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Estado de Minas

Mãe de bebê encontrado sem cabeça no Sul de Minas vai passar por exames psicológicos

A polícia suspeita que a jovem sofra de depressão pós-parto. Ela foi presa no dia do crime e nega que tenha cortado a cabeça da criança


postado em 18/06/2012 14:57 / atualizado em 18/06/2012 17:18

A mãe do bebê encontrado sem a cabeça em Carmo da Cachoeira, na Região Sul de Minas, na última sexta-feira, vai passar por exames psicológicos para analisar se ela está com depressão pós-parto. A jovem de 18 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa no mesmo dia e nega o crime. À polícia, ela admitiu que deu à luz a criança, mas alegou que ela nasceu morta.

“Há evidências de que ela pode estar com a doença, já que escondeu a gravidez durante o tempo todo. A última vez que viu o pai do bebê foi em setembro do ano passado. Vamos marcar o exame para essa terça-feira”, afirma o delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Buttignon.

O corpo do recém-nascido foi encontrado na tarde de sexta-feira, no Bairro São Marcos, na Zona Rural da cidade. Uma garota de 8 anos estava em casa quando foi procurar pelo cachorro dela. Ao avistar o animal, percebeu que ele estava com algo na boca. Quando chegou perto, viu a cabeça de uma criança. Assustada, voltou correndo para a residência e chamou o avô, que acionou a polícia e o conselho tutelar. Quando os militares chegaram ao local, acharam o tronco da criança.

A mãe do bebê foi encontrada horas depois do crime, após a polícia fazer um levantamento das mulheres grávidas da região. “Ela nega o crime. A mulher disse que deu à luz e que a criança nasceu sem vida. Por causa disso, colocou o corpo dentro de uma sacolinha e pendurou em um local no fundo do quintal na parte da manhã. Na hora do almoço, ela foi ver se o bebê ainda estava vivo, mas disse que não o encontrou mais lá”, disse o delegado. A versão da jovem não convenceu o delegado. “ Na própria fala, ela disse que ninguém chegou na casa. Para chegar no local onde ela pendurou a sacola as pessoas, necessariamente, teriam que passar dentro da casa”, explica Buttignon.

No dia do crime, houve a suspeita de que um animal também poderia ter arrancado a cabeça do bebê.  Contudo, a perícia descartou a possibilidade e apontou que houve uso de objeto cortante. Nesta segunda-feira, policiais vão até a casa da mulher para encontrar a possível faca usada no crime e uma roupa, que a suspeita disse estar suja de sangue. A polícia ainda tem cautela com as investigações.


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