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Estado de Minas

Jovem de 20 anos é assassinada na frente da mãe em BH

Cozinheira tentou evitar homicídio gritando o nome do assassino, que era ex-namorado da filha


postado em 10/09/2011 07:41 / atualizado em 10/09/2011 07:44

Uma cozinheira de 49 anos presenciou a filha ser assassinada a tiros na madrugada de ontem, em um crime, possivelmente, de motivação passional, cometido na porta da casa onde elas moravam, na Rua Olavo Ferreira, no Bairro Ribeiro de Abreu, Região Norte de Belo Horizonte. A operadora de telemarketing Alice Brandão de Souza Freitas, de 21 anos, chegava do trabalho quando foi abordada pelo ex-namorado, identificado apenas pelo nome de Gustavo. O casal discutia e Maria Vanderlúcia resolveu ir até o portão para ver o que estava acontecendo com a filha.

No momento em que a cozinheira se aproximou do casal, o ex-genro começou atirar. Alice foi baleada quatro vezes. Dois dos disparos atravessaram o braço e atingiram o rosto da jovem e os outros dois acertaram a cabeça. O Corpo de Bombeiros chegou a ser chamado pelos vizinhos, mas a vítima morreu antes de receber socorro. De acordo com a Polícia Militar, o homicídio aconteceu por volta das 3h. Maria Vanderlúcia chegou a gritar o nome do rapaz, na tentativa de convencê-lo a não atirar.

Depois de matar a ex-namorada, o suspeito fugiu em um uma moto vermelha. Até o fechamento desta edição ele não havia sido encontrado. “A mãe contou que estava no quarto quando ouviu a filha discutindo com o ex-namorado e gritando o nome dele várias vezes. Preocupada, ela resolveu se levantar e ir ver o que estava acontecendo. Ela disse que no momento que se aproximou do casal, o rapaz pegou a arma e começou a atirar. Quando a vítima caiu no chão, ele ficou alguns minutos olhando o corpo, depois colocou o capacete e fugiu na moto”, informou o sargento Pereira, da 24ª Companhia, do 16º Batalhão.

Ameaças constantes

Conforme Márcio José Pereira da Silva, 25, irmão de Alice, o casal namorou por quase dois anos, mas há três meses o relacionamento chegou ao fim, após a jovem descobrir uma traição. Desde então, Gustavo não dava sossego a jovem, na tentativa de reatar o namoro. “Minha mãe reclamava que ele vinha atrás da Alice sempre. Ele fazia ameaças de que, se ela não voltasse para ele, ele ira matá-la e depois poria um fim à própria vida”, disse Silva.

Alice Freitas tinha um filho de dois anos, de um relacionamento anterior. A criança estava dormindo no momento em que a mãe foi morta.

Em relação ao suposto autor, a PM disse que os familiares da jovem afirmaram que tinham poucas informações sobre ele. Disseram que ele morava em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, e que trabalhava em uma empresa de ônibus.

O assassinato da operadora de telemarketing está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios Norte.


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