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Estado de Minas

Policiais federais se unem à mobilização nacional e intensificam ações em Confins

Federais se unem a um protesto nacional na tarde desta quinta-feira. A chamada "Operação Blackout" também vai ocorrer em aeroportos, portos e postos de fronteira em outras capitais brasileiras


postado em 16/08/2012 09:39 / atualizado em 16/08/2012 15:14

Os agentes da Polícia Federal em Minas se unem a um protesto nacional da categoria e podem provocar atrasos no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a partir das 14h desta quinta-feira.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Minas (SINPEF-MG), Renato Deslandes, a Federação Nacional dos Policiais Federais batizou a iniciativa de "Operação Blackout". “É um movimento de força total e nacional. Os principais aeroportos do país sentirão os efeitos. É uma operação-padrão junto com a panfletagem. O recado que temos dado é para que as pessoas cheguem mais cedo”, explica Deslandes.

Serão intensificadas as fiscalizações nos embarques nacionais e internacionais, inclusive com cães farejadores, conferência de documentos e bagagem, além do uso de aparelhos detectores. Nesta manhã, policiais federais estão reunidos na sede do sindicato, em Belo Horizonte, definindo as ações. 

A "Operação Blackout" vai acontecer também em aeroportos, portos e postos de fronteira em outras capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Ainda de acordo com Renato Deslandes, a Federação Nacional esperava ouvir uma proposta do governo nessa quarta-feira, mas o Ministério do Planejamento informou que o governo ainda não concluiu uma contraposta e adiou definições para a próxima terça-feira, dia 21.

Passaportes

A greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas da PF também prejudica a emissão de passaportes em Minas. Desde o dia 7 de agosto, quando teve início a paralisação nacional, cerca de 3,4 mil documentos deixaram de ser entregues. No estado, aproximadamente 800 documentos eram entregues por dia, mas apenas 15% dos pedidos estão sendo atendidos, e somente em casos de urgência.

Agentes, escrivães e papiloscopistas reivindicam melhores condições de trabalho e a reestruturação no plano de carreira. Os profissionais estão inseridos na carreira de nível superior, porém, atualmente recebem salário inicial de cerca de R$ 7,7 mil, piso para profissionais que possuem apenas Ensino Médio. Os policiais exigem o piso de R$ 12 mil, valor pago para quem possui terceiro grau completo.


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