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Estado de Minas

Produzir ou vender móveis e peças demanda conhecimento

Capital necessário para abrir o próprio negócio depende do tamanho do estabelecimento e do leque de produtos que serão comercializados ou fabricados


postado em 17/05/2015 06:03 / atualizado em 18/05/2015 10:49

Representante dos lojistas, José Oscar Silva Pinto estima em R$ 150 mil o investimento para empreender no varejo (foto: Alormov/Divulgação)
Representante dos lojistas, José Oscar Silva Pinto estima em R$ 150 mil o investimento para empreender no varejo (foto: Alormov/Divulgação)
Um bom planejamento é a alma de qualquer negócio de sucesso. Quem deseja abrir uma fábrica ou loja de mobílias e decoração precisa estudar bem temas como o melhor lugar para o estabelecimento, uma vez que a logística do frete interfere no custo do produto, e a legislação do setor, já que o Brasil tem um emaranhado de normas que tratam de impostos e da regulação de atividades. A quantia para fundar e tocar o empreendimento é outro ponto básico.

O capital necessário para abrir o próprio negócio depende do tamanho do estabelecimento e do leque de produtos que serão comercializados ou fabricados. O presidente da Associação de Lojistas e Representantes de Móveis de Minas Gerais (Alormov-MG), José Oscar Silva Pinto, recomenda pelo menos R$ 150 mil para quem deseja apostar no varejo de móveis e decoração.

“Para uma loja de 250 a 300 metros quadrados, considerado um ponto de venda de tamanho médio, a pessoa precisará de R$ 50 mil para o capital de giro e mais R$ 100 mil para despesas como o primeiro pedido junto à indústria e a contratação da equipe de trabalho –  vendedores, entregadores e montadores”, explica.

Já o empreendedor interessado em fabricar mobílias necessita de pelo menos R$ 200 mil. É o que estima Carlos Alberto Homem, presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais (Sindmov-MG). “Esse valor diz respeito a uma pequena fábrica especializada em armários e alguma confecção de produtos sob medida”, esclarece. Otimista, destaca que os micro e pequenos empresários do ramo têm sempre boa demanda.

Carlos Alberto justifica o porquê: “É uma indústria mais artesanal. Quando a empresa tem centenas de funcionários e fabrica mercadorias em série, a margem de lucro é pequena. Essa mesma empresa tem que ter um volume de vendas suficiente para manter o lucro. Já o micro e o pequeno têm uma margem de lucro maior, porque fazem um trabalho mais personalizado, atendendo ao arquiteto, ao decorador...”.

Tanto o presidente da Alormov quanto o do Sindmov-MG enfatizam que o segundo semestre de cada ano, sobretudo o período de outubro a dezembro, é o melhor acumulado para o setor. Isso porque muitas famílias aproveitam o adiantamento do décimo terceiro salário e o próprio benefício para trocar as mobílias do lar.

“O faturamento na segunda metade deste ano aumentará em dois dígitos em relação ao primeiro semestre”, prevê Carlos Alberto. Para José Oscar, esse percentual no confronto entre o acumulado de outubro a dezembro com o dos demais trimestres do ano será de pelo menos 15%. “O setor vende, em média, R$ 300 milhões por mês, o que dá R$ 3,6 bilhões ao ano”, calcula José Carlos.

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