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Estado de Minas

Greve dos rodoviários começa às 0h, mas BHTrans promete minimizar impactos

Com a paralisação cerca de 70% dos veículos devem parar de circular na capital. BHTrans, PM e Guarda Municipal montaram plano de contingência


postado em 11/03/2012 19:37 / atualizado em 11/03/2012 19:41

A manhã de segunda-feira pode ser complicada no trânsito e transporte público de Belo Horizonte e região metropolitana. Começa às 0h a greve dos rodoviários. Com a paralisação cerca de 70% dos veículos devem parar de circular na capital. Apenas uma escala mínima de motoristas e cobradores vai trabalhar durante a greve, conforme informou o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH).

A BHTrans informou, na noite deste domingo, que mesmo não tendo recebido comunicado formal sobre a anunciada greve dos rodoviários, está se preparando para minimizar os impactos da paralisação. Hoje, a empresa se reuniu com representantes da Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal para revisar o plano de contingência anunciado na sexta-feira. O planejamento preventivo engloba operações especiais de trânsito durante a greve.

Na sexta-feira os rodoviários fecharam a Avenida Amazonas duas vezes durante passeatas que anunciaram a greve. Um caos se formou nas ruas que cortam a avenida e também no hipercentro da capital. Os profissionais recusaram a proposta patronal e foram às ruas protestar por melhores condições de trabalho.

A categoria revindica reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração.

As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000), e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.


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