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Estado de Minas

Lei Seca prendeu mais de 1 mil motoristas em Belo Horizonte somente em 2013

Desde o aumento do rigor na legislação, 1.546 motoristas foram flagrados sob efeito de álcool na capital. Destes, 1.198 foram detidos em flagrante e 140 continuaram presos


postado em 23/12/2013 13:56

O aumento no rigor da Lei Seca levou à detenção de 1.198 motoristas com sinais de embriaguez em 2013 somente em Belo Horizonte. Os números foram divulgados pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Dentran-MG) nesta segunda-feira.

O levantamento considera o período entre 21 de dezembro de 2012 e 21 de dezembro deste ano. Isto porque no final do ano passado, uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro passou a considerar vídeos, relatos, testemunhas e outras provas válidas contra os motoristas alcoolizados. Antes, a confirmação só era feita pelo bafômetro. Além disso, houve aumento no valor da multa, que pode até ser dobrado caso o motorista seja reincidente em um ano.

Até 20 de dezembro do ano passado, a Polícia Civil emitiu 139 autos de prisão em flagrante por embriaguez ao volante. A partir da mudança na legislação, esse número saltou para 1.198, um aumento de 761%. Do total de pessoas detidas neste ano, 140 não pagaram fiança e continuaram presas. As outras 1.058 vão responder ao inquérito em liberdade. O total de fianças pagas chega a R$ 1.031 milhão.

A Polícia Civil também traçou um perfil dos motoristas flagrados nestas condições, considerando também os que foram alvo de inquérito por portaria – quando o procedimento de investigação é aberto pelo delegado -, totalizando 1.546 motoristas flagrados sob efeito de bebida alcoólica . A maioria são homens (93%), que têm entre 26 e 35 anos (34%) e Ensino Médio completo (391). Na ocasião, eles dirigiam carros de passeio (50%) e 245 eram inabilitados. Além disso, a maior parte dos condutores alcoolizados estava no trânsito entre 18h01 e 23h59 (39%).

Para o chefe do Departamento de Operações Especiais do Detran, delegado Ramon Sandoli, o levantamento mostra que Minas se sobressai em relação aos outros estados brasileiros no cumprimento da Lei Seca, mas ressalta que os números de Belo Horizonte são preocupantes, o que demanda mais ações de combate à violência ao volante e evitar acidentes.


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