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Estado de Minas

Professores pedem dinheiro nas portas de bancos para completar salário cortado

Educadores aproveitaram o dia do pagamento para pedir ajuda financeira em dez bancos da Região de Venda Nova


postado em 05/08/2011 15:49 / atualizado em 05/08/2011 19:20

Em greve há quase três meses, os professores da Rede Estadual realizaram mais um protesto nesta sexta-feira. Desta vez eles foram para frente dos bancos para pedir dinheiro às pessoas que entram e saem das agências. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o valor arrecadado será usado para repor o dinheiro dos profissionais que tiveram o corte de salário neste mês.

“Hoje é dia de pagamento e muitas pessoas vão ao banco. Vamos usar este dinheiro para completar a renda. Ele será usado para comprar cestas básicas”, conta a integrante da Diretoria Estadual Sind-UTE/MG, Italina Franco de Oliveira.

A ação dos professores é realizada em dez bancos da Região de Venda Nova. Cerca de 200 educadores participam da manifestação. Munidos de cofrinhos de plástico em forma porquinhos, cartazes e panfletos, eles conversam com os pedestres e pedem uma ajuda financeira. “ A receptividade está muito boa. A comunidade está entendendo que estamos na greve porque o governo está mentindo”, afirma Italina.

Mas nem todos aprovam o protesto dos professores. “Tem muita gente que passa questionando, recebemos chingos, eleogios, e críticas, mas vamos continuar a marcar presença aqui na região, pois isso é o que nos propusemos a fazemos”, diz Graziela da Costa Moreira Souza, que é professora de Língua Portuguesa e participa da ação em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Vilarinho.

Nova assembleia

Segundo o sindicato, a greve está ganhando força no interior do estado. “A paralisação já atingiu mais de 300 cidade em Minas Gerais e deve chegar até outras”, explica. Na próxima terça-feira, os professores vão se reunir novamente na Assembleia Legislativa para discutir os rumos da paralisação.

Na última quarta-feira, cerca de seis mil profissionais se reuniram e decidiram continuar de braços cruzados. Após o encontro, eles saíram em passeata pelas ruas da capital mineira.


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