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Estado de Minas

Revitalização do Barro Preto provoca receio de fuga de clientes


postado em 27/01/2013 00:12 / atualizado em 27/01/2013 07:42

Vista panorâmica mostra parte do Barro Preto que será revitalizada(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Vista panorâmica mostra parte do Barro Preto que será revitalizada (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

No Barro Preto, a maior preocupação do presidente da associação comercial da região, José Paulino Pires, é quanto à engenharia de tráfego necessária às obras. Ele teme que a intervenção tumultue o trânsito já complicado da região, e também que afaste as pessoas que frequentam o polo de moda. Apesar de reconhecer a necessidade das obras, o representante da entidade afirma que quem vai ao bairro em busca do mix das lojas de roupas e dos serviços bancários, escolares, de saúde e jurídicos – a região abriga também o Fórum Lafayette – não pode ser prejudicado. “Sabemos que qualquer obra traz algum tipo de transtorno, mas eles podem ser minimizados. Queremos uma obra rápida, ágil, com uma boa engenharia de tráfego e feita por etapas”, reivindica.

A falta de informações sobre o início e o cronograma da intervenção impede os empresários de se preparar e também incomoda. “Estamos todos apreensivos, porque a prefeitura nunca nos procurou para informar quando as obras começam. Também não se reuniram para montar um esquema de moda que os quarteirões não precisem ser fechados todos de uma vez”, afirma.

O temor de José Paulino Pires, bem como o dos lojistas instalados ao longo do polo de modo, é de que as vendas caiam, como ocorreu na Savassi, na época da revitalização. “Acredito que a prefeitura tenha aprendido com a experiência da Savassi, assim como a das avenidas Silviano Brandão e Cristiano Machado, onde as intervenções provocaram queda no movimento e trouxeram insegurança aos pedestres. E espero que faça a obra em etapas”, disse.

O anúncio da requalificação do Barro Preto foi feito em junho do ano passado pela então secretária municipal-adjunta de Planejamento Urbano, Gina Rende. A obra que prevê a valorização do espaço foi orçada em R$ 10 milhões: R$ 8 milhões do Ministério do Turismo, via Caixa Econômica Federal, e R$ 2 milhões de contrapartida do município. Consultada sobre o assunto, a Prefeitura de Belo Horizonte se limitou a confirmar dados previstos na licitação, como a estimativa de 15 meses para duração da obra, e a informar que a previsão é de que a intervenção comece neste semestre.


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