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Estado de Minas

Controlador de voo presta depoimento sobre queda do avião da Vilma Alimentos

O teor dos depoimentos só serão divulgado no fim do inquérito. Outras testemunhas serão ouvidas na quarta e na quinta-feira


postado em 06/08/2012 17:25 / atualizado em 06/08/2012 20:30

Morreram na tragédia o presidente da empresa Vilma Alimentos, Domingos Costa Neto, de 58 anos, e mais sete pessoas(foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas)
Morreram na tragédia o presidente da empresa Vilma Alimentos, Domingos Costa Neto, de 58 anos, e mais sete pessoas (foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas)
 

O controlador de voo que atendeu o chamado do piloto do bimotor da empresa Vilma Alimentos que caiu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, no fim de julho e matou oito pessoas, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira. O delegado Roney Ervilha ouviu a testemunha por cerca de trinta minutos. O teor da oitiva não será divulgado pela Polícia Civil até a conclusão do inquérito.

Antes de conversar com o delegado, o controlador Alexandre Castro Telles, contou como foi o seu último contato com o piloto da aeronave momentos antes do pouso. Segundo ele, a condição para o pouso não era boa. "Ele estava ciente das condições. Minha função, vamos dizer, é informar. A última conversa que eu ouvi foi que o trem de pouso estava checado e travado. Eu não tenho a autoridade para impedir o pouso", disse. 


No dia do acidente, a testemunha informou ao piloto Jair Barbosa que as condições desfavoráveis para pouso. Naquele dia, havia muita neblina e o teto era de 100 pés (30 metros), muito abaixo do nível mínimo de segurança de 600 pés (180 metros). A aeronave se aproximou do aeroporto às 7h45. A torre de comando só inicia os trabalhos às 8h e por sorte havia um operador de rádio no momento do contato. O bimotor chegou a iniciar o procedimento de pouso e informou suas localizações por GPS, como determinava a carta de voo. Na sexta-feira um recepcionista da Pousada Aconchego de Minas, onde a aeronave caiu, também prestou depoimento.

Veja imagens do acidente


O delegado aguarda o laudo realizado no local do acidente pela perícia criminal do órgão e a conclusão das apurações da aeronáutica para concluir o inquérito. Estão marcados novos depoimentos para quarta-feira e quinta-feira, mas a identificação das testemunhas não foi informada.

O acidente

O bimotor decolou da região da Pampulha às 7h07 de sábado, quando o aeroporto da Serrinha ainda estava fechado. O bimotor modelo King Air B-200, prefixo PR-DOC, deveria pousar por volta das 8h10, mas a queda ocorreu entre 7h45 e 7h55. A aeronave atingiu o quiosque da Pousada Aconchego de Minas, onde estavam 58 hóspedes, e a rede elétrica da Rua Doutor Décio Guanabarino, no Bairro Aeroporto, antes de arrastar árvores e cair na granja de uma propriedade privada. A aeronave explodiu a cerca de 200 metros da pista do aeroporto.

Morreram na tragédia o presidente da empresa Vilma Alimentos, Domingos Costa Neto, de 58 anos, e o filho, Gabriel Barreira Costa, de 14, Rodrigo Henrique Dias da Silva, 54, César Roberto Penha Tavares, 55, Jair Barbosa, 61, Tiago Felipe Cardoso Bretas, 26, Lídia Colares de Souza Lima, 30, e Adriana da Conceição Rocha Vilela, 46.

 


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