A população de Belo Horizonte deve ficar atenta. A umidade relativa do ar está em torno de 18% desde quinta-feira - o nível mais baixo registrado este ano. O índice, considerado estado de alerta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), deve continuar na capital mineira durante o fim de semana. Não há previsão de chuva para os próximos dez dias.
De acordo com o meteorologista Claudemir Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo seco deve continuar até, pelo menos, a próxima segunda-feira. “Esse tempo seco se deve ao predomínio de uma massa de ar quente e seco que está sobre o sudeste, centro-oeste e parte do sul do Brasil”, explica. O mesmo índice, de 18%, foi registrado nessa quinta-feira.
A baixa umidade do ar preocupa as autoridades. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. Abaixo dos 30% é considerado estado de atenção, entre 19% e 12%, de alerta, e abaixo desse índice, estado de emergência.
A capital mineira também sofre com a estiagem. Segundo Claudemir Azevedo, BH não tem um registro de chuva significativa desde 29 de maio, quando houve uma precipitação de 33 milímetros. “Em junho, chegou a chover, no dia 4, 23 milímetros, mas apenas pancadas isoladas. Pelo menos nos próximos 10 dias não temos perspectiva de chuva para BH e o resto do Estado”, afirmou o meteorologista.
A baixa umidade do ar requer alguns cuidados com a saúde. Para evitar acidentes, doenças e desidratações é conselhável beber muita água, evitar atividades ao livre e exposição ao sol, especialmente entre 14h e 16h – período em que o tempo fica mais seco.
Um outro problema do tempo seco são as queimadas. Com o mato seco e os ventos, comuns nesta época do ano, o fogo se espalha com maior facilidade. Por isso é importante que a população não faça fogueiras nas proximidades de matas e florestas. Motoristas fumantes não devem dispensar cigarros acesos em rodovias, pelo risco de incêndios.
Poluição
