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Estado de Minas SANTA MARIA DO SUAÇUÍ

Mãe manda cortar cabelo do filho com referência à maconha e é presa

Policiais militares faziam patrulhamento quando viram a criança e informaram ao delegado da cidade. Em depoimento, mulher disse desconhecer o significado dos símbolos, que teria visto na internet


postado em 20/02/2014 11:26 / atualizado em 20/02/2014 13:10

Um lado da cabeça da criança foi raspado formando o desenho de uma folha de maconha, do outro, o código
Um lado da cabeça da criança foi raspado formando o desenho de uma folha de maconha, do outro, o código"4:20", que é considerado uma referência ao uso da droga (foto: Polícia Civil/Divulgação)


Está presa em Guanhães, no Vale do Rio Doce, uma mulher de 25 anos que mandou cortar o cabelo do filho, de apenas 1 ano e 10 meses, fazendo referência à maconha. O caso foi descoberto por policiais militares que viram o bebê durante um patrulhamento. A mãe foi autuada por corrupção de menores e apologia ao crime.

O caso, que aconteceu em Santa Maria do Suaçuí, é investigado pelo delegado Marcelo Teotônio de Castro. Ele foi informado sobre a situação na segunda-feira por policiais militares que avistaram o menino durante um patrulhamento. Um lado da cabeça da criança foi raspado formando o desenho de uma folha de maconha, do outro, o código “4:20”, que é considerado uma referência ao uso da droga.

O delegado intimou a mãe a comparecer com a criança na delegacia no dia seguinte. Chegando lá, ele confirmou que o menino ainda estava com o corte de cabelo e autuou a mulher em flagrante. Ssem antecedentes criminais até então, ela foi presa e levada para uma unidade prisional feminina em Guanhães. “Com certeza ela sabia do que se tratava mas, com medo de ser presa, falou que viu o desenho na internet e achou bonito”, explica o delegado Castro. O menino foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade e se encontra aos cuidados da família paterna.

Conforme o delegado, o pai do bebê morreu há um ano em um acidente de moto. A jovem morava com a mãe e o filho. As duas são proprietárias de um bar. “Eles moram na zona rural daqui, que é até um bar muito mal frequentado, principalmente nos finais de semana. Não é um ambiente para criança”, explica Marcelo Teotônio de Castro, que ressaltou que o lugar é frequentado por usuários de drogas. A avó do menino já prestou depoimento e disse ter reprovado a ideia da filha.

O cabeleireiro responsável pelo corte deve ser ouvido até a próxima semana. Ele também pode ser autuado pelos mesmos crimes que a mãe do bebê. Se condenados, eles podem pegar até quatro anos de prisão. A Polícia Civil da cidade tem até 10 dias para concluir o inquérito.


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