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Estado de Minas

Polícias federais em greve farão passeata por BH nesta quinta-feira

Nesta quarta-feira, agentes, escrivães e papiloscopistas fizeram uma operação padrão no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH


postado em 08/08/2012 20:23 / atualizado em 08/08/2012 20:37

Cães farejadores foram usados nas ações realizadas no Aeroporto de Confins(foto: Leandro Couri/EM/D.A.PRess)
Cães farejadores foram usados nas ações realizadas no Aeroporto de Confins (foto: Leandro Couri/EM/D.A.PRess)
 

As manifestações da Polícia Federal, que está em greve para pedir reajuste salarial, deve continuar pelo menos até sexta-feira quando a categoria vai realizar uma assembleia para definir os rumos do movimento. Nesta quinta-feira, os policiais vão se reunir na sede da corporação no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capital, às 13h. Eles vão fazer uma procissão até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) onde irão fazer o enterro simbólico da segurança brasileira e da Polícia Federal. Até carros funerários serão usados no protesto.

Nesta quarta-feira, agentes, escrivães e papiloscopistas fizeram uma operação padrão no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. Nas ações, os policiais fizeram uma fiscalização minuciosa em bagagens de voos internacionais e domésticos. Até cães farejadores foram usados nas buscas. Longas filas se formaram no terminal, mas não houve atrasos significativos nas viagens. “Nós estabelecemos um limite para os passageiros não perderem os voos. A tripulação tem o limite de hora em voo para ter o descanso, se nós atrasássemos 10 minutos, todos os passageiros não poderiam mais embarcar. Não fizemos isso, pois não queríamos prejudicar ninguém”, afirma o presidente do Sindicato dos Policias Federais em Minas Gerais (Sindpef), Renato Deslandes.

Segundo o presidente, as ações serviram para alertar a população sobre a fiscalização no aeroporto. “ Queremos mostrar para a população que esse serviço que é feito em todos os aeroportos do mundo tem que ser feito aqui. Para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro e em São Paulo entre 20 a 40 policiais fazem esse trabalho, enquanto aqui em BH apenas quatro ficam nos plantões”, explica Deslandes.

Os profissionais reivindicam ajuste salarial. Segundo o Sindpef, atualmente os agentes, escrivães e papiloscopistas recebem salário inicial de R$ 7,2 mil, piso para quem possui apenas o Ensino Médio. Eles querem a equiparação salarial para os policias que possuem o terceiro grau completo, que é de R$ 12 mil.

 


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