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Estado de Minas

Justiça nega habeas corpus a caminhoneiro que provocou tragédia no Sion

Motorista que desceu a Avenida Nossa Senhora do Carmo com o veículo desgovernado, ignorando a legislação e provocando a morte de três pessoas, permanecerá preso


postado em 15/06/2012 18:35 / atualizado em 15/06/2012 18:40

Se condenado, Jadson pode pegar pena que varia de 6 a 20 anos de prisão(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Se condenado, Jadson pode pegar pena que varia de 6 a 20 anos de prisão (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)

 

O caminhoneiro Jadson Santos Alves, de 26 anos, condutor da carreta que provocou o acidente que matou três pessoas na Avenida Nossa Senhora do Carmo, vai continuar preso. O pedido de habeas corpus impetrado pela defesa foi negado no fim da tarde desta sexta-feira pelo desembargador da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Paulo Cezar Dias.

O TJMG ainda não divulgou quais os argumentos do magistrado para negar a liberdade ao caminhoneiro. Em seu pedido, a advogada Mhychelle Maria Lima França se baseou na condição de Jadson. “Ele não tem requisitos para a prisão preventiva. Tem bons antecedentes, residência fixa. Também nos baseamos em outras questões Judiciais que prefiro não expor”, explicou.

Jadson foi preso em flagrante na noite da tragédia. No dia seguinte ele foi levado para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual, quando o agente assume os riscos de provocar um acidente fatal. Se condenado, ele pode pegar pena que varia de 6 a 20 anos de prisão. Ele ainda teve a carteira de motorista suspensa e vai responder a um processo administrativo pelo Detran.

No sábado seguinte à prisão, Jadson teve o primeiro pedido de liberdade negado pela Justiça. O juiz Luiz Augusto César Pereira Monteiro Barreto negou o recurso apresentado pela defesa.

O acidente

O motorista da carreta desceu desgovernado pela Avenida Nossa Senhora do Carmo e atingiu oito carros. Duas pessoas morreram no dia da tragédia e outra no dia seguinte. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Com o impacto da batida, uma das bobinas de aço que eram transportadas se soltou da carroceria do veículo e desceu a via destruindo tudo que estava pela frente.

Na quarta-feira, cerca de 100 pessoas, entre familiares e amigos, se reuniram no palco da tragédia para prestar homenagens aos mortos e alertar as autoridades pela ineficácia da fiscalização do tráfego de carretas e caminhões pesados em Belo Horizonte. (Com João Henrique do Vale)


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