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Estado de Minas

Servidores municipais da saúde fazem protesto por causa do atraso no vale-alimentação

O grupo se reuniu no horário do almoço nas unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) Norte e Barreiro e no Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) Oeste


postado em 21/07/2014 15:25 / atualizado em 21/07/2014 20:44

Grupo colocou faixas nas portas de unidades de saúde e receberam marmitas(foto: Sindibel/Divulgação)
Grupo colocou faixas nas portas de unidades de saúde e receberam marmitas (foto: Sindibel/Divulgação)

Funcionários dos serviços de Urgência e Emergência da Saúde Municipal fizeram um ato nesta segunda-feira para protestar contra o atraso no vale-refeição. O grupo se reuniu no horário do almoço nas unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) Norte e Barreiro e no Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) Oeste. Marmitas foram distribuídas e faixas com as reivindicações da categoria penduradas.

A negociação sobre o depósito do vale-refeição já acontece desde o início do mês, porém sem sucesso. “A Secretaria Municipal de Belo Horizonte atrasou o benefício para os funcionários das UPAs, dos Centros de Referência em Saúde Mental (Cersams) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Esses profissionais estão sem a alimentação. Há 12 dias estamos conversando e a PBH sempre pede o prazo de dois dias úteis. O ato iria acontecer na sexta-feira, mas o chefe do gabinete do secretário nos ligou e falou que a situação iria se normalizar hoje. Porém, nada foi cumprido”, explica Angela de Assis, diretora da área da saúde do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).

Durante o protesto, que durou uma hora, os funcionários receberam marmitex e penduraram faixas nas unidades. Os serviços não foram prejudicados. Conforme o Sindibel, Belo Horizonte conta hoje com 800 trabalhadores no setor de Urgência e Emergência. A categoria afirma que todos os meses têm atrasos, mas que deste vez a situação está mais demorada. “Os agentes comunitários e de endemias conversaram e conseguiram regularizar. Nas negociações, a prefeitura alega que estavam com irregularidades com a empresa responsável pelo cartão alimentação”, comentou a diretora.

Na tarde desta segunda-feira, os servidores irão se reunir com a Secretaria Municipal de Saúde para discutir a situação. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a falta de pagamento aconteceu por problemas operacionais internos. O vales, segundo o documento, atendem a profissionais escalados em plantões de 12 horas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centro de Referência em Saúde Mental (Cersams), o que representa menos de 5% dos servidores da área da saúde. Mais de 95% dos servidores recebem o benefício em espécie, diretamente na folha salarial, e estão com o pagamento em dia.

Conforme a Secretaria, o problema já foi solucionado e o fornecedor responsável pela entrega destes vales-refeições já recebeu o pagamento e irá normalizar a situação conforme o fluxo interno da empresa


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