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Estado de Minas

Polícia confirma morte de músico desaparecido em janeiro

Exames de DNA apontaram que uma ossada encontrada em Conselheiro Lafaiete é de Vinícius Maia Carvalho, o Mainha


postado em 24/08/2012 19:39 / atualizado em 25/08/2012 15:49

(foto: arquivo pessoal/reprodução)
(foto: arquivo pessoal/reprodução)
Depois de mais de oito meses de muita angústia, chegou ao fim na tarde desta sexta-feira a esperança de que o músico Vinícius Maia Carvalho voltasse para o convívio com familiares e amigos. Desaparecido desde 11 de janeiro deste ano, Mainha, como era conhecido, foi reconhecido por meio de exame de DNA feito em uma ossada encontrada  no Ribeirão Mombaça, em Rio Casca, na Zona da Mata. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a osssada do músico deu entrada no Instituto Médico Legal em 31 de julho passado.

De acordo com a chefe a Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida, delegada Cristina Coelli, o resultado do exame feito a partir do material genético foi concluído nesta tarde. "Recebi a confirmação de que o DNA é positivo do departamento de biologia. O resultado aponta que a ossada é do Vinícius Maia", conta. A delegada destacou que a família do músico foi contatada imediatamente.

"Estamos na casa dos pais dele ainda processando a informação", disse o cunhado de Vinícius, Leonardo Vila Real. Segundo ele, a notícia foi recebida com muita tristeza e a família pretende se manifestar neste sábado sobre o desfecho trágico das buscas pelo músico.

A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre o local e as circunstâncias em que a ossada foi encontrada.

Mobilização

Desde a data do desaparecimento, amigos e parentes de Mainha se uniram em mutirões para tentar localizar o músico. Ele foi visto pela última vez na tarde de 11 de janeiro, quando voltava do litoral capixaba, onde passou as festas de fim de ano com a família.

Vinícius estava com o pai, de 63 anos, quando teria sofrido um surto. Ele deu um golpe no volante do veículo, que bateu na contenção de uma ponte que passa sobre o Rio Doce, na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata mineira. Conforme relato do pai, Vinícius pulou nas águas do rio, nadou até a margem contrária, e se embrenhou no matagal.

À época, o irmão do músico, Gustavo Maia Carvalho, de 33 anos, contou que Mainha estava depressivo durante a viagem em família. “Ele caiu numa crise profunda de depressão. Tristeza mesmo. Ninguém sabe porquê. Passou a virada do ano na praia e dois dias antes de desaparecer começou a ter um comportamento mais recluso e, por isso, meus pais decidiram voltar para BH”, contou Gustavo. Oito anos antes Vinícius já havia passado por outro momento de depressão.

Os mutirões organizados para tentar localizar Vinícius fizeram verdadeiras varreduras pelas matas nas imediações do local onde o músico desapareceu. Cartazes com fotos dele foram espalhados por cidades vizinhas. Nas redes sociais também foi intensa a mobilização.


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