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Estado de Minas PARA DESPERTAR O DESEJO

Ambiente da loja estimula o impulso de compra e se torna um diferencial


postado em 31/05/2015 06:08 / atualizado em 31/05/2015 09:37

Carlinhos Santos, da PDV, diz que lojista precisa encantar o cliente com iluminação, decoração e detalhes do interior da loja (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Carlinhos Santos, da PDV, diz que lojista precisa encantar o cliente com iluminação, decoração e detalhes do interior da loja (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Oferecer produtos de qualidade com preços competitivos para ser a fórmula para o sucesso de um empreendimento no setor de varejo. Sozinhos, porém, não garantem o acionamento da mola que impulsiona os negócios no setor: o consumo. O ambiente de vendas precisa despertar o interesse do consumidor, afirma o arquiteto da PDV Brasil Arquitetura de Varejo Carlinhos Barros Santos. O empresário precisa preocupar-se com minuciosos detalhes ao planejar a criação de uma loja. Da iluminação à disposição dos produtos na vitrine e no interior do estabelecimento, todo fator é importante para atrair o cliente para um local mais prazeroso.

“Se o lojista souber encantar o cliente, desperta o prazer intangível, fazendo-o comprar mesmo que ele não precise”, afirma Santos. O arquiteto ressalta ser imprescindível esforço do empresário para destacar-se em períodos de crise. E diz: o empreendedor que abrir o negócio nos próximos meses pode aproveitar o momento de turbulência para sair na frente da concorrência, tendo destaque daqui a um, dois anos.

Exemplo: o arquiteto desenvolveu o projeto de uma loja de colchões. O conceito foi planejado por quase dois anos. Ele destaca a importância de se manter o espaço atualizado, renovado, adaptado às boas práticas e tendências mais modernas em arquitetura de varejo. Segundo Carlinhos Santos, é preciso estabelecer uma conexão entre o produto e o conceito da marca. “Não adianta querer vender um Rolex em uma loja popular”, afirma.



Atração O economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida, lembra que o comércio varejista responde por fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB), entre 12% e 18%, além de absorver grande quantidade de mão de obra. Por um lado, os indicadores mostram o potencial do setor, mas, por outro, demonstram a forte concorrência. “Isso obriga o empresário a ter um diferencial para atrair o consumidor”, afirma Almeida. O diferencial pode ser relacionado a preço, atendimento, ações de mídia, mix de produtos e outros fatores.

O economista acrescenta que se trata de um setor volátil, em que alterações no cenário macroeconômico podem influenciar fortemente nos rumos do setor. A alta da inflação influencia na taxa de juros, o que impacta diretamente no perfil do consumo. “Tem que estudar o comportamento do consumidor. É preciso identificar a situação econômica para não errar na hora de investir”, afirma Almeida.

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