns pontos de BH, o médico urologista Diego Gouvea, de 30 anos, passou a deixar o carro na garagem. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Não estou poluindo. Quero ajudar a cuidar da cidade. Enquanto puder, sempre que puder, vou usar a bicicleta." - Desde que surgiram as bicicletas de aluguel em alguns pontos de BH, o médico urologista Diego Gouvea, de 30 anos, passou a deixar o carro na garagem. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)


'Tem gente que fala que a cor do meu cabelo está chamativa. Mas não estou nem aí para as críticas'. Ao fazer as compras de Natal no Centro de Belo Horizonte, a funcionária pública Maria dos Anjos Rocha, de 51 anos, falou sobre o visual: ela resolveu ficar ruiva. (Márcia Maria Cruz)
"Tem gente que fala que a cor do meu cabelo está chamativa. Mas não estou nem aí para as críticas". Ao fazer as compras de Natal no Centro de Belo Horizonte, a funcionária pública Maria dos Anjos Rocha, de 51 anos, falou sobre o visual: ela resolveu ficar ruiva. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


'Tudo aqui está à venda. Se alguém oferecer um bom trocado, é capaz de levar nós dois de brinde. Mas não vai pôr isso no jornal não, hein?!' Sebastião, o Tião, dono do Sebo Vila Rica, e a cliente e amiga Celina, que frequenta a loja quase diariamente por ser colecionadora de latas antigas. (Sandra Kieffer)
"Tudo aqui está à venda. Se alguém oferecer um bom trocado, é capaz de levar nós dois de brinde. Mas não vai pôr isso no jornal não, hein?!" Sebastião, o Tião, dono do Sebo Vila Rica, e a cliente e amiga Celina, que frequenta a loja quase diariamente por ser colecionadora de latas antigas. (Sandra Kieffer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Patins não são reconhecidos como as bicicletas. Nas ciclovias, muita gente pensa que estamos atrapalhando, ocupando o espaço deles' - A jornalista Kezia Esteves da Silva, de 27 anos, ao dar a volta na orla da Lagoa da Pampulha com o amigo Everton Macedo, de 29. (Márcia Maria Cruz)
"Patins não são reconhecidos como as bicicletas. Nas ciclovias, muita gente pensa que estamos atrapalhando, ocupando o espaço deles" - A jornalista Kezia Esteves da Silva, de 27 anos, ao dar a volta na orla da Lagoa da Pampulha com o amigo Everton Macedo, de 29. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)


'O chapéu é um acessório ideal para todas as ocasiões. Quando coloco, sinto-me poderosa. Aumenta minha autoconfiança%u201D.- Ao passear no Centro de BH, a estudante de engenharia de produção Liziane Fernanda Silveira revela o sonho de, no futuro, dedicar-se à moda. (Márcia Maria Cruz)
"O chapéu é um acessório ideal para todas as ocasiões. Quando coloco, sinto-me poderosa. Aumenta minha autoconfiança%u201D.- Ao passear no Centro de BH, a estudante de engenharia de produção Liziane Fernanda Silveira revela o sonho de, no futuro, dedicar-se à moda. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


''Comecei a me tatuar aos 18 anos. Minha mãe se acostumou, mas foi difícil no início. Gosto de arte corporal e fiz do meu corpo uma tela. Tenho 70% dele coberto por tatuagens.'' A tatuadora Ana Paula Prado, de 34 anos, falou sobre sua paixão pelos desenhos quando ia trabalhar. (Márcia Maria Cruz)
''Comecei a me tatuar aos 18 anos. Minha mãe se acostumou, mas foi difícil no início. Gosto de arte corporal e fiz do meu corpo uma tela. Tenho 70% dele coberto por tatuagens.'' A tatuadora Ana Paula Prado, de 34 anos, falou sobre sua paixão pelos desenhos quando ia trabalhar. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Michelin / EM / D.A Press)


'Ando meio nostálgico. Tenho voltado muito ao passado, porque estou achando o presente sem sentido.' - O psicanalista Evaristo Magalhães chega a passar de duas a três horas garimpando as lojas de sebo do Centro de BH. Ele calcula ter reunido em torno de 4 mil discos, entre LPs e CDs, sendo que a maior parte é dos anos 1970, 1960 e até da década de 1950. (Sandra Kiefer)
"Ando meio nostálgico. Tenho voltado muito ao passado, porque estou achando o presente sem sentido." - O psicanalista Evaristo Magalhães chega a passar de duas a três horas garimpando as lojas de sebo do Centro de BH. Ele calcula ter reunido em torno de 4 mil discos, entre LPs e CDs, sendo que a maior parte é dos anos 1970, 1960 e até da década de 1950. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


 'O que é a beleza para cada um? Para mim, é a pureza, a compaixão, a bondade. Hoje, tornou-se comum não ser uma pessoa boa. Ser belo é parar de olhar para si e conseguir enxergar o outro. É ser bom sem bom-mocismo, mas apenas porque você é. É ser bom sem esperar recompensa.' - Ao visitar um sebo no Edifício Maletta, a estudante de letras Jociele, de 21 anos, recorda-se de uma passagem de Crime e Castigo, de Dostoiévski, o primeiro livro que a marcou: 'A beleza salvará o mundo'. (Sandra Kiefer)
"O que é a beleza para cada um? Para mim, é a pureza, a compaixão, a bondade. Hoje, tornou-se comum não ser uma pessoa boa. Ser belo é parar de olhar para si e conseguir enxergar o outro. É ser bom sem bom-mocismo, mas apenas porque você é. É ser bom sem esperar recompensa." - Ao visitar um sebo no Edifício Maletta, a estudante de letras Jociele, de 21 anos, recorda-se de uma passagem de Crime e Castigo, de Dostoiévski, o primeiro livro que a marcou: "A beleza salvará o mundo". (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Sou flanelinha há 16 anos e vendo milho cozido há 12. Vendo suco de milho, mingau e pamonha e ainda tenho uma 'furreca' velha para empurrar. Amo a vida, sou feliz e corro atrás do meu sustento.' - Cearense de sotaque carregado, Maria de Fátima Camilo, de 52 anos, conquista todos com o seu jeito alegre enquanto cuida do panelão com 330 espigas de milho, na Avenida Álvares Cabral com Rua da Bahia, Centro da capital. Ela é licenciada pela prefeitura para tomar conta de carros e reclama, mas com carinho, da sua velha Caravan ano 1985, que usa com o marido para transportar os alimentos que vende. Ela e o marido dormem na parte de trás do veículo quando estão muito cansados para voltar para casa, em Juatuba, a 55 quilômetros de BH.
"Sou flanelinha há 16 anos e vendo milho cozido há 12. Vendo suco de milho, mingau e pamonha e ainda tenho uma 'furreca' velha para empurrar. Amo a vida, sou feliz e corro atrás do meu sustento." - Cearense de sotaque carregado, Maria de Fátima Camilo, de 52 anos, conquista todos com o seu jeito alegre enquanto cuida do panelão com 330 espigas de milho, na Avenida Álvares Cabral com Rua da Bahia, Centro da capital. Ela é licenciada pela prefeitura para tomar conta de carros e reclama, mas com carinho, da sua velha Caravan ano 1985, que usa com o marido para transportar os alimentos que vende. Ela e o marido dormem na parte de trás do veículo quando estão muito cansados para voltar para casa, em Juatuba, a 55 quilômetros de BH. (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Para adulto, sotaque não 'acabar' nunca. Meus três filhos 'non' falar com sotaque como eu. Foram todos criados aqui, mas nenhum 'morar' aqui mais. Estão todos nos Estados Unidos.' - Uma Rohatgi, de 60 anos, é indiana e mora no Brasil há 35 anos. Aos sábados, ela vende comida típica do seu país na feirinha da Avenida Carandaí com Brasil, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A samosa que Uma faz, espécie de pastel com batata, farinha de trigo, amendoim e temperos da Índia, conquistou o paladar dos frequentadores da feira, o que a deixa cheia de orgulho. (Pedro Ferreira)
"Para adulto, sotaque não 'acabar' nunca. Meus três filhos 'non' falar com sotaque como eu. Foram todos criados aqui, mas nenhum 'morar' aqui mais. Estão todos nos Estados Unidos." - Uma Rohatgi, de 60 anos, é indiana e mora no Brasil há 35 anos. Aos sábados, ela vende comida típica do seu país na feirinha da Avenida Carandaí com Brasil, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A samosa que Uma faz, espécie de pastel com batata, farinha de trigo, amendoim e temperos da Índia, conquistou o paladar dos frequentadores da feira, o que a deixa cheia de orgulho. (Pedro Ferreira) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Equilíbrio é fundamental para ter qualidade de vida e manter a saúde. Não ser casada ajuda bastante, pois tenho menos preocupação, embora tenha quatro sobrinhos que são como filhos'. Solteira, a bibliotecária aposentada Marília Márcia Salgueiro não perde tempo e pedala com energia na bicicleta ergométrica. (Gustavo Werneck)
"Equilíbrio é fundamental para ter qualidade de vida e manter a saúde. Não ser casada ajuda bastante, pois tenho menos preocupação, embora tenha quatro sobrinhos que são como filhos". Solteira, a bibliotecária aposentada Marília Márcia Salgueiro não perde tempo e pedala com energia na bicicleta ergométrica. (Gustavo Werneck) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
 


'Não vejo como uma obrigação buscar minha filha na aula. Eu e minha esposa nos revezamos, e é um momento de prazer ir da escolinha até nossa casa a pé. Nos dias quentes, chegamos até a dividir um milk shake' - Armando Moura Júnior, de 45 anos, auditor, com a filha, a pequena Anna, de 4, que a caminho de casa tem sempre histórias novas para contar, depois de mais um dia na classe da 1ª série da educação infantil.
"Não vejo como uma obrigação buscar minha filha na aula. Eu e minha esposa nos revezamos, e é um momento de prazer ir da escolinha até nossa casa a pé. Nos dias quentes, chegamos até a dividir um milk shake" - Armando Moura Júnior, de 45 anos, auditor, com a filha, a pequena Anna, de 4, que a caminho de casa tem sempre histórias novas para contar, depois de mais um dia na classe da 1ª série da educação infantil. (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)


'A academia é o meu verdadeiro plano de saúde. O outro é o plano da doença.' - O professor universitário aposentado César Roberto Ferrara, de 63 anos, morador do Bairro Cidade Nova, faz spinning na piscina de uma academia para manter a forma e a qualidade de vida. (Gustavo Werneck)
"A academia é o meu verdadeiro plano de saúde. O outro é o plano da doença." - O professor universitário aposentado César Roberto Ferrara, de 63 anos, morador do Bairro Cidade Nova, faz spinning na piscina de uma academia para manter a forma e a qualidade de vida. (Gustavo Werneck) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'O momento mais feliz da minha vida foi quando me converti ao cristianismo. Na igreja, aprendi a tocar violão e guitarra, descobri o meu dom para a música e passei a falar melhor. Eu era gago e aprendi a ter calma para pronunciar as palavras.' - Roberto Rodrigues de Oliveira, de 41 anos, metalúrgico desempregado, que ajuda o pai, pipoqueiro há 32 anos na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de BH. (Pedro Ferreira)
"O momento mais feliz da minha vida foi quando me converti ao cristianismo. Na igreja, aprendi a tocar violão e guitarra, descobri o meu dom para a música e passei a falar melhor. Eu era gago e aprendi a ter calma para pronunciar as palavras." - Roberto Rodrigues de Oliveira, de 41 anos, metalúrgico desempregado, que ajuda o pai, pipoqueiro há 32 anos na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de BH. (Pedro Ferreira) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Estou numa fase de achar que viver é ser feliz o tempo todo, cada segundo. Tenho tentado ferozmente, até sem me preocupar com as consequências.' - Cris Constantino, jornalista, de 31 anos, quando conversava com a irmã na Praça do Papa, no alto da Avenida Afonso Pena, para 'matar' o tempo, segundo ela. (Pedro Ferreira)
"Estou numa fase de achar que viver é ser feliz o tempo todo, cada segundo. Tenho tentado ferozmente, até sem me preocupar com as consequências." - Cris Constantino, jornalista, de 31 anos, quando conversava com a irmã na Praça do Papa, no alto da Avenida Afonso Pena, para "matar" o tempo, segundo ela. (Pedro Ferreira) (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Não ligo mais para festas. Quando me convidam para ir a casamentos, vou direto da igreja para casa. Festa passou a significar um trabalho' - Caetano é porteiro há 15 anos do Automóvel Clube, na Região Central de Belo Horizonte
"Não ligo mais para festas. Quando me convidam para ir a casamentos, vou direto da igreja para casa. Festa passou a significar um trabalho" - Caetano é porteiro há 15 anos do Automóvel Clube, na Região Central de Belo Horizonte (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)


'Um se chama Beethoven e o outro, Pavarotti, em homenagem ao meu irmão Roberto Fabel, que é tenor no Municipal de São Paulo'. Rubens tinha apenas um yorkshire, que estava ficando deprimido criado no apartamento do Bairro Funcionários. Por recomendação do veterinário, comprou para ele um 'irmão'. Os dois são superamigos. (Sandra Kiefer)
"Um se chama Beethoven e o outro, Pavarotti, em homenagem ao meu irmão Roberto Fabel, que é tenor no Municipal de São Paulo". Rubens tinha apenas um yorkshire, que estava ficando deprimido criado no apartamento do Bairro Funcionários. Por recomendação do veterinário, comprou para ele um 'irmão'. Os dois são superamigos. (Sandra Kiefer) (foto: Beto Magalhães/EM/D.A.Press)


'Vejo pessoas na rua sem lugar para ficar e ninguém para acolher. Na verdade, existe saída para o problema, mas cada um teria de fazer a sua parte' - Irmã Lúcia é discípula de Jesus Eucarístico
"Vejo pessoas na rua sem lugar para ficar e ninguém para acolher. Na verdade, existe saída para o problema, mas cada um teria de fazer a sua parte" - Irmã Lúcia é discípula de Jesus Eucarístico (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
 


'Gosto de viver cada momento da vida intensamente. Já morei em várias cidades e acho que todo sonho pode ser alcançado. Basta você ter coragem de segui-lo. Todo mundo busca realização, felicidade e estar perto de quem ama.' - Michelle Vale, arquiteta, 29 anos, que se exercitava em uma academia do Bairro Funcionários
"Gosto de viver cada momento da vida intensamente. Já morei em várias cidades e acho que todo sonho pode ser alcançado. Basta você ter coragem de segui-lo. Todo mundo busca realização, felicidade e estar perto de quem ama." - Michelle Vale, arquiteta, 29 anos, que se exercitava em uma academia do Bairro Funcionários (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'Meu sonho? Pergunta mais complexa!!! Meu sonho é ser feliz ao lado dos amigos e da família, sem preocupações. Gosto de me sentir leve e livre dos problemas. E é assim que eu me sinto cantando. Não penso em absolutamente mais nada quando canto e viajo no tempo quando ouço música.' - Henrique Tavares Ribeiro de Oliveira, de 20 anos, estudante de direito e músico. (Pedro Ferreira)
"Meu sonho? Pergunta mais complexa!!! Meu sonho é ser feliz ao lado dos amigos e da família, sem preocupações. Gosto de me sentir leve e livre dos problemas. E é assim que eu me sinto cantando. Não penso em absolutamente mais nada quando canto e viajo no tempo quando ouço música." - Henrique Tavares Ribeiro de Oliveira, de 20 anos, estudante de direito e músico. (Pedro Ferreira) (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'Já namorei, mas não deu certo. Ela bebia demais e nunca me casei. Vendo frutas nas ruas há mais de 30 anos. Meu sonho era montar o meu próprio negócio, só que nunca tive condições. Mas não reclamo. A vida para mim é ter disposição para o trabalho. Graças a Deus, sou um cara feliz.' - José Aparecido Silva de Jesus, de 57 anos, vendedor ambulante de frutas, que ontem realizava o seu ofício na Avenida Getúlio Vargas, no Funcionários. (Pedro Ferreira)
"Já namorei, mas não deu certo. Ela bebia demais e nunca me casei. Vendo frutas nas ruas há mais de 30 anos. Meu sonho era montar o meu próprio negócio, só que nunca tive condições. Mas não reclamo. A vida para mim é ter disposição para o trabalho. Graças a Deus, sou um cara feliz." - José Aparecido Silva de Jesus, de 57 anos, vendedor ambulante de frutas, que ontem realizava o seu ofício na Avenida Getúlio Vargas, no Funcionários. (Pedro Ferreira) (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


'Acho que a vida é uma grande oportunidade que se tem. É um livro de páginas brancas onde você escreve a sua história. Você pode fazer com ela o que bem desejar. É só acreditar e muita convicção nos seus sonhos' (Fernando Rossi, 21 anos, representante comercial e voluntário em uma instituição de caridade)
"Acho que a vida é uma grande oportunidade que se tem. É um livro de páginas brancas onde você escreve a sua história. Você pode fazer com ela o que bem desejar. É só acreditar e muita convicção nos seus sonhos" (Fernando Rossi, 21 anos, representante comercial e voluntário em uma instituição de caridade) (foto: Beto Novaes/EM/D.A.Press)


'Hoje, o ser humano não está pensando nem refletindo. Está computando' - Renato Valente, de 42 anos, é agente local de inovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e bolsista no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Enquanto a filha Sara, de 5, brincava no parquinho, Renato trabalhava no gramado da Praça Floriano Peixoto. Para o agente, inovação é mudar você mesmo para encarar o sistema. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Hoje, o ser humano não está pensando nem refletindo. Está computando' - Renato Valente, de 42 anos, é agente local de inovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e bolsista no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Enquanto a filha Sara, de 5, brincava no parquinho, Renato trabalhava no gramado da Praça Floriano Peixoto. Para o agente, inovação é mudar você mesmo para encarar o sistema. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Arte é uma forma de fazer algo bom, com inspiração e alma' - O pintor Francisco Marcos Olímpio, de 50 anos, morador de Ouro Preto, retrata a sua cidade barroca e gosta principalmente do espaço em frente à Basílica de Nossa Senhora do Pilar (Gustavo Werneck)
"Arte é uma forma de fazer algo bom, com inspiração e alma" - O pintor Francisco Marcos Olímpio, de 50 anos, morador de Ouro Preto, retrata a sua cidade barroca e gosta principalmente do espaço em frente à Basílica de Nossa Senhora do Pilar (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


'A tarde é o meu carpe diem' - Tarde de paz e amor para o educador Wellton Baldaia e a namorada, Karen Barbosa. Em praça da Região Leste de Belo Horizonte, o jovem casal faz reflexão sobre os 'baratos' da vida: 'Não é só trabalho e estudo. A gente tem que tirar um tempo pra gente', diz Karen. Wellton considera: 'Se você planta o amor, você quer colher a paz'. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A tarde é o meu carpe diem" - Tarde de paz e amor para o educador Wellton Baldaia e a namorada, Karen Barbosa. Em praça da Região Leste de Belo Horizonte, o jovem casal faz reflexão sobre os "baratos" da vida: "Não é só trabalho e estudo. A gente tem que tirar um tempo pra gente", diz Karen. Wellton considera: "Se você planta o amor, você quer colher a paz". (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


'Treinar aqui é bom, porque já é em frente ao hospital' - No gramado da Praça Floriano Peixoto, em frente a uma unidade particular de saúde, o quarterback Christiano Amim (C) treina futebol americano com o safety Alexandre Stehling e com o cornerback Emmanuel Spranger. O trio de fôlego, força e velocidade faz parte da BH Voodoo - nova equipe mineira do esporte que vem arrebatando espaço e atletas no Brasil. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"Treinar aqui é bom, porque já é em frente ao hospital" - No gramado da Praça Floriano Peixoto, em frente a uma unidade particular de saúde, o quarterback Christiano Amim (C) treina futebol americano com o safety Alexandre Stehling e com o cornerback Emmanuel Spranger. O trio de fôlego, força e velocidade faz parte da BH Voodoo - nova equipe mineira do esporte que vem arrebatando espaço e atletas no Brasil. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'Trabalho com táxi há 5 meses. Enfrento preconceito por ser mulher e estar nessa profissão. Quando a chamada é por aplicativo, tem passageiro que vê minha foto no perfil e cancela a corrida. De vez em quando uns engraçadinhos falam: 'Uai, mas você não devia estar no táxi, não. Devia estar é na passarela!' - Mariana de Paula Costa, de 20 anos, mãe de uma menina de 3. Ela diz que, para evitar assédio, parou de usar maquiagem enquanto trabalha. Agora, só passa um protetor solar antes de sair de casa. (Cecília Emiliana)
'Trabalho com táxi há 5 meses. Enfrento preconceito por ser mulher e estar nessa profissão. Quando a chamada é por aplicativo, tem passageiro que vê minha foto no perfil e cancela a corrida. De vez em quando uns engraçadinhos falam: 'Uai, mas você não devia estar no táxi, não. Devia estar é na passarela!' - Mariana de Paula Costa, de 20 anos, mãe de uma menina de 3. Ela diz que, para evitar assédio, parou de usar maquiagem enquanto trabalha. Agora, só passa um protetor solar antes de sair de casa. (Cecília Emiliana) (foto: Cecília Emiliana /EM DA Press)


'Gosto mais de cavalos do que de gente, porque o ser humano é muito complicado. Tenho cinco e passo grande parte do meu dia com eles. De manhã, recolho entulho, planto e capino. À tarde e à noite trabalho como doméstica' - Rosângela da Penha Neto, de 45 anos, mãe de 13 filhos, 10 mulheres e três homens. Ela, que é carroceira credenciada pela prefeitura, cavalgava na manhã de ontem na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia. (Valquiria Lopes)
'Gosto mais de cavalos do que de gente, porque o ser humano é muito complicado. Tenho cinco e passo grande parte do meu dia com eles. De manhã, recolho entulho, planto e capino. À tarde e à noite trabalho como doméstica' - Rosângela da Penha Neto, de 45 anos, mãe de 13 filhos, 10 mulheres e três homens. Ela, que é carroceira credenciada pela prefeitura, cavalgava na manhã de ontem na Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Efigênia. (Valquiria Lopes) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Tem gente que vem morar na capital e passa a ter vergonha de revelar a cidade onde nasceu. Acho que essas pessoas têm a cabeça fraca' - Lambe-lambe do Parque Municipal, profissão tombada pelo patrimônio público, o retratista João Pereira, de 52 anos, tem o maior orgulho de ser natural de Abaeté. Iniciou-se há 15 anos como aprendiz de fotógrafo. (Sandra Kiefer)
'Tem gente que vem morar na capital e passa a ter vergonha de revelar a cidade onde nasceu. Acho que essas pessoas têm a cabeça fraca' - Lambe-lambe do Parque Municipal, profissão tombada pelo patrimônio público, o retratista João Pereira, de 52 anos, tem o maior orgulho de ser natural de Abaeté. Iniciou-se há 15 anos como aprendiz de fotógrafo. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'A vida a dois é aprendizado, e o amor é a construção de um tempo. É respeito e amizade' - Casada há uma semana, Patrícia Lima Machado, de 32 anos, aproveitou como pôde o seu 'Trash the dress' - moda que veio dos Estados Unidos. Trata-se de surrar o vestido de noiva depois da cerimônia de casamento.Ela saracoteou pela Região Central de BH na companhia do marido Paulo Adriano, de 35, e da filha Thaisa, de 5. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
"A vida a dois é aprendizado, e o amor é a construção de um tempo. É respeito e amizade" - Casada há uma semana, Patrícia Lima Machado, de 32 anos, aproveitou como pôde o seu "Trash the dress" - moda que veio dos Estados Unidos. Trata-se de surrar o vestido de noiva depois da cerimônia de casamento.Ela saracoteou pela Região Central de BH na companhia do marido Paulo Adriano, de 35, e da filha Thaisa, de 5. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Euler Júnior/EM/DA Press)


'Cada um tem de ser como é. Quando vim para BH, ninguém tinha piercing, tatuagem, nem unhas coloridas. Chegaram a me maltratar. Agora, está todo mundo usado'. A gari Margarete inspirou-se nos índios para se espetar, aos 8 anos, espinhos de coqueiro e de laranjeira. Mesmo levando surras da mãe, nunca parou. Passou a fabricar piercings por conta própria, com miçangas, e a colorir as unhas com urucum. Quer ser única. (Sandra Kiefer)
"Cada um tem de ser como é. Quando vim para BH, ninguém tinha piercing, tatuagem, nem unhas coloridas. Chegaram a me maltratar. Agora, está todo mundo usado". A gari Margarete inspirou-se nos índios para se espetar, aos 8 anos, espinhos de coqueiro e de laranjeira. Mesmo levando surras da mãe, nunca parou. Passou a fabricar piercings por conta própria, com miçangas, e a colorir as unhas com urucum. Quer ser única. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

 

'Já acabou, vó?' Antes mesmo de descer do Minhocão, Evelyn Karine, de 2 anos, já 'cantava' a avó para ganhar novo ingresso para andar no brinquedo do Parque Municipal, na companhia do tio Patrick, de 15. Era a terceira volta. (Sandra Kiefer)
"Já acabou, vó?" Antes mesmo de descer do Minhocão, Evelyn Karine, de 2 anos, já "cantava" a avó para ganhar novo ingresso para andar no brinquedo do Parque Municipal, na companhia do tio Patrick, de 15. Era a terceira volta. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)

 

'Estou no ofício da palavra há 15 anos. Vi a minha vida adulta bater à porta e encontrei na produção literária o modo para suprir minhas necessidades' - Andreza Pereira de Almeida, de 29 anos, estudante de comunicação e escritora. Ela vende suas histórias em formato de livro de bolso pelas ruas da cidade. (Euler Júnior)
'Estou no ofício da palavra há 15 anos. Vi a minha vida adulta bater à porta e encontrei na produção literária o modo para suprir minhas necessidades' - Andreza Pereira de Almeida, de 29 anos, estudante de comunicação e escritora. Ela vende suas histórias em formato de livro de bolso pelas ruas da cidade. (Euler Júnior) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press. Brasil)


'Já torci pelo Cruzeiro, mas me tornei atleticano por influência de amigos e outros familiares. É tranquila a relação com meu pai nesse aspecto. Sempre tem uma provocação, mas saudável. Assistimos às decisões sempre separados' - O estudante Frederico Ferreira Lommez, de 25 anos, ao lado do pai, o cruzeirense Leopoldo Lommez da Silva, de 49, que respeitou a decisão do filho. Para ele, o importante é Frederico se sentir bem. (Junia Oliveira)
'Já torci pelo Cruzeiro, mas me tornei atleticano por influência de amigos e outros familiares. É tranquila a relação com meu pai nesse aspecto. Sempre tem uma provocação, mas saudável. Assistimos às decisões sempre separados' - O estudante Frederico Ferreira Lommez, de 25 anos, ao lado do pai, o cruzeirense Leopoldo Lommez da Silva, de 49, que respeitou a decisão do filho. Para ele, o importante é Frederico se sentir bem. (Junia Oliveira) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)


'O segredo é olhar para um ponto fixo e sentir a fita. O esporte me ajuda a desestressar e me deixa mais calmo. Venho para cá, Praça do Papa e até saio de BH para praticá-lo.' - O estudante Lucas Sales, de 19 anos, sobre a arte de se equilibrar sobre uma fita, o slackline, no câmpus da UFMG. (Márcia Maria Cruz)
'O segredo é olhar para um ponto fixo e sentir a fita. O esporte me ajuda a desestressar e me deixa mais calmo. Venho para cá, Praça do Papa e até saio de BH para praticá-lo.' - O estudante Lucas Sales, de 19 anos, sobre a arte de se equilibrar sobre uma fita, o slackline, no câmpus da UFMG. (Márcia Maria Cruz) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Resolvemos fazer um book fotográfico, porque ela está em uma fase muito bacana' - A doméstica Geni Mendes Teodoro, de 31 anos, sobre a sessão de fotografia que ela e o marido, Gustavo Rodrigues Peixoto, de 29, promoveram da pequena Tainá, na igrejinha da Pampulha, cartão postal da cidade. (Márcia Maria Cruz)
'Resolvemos fazer um book fotográfico, porque ela está em uma fase muito bacana' - A doméstica Geni Mendes Teodoro, de 31 anos, sobre a sessão de fotografia que ela e o marido, Gustavo Rodrigues Peixoto, de 29, promoveram da pequena Tainá, na igrejinha da Pampulha, cartão postal da cidade. (Márcia Maria Cruz) (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Nada é tão importante numa cidade como as árvores, principalmente quando estão floridas. Admirar a natureza é um momento relaxante, pois as flores são o significado de Deus, a essência divina' - Empresária Dagmar Bernardes Cardoso, moradora do Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que aproveita o fim de semana ao lado da família e admira as plantas em flor (Gustavo Werneck)
"Nada é tão importante numa cidade como as árvores, principalmente quando estão floridas. Admirar a natureza é um momento relaxante, pois as flores são o significado de Deus, a essência divina" - Empresária Dagmar Bernardes Cardoso, moradora do Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que aproveita o fim de semana ao lado da família e admira as plantas em flor (Gustavo Werneck) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)


'Sair do interior para morar numa cidade grande, como Belo Horizonte, assusta um pouco no início. Mas depois a gente se acostuma, pois a nossa capital é muito bonita e tem boa qualidade de vida' - Advogada Débora Araújo (à direita), natural de Pará de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas, e residente em BH há apenas um mês, passeia ao lado da irmã e colega de profissão Lília de Morais. (Gustavo Werneck)
"Sair do interior para morar numa cidade grande, como Belo Horizonte, assusta um pouco no início. Mas depois a gente se acostuma, pois a nossa capital é muito bonita e tem boa qualidade de vida" - Advogada Débora Araújo (à direita), natural de Pará de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas, e residente em BH há apenas um mês, passeia ao lado da irmã e colega de profissão Lília de Morais. (Gustavo Werneck) (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)


'Na sexta-feira, trabalho só até o meio-dia e procuro sempre usar o período da tarde para descansar. Isso é fundamental para encontrar energia e dar conta do estresse do dia a dia de uma cidade grande.' - Rodrigo Ferreira Pena, professor e capelão, durante piquenique na Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia. (Valquiria Lopes)
'Na sexta-feira, trabalho só até o meio-dia e procuro sempre usar o período da tarde para descansar. Isso é fundamental para encontrar energia e dar conta do estresse do dia a dia de uma cidade grande.' - Rodrigo Ferreira Pena, professor e capelão, durante piquenique na Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia. (Valquiria Lopes) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Compramos o cachorro quando éramos namorados. E o Pirata nos uniu mesmo depois do término do relacionamento. Por causa dele, mantivemos a amizade e saímos para passear juntos.' A estudante Luíza Vieira Pimenta, de 22 anos, o consultor de vendas Alexandre Magno Porto Pimenta, de 24, e o dálmata Pirata, de 2 anos e cinco meses, em passeio na Praça do Papa. (Junia Oliveira)
'Compramos o cachorro quando éramos namorados. E o Pirata nos uniu mesmo depois do término do relacionamento. Por causa dele, mantivemos a amizade e saímos para passear juntos.' A estudante Luíza Vieira Pimenta, de 22 anos, o consultor de vendas Alexandre Magno Porto Pimenta, de 24, e o dálmata Pirata, de 2 anos e cinco meses, em passeio na Praça do Papa. (Junia Oliveira) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Eu trabalhava 12 horas por dia e, agora, tenho uma jornada de meio horário para ficar mais tempo com meu filho. E esses momentos são uma delícia.' - A médica Lorenza Braga, de 33 anos, acompanhando os primeiros passos do filho Tiago Almeida, de 1 ano e três meses, na Praça JK, no Bairro Sion. (Junia Oliveira)
'Eu trabalhava 12 horas por dia e, agora, tenho uma jornada de meio horário para ficar mais tempo com meu filho. E esses momentos são uma delícia.' - A médica Lorenza Braga, de 33 anos, acompanhando os primeiros passos do filho Tiago Almeida, de 1 ano e três meses, na Praça JK, no Bairro Sion. (Junia Oliveira) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)


'Gosto de vir à Praça do Papa de vez em quando para distrair e pensar na vida. É bom aqui. Relaxa quando estamos estressados.' - A monitora de qualidade Bárbara Cristina Barbosa Martins, de 22 anos, que escutava música no celular enquanto admirava BH do alto da Praça do Papa. (Junia Oliveira)
'Gosto de vir à Praça do Papa de vez em quando para distrair e pensar na vida. É bom aqui. Relaxa quando estamos estressados.' - A monitora de qualidade Bárbara Cristina Barbosa Martins, de 22 anos, que escutava música no celular enquanto admirava BH do alto da Praça do Papa. (Junia Oliveira) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'Adoro animais. Já adotei uma cachorrinha com três patas e até fiz uma tatuagem de uma outra cadela de estimação, que morreu há três anos - Bárbara Andrade Macedo, de 25 anos, trabalha com o que gosta: bichos. Ela falou sobre a paixão enquanto tosava um cachorro em uma pet shop de Belo Horizonte. (Márcia Maria Cruz)
'Adoro animais. Já adotei uma cachorrinha com três patas e até fiz uma tatuagem de uma outra cadela de estimação, que morreu há três anos - Bárbara Andrade Macedo, de 25 anos, trabalha com o que gosta: bichos. Ela falou sobre a paixão enquanto tosava um cachorro em uma pet shop de Belo Horizonte. (Márcia Maria Cruz) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press. )


'A estrada é minha vida, meu caminho e meu sustento. Estou sempre correndo atrás de um mundo melhor, com respeito e dignidade.' - Fabiana Pinto de Souza, de 22 anos, ambulante, que usa bicicleta para vender biscoitos e balas na rodovia que liga a BR-040 a Ouro Preto. (Gustavo Werneck)
'A estrada é minha vida, meu caminho e meu sustento. Estou sempre correndo atrás de um mundo melhor, com respeito e dignidade.' - Fabiana Pinto de Souza, de 22 anos, ambulante, que usa bicicleta para vender biscoitos e balas na rodovia que liga a BR-040 a Ouro Preto. (Gustavo Werneck) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


'Uma nova amizade nasce todos os dias, basta querer.' - Sara Coutinho Moreira, de 61 anos, ao se exercitar na Praça JK, ao lado de Andréa Aparecida de Oliveira, de 43. (Márcia Maria Cruz)
"Uma nova amizade nasce todos os dias, basta querer." - Sara Coutinho Moreira, de 61 anos, ao se exercitar na Praça JK, ao lado de Andréa Aparecida de Oliveira, de 43. (Márcia Maria Cruz) (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


'Para quem tenta jogos como a Lotomania, é preciso saber combinar os números. As chances são mínimas para quem acredita só na sorte'. - José Antônio da Conceição, de 61 anos, durante a sua análise combinatória feita no período de descanso na Praça da Savassi. (Márcia Maria Cruz)
'Para quem tenta jogos como a Lotomania, é preciso saber combinar os números. As chances são mínimas para quem acredita só na sorte'. - José Antônio da Conceição, de 61 anos, durante a sua análise combinatória feita no período de descanso na Praça da Savassi. (Márcia Maria Cruz) (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
 

 

'Investi na imagem do carrinho de pipocas e na minha própria. Pipoqueiros são muitos, mas só eu uso o gorrinho colorido' - A pipoqueira Camila Michel, de 26 anos, sobre a atenção que chama na Praça da Savassi. (Márcia Maria Cruz)
'Investi na imagem do carrinho de pipocas e na minha própria. Pipoqueiros são muitos, mas só eu uso o gorrinho colorido' - A pipoqueira Camila Michel, de 26 anos, sobre a atenção que chama na Praça da Savassi. (Márcia Maria Cruz) (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)


'Para ser feliz e realizar os sonhos, é preciso coragem e determinação. Felicidade é trilhar uma vida nova e encontrar um amor de verdade' - A professora Marcella Aleixo, que se casou no sábado com o agente penitenciário Éder Guilherme Pinheiro, posa para o álbum de recordação dos dois na Praça do Papa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Gustavo Werneck)
'Para ser feliz e realizar os sonhos, é preciso coragem e determinação. Felicidade é trilhar uma vida nova e encontrar um amor de verdade' - A professora Marcella Aleixo, que se casou no sábado com o agente penitenciário Éder Guilherme Pinheiro, posa para o álbum de recordação dos dois na Praça do Papa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. (Gustavo Werneck) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)


'Depois da chuva, a paisagem fica mais bonita. Dá prazer olhar as montanhas, as matas, o céu da tarde e, depois, as estrelas. Ver a cidade, do alto, traz de volta a minha infância' - A administradora Andréa Menezes, mineira residente em Santos (SP), curtindo a Praça do Papa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, com o marido Marcelo Soares Barreto (Gustavo Werneck)
'Depois da chuva, a paisagem fica mais bonita. Dá prazer olhar as montanhas, as matas, o céu da tarde e, depois, as estrelas. Ver a cidade, do alto, traz de volta a minha infância' - A administradora Andréa Menezes, mineira residente em Santos (SP), curtindo a Praça do Papa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, com o marido Marcelo Soares Barreto (Gustavo Werneck) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


'Trabalhar com o que a gente gosta é a coisa mais importante do mundo. Faz bem para a saúde, melhora o convívio familiar e tem resultado positivo no serviço. Quando teço a palhinha, fico feliz' - O artesão José Maria de Oliveira, de 55 anos, se dedica há três décadas ao ofício de recuperar cadeiras e outros móveis com fibras naturais ou plástico.
"Trabalhar com o que a gente gosta é a coisa mais importante do mundo. Faz bem para a saúde, melhora o convívio familiar e tem resultado positivo no serviço. Quando teço a palhinha, fico feliz" - O artesão José Maria de Oliveira, de 55 anos, se dedica há três décadas ao ofício de recuperar cadeiras e outros móveis com fibras naturais ou plástico. (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


'Depois de oito horas diante de um computador, troco logo a roupa social por camiseta, short e boné e vou malhar. Todos os dias' - O arquiteto de software Marcio Rocha, de 30 anos, enquanto seguia para uma academia na Avenida Getúlio Vargas. (Landercy Hemerson)
'Depois de oito horas diante de um computador, troco logo a roupa social por camiseta, short e boné e vou malhar. Todos os dias' - O arquiteto de software Marcio Rocha, de 30 anos, enquanto seguia para uma academia na Avenida Getúlio Vargas. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


'Estava assistindo à formatura de minha cunhada. Meu filho estava inquieto e aí não teve jeito. Saí para pegar um ar'. O professor de funk e hip-hop Fabrício Ferreira da Silva, de 25 anos, que com o filho Pietro, de 1 ano, no colo, acompanhava a cerimônia ao ar livre do lado de fora da Igreja Presbiteriana, na Praça ABC. (Landercy Hemerson)
"Estava assistindo à formatura de minha cunhada. Meu filho estava inquieto e aí não teve jeito. Saí para pegar um ar". O professor de funk e hip-hop Fabrício Ferreira da Silva, de 25 anos, que com o filho Pietro, de 1 ano, no colo, acompanhava a cerimônia ao ar livre do lado de fora da Igreja Presbiteriana, na Praça ABC. (Landercy Hemerson) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


%u201CSentei aqui para descansar. Virei a noite trabalhando.%u201D O publicitário Caique Bruno, de 20 anos, sobre o momento em que ouvia música para descansar na Praça Afonso Arinos. (Márcia Maria Cruz)
%u201CSentei aqui para descansar. Virei a noite trabalhando.%u201D O publicitário Caique Bruno, de 20 anos, sobre o momento em que ouvia música para descansar na Praça Afonso Arinos. (Márcia Maria Cruz) (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)


'É uma forma de praticar o desapego. Da minha parte, aceitar o preço que a pessoa der. Do outro, oferecer um valor justo e honesto.' - A estudante Isabel Chaves, de 19 anos, sobre o bazar a céu aberto que realizou na Rua da Bahia com peças retiradas de seu guarda-roupa. (Márcia Maria Cruz)
'É uma forma de praticar o desapego. Da minha parte, aceitar o preço que a pessoa der. Do outro, oferecer um valor justo e honesto.' - A estudante Isabel Chaves, de 19 anos, sobre o bazar a céu aberto que realizou na Rua da Bahia com peças retiradas de seu guarda-roupa. (Márcia Maria Cruz) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


Enquanto mexo o tacho e faço doce de leite, fico pensando na vida. Ela também é doce, mas tem seu lado amargo. O jeito, então, é passar por cima disso e só lembrar de coisas boas' A doceira Maria José da Silva, de 58 anos, que faz maravilhas no fogão a lenha na sua cozinha em Bichinhos, município de Prados, na Região do Campo das Vertentes (Gustavo Werneck)
Enquanto mexo o tacho e faço doce de leite, fico pensando na vida. Ela também é doce, mas tem seu lado amargo. O jeito, então, é passar por cima disso e só lembrar de coisas boas' A doceira Maria José da Silva, de 58 anos, que faz maravilhas no fogão a lenha na sua cozinha em Bichinhos, município de Prados, na Região do Campo das Vertentes (Gustavo Werneck) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )


'Priorizei a educação do meu filho e preferi trabalhar menos para cuidar dele. Quero ter tempo para brincar junto, olhá-lo no olho e acompanhar seu crescimento, pelo menos no período da primeira infância.' - Alessandra Chagas, 35 anos, atendente, com o filho Francisco (Valquiria Lopes)
"Priorizei a educação do meu filho e preferi trabalhar menos para cuidar dele. Quero ter tempo para brincar junto, olhá-lo no olho e acompanhar seu crescimento, pelo menos no período da primeira infância." - Alessandra Chagas, 35 anos, atendente, com o filho Francisco (Valquiria Lopes) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


'Viajei o Brasil todo para vender mapas: Vitória, Porto Seguro, Eunápolis, São Paulo, Rio de Janeiro e muitas outras cidades. Em 40 dias, vendia cerca de 200. Construí minha casinha vendendo mapas' - Adilson Muniz da Silva, de 40 anos, sobre a atividade que, atualmente, empreende apenas nos fins de semana nos semáforos em Belo Horizonte, já que está empregado. (Márcia Maria Cruz)
"Viajei o Brasil todo para vender mapas: Vitória, Porto Seguro, Eunápolis, São Paulo, Rio de Janeiro e muitas outras cidades. Em 40 dias, vendia cerca de 200. Construí minha casinha vendendo mapas" - Adilson Muniz da Silva, de 40 anos, sobre a atividade que, atualmente, empreende apenas nos fins de semana nos semáforos em Belo Horizonte, já que está empregado. (Márcia Maria Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


'Relacionamento é poder dividir sonhos. Poder construir uma base em comum. É apoiar e ser apoiado por alguém' - A jornalista Laura Ribeiro, de 22 anos, sobre o encontro na Praça da Liberdade com o ex-namorado, o cientista de estado Lucas Mendes, de 23, para conversar sobre reatar o namoro. (Márcia Cruz)
"Relacionamento é poder dividir sonhos. Poder construir uma base em comum. É apoiar e ser apoiado por alguém" - A jornalista Laura Ribeiro, de 22 anos, sobre o encontro na Praça da Liberdade com o ex-namorado, o cientista de estado Lucas Mendes, de 23, para conversar sobre reatar o namoro. (Márcia Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)


'O nome dele é Caos porque é um cachorro estabanado. Onde eu vou com ele, alguém pede para fazer uma foto. É a sensação' - A professora Laila Aroeira, 29 anos, sobre o passeio vespertino com seu cão de estimação na Praça da Savassi, onde pessoas de todas as idades pedem para fotografá-lo. (Márcia Cruz)
'O nome dele é Caos porque é um cachorro estabanado. Onde eu vou com ele, alguém pede para fazer uma foto. É a sensação' - A professora Laila Aroeira, 29 anos, sobre o passeio vespertino com seu cão de estimação na Praça da Savassi, onde pessoas de todas as idades pedem para fotografá-lo. (Márcia Cruz) (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


'Moro numa pequena cidade, bem diferente daqui. Mas as pessoas são muito calorosas e gentis, por isso, gosto do Brasil. Mas não sei se volto, porque não sei o que será do futuro' - O estudante Jonathan Escareno, de 18 anos, durante passeio no Parque das Mangabeiras. Ele é da Califórnia (EUA) e faz intercâmbio. Está morando em Contagem, onde fica até dezembro. (Junia Oliveira)
'Moro numa pequena cidade, bem diferente daqui. Mas as pessoas são muito calorosas e gentis, por isso, gosto do Brasil. Mas não sei se volto, porque não sei o que será do futuro' - O estudante Jonathan Escareno, de 18 anos, durante passeio no Parque das Mangabeiras. Ele é da Califórnia (EUA) e faz intercâmbio. Está morando em Contagem, onde fica até dezembro. (Junia Oliveira) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Eu gosto da minha vida. É calma e, ao mesmo tempo, corrida. Quero continuar com a família e aprender a tocar melhor ainda. Aprendi a tocar, sozinha, vários instrumentos'' - A estudante Luccia Werner Cardoso Marques, de 14 anos, que gravava um videoclipe e fazia fotos no Parque das Mangabeiras para a festa de aniversário de 15 anos. (Junia Oliveira)
'Eu gosto da minha vida. É calma e, ao mesmo tempo, corrida. Quero continuar com a família e aprender a tocar melhor ainda. Aprendi a tocar, sozinha, vários instrumentos"' - A estudante Luccia Werner Cardoso Marques, de 14 anos, que gravava um videoclipe e fazia fotos no Parque das Mangabeiras para a festa de aniversário de 15 anos. (Junia Oliveira) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press.)


'Não tem mais bolinha... Cadê a bolinha? Precisa de mais água com sabão. Põe para mim! Adoro brincar na pracinha. Ela é linda!' - A pequena Sofia Rabelo Lacerda dos Santos, de 1 ano e 11 meses, querendo brincar de bolhas de sabão no Mirante de Belo Horizonte.
"Não tem mais bolinha... Cadê a bolinha? Precisa de mais água com sabão. Põe para mim! Adoro brincar na pracinha. Ela é linda!" - A pequena Sofia Rabelo Lacerda dos Santos, de 1 ano e 11 meses, querendo brincar de bolhas de sabão no Mirante de Belo Horizonte. (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)


'A noite é o melhor momento para mim. Aprendi a contemplar o céu com minha namorada e fiquei feliz demais, pois, na semana passada, a lua estava brilhante e cheia. Pena que a poluição apague as estrelas e as pessoas tenham perdido o costume de contemplar os astros' - O assessor comercial Marcos, de 27 anos, sentado num banco de praça, ouvia música à espera da namorada, Jéssica. (Gustavo Werneck)
'A noite é o melhor momento para mim. Aprendi a contemplar o céu com minha namorada e fiquei feliz demais, pois, na semana passada, a lua estava brilhante e cheia. Pena que a poluição apague as estrelas e as pessoas tenham perdido o costume de contemplar os astros' - O assessor comercial Marcos, de 27 anos, sentado num banco de praça, ouvia música à espera da namorada, Jéssica. (Gustavo Werneck) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'O som da água me faz relaxar muito. Fecho os olhos e deixo que o barulho limpe minha mente e leve embora o estresse e problemas do dia a dia. Diante de uma fonte, recarrego as baterias' - O motorista Wantuir, de 50 anos, pronto para recomeçar a semana depois de admirar a fonte na Praça da Liberdade
"O som da água me faz relaxar muito. Fecho os olhos e deixo que o barulho limpe minha mente e leve embora o estresse e problemas do dia a dia. Diante de uma fonte, recarrego as baterias" - O motorista Wantuir, de 50 anos, pronto para recomeçar a semana depois de admirar a fonte na Praça da Liberdade (foto: Rodrigo Clemente/EM/DA Press)


'Não sei se ajudo ou não o meio ambiente. Só posso garantir que não estou atrapalhando'. Sustentando cerca de 30 quilos sobre a cabeça, Joaquim é um dos catadores de papel de Belo Horizonte e carrega consigo o peso de ajudar a salvar o planeta fazendo a reciclagem dos materiais reaproveitáveis. A cidade agradece. (Sandra Kiefer)
'Não sei se ajudo ou não o meio ambiente. Só posso garantir que não estou atrapalhando'. Sustentando cerca de 30 quilos sobre a cabeça, Joaquim é um dos catadores de papel de Belo Horizonte e carrega consigo o peso de ajudar a salvar o planeta fazendo a reciclagem dos materiais reaproveitáveis. A cidade agradece. (Sandra Kiefer) (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Era gerente comercial e fiquei um ano desempregado. Meu cunhado me ofereceu esta oportunidade. Aceitei, com a cara e a coragem. Sou tímido e a função está ajudando a me soltar mais' - Há seis meses na atividade, Daniel já incrementou o carrinho de pipocas, que fica na Região da Savassi. Ele vende também água e oferece álcool gel para a clientela limpar as mãos. Está dando certo.
"Era gerente comercial e fiquei um ano desempregado. Meu cunhado me ofereceu esta oportunidade. Aceitei, com a cara e a coragem. Sou tímido e a função está ajudando a me soltar mais" - Há seis meses na atividade, Daniel já incrementou o carrinho de pipocas, que fica na Região da Savassi. Ele vende também água e oferece álcool gel para a clientela limpar as mãos. Está dando certo. (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


'Na crise da energia elétrica, fomos obrigados a aprender a economizar luz e até hoje usamos lâmpadas fluorescentes. Agora, na seca, é uma boa oportunidade de conscientizar a população para os problemas que a falta de água pode nos ocasionar - O economista Petrônio, de 67 anos, ficou muito agradecido por poder fazer o alerta publicamente (Cristina Horta)
'Na crise da energia elétrica, fomos obrigados a aprender a economizar luz e até hoje usamos lâmpadas fluorescentes. Agora, na seca, é uma boa oportunidade de conscientizar a população para os problemas que a falta de água pode nos ocasionar - O economista Petrônio, de 67 anos, ficou muito agradecido por poder fazer o alerta publicamente (Cristina Horta) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press. )


'Faço meu trabalho com a maior honestidade possível e durmo bem à noite porque sei que não cometi nenhuma maldade com ninguém' - Depois de um dia inteiro de serviço, o médico Hermano faz uma caminhada e toma uma merecida água de coco na Praça JK, no Bairro Sion. (Sandra Kiefer)
'Faço meu trabalho com a maior honestidade possível e durmo bem à noite porque sei que não cometi nenhuma maldade com ninguém' - Depois de um dia inteiro de serviço, o médico Hermano faz uma caminhada e toma uma merecida água de coco na Praça JK, no Bairro Sion. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Conceito de malabares é bonito. Você joga os três pinos para cima, faz a bagunça e depois se esforça para organizar' - O artesão Diogo, de 22 anos, faz malabares para esfriar a cabeça e esquentar o corpo na noite fria da Praça Sete, no Centro de BH. (Sandra Kiefer)
'Conceito de malabares é bonito. Você joga os três pinos para cima, faz a bagunça e depois se esforça para organizar' - O artesão Diogo, de 22 anos, faz malabares para esfriar a cabeça e esquentar o corpo na noite fria da Praça Sete, no Centro de BH. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press.)


'As pessoas não acreditam que eu seja índia, acham que eu deveria andar nua. Imagina se eu vier expor meu artesanato sem calcinha e sutiã no meio da cidade. Nossos antepassados andavam pelados e nossas avós contam que nem existia pano nas aldeias, mas hoje não dá mais. A gente passou a sentir vergonha'. Elizabete, de 53 anos, orgulha-se de ser índia pataxó, natural de Coroa Vermelha, perto de Porto Seguro, na Bahia. Pode ser encontrada eventualmente na Praça Sete, no Centro de BH. (Sandra Kiefer)
"As pessoas não acreditam que eu seja índia, acham que eu deveria andar nua. Imagina se eu vier expor meu artesanato sem calcinha e sutiã no meio da cidade. Nossos antepassados andavam pelados e nossas avós contam que nem existia pano nas aldeias, mas hoje não dá mais. A gente passou a sentir vergonha". Elizabete, de 53 anos, orgulha-se de ser índia pataxó, natural de Coroa Vermelha, perto de Porto Seguro, na Bahia. Pode ser encontrada eventualmente na Praça Sete, no Centro de BH. (Sandra Kiefer) (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)


'Hoje levo uma vida praticamente normal. Recebi um rim do meu irmão por parte de mãe. O ato de amor dele fez meu pai, que é padrasto do meu irmão, se quebrantar. Antes, ele rejeitava meu irmão. Percebo que fui o vetor de Deus para mudar a história da nossa família'. Cristóvão, de 31 anos, dependeu de hemodiálise dos 23 aos 29 anos. Aos 30, teve autorizado o transplante do rim, quando se descobriu que o meio-irmão era compatível. Ganhou vida nova. (Sandra Kiefer)
"Hoje levo uma vida praticamente normal. Recebi um rim do meu irmão por parte de mãe. O ato de amor dele fez meu pai, que é padrasto do meu irmão, se quebrantar. Antes, ele rejeitava meu irmão. Percebo que fui o vetor de Deus para mudar a história da nossa família". Cristóvão, de 31 anos, dependeu de hemodiálise dos 23 aos 29 anos. Aos 30, teve autorizado o transplante do rim, quando se descobriu que o meio-irmão era compatível. Ganhou vida nova. (Sandra Kiefer) (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)


'A maior parte dos universitários no curso de medicina dá o sangue para se formar. Precisam estudar além do que é considerado saudável, porque o curso é muito pesado'. Pedro, de 21 anos, admitiu ter 'virado' as duas noites anteriores estudando para a prova de imunologia. O esforço valeu a pena. Ele se saiu bem no teste. (Sandra Kiefer)
"A maior parte dos universitários no curso de medicina dá o sangue para se formar. Precisam estudar além do que é considerado saudável, porque o curso é muito pesado". Pedro, de 21 anos, admitiu ter 'virado' as duas noites anteriores estudando para a prova de imunologia. O esforço valeu a pena. Ele se saiu bem no teste. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Meu filho é meu remédio. Estava com depressão profunda, tive um derrame e, por meio dele, melhorei muito. Ele é adotado. E sabe de toda a história' - A 'concepção' de Maria se deu quando R. tinha apenas quatro meses. Atualmente, o garoto tem 5 anos e está feliz da vida com a mãe adotiva. (Sandra Kiefer)
'Meu filho é meu remédio. Estava com depressão profunda, tive um derrame e, por meio dele, melhorei muito. Ele é adotado. E sabe de toda a história' - A 'concepção' de Maria se deu quando R. tinha apenas quatro meses. Atualmente, o garoto tem 5 anos e está feliz da vida com a mãe adotiva. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Costumo orar todos os dias, pedindo proteção a Deus para mim e para meus amigos' - Marcos trabalha diariamente sob alta tensão. Se algo der errado na instalação do transformador de energia elétrica, está sujeito a sofrer uma carga de 13,8 mil volts. Se não matar o operador, mutila.
"Costumo orar todos os dias, pedindo proteção a Deus para mim e para meus amigos" - Marcos trabalha diariamente sob alta tensão. Se algo der errado na instalação do transformador de energia elétrica, está sujeito a sofrer uma carga de 13,8 mil volts. Se não matar o operador, mutila. (foto: Cristina Horta/Em/DA Press)


'Hoje estou brincando de ser criança. Quando vão ficando mais velhas, as pessoas dão importância às coisas mais simples. A idade impõe limites físicos, mas também abre os olhos para o que é essencial' - Maria Emília, com 65 anos e 22 sobrinhos-netos, foi flagrada comendo pipocas na Praça da Savassi. (Sandra Kiefer)
'Hoje estou brincando de ser criança. Quando vão ficando mais velhas, as pessoas dão importância às coisas mais simples. A idade impõe limites físicos, mas também abre os olhos para o que é essencial' - Maria Emília, com 65 anos e 22 sobrinhos-netos, foi flagrada comendo pipocas na Praça da Savassi. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'De que adianta minhas filhas se parecerem com duas bonequinhas se a mãe delas estiver igual a um espantalho? Decidi cuidar de mim também' - Desde o dia em que fez essa reflexão diante do espelho, a representante comercial de laboratórios Viviane, de 43 anos, mudou a própria rotina. Criou para si o ritual de, ao acordar, fazer a própria maquiagem, passar esmalte e caprichar nos adereços. Sente-se mais bonita.
'De que adianta minhas filhas se parecerem com duas bonequinhas se a mãe delas estiver igual a um espantalho? Decidi cuidar de mim também' - Desde o dia em que fez essa reflexão diante do espelho, a representante comercial de laboratórios Viviane, de 43 anos, mudou a própria rotina. Criou para si o ritual de, ao acordar, fazer a própria maquiagem, passar esmalte e caprichar nos adereços. Sente-se mais bonita. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Fiz uma ponta no filme da Xuxa. Geralmente, o homem olha logo para o corpo da mulher, mas o rosto dela era de uma beleza tão impressionante que nem reparei no resto' - Carioca da gema, o policial ferroviário federal Jarbas, de 53 anos, descobriu que cinema não era mesmo a sua praia, apesar de ter feito uma única cena, onde figurou como soldado. Deveria fechar um portão na hora em que a loura iria passar com a turma, incluindo o trapalhão Renato Aragão.
'Fiz uma ponta no filme da Xuxa. Geralmente, o homem olha logo para o corpo da mulher, mas o rosto dela era de uma beleza tão impressionante que nem reparei no resto' - Carioca da gema, o policial ferroviário federal Jarbas, de 53 anos, descobriu que cinema não era mesmo a sua praia, apesar de ter feito uma única cena, onde figurou como soldado. Deveria fechar um portão na hora em que a loura iria passar com a turma, incluindo o trapalhão Renato Aragão. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Uns acordam cedo para ganhar o pão, outros passam mensagens através da música e outros caem no mundão, fazendo coisas erradas perante a lei. No meu caso, trabalho como fiscal de loja, todo dia correndo atrás do que é meu'. Phillipe, de 24 anos, cita a letra de um rap do Haikaiss, que escutava pelo fone de ouvido do celular enquanto aguardava a chegada da namorada, na Estação Central do Metrô de BH.
"Uns acordam cedo para ganhar o pão, outros passam mensagens através da música e outros caem no mundão, fazendo coisas erradas perante a lei. No meu caso, trabalho como fiscal de loja, todo dia correndo atrás do que é meu". Phillipe, de 24 anos, cita a letra de um rap do Haikaiss, que escutava pelo fone de ouvido do celular enquanto aguardava a chegada da namorada, na Estação Central do Metrô de BH. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Uso o skate como diversão, mas também para ganhar tempo. Vamos almoçar rapidinho no Mercado Central. Com ela no colo, ficaria pesado demais' A tatuadora Aline, de 27 anos, arranjou jeito criativo de se deslocar com a filha Aléxia, de 3. As duas nunca caíram da prancha, pois a mãe evita descidas e manobras arriscadas quando está acompanhada da pequena skatista, que adora o passeio. (Sandra Kiefer)
'Uso o skate como diversão, mas também para ganhar tempo. Vamos almoçar rapidinho no Mercado Central. Com ela no colo, ficaria pesado demais' A tatuadora Aline, de 27 anos, arranjou jeito criativo de se deslocar com a filha Aléxia, de 3. As duas nunca caíram da prancha, pois a mãe evita descidas e manobras arriscadas quando está acompanhada da pequena skatista, que adora o passeio. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Sempre primei pela honestidade e ensinei meus filhos a ser corretos. Hoje, eles me agradecem por isso' - Enquanto aguardava um táxi, o aposentado Gilberto, de 82 anos, contou ter aprendido a ser uma pessoa decente com o pai dele, que costumava rezar na cartilha de que não adianta querer o que não é seu. Sabedoria que atravessou três gerações. (Sandra Kiefer)
'Sempre primei pela honestidade e ensinei meus filhos a ser corretos. Hoje, eles me agradecem por isso' - Enquanto aguardava um táxi, o aposentado Gilberto, de 82 anos, contou ter aprendido a ser uma pessoa decente com o pai dele, que costumava rezar na cartilha de que não adianta querer o que não é seu. Sabedoria que atravessou três gerações. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Meus cabelos ficaram brancos quando meu marido fez a cirurgia no coração'. Na época, há 15 anos, Helena tinha acabado de completar 40. Coincidiu ainda de a única filha sair de casa para fazer faculdade fora. As mechas de Helena têm história. (Sandra Kiefer)
"Meus cabelos ficaram brancos quando meu marido fez a cirurgia no coração". Na época, há 15 anos, Helena tinha acabado de completar 40. Coincidiu ainda de a única filha sair de casa para fazer faculdade fora. As mechas de Helena têm história. (Sandra Kiefer) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


'Nunca tive uma retroescavadeira de brinquedo'. Apesar da infância difícil, Wisney não esconde a satisfação de operar a poderosa máquina de escavar viadutos. Seu filho de 14 anos, Wisney Jr., já quer seguir a profissão do pai. (Sandra Kiefer)
'Nunca tive uma retroescavadeira de brinquedo'. Apesar da infância difícil, Wisney não esconde a satisfação de operar a poderosa máquina de escavar viadutos. Seu filho de 14 anos, Wisney Jr., já quer seguir a profissão do pai. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Para a mulher negra, o cabelo é uma forma de se negar ou de se assumir com orgulho, dizendo que sim, sou bonita!' De nome artístico Criola, a grafiteira Tainá, de 24 anos, é flagrada com o spray nas mãos na Rua Timbiras, no Centro de BH, durante a execução da obra Orí, que no idioma iorubá significa cabeça. (Sandra Kiefer)
'Para a mulher negra, o cabelo é uma forma de se negar ou de se assumir com orgulho, dizendo que sim, sou bonita!' De nome artístico Criola, a grafiteira Tainá, de 24 anos, é flagrada com o spray nas mãos na Rua Timbiras, no Centro de BH, durante a execução da obra Orí, que no idioma iorubá significa cabeça. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Sou um tanto irreverente e um tanto extrovertido, mas sem deixar de ser sério, porqque minha história não permite'. Belchior, de 73 anos, ex-gerente do Banco do Brasil, atua hoje como operador da Bolsa de Valores e ostenta longos cabelos, que combinam com seu biotipo. É especialista em finanças e em contar casos
'Sou um tanto irreverente e um tanto extrovertido, mas sem deixar de ser sério, porqque minha história não permite'. Belchior, de 73 anos, ex-gerente do Banco do Brasil, atua hoje como operador da Bolsa de Valores e ostenta longos cabelos, que combinam com seu biotipo. É especialista em finanças e em contar casos (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Muitas coisas aconteceram até que eu chegasse a dizer sim para a minha vocação de seguir Jesus'. Irmã Jéssica, de 27 anos, tentou buscar outros caminhos, mas só descobriu a felicidade quando se entregou à vida consagrada e à doação total. (Sandra Kiefer)
'Muitas coisas aconteceram até que eu chegasse a dizer sim para a minha vocação de seguir Jesus'. Irmã Jéssica, de 27 anos, tentou buscar outros caminhos, mas só descobriu a felicidade quando se entregou à vida consagrada e à doação total. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'Costumo indicar livros. As histórias podem ajudar a salvar uma pessoa' A psicóloga Débora acredita que, ao se identificar com determinado personagem, a pessoa pode enxergar um novo caminho para resolver seus problemas. Ela foi flagrada lendo um e-reader (livro eletrônico), no Bairro Floresta. (Sandra Kiefer)
'Costumo indicar livros. As histórias podem ajudar a salvar uma pessoa' A psicóloga Débora acredita que, ao se identificar com determinado personagem, a pessoa pode enxergar um novo caminho para resolver seus problemas. Ela foi flagrada lendo um e-reader (livro eletrônico), no Bairro Floresta. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Dentro da nossa cultura poderiam pensar que estou parado, mas não é verdade. Estou em estado de espera' - Délio tirou férias-prêmio, como prévia da aposentadoria. No seu 'escritório natural', no Museu Histórico Abílio Barreto, no Bairro Cidade Jardim, ele avalia o que irá fazer com o tempo livre.
"Dentro da nossa cultura poderiam pensar que estou parado, mas não é verdade. Estou em estado de espera" - Délio tirou férias-prêmio, como prévia da aposentadoria. No seu 'escritório natural', no Museu Histórico Abílio Barreto, no Bairro Cidade Jardim, ele avalia o que irá fazer com o tempo livre. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


'A coisa mais doce que existe é o sorriso de um filho' - Na Praça Godoi Betônico, mais conhecida como Praça dos Porquinhos, no Bairro Cidade Jardim, Kelly, de 34 anos, faz qualquer coisa pela alegria de Sabrina, de 2 anos, e Keven, de 5.
"A coisa mais doce que existe é o sorriso de um filho" - Na Praça Godoi Betônico, mais conhecida como Praça dos Porquinhos, no Bairro Cidade Jardim, Kelly, de 34 anos, faz qualquer coisa pela alegria de Sabrina, de 2 anos, e Keven, de 5. (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


'Se pudesse reviver algo, gostaria de ter segurado mais meus filhos no colo. O tempo foi pouco' Regina Maria gerou cinco filhos seguidos, em seis anos e meio. Enquanto um estava na barriga, um segurava na barra da saia e o outro andava pela casa. Com tanto trabalho, ela, aos 80 anos, sente saudades.
'Se pudesse reviver algo, gostaria de ter segurado mais meus filhos no colo. O tempo foi pouco' Regina Maria gerou cinco filhos seguidos, em seis anos e meio. Enquanto um estava na barriga, um segurava na barra da saia e o outro andava pela casa. Com tanto trabalho, ela, aos 80 anos, sente saudades. (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


 'Gosto de ser diferente, única, de não andar igual a mais ninguém' Aos 20 anos, corpo de modelo, Monique gosta de criar os próprios figurinos. Neste dia, a estudante de história estava se sentindo 'roots', que, segundo ela, segue a tradição africana.
'Gosto de ser diferente, única, de não andar igual a mais ninguém' Aos 20 anos, corpo de modelo, Monique gosta de criar os próprios figurinos. Neste dia, a estudante de história estava se sentindo 'roots', que, segundo ela, segue a tradição africana. (foto: Euler Junior/EM/D.A Press. )


'Aos 35 anos você já é visto como 'tio' dos skatistas mais jovens' Daniel chegou a se profissionalizar no esporte, mas aos 35 anos descobriu que prefere trabalhar como fisioterapeuta e andar de skate por diversão. Aos domingos, encara o half-pipe do Parque das Mangabeiras. (Sandra Kiefer)
'Aos 35 anos você já é visto como 'tio' dos skatistas mais jovens' Daniel chegou a se profissionalizar no esporte, mas aos 35 anos descobriu que prefere trabalhar como fisioterapeuta e andar de skate por diversão. Aos domingos, encara o half-pipe do Parque das Mangabeiras. (Sandra Kiefer) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )


'Para ser sincera, neste exato momento estou tentando não pensar em absolutamente nada'. Sentada em um banco da Praça da Liberdade, Ana Gabriela, de 20 anos, confessa a sua angústia com a proximidade do vestibular. As horas de folga são raras. Ela quer passar em medicina. (Sandra Kiefer)
'Para ser sincera, neste exato momento estou tentando não pensar em absolutamente nada'. Sentada em um banco da Praça da Liberdade, Ana Gabriela, de 20 anos, confessa a sua angústia com a proximidade do vestibular. As horas de folga são raras. Ela quer passar em medicina. (Sandra Kiefer) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


'É uma mistura de precisão e necessidade' - A baiana Luzinete, mais conhecida no Centro de BH como Shakira, mora na rua e costuma preparar o prato do dia na Praça Rio Branco. Na panela, repolho, abobrinha, chuchu, fígado e cebola. Diz-se doméstica, dona de casa, e conta que, há tempos, se apaixonou por um moço e foi morar com ele embaixo de um viaduto, próximo à rodoviária. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'É uma mistura de precisão e necessidade' - A baiana Luzinete, mais conhecida no Centro de BH como Shakira, mora na rua e costuma preparar o prato do dia na Praça Rio Branco. Na panela, repolho, abobrinha, chuchu, fígado e cebola. Diz-se doméstica, dona de casa, e conta que, há tempos, se apaixonou por um moço e foi morar com ele embaixo de um viaduto, próximo à rodoviária. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Tulio Santos/EM DA Press)


'Passei dias buscando uma palavra em holandês que pudesse traduzir o significado de inesgotável' Enquanto lia Nietzsche em holandês numa cafeteria da Savassi, Alexander Geraets descobriu 'onuitputtelijke'. Quer dizer 'aquilo de que se pode tirar e nunca se vai achar o fundo'. (Sandra Kiefer)
'Passei dias buscando uma palavra em holandês que pudesse traduzir o significado de inesgotável' Enquanto lia Nietzsche em holandês numa cafeteria da Savassi, Alexander Geraets descobriu 'onuitputtelijke'. Quer dizer 'aquilo de que se pode tirar e nunca se vai achar o fundo'. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)


'Já está perdendo o sentido usar o branco tradicional da área de saúde' - Sem descuidar da higiene, Fernanda quer ter liberdade de escolher o que vestir no ambiente de trabalho. A dentista se impõe pela roupa e pelo sorriso.
"Já está perdendo o sentido usar o branco tradicional da área de saúde" - Sem descuidar da higiene, Fernanda quer ter liberdade de escolher o que vestir no ambiente de trabalho. A dentista se impõe pela roupa e pelo sorriso. (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Só estou te conhecendo agora por causa do jogo de damas, não é? Isso aqui ajuda a fazer amizades' Durante o dia, Waldir canta as pedras no tradicional jogo de tabuleiros da Praça Sete. À noite, encanta damas de carne e osso, atuando como músico. (Sandra Kiefer)
'Só estou te conhecendo agora por causa do jogo de damas, não é? Isso aqui ajuda a fazer amizades' Durante o dia, Waldir canta as pedras no tradicional jogo de tabuleiros da Praça Sete. À noite, encanta damas de carne e osso, atuando como músico. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM DA Press)


'Não consigo pensar dentro de casa. Minha inspiração surge nas praças' O estudante de música Gustavo Isaac é flagrado escrevendo a letra de um blues, em inglês, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. (Sandra Kiefer)
'Não consigo pensar dentro de casa. Minha inspiração surge nas praças' O estudante de música Gustavo Isaac é flagrado escrevendo a letra de um blues, em inglês, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. (Sandra Kiefer) (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


'Nosso negócio tem condições de crescer, mas vai ficar para o ano que vem. Já quebrei uma vez, para nunca mais' Inspirado nos países da Europa, onde morou, o engenheiro Plínio projetou o carrinho de delícias, cuidadosamente preparadas por Cláudia, sua companheira. Ele e ela saem juntos pelas ruas oferecendo os doces, que arrebatam clientes por onde passam.
'Nosso negócio tem condições de crescer, mas vai ficar para o ano que vem. Já quebrei uma vez, para nunca mais' Inspirado nos países da Europa, onde morou, o engenheiro Plínio projetou o carrinho de delícias, cuidadosamente preparadas por Cláudia, sua companheira. Ele e ela saem juntos pelas ruas oferecendo os doces, que arrebatam clientes por onde passam. (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


'Me diga uma coisa: Jesus iria voltar aqui para fazer exatamente o quê?' Com um crucifixo no peito, o catador de papel Sebastião derrama diálogos desconexos enquanto ajuda a reciclar o lixo da cidade. (Sandra Kiefer)
'Me diga uma coisa: Jesus iria voltar aqui para fazer exatamente o quê?' Com um crucifixo no peito, o catador de papel Sebastião derrama diálogos desconexos enquanto ajuda a reciclar o lixo da cidade. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM DA Press)


'Para pedalar na cidade, tem de ser mais doido que um doido normal' n Marcos é atleta e usa a atividade de bikeboy para treinar. Chega a pedalar até 80 quilômetros por dia na cidade. Já quebrou a perna e teve o braço cortado ao ser atingido por linha de pipa com cerol. (Sandra Kiefer)
'Para pedalar na cidade, tem de ser mais doido que um doido normal' n Marcos é atleta e usa a atividade de bikeboy para treinar. Chega a pedalar até 80 quilômetros por dia na cidade. Já quebrou a perna e teve o braço cortado ao ser atingido por linha de pipa com cerol. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Vivo num país entre aspas' Vanderlei já ganhou a vida na cozinha. Aos 39 anos, conta que também já foi pintor e jardineiro. Problemas com a dependência química o levaram às ruas. Tem passado os dias no entorno do terminal rodoviário, na Região Central. Diz que está à espera de uma oportunidade para ser 'feliz de verdade'. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
'Vivo num país entre aspas' Vanderlei já ganhou a vida na cozinha. Aos 39 anos, conta que também já foi pintor e jardineiro. Problemas com a dependência química o levaram às ruas. Tem passado os dias no entorno do terminal rodoviário, na Região Central. Diz que está à espera de uma oportunidade para ser 'feliz de verdade'. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Às vezes, dá vontade de me mudar para qualquer país em que dê para trabalhar com cultura de forma digna'. Marlon, músico e dançarino, deu seu recado enquanto caminhava pela Rua Rio de Janeiro, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte (Sandra Kiefer)
"Às vezes, dá vontade de me mudar para qualquer país em que dê para trabalhar com cultura de forma digna". Marlon, músico e dançarino, deu seu recado enquanto caminhava pela Rua Rio de Janeiro, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Elas são idênticas por fora, mas totalmente diferentes por dentro' Mãe das bonequinhas de 1 ano e 8 meses, Luciana considera Maria (E) mais brava e sentimental. Helena é a mais séria da dupla. Por serem gêmeas, as irmãs ganham muitas roupas iguais. A mãe preferiria que fossem de cores distintas para destacar a personalidade de cada uma. (Sandra Kiefer)
'Elas são idênticas por fora, mas totalmente diferentes por dentro' Mãe das bonequinhas de 1 ano e 8 meses, Luciana considera Maria (E) mais brava e sentimental. Helena é a mais séria da dupla. Por serem gêmeas, as irmãs ganham muitas roupas iguais. A mãe preferiria que fossem de cores distintas para destacar a personalidade de cada uma. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


Morador de rua, Rafael pediu emprestado o violão dos amigos Aline, Víctor e Isabela, de 13, 15 e 14 anos, respectivamente. Os adolescentes se sentaram ao redor do músico, que se apresentou em um banco da Praça da Liberdade. A sintonia foi perfeita. (Sandra Kiefer)
Morador de rua, Rafael pediu emprestado o violão dos amigos Aline, Víctor e Isabela, de 13, 15 e 14 anos, respectivamente. Os adolescentes se sentaram ao redor do músico, que se apresentou em um banco da Praça da Liberdade. A sintonia foi perfeita. (Sandra Kiefer) (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)


Deborah Dias Lopes tem laços fortes com a Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia. Era entre as árvores do lugar que ela e a irmã Michelle, quando crianças, passeavam com o pai depois das aulas no Instituto de Educação. No domingo, ela costuma levar o sobrinho Davi, de 3 anos, para brincar na praça e reviver um tempo que ela não esquece. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
Deborah Dias Lopes tem laços fortes com a Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia. Era entre as árvores do lugar que ela e a irmã Michelle, quando crianças, passeavam com o pai depois das aulas no Instituto de Educação. No domingo, ela costuma levar o sobrinho Davi, de 3 anos, para brincar na praça e reviver um tempo que ela não esquece. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


Ana Souza, portuguesa de Lisboa, decidiu viver livre mundo afora. Depois de passar pela Bahia e São Paulo, há dois meses, ela toca saxofone nos semáforos de Belo Horizonte. O instrumento também é recente na vida da artista, que ainda treina técnicas circenses para ganhar o pão nas ruas. Ana é ex-estudante de ciências políticas e relações internacionais. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
Ana Souza, portuguesa de Lisboa, decidiu viver livre mundo afora. Depois de passar pela Bahia e São Paulo, há dois meses, ela toca saxofone nos semáforos de Belo Horizonte. O instrumento também é recente na vida da artista, que ainda treina técnicas circenses para ganhar o pão nas ruas. Ana é ex-estudante de ciências políticas e relações internacionais. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press. Brasil)


'Finalmente, havia chegado o dia em que eu iria me casar com a mulher da minha vida' Diego relembra o exato momento em que a noiva entrou na igreja, em 19 de junho. Vestida novamente de branco, Paulina olha embevecida para o marido, durante a sessão de fotos no Parque das Mangabeiras, meses depois do casamento. Parece feliz. (Sandra Kiefer)
'Finalmente, havia chegado o dia em que eu iria me casar com a mulher da minha vida' Diego relembra o exato momento em que a noiva entrou na igreja, em 19 de junho. Vestida novamente de branco, Paulina olha embevecida para o marido, durante a sessão de fotos no Parque das Mangabeiras, meses depois do casamento. Parece feliz. (Sandra Kiefer) (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


'Não é preciso ter carro em uma cidade pequena como BH. Aqui, tudo é perto' - Pelo menos, essa é a opinião do italiano Agostinho, de férias na cidade. Quando precisa ir mais longe, como a Contagem, na região metropolitana, o visitante pega ônibus. Segundo ele, na Itália os ônibus intermunicipais passam de duas em duas horas, enquanto, na Grande BH, levam menos de 10 minutos. 'Ter carro é jogar dinheiro fora', critica.
"Não é preciso ter carro em uma cidade pequena como BH. Aqui, tudo é perto" - Pelo menos, essa é a opinião do italiano Agostinho, de férias na cidade. Quando precisa ir mais longe, como a Contagem, na região metropolitana, o visitante pega ônibus. Segundo ele, na Itália os ônibus intermunicipais passam de duas em duas horas, enquanto, na Grande BH, levam menos de 10 minutos. "Ter carro é jogar dinheiro fora", critica. (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'O mundo real é muito parado. Com a leitura, podemos conhecer um lugar que não existe,mas que parece divertido' - Aos 13 anos, Elisa descobriu o segredo escondido nas páginas dos livros. Começou a ler ano passado, graças à insistência da irmã mais velha, que sempre gostou de ler. Estava entretida,quase na metade de um livro de 389 páginas
"O mundo real é muito parado. Com a leitura, podemos conhecer um lugar que não existe,mas que parece divertido" - Aos 13 anos, Elisa descobriu o segredo escondido nas páginas dos livros. Começou a ler ano passado, graças à insistência da irmã mais velha, que sempre gostou de ler. Estava entretida,quase na metade de um livro de 389 páginas (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


'Todos me conhecem pelo apelido de Cadeira. Não me importo' O vendedor de sombrinhas é cadeirante desde os 20 anos por causa de um bala perdida. No Centro de BH, onde vive e trabalha, quase ninguém sabe que se chama Rivelino. Como o pai era fanático por futebol, ele e todos os irmãos foram batizados com nomes de jogadores da Seleção que ganhou o tricampeonato mundial em 1970. (Sandra Kiefer)
'Todos me conhecem pelo apelido de Cadeira. Não me importo' O vendedor de sombrinhas é cadeirante desde os 20 anos por causa de um bala perdida. No Centro de BH, onde vive e trabalha, quase ninguém sabe que se chama Rivelino. Como o pai era fanático por futebol, ele e todos os irmãos foram batizados com nomes de jogadores da Seleção que ganhou o tricampeonato mundial em 1970. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Se você treinar uma hora por dia, com vontade, terá o mesmo corpo que eu' Natalino, de 28 anos, garante ser possível conseguir este resultado sem fazer academia nem tomar 'bombas'. Ele treina barra, flexões e abdominais nos equipamentos públicos. Tem uma alimentação saudável, à base de frutas.
'Se você treinar uma hora por dia, com vontade, terá o mesmo corpo que eu' Natalino, de 28 anos, garante ser possível conseguir este resultado sem fazer academia nem tomar 'bombas'. Ele treina barra, flexões e abdominais nos equipamentos públicos. Tem uma alimentação saudável, à base de frutas. (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press. Brasil)


'Pequenas coisas não me derrubam. Procuro entender o lado das pessoas e ajudar todo mundo. Este é o segredo da alegria' Aos 41 anos, Anderson, dono de restaurante, está sempre de bom humor. Desde criança, é conhecido pelo apelido de 'Sorriso'
'Pequenas coisas não me derrubam. Procuro entender o lado das pessoas e ajudar todo mundo. Este é o segredo da alegria' Aos 41 anos, Anderson, dono de restaurante, está sempre de bom humor. Desde criança, é conhecido pelo apelido de 'Sorriso' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. )


O que vocês acharam da derrota do Brasil por 7 a 1? - Fiquei muito triste! Acho que o Felipão não pensou direito (Miguel, de 7 anos) - Se fosse a gente jogando, iria tocar mais a bola e tentar fazer gol. (Tom, de 6) - Não fala isso, Tom! Você nunca jogou contra um time como a Alemanha! (João Gabriel, de 6) Os três amigos jogavam pelada no gramado da Barragem Santa Lúcia. Tiveram de parar quando a bola caiu na lagoa, sendo retirada pelo pai de Miguel. (Sandra Kiefer)
O que vocês acharam da derrota do Brasil por 7 a 1? - Fiquei muito triste! Acho que o Felipão não pensou direito (Miguel, de 7 anos) - Se fosse a gente jogando, iria tocar mais a bola e tentar fazer gol. (Tom, de 6) - Não fala isso, Tom! Você nunca jogou contra um time como a Alemanha! (João Gabriel, de 6) Os três amigos jogavam pelada no gramado da Barragem Santa Lúcia. Tiveram de parar quando a bola caiu na lagoa, sendo retirada pelo pai de Miguel. (Sandra Kiefer) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press. Brasil)


'Tive o mais velho de parto normal. Agora, quero fazer um parto natural, com o mínimo de intervenção. Refleti com meu marido e quero um plano de parto respeitoso, para mim e para o bebê' Grávida, Clarissa já fez uma visita à Maternidade Sofia Feldman e ficou impressionada. 'É um lugar lindo, com quintal no fundo e um enorme pé de algodão. As pessoas parecem felizes com o trabalho, coisa rara de se encontrar', diz ela, que está de sete meses. Espera um menino. (Sandra Kiefer)
'Tive o mais velho de parto normal. Agora, quero fazer um parto natural, com o mínimo de intervenção. Refleti com meu marido e quero um plano de parto respeitoso, para mim e para o bebê' Grávida, Clarissa já fez uma visita à Maternidade Sofia Feldman e ficou impressionada. 'É um lugar lindo, com quintal no fundo e um enorme pé de algodão. As pessoas parecem felizes com o trabalho, coisa rara de se encontrar', diz ela, que está de sete meses. Espera um menino. (Sandra Kiefer) (foto: Túlio Santos/EM DA Press)


'Preciso aprender a dizer não. Sei que é clichê, mas de que adianta falar sim para o outro e não para você mesma?' Pensativa, a psicóloga Caroline tentava reprogramar seu jeito de agir com as pessoas. Ela esperava por mais de uma hora a chegada de um amigo, que marcou encontro na escadaria da Avenida Bento Simão, no Bairro São Bento. 'Nem queria vir, mas ele insistiu demais. Deu nisso.'
"Preciso aprender a dizer não. Sei que é clichê, mas de que adianta falar sim para o outro e não para você mesma?" Pensativa, a psicóloga Caroline tentava reprogramar seu jeito de agir com as pessoas. Ela esperava por mais de uma hora a chegada de um amigo, que marcou encontro na escadaria da Avenida Bento Simão, no Bairro São Bento. "Nem queria vir, mas ele insistiu demais. Deu nisso." (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)


'Vai ser um tempo de muita falta. Vamos sentir muitas saudades de uma da outra. 'Difícil' é a palavra que traduz a despedida'. Carolina Bicalho (E), de 26 anos, levou a basset Kiko ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, para se despedir da irmã Isadora, de 22, a caminho da Suécia. A jovem viajante segue para 10 meses de estudos na área de engenharia química. As duas irmãs trocaram lágrimas no abraço da amizade ainda mais madura nos últimos tempos
"Vai ser um tempo de muita falta. Vamos sentir muitas saudades de uma da outra. 'Difícil' é a palavra que traduz a despedida". Carolina Bicalho (E), de 26 anos, levou a basset Kiko ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, para se despedir da irmã Isadora, de 22, a caminho da Suécia. A jovem viajante segue para 10 meses de estudos na área de engenharia química. As duas irmãs trocaram lágrimas no abraço da amizade ainda mais madura nos últimos tempos (foto: Jefferson da Fonseca Coutinho/EM/D.A Press )


'Na hora de tomar vacina, eu amarelo' O agente funerário Gomes não se importa com o trabalho difícil. Os medos dele são outros. (Sandra Kiefer)
"Na hora de tomar vacina, eu amarelo" O agente funerário Gomes não se importa com o trabalho difícil. Os medos dele são outros. (Sandra Kiefer) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. )


 Velho não soma nada...<br> - O senhor concorda mesmo com isso?<br> - E adianta discordar? Não tenho mais tempo para mudar nada!<br> Com 67 anos, o industrial Fernando pode ser visto à tardinha, tomando sua cerveja na Savassi. Cogita parar de trabalhar. 'Tenho um vidão. Não posso reclamar', diz.
Velho não soma nada...
- O senhor concorda mesmo com isso?
- E adianta discordar? Não tenho mais tempo para mudar nada!
Com 67 anos, o industrial Fernando pode ser visto à tardinha, tomando sua cerveja na Savassi. Cogita parar de trabalhar. "Tenho um vidão. Não posso reclamar", diz.
(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)


'Sou casada, mãe, e isso é muito bom' - Fabíola
"Sou casada, mãe, e isso é muito bom" - Fabíola (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)


"Para adulto, sotaque não 'acabar' nunca. Meus três filhos 'non' falar com sotaque como eu. Foram todos criados aqui, mas nenhum 'morar' aqui mais. Estão todos nos Estados Unidos." - Uma Rohatgi, de 60 anos, é indiana e mora no Brasil há 35 anos. Aos sábados, ela vende comida típica do seu país na feirinha da Avenida Carandaí com Brasil, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A samosa que Uma faz, espécie de pastel com batata, farinha de trigo, amendoim e temperos da Índia, conquistou o paladar dos frequentadores da feira, o que a deixa cheia de orgulho. (Pedro Ferreira)

"A academia é o meu verdadeiro plano de saúde. O outro é o plano da doença." - O professor universitário aposentado César Roberto Ferrara, de 63 anos, morador do Bairro Cidade Nova, faz spinning na piscina de uma academia para manter a forma e a qualidade de vida. (Gustavo Werneck)

"Vejo pessoas na rua sem lugar para ficar e ninguém para acolher. Na verdade, existe saída para o problema, mas cada um teria de fazer a sua parte". Irmã Lúcia é discípula de Jesus Eucarístico. A congregação faz a sua parte, acolhendo crianças nas ruas de Belo Horizonte.

Fabíola, nascida em Manhuaçu, se casou aos 17 anos. Mãe do pequeno Kaio – assim, com “K” –, a estudante pensa em seguir carreira na área de comunicação social. Moça de carisma, delicadeza e educação, se prepara para passar uns dias de descanso, na companhia do filho, na casa da família, na Zona da Mata mineira. Kaio faz 2 anos no próximo mês.

De passagem por Belo Horizonte para ajudar o filho a montar clínica médica, o paranaense Rubens Alegre, de 58 anos, parou para contemplar a Praça da Liberdade. Tirou a tarde para passear e conhecer melhor a Região Centro-Sul. Simpático e de boa prosa, o dentista se diz chegado na vida mais leve e descomplicada. (Jefferson da Fonseca Coutinho)
De passagem por Belo Horizonte para ajudar o filho a montar clínica médica, o paranaense Rubens Alegre, de 58 anos, parou para contemplar a Praça da Liberdade. Tirou a tarde para passear e conhecer melhor a Região Centro-Sul. Simpático e de boa prosa, o dentista se diz chegado na vida mais leve e descomplicada. (Jefferson da Fonseca Coutinho) (foto: Jefferson da Fonseca/EM DA Press)

Na tarde fria, de sol e céu azul na Praça do Papa, Sérgio pausa os compromissos como comerciante para repensar projetos e a própria história. Desde garoto, o autônomo mantém o hábito de ficar sozinho algum horário do dia para exercitar o silêncio. Seus pontos preferidos, além do alto das Mangabeiras, são a Lagoa da Pampulha e o Mirante do Sobradinho, em Sabará.

'Todos os dias, tiro uma hora, uma hora e meia para pensar na vida'
"Todos os dias, tiro uma hora, uma hora e meia para pensar na vida" (foto: Jefferson da Fonseca Coutinho/EM/DA Press)

A moça e o penteado. Duas amigas e o banco da praça. O homem de prata e a aliança de ouro. O comerciante e a tristeza na gaiola. A partir de hoje, cenas como essas não passam mais despercebidas nas andanças pelas ruas de Belo Horizonte. Em nova seção, a equipe de reportagem do Estado de Minas vai tentar capturar a sutileza na simplicidade, com recortes dos momentos mais particulares de cada pessoa, eternizados na poesia das palavras e imagens.


'A coisa mais difícil que já fiz na vida foi parar de fumar. Comecei aos 10 anos'. Rogério é vigia de rua no Bairro São Lucas. Nem os moradores acreditaram quando ele anunciou a decisão de largar o cigarro. O vigia diz que cismou, do nada. Não põe um cigarro na boca há seis meses
"A coisa mais difícil que já fiz na vida foi parar de fumar. Comecei aos 10 anos". Rogério é vigia de rua no Bairro São Lucas. Nem os moradores acreditaram quando ele anunciou a decisão de largar o cigarro. O vigia diz que cismou, do nada. Não põe um cigarro na boca há seis meses (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Não há regras para escolher quais personagens vão se destacar na multidão da metrópole. A beleza pode estar na octogenária de cabelos brancos que acaba de sair da costureira e dispensa remendos na própria vida. “Faria tudo de novo”, ensina. Do alto da Praça do Papa, duas jovens observam a linha do horizonte. Sábias, avisam que “ficar sem fazer nada também é gostoso”.

'Tinha terminado um namoro e estava realmente triste. Então uma amiga me chamou para ser madrinha do bebê. Essas pequenas coisas deixam a vida menos cinza'. Como madrinha, Dafne fez questão de acompanhar a gestação, desde a primeira consulta do pré-natal. 'Nem sou eu que estou grávida, mas fiquei muito emocionada ao ouvir o coração batendo', diz ela, lembrando que o afilhado tem apenas dois centímetros, por enquanto. 'É um milagre!', comenta.
"Tinha terminado um namoro e estava realmente triste. Então uma amiga me chamou para ser madrinha do bebê. Essas pequenas coisas deixam a vida menos cinza". Como madrinha, Dafne fez questão de acompanhar a gestação, desde a primeira consulta do pré-natal. "Nem sou eu que estou grávida, mas fiquei muito emocionada ao ouvir o coração batendo", diz ela, lembrando que o afilhado tem apenas dois centímetros, por enquanto. "É um milagre!", comenta. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
De vez em quando, é possível deparar-se também com uma moça loura e de olhos claros que nunca desejou se tornar modelo. Tem orgulho de ser o que é. Gari. Enquanto isso, em plena Praça Sete desfila a servidora pública com um coque nos cabelos e uma ideia na cabeça.

Na entrada do Mercado Central, o comerciante exibe um belo sorriso. Conversa vai, conversa vem, conta ter trocado os remédios pelos pássaros. Descobriu a cura para a depressão. Prendeu a tristeza na gaiola. Na Praça da Savassi, duas amigas se encontram depois de anos sem se ver. Uma mora em Milão, na Itália, enquanto a outra continuou em BH. Sentadas no banco da praça, atualizam os novos casos e rememoram os mais antigos. “Ela já segurou muitas ondas minhas”, agradece uma delas, arrancando lágrimas da outra.

'Agora, estamos bem' Jazz, da raça boxer, tem três anos. Há alguns dias, o animal teve a pata quebrada. 'Por coice ou atropelamento', não se sabe. Thais tem feito o melhor possível pela recuperação do melhor amigo. Na volta da clínica veterinária, na Região da Pampulha, a estudante de manutenção de aeronaves levou Jazz para passear na igrejinha de São Francisco.
"Agora, estamos bem" Jazz, da raça boxer, tem três anos. Há alguns dias, o animal teve a pata quebrada. "Por coice ou atropelamento", não se sabe. Thais tem feito o melhor possível pela recuperação do melhor amigo. Na volta da clínica veterinária, na Região da Pampulha, a estudante de manutenção de aeronaves levou Jazz para passear na igrejinha de São Francisco. (foto: Jefferson da Fonseca/EM/D.A.Press)
Fragmentos de ternura e encanto como esses acontecem o tempo todo, milhares de vezes em tantos lugares, debaixo do nosso olhar. Na maioria das vezes, porém, atropelados pela pressa, não os percebemos. Diariamente, a coluna Assim Vivemos será publicada no EM, com reprodução na Fan Page do jornal no Facebook.

Inspiração

'Não tenho estilo definido. Sigo o que me dá na cabeça'. Em vez de andar, a servidora pública Débora parece desfilar em plena Praça Sete. Diante da câmera fotográfica, desmancha o cabelo. Refaz o coque. Em seguida, faz pose de modelo.'Leio tudo sobre moda, mas não acompanho a moda. Gosto de conforto e praticidade', explica ela, que, naquele dia, estava se sentindo em uma fase mais 'étnica'.
"Não tenho estilo definido. Sigo o que me dá na cabeça". Em vez de andar, a servidora pública Débora parece desfilar em plena Praça Sete. Diante da câmera fotográfica, desmancha o cabelo. Refaz o coque. Em seguida, faz pose de modelo."Leio tudo sobre moda, mas não acompanho a moda. Gosto de conforto e praticidade", explica ela, que, naquele dia, estava se sentindo em uma fase mais "étnica". (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)
A seção é inspirada no Humans of New York, que surgiu no verão de 2010 na metrópole novaiorquina, com a intenção de criar um catálogo exaustivo de 10 mil moradores da Big Apple. Seu idealizador é Brandon, que assina só com o primeiro nome, sem apresentar idade ou sobrenome. É assim também que ele identifica as pessoas retratadas no blog, que já coleciona 8 milhões de seguidores e se multiplicou por diversas capitais, como Paris, Amsterdam, Roma e Teerã.

Com uma câmera na mão e um bloco de notas, Brandon capta flagrantes e histórias incríveis de anônimos da cidade. A reportagem do EM tentou entrevistar Brandon, mas, por meio de uma assessora, ele gentilmente dispensou o convite, sem deixar de agradecer por terem pensado nele. No blog, ele se descreve como um apaixonado pelas coisas, que já foi obcecado por aquários de água salgada, é barítono, tentou trabalhar no mercado financeiro, filmagens e fotografias, e estudou história na Universidade de Geórgia. Até agora, já concluiu 5 mil retratos e diz ter conhecido algumas pessoas incríveis ao longo do caminho. Assim ele vive em Nova York. Assim vivemos nós em BH.


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