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Estado de Minas

Governo traça plano contra transporte clandestino; rodoviárias irregulares em BH serão fechadas

Representantes de órgãos do Estado vão se encontrar nesta sexta-feira para decidir medidas a serem tomadas em relação ao caso


postado em 13/12/2012 15:31 / atualizado em 13/12/2012 14:56

Belo Horizonte tem pelo menos quatro pontos que funcionam como terminais de ônibus clandestinos, que transportam passageiros da capital para diversas regiões do Estado. Diante da gravidade do problema, uma reunião será realizada nesta sexta-feira com representantes de vários órgãos estaduais para definir medidas de combate ao transporte irregular. A ousadia é tamanha que empresas chegaram a abrir uma rodoviária não autorizada na Avenida Antônio Carlos, no Bairro Lagoinha, Região Noroeste de Belo Horizonte, para atrair passageiros. As viagens são vendidas com mais de 40% de desconto.

No estacionamento para os ônibus foram montados vários guichês e salas de espera com televisores para garantir conforto aos passageiros. A estrutura é profissional e as empresas chegam a disponibilizar veículos de dois andares e com serviço de bordo. “Eles começaram como garagem e isso não tem irregularidade, mas de um tempo para cá começaram, primeiro de forma discreta e depois mais abrangente, a vender as passagens”, explica o diretor de fiscalização do DER, João Afonso Baeta Costa Machado.

A expectativa das autoridades é fechar todas as empresas nos próximos dias. “Já encaminhei um ofício ao procurador chefe do DER para que ele promova em caráter de urgência a interdição do local”, explica. Antes mesmo de o pedido ser atendido, o DER já busca outras alternativas para acabar com serviços clandestinos. “A fiscalização já está cercando os ônibus nas estradas para tentar impedir o transporte. Lá vai virar uma rodoviária sem ônibus”, afirma Baeta.

A maioria das viagens feitas no local é para regiões mais pobres do Estado. Em média, eram cobrados preços até 40% inferiores. “Enquanto as linhas regulares cobram R$ 140 , por exemplo, para viagens ao Vale do Jequitinhonha, lá eles cobram R$ 40”, diz Baeta. “Existem pelo menos outros três locais onde o grupo age. Não vou passar o endereço para não comprometer nosso trabalho. Mas posso garantir que todos serão fechados”, afirmou.

Nesta sexta-feira, o DER vai se reunir com a BHTrans, Polícia Militar, Ministério Público, e polícias Civil e Militar, para discutir um plano de ação. “ Essa rodoviária clandestina envolve problemas com o meio ambiente, crime contra a ordem tributária, regulação urbana, transporte clandestino, e por isso todos esses órgãos estão unidos para definir as medidas cabíveis”, conta Baeta.

Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte (PBH), informou que uma operação conjunta será montada para fiscalizar o referido local na Avenida Antônio Carlos, 719,


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