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Estado de Minas

Metereorologistas afirmam que chuvas em MG não tem sido causadas por mudanças climáticas

Nesta época do ano há um fluxo de vapor vindo da região amazônica que se encontra com a massa fria estacionada no sudeste, resultando nas fortes chuvas já esperados para dezembro


postado em 02/01/2012 22:26 / atualizado em 02/01/2012 22:45

As fortes chuvas que tem castigado o estado, principalmente a Região Metropolitana de Belo Horizonte, não são reflexos de mudança climáticas e nem respostas da natureza devido ao aquecimento global, segundo explica o meteorologista Jorge Moreira, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do governo federal. "Se não estivesse chovendo neste período, aí teríamos uma situação de mudança climática. Mas o que ocorre neste momento é um fenômeno normal entre novembro e janeiro, que é a Zona de Convergência Atlântico Sul (ZCAS)", diz Moreira.

De acordo com o meteorologista do Inmet, nesta época do ano há um fluxo de vapor vindo da região amazônica que se encontra com a massa fria estacionada no sudeste, resultando nas fortes chuvas. "No mês passado, comparado a igual período em 2010, choveu mais do que o dobro, ou seja, 720 milímetros contra 293. Foi um volume significativo, mas não o maior já registrado em um mês na cidade, que em janeiro de 1985 choveu o equivalente a 850 milímetros. Do ponto de vista meteorológico não há novidades. O que pode estar ocorrendo de diferente é o agravamento das consequências das chuvas, devido ao crescimento urbano descontrolado", assinalou Jorge Moreira.

O meteorologista Ruibran dos Reis, do Climatempo, também aponta a ZCAS como um fenômeno normal do período. "O que ocorre é que este encontro a umidade amazônica e a massa fria estacionada em alguns anos é mais ao norte ou sul da Região Sudeste. Este ano, ela está concentrada na área central e que está na capital mineira está sentido os impactos. Porém, entre 2010 e 2011, as chuvas castigaram o Sul Mineiro e o estado de São Paulo. A tendência é de um rápido veranico ainda este mês, cujo nas primeiras 48 horas choveu 164 milímetros, que representa o volume esperado para 15 dias, conforme a média do mês", analisa Ruibran.


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