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Estado de Minas

'Não teve tiro e nem briga', diz delegado sobre crime contra bancário no Prado

Corpo de bancário é encontrado em apartamento com sinais de agressão sexual e principal suspeito é companheiro, que está foragido. Crime choca moradores de edifício e da região


postado em 11/10/2013 07:31 / atualizado em 11/10/2013 07:34

O assassinato do bancário Ronaldo Araújo Caldas, de 46 anos, na madrugada de ontem, assustou moradores de um prédio da Rua dos Pampas, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. O principal suspeito é um ex-companheiro dele, identificado por Rafael, de 23, que teria violentado sexualmente a vitima com um cabo de vassoura. Há suspeita de que o bancário tenha sido esganado antes.

Câmaras de segurança do prédio registraram a chegada de Rafael por volta de 1h30 e sua saída, às 3h. Segundo a polícia, ele telefonou para a ex-mulher dizendo que havia feito uma besteira e matado uma pessoa. Depois, teria apanhado alguns pertences em casa e fugido.

Rafael é usuário de crack e tem passagem pela polícia. Ele não era aceito em casa pela mãe e morava com a namorada no Aglomerado Pedreira Prado Lopes, no Bairro São Cristóvão, Região Noroeste da capital. Segundo a polícia, a vítima ajudava financeiramente a família de Rafael, inclusive o casal de filhos dele, mas os dois haviam terminado o relacionamento havia um ano.

Às 7h15 de ontem, uma irmã da vítima foi ao prédio, pois Ronaldo não atendia o telefone, e encontrou a porta do apartamento aberta e o irmão nu, morto na sala. Sobre o corpo, o suspeito deixou um bilhete com a palavra “saúde”. Segundo a polícia, o apartamento não tinha marcas de arrombamento nem estava revirado, mas a irmã deu falta de R$ 700 que havia dado a Ronaldo para pagar uma conta.

SEM BARULHO

Moradores do edifício informaram que Rafael viveu por um tempo no apartamento de Ronaldo e que este o tratava como “meu afilhado”. De vez em quando, o suspeito levava o casal de filhos para o apartamento e Ronaldo cuidava das crianças, segundo testemunhas.

A subsíndica do prédio Regina Karan conta que o porteiro anunciou a chegada de Rafael e que o bancário autorizou a sua entrada. “Estamos preocupados com a violência. Nosso prédio é enorme e há muita movimentação de pessoas”, disse a subsíndica.

O crime é apurado pelo delegado da Homicídios Centro-Sul, Marcelo Manna, que aguarda o laudo de necropsia para saber a verdadeira causa da morte. Segundo ele, a vizinhança não escutou nenhum barulho estranho de madrugada. “Não teve tiro e nem briga”, disse Manna.

Ontem, policiais estiveram na casa da ex-mulher do suspeito, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e ela confirmou o telefonema dado por Rafael, que está foragido. Há suspeita de que ele esteja escondido no Rio de Janeiro, onde tem parentes.


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