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Estado de Minas

Irmão de Pedro Arthur consegue vaga em UTI neonatal particular

O bebê é levado para a Maternidade Otaviano Neves e o custo da internação deve ser de R$ 7 mil por dia


postado em 08/04/2012 18:46 / atualizado em 08/04/2012 19:17

O pai com o bebê, Bernardo, na Maternidade Santa Fé(foto: Reprodução Facebook)
O pai com o bebê, Bernardo, na Maternidade Santa Fé (foto: Reprodução Facebook)
O recém-nascido, Bernardo, irmão do menino Pedro Arthur Diniz Silva, 8, conseguiu, às 18h, uma vaga de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal na Maternidade Otaviano Neves. O garoto entrou neste domingo na lista de espera da Central de Leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não conseguiu internação pelo sistema.

O pai do bebê, Rodrigo Diniz, soube de uma vaga na maternidade particular e conseguiu providenciar a transferência ainda esta noite. A permanência do garoto deve custar cerca de R$ 7 mil por dia e a família vai contar com doações para manter o bebê na unidade.

A mãe deu à luz nesse sábado, na Maternidade Santa Fé, em um parto que foi adiantado por causa da diabetes da gestante. De acordo com Diniz, o bebê nasceu com sérios problemas respiratórios e precisou de atendimento especial, mas não havia vaga na UTI desse hospital. Foi quando a família começou uma luta em busca da transferência do garoto.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o menino foi cadastrado na Central de Leitos do SUS às 12h30 deste domingo. Com a inscrição, ele passou a aguardar oficialmente a uma vaga em hospitais da capital, com prioridade por ser recém-nascido. Como o garoto vai para um hospital particular ele sai da lista de espera. A secretaria aguarda contato do Santa Fé para retirar o nome de Bernado do sistema de vagas.

Relembre a história de Pedro Arthur

Desde que contraiu a meningite bacteriana, com 1 ano e seis meses, Pedro Arthur ficou tetraplégico e não conseguia puxar o ar aos pulmões. Ele utilizava um tubo atravessado na traqueia, conectado a um equipamento que lhe permitia respirar. Depois de briga na Justiça conseguiu fazer uma cirurgia rara. Foi é a 1ª criança na América do Sul a ter implantado um marca-passo diafragmático para dispensar o uso de respirador mecânico.


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