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Estado de Minas

Juíza acata pedido de advogado e adia audiência do Maníaco do Anchieta

Pedido foi feito para anexar ao processo a complementação do laudo de incidente de sanidade mental do réu


postado em 13/12/2012 16:52 / atualizado em 13/12/2012 17:21

O ex-bancário foi preso em abril deste ano após ser reconhecido por uma das vítimas(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
O ex-bancário foi preso em abril deste ano após ser reconhecido por uma das vítimas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)

A juíza Maria Luiza Santana Assunção, da 8ª Vara Criminal, adiou para janeiro a fase de instrução e julgamento de um dos processos em que Pedro Meyer Ferreira Guimarães, 55, conhecido como o Maníaco do Anchieta, é acusado de estupro. O pedido foi feito pelo advogado do réu, Lucas Laire Faria Almeida, nesta quinta-feira, pois faltou anexar ao processo a complementação do laudo de incidente de sanidade mental do ex-bancário.

A maioria dos crimes pelos quais Meyer é acusado ocorreu na década de 1990.Por isso, 10 denúncias já prescreveram e foram arquivadas, todas com parecer favorável do Ministério Público. Atualmente existem seis processos tramitando na Justiça em nome do acusado na Comarca de BH. O fórum não informou a qual processo a audiência de quinta diz respeito.

Em 28 de março, ao passar pela Avenida Francisco Deslandes, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, uma jovem de 26 anos viu Pedro Meyer e o reconheceu como o homem que a estuprou em 1997. A jovem seguiu Pedro até um prédio residencial no mesmo bairro e avisou seu pai, que chamou a polícia. O ex-bancário foi preso e levado para a Delegacia de Proteção à Mulher. A notícia da prisão de Pedro Meyer e a divulgação de sua foto incentivaram mulheres a denunciar o ex-bancário como autor de vários crimes sexuais.

Sósias

Duas pessoas com características muito semelhantes às de Meyer acabarem presas confundidas com o maníaco. O porteiro Paulo Antônio da Silva foi condenado, em setembro de 1997, a 16 anos e ficou preso quatro anos e três meses. Em julho de 2001, passou para o semi-aberto e, em novembro de 2002, para o regime aberto. Em fevereiro deste ano, obteve a liberdade condicional. Eugênio Fiúza foi acusado de estuprar seis crianças em Belo Horizonte na década de 1990. Ele foi condenado a 38 anos de prisão, dos quais cumpriu 16 anos e sete meses. Durante o período em que ficou preso, Fiúza sempre alegou ser inocente. Em setembro deste ano, ele ganhou direito de cumprir pena em regime aberto.

(Com informações de Luana Cruz)


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