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Estado de Minas

Polícia Federal barra traslado e argentina assassinada será enterrada em BH

Devido ao avançado estado de decomposição, a empresária Maria Silvina Valéria Perotti - que estava grávida e foi assassinada com dois tiros - será enterrada no Cemitério da Paz


postado em 18/02/2013 08:12 / atualizado em 18/02/2013 10:11

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodução Facebook)
O corpo da empresária argentina Maria Silvina Valéria Perotti, de 33 anos – que estava grávida e foi assassinada dia 10 com dois tiros domingo no Bairro Calafate, Região Oeste de Belo Horizonte – deve ser enterrado nesta segunda-feira no Cemitério da Paz. De acordo com a mãe dela, Sílvia Vergara, o enterro já estava programado para acontecer no Cemitério do Pilar, em Buenos Aires, mas a Polícia Federal brasileira não permitiu o translado do corpo, devido ao avançado estado de decomposição. Em três anos, a mãe poderá retirar os restos mortais de Valeria e levar para a Argentina. Sílvia chegou a BH na quinta-feira, dia 15, e liberou o corpo no Instituto Médico Legal (IML) na sexta.

A polícia indiciou e prendeu o técnico em eletrônica José Antônio Mendes de Jesus, de 32 anos, marido de Valéria, pelo crime contra a companheira. A delegada da Homicídios Elenice Batista afirmou ter ratificado a prisão em flagrante do suspeito com base em depoimentos de testemunhas, mas o juiz Carlos Roberto Loyola entendeu que a prisão do suspeito não tem fundamento em provas e libertou José Antônio.

Segundo a polícia, no dia do crime, Valeria e José Antônio saíram de casa no Bairro Nova Gameleira, para fazer compras. Na Rua Monte Simplon, no Bairro Prado, duas pessoas, uma delas uma subtenente da Polícia Militar, viram o momento em que o motorista do carro segurou Valeria pelo pescoço e a atingiu com dois tiros. Em seguida, ele jogou o corpo para fora do carro e fugiu.

Já na região de Contagem, José Antônio ligou para a Polícia Militar, disse que havia sido assaltado por dois homens e que os ladrões haviam matado sua mulher. A PM foi até o local onde José estava, viu que ele estava com as roupas sujas de sangue e achou que a versão apresentada por ele, de que havia sido aprisionado no porta-malas do carro, era mentirosa.

O compartimento estava cheio de ferramentas e não cabia um homem. As testemunhas reconheceram José Antônio como o homem que atirou contra Valeria e jogou o corpo para fora. A grávida foi socorrida para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos. Um parto emergencial foi feito pelos médicos da unidade de saúde, que salvaram o bebê. A criança está em estado grave na UTI neonatal do Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro.

Filhos

Valéria deixou um filho de 10 anos, que já está com o pai em itu (SP). O destino do bebê salvo no parto emergencial ainda é indefinido, mas a avó disse que vai lutar pela guarda do menino e já escolheu um nome: Santiago. O pai do recém-nascido e suspeito do crime está respondendo ao processo em liberdade sob medidas cautelares. O acusado fica proibido de sair de BH, precisa comparecer em juízo sempre que intimado e deve ser recolher diariamente em casa após as 22h sem frequentar bares ou casas noturnas.


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