As buscas na casa de Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, preso na última quinta-feira, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de BH, após ser reconhecido por uma mulher estuprada por ele há 15 anos, revelou uma obsessão. Foram encontrados bilhetes, um até escrito em papel higiênico, que seriam entregues a jornalistas, e até reportagens emolduradas com autógrafo de uma delas. Nesta terça-feira, duas vítimas do homem prestam depoimento na Delegacia de Mulheres da capital.
Com um mandado de busca e apreensão, a polícia foi até a casa de Pedro para tentar encontrar objetos de vítimas que evidenciam as características do estuprador. “Todas as mulheres que dizem ter sido atacadas afirmam que ele usava camisa social de manga comprida e com estampas”, explica a delegada Margareth de Freitas Assis Rocha, chefe da Delegacia de Mulheres.
Um quadro com uma reportagem emoldurada e com autógrafo de uma jornalista encontrado no imóvel leva a polícia a acreditar que ele tem uma obsessão por repórteres. “Encontramos bilhetes com frases em que ele parecia ensaiar para uma possível ação futura. Em um papel, por exemplo, ele escreveu 'não quero lhe engordar', como se o entregasse com uma caixa de bombons para a pessoa”, afirma o investigador Gustavo Mariz.
A polícia já começou a fazer o levantamento sobre a vida pregressa de Pedro. Uma força-tarefa foi montada nessa terça-feira para ouvir todas as 13 supostas vítimas. Duas mulheres começaram a ser ouvidas às 14h de hoje, na delegacia de mulheres de Belo Horizonte.
Sósia preso
Após a divulgação da imagem de Pedro Meyer, outro caso veio à tona. O porteiro Paulo Antônio da Silva, que tem as mesmas características do acusado, deu declarações em que se diz injustiçado. Ele foi preso em 1997 quando saía do serviço, acusado de estuprar três garotas com idade entre 11 e 13 anos. Reconhecido pelas menores e por uma testemunha que diz ter visto o porteiro fugir da cena do crime, ele foi condenado, ainda em 1997, a 16 anos de prisão.
A polícia informou que o caso vai ficar nas mãos da Justiça. “Se ele está se sentindo injustiçado, deve procurar o judiciário. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) e houve a condenação. Só quando fomos acionados pelo MP é que podemos voltar a fazer diligência”, diz a delegada Margareth de Freitas.
Com um mandado de busca e apreensão, a polícia foi até a casa de Pedro para tentar encontrar objetos de vítimas que evidenciam as características do estuprador. “Todas as mulheres que dizem ter sido atacadas afirmam que ele usava camisa social de manga comprida e com estampas”, explica a delegada Margareth de Freitas Assis Rocha, chefe da Delegacia de Mulheres.
Um quadro com uma reportagem emoldurada e com autógrafo de uma jornalista encontrado no imóvel leva a polícia a acreditar que ele tem uma obsessão por repórteres. “Encontramos bilhetes com frases em que ele parecia ensaiar para uma possível ação futura. Em um papel, por exemplo, ele escreveu 'não quero lhe engordar', como se o entregasse com uma caixa de bombons para a pessoa”, afirma o investigador Gustavo Mariz.
A polícia já começou a fazer o levantamento sobre a vida pregressa de Pedro. Uma força-tarefa foi montada nessa terça-feira para ouvir todas as 13 supostas vítimas. Duas mulheres começaram a ser ouvidas às 14h de hoje, na delegacia de mulheres de Belo Horizonte.
Sósia preso
Após a divulgação da imagem de Pedro Meyer, outro caso veio à tona. O porteiro Paulo Antônio da Silva, que tem as mesmas características do acusado, deu declarações em que se diz injustiçado. Ele foi preso em 1997 quando saía do serviço, acusado de estuprar três garotas com idade entre 11 e 13 anos. Reconhecido pelas menores e por uma testemunha que diz ter visto o porteiro fugir da cena do crime, ele foi condenado, ainda em 1997, a 16 anos de prisão.
A polícia informou que o caso vai ficar nas mãos da Justiça. “Se ele está se sentindo injustiçado, deve procurar o judiciário. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) e houve a condenação. Só quando fomos acionados pelo MP é que podemos voltar a fazer diligência”, diz a delegada Margareth de Freitas.