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Estado de Minas

Idosa é morta a 50 facadas pela filha doente mental na Região de Venda Nova

Crime ocorreu no Bairro Jardim Leblon. Após confessar o assassinato, mulher de 40 anos disse ter tido tido uma "visão" do fim do mundo e que queria evitar o sofrimento da mãe


postado em 10/10/2013 15:29 / atualizado em 10/10/2013 15:44

Um trágico crime chocou moradores do Bairro Jardim Leblon, na Região de Venda Nova, na manhã desta quinta-feira. Uma idosa de 78 anos foi assassinada com pelo menos 50 facadas pela própria filha, de 40 anos, que tem problemas mentais. Inicialmente, a suspeita negou o crime, mas após questionamentos da polícia, acabou confessando que esfaqueou a mãe.

O crime aconteceu na Avenida Central. Um filho da vítima, de 41 anos, que mora em outra casa na mesma esquina, na Rua Conceição de Ipanema, foi chamado pela irmã para ir ao local com urgência. Ele encontrou a mãe caída no chão e ensanguentada, e acionou o socorro médico e a Polícia Militar(PM). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda tentou socorrer a vítima, que já estava morta. Ela estava com cerca de 50 perfurações por faca por todo o corpo.

A suspeita, que sofre de esquizofrenia, estava com as roupas sujas de sangue. “Ela estava tendo um surto quando chegamos. Primeiro, alegou que um rapaz bateu na casa, pediu R$ 100 e, ao ter o pedido negado, teria matado a idosa e ainda pediu que a filha escondesse a faca embaixo da cama”, explica o Sargento Paulo Henrique Bonfim, da 15ª Cia do 49º Batalhão da PM. Os militares suspeitaram do fato e, após questionamentos, a mulher confessou o crime. “Ela recuperou a lucidez e disparou a chorar, alegando que teve uma 'visão' que o mundo iria acabar e, por isso, queria evitar o sofrimento da mãe”, completa Bonfim.

Ainda de acordo com a PM, a idosa, Dalva de Figueiredo Alves, que tinha cinco filhos ao todo, era conhecida pela comunidade do bairro como uma senhora muito dócil e bondosa. A delegada Ingrid Guimarães, da delegacia de homicídios de Venda Nova e peritos compareceram ao local. A autora do crime será ouvida em cartório e depoimentos de familiares serão coletados, para decidir se a mulher responderá pelo crime ou se será internada em uma clínica psiquiátrica.


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