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Estado de Minas

Dupla acusada de chacina no Bairro São Geraldo irá a júri na terça-feira

O crime aconteceu em agosto de 2012. Na ocasião, três pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. A motivação para os assassinatos era a disputa pelo tráfico de drogas


postado em 18/07/2014 16:11

Os criminosos usaram uma metralhadora para cometer os assassinatos(foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)
Os criminosos usaram uma metralhadora para cometer os assassinatos (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)

Serão julgados pelo Júri Popular na próxima semana, dois homens suspeitos de participar de uma chacina em um bar no Bairro São Geraldo, Região Leste de Belo Horizonte. O crime aconteceu em agosto de 2012. Na ocasião, três pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos sentarão nos bancos dos réus na terça-feira no 1º Tribunal do Júri da capital. Outro homem envolvido no tiroteio, Peter Gomes, foi julgado em novembro de 2013 e foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão.

A motivação para os assassinatos era a disputa pelo tráfico de drogas na região. A quadrilha chegou no Restaurante Viola Encantada, na Avenida Itaité, onde acontecia um show de pagode, atrás de Vítor Leonardo dos Santos Souza, de 28. No dia do crime, Peter Gomes, armado com uma pistola 9mm, e Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22, que estava com uma metralhadora de fabricação espanhola, entraram no bar. A dupla atirou várias vezes contra Vítor, que morreu na hora.

Após atirarem no desafeto, Rodrigo fez vários disparos com a metralhadora para abrir caminho para que ele e o comparsa pudessem fugir. Três morreram, entre eles um mulher que estaria grávida e outras 14 pessoas ficaram feridas. Na fuga do bar, os assassinos foram surpreendidos por duas viaturas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) que faziam a ronda na região. Houve troca de tiros e Rodrigo Luiz, que estava na garupa da moto, foi morto. Na porta do bar, Luciano e Jean Paulo deram cobertura a dupla.

Os dois réus foram denunciados por homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, perigo comum e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima – e por tentativa de homicídio. A sessão do júri será presidida pelo juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga.

Quadrilha abriu fogo contra várias pessoas que assistiam a um show de pagode no restaurante(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Quadrilha abriu fogo contra várias pessoas que assistiam a um show de pagode no restaurante (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)


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