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Estado de Minas

Sintonizadas na voz do cliente

Levantamento envolveu 87 marcas e empresas de 13 setores, reunindo material coletado em mais de 3 mil entrevistas. Reputação das marcas requer trabalho constante de ouvir a opinião pública


postado em 15/03/2015 06:00

Poder dos canais digitais exige muitomais das instituições, alerta Wilson Caldeira(foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 21/11/14 )
Poder dos canais digitais exige muitomais das instituições, alerta Wilson Caldeira (foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 21/11/14 )

Reputação, prestígio, reconhecimento público. A pesquisa Marcas Mais Prestigiadas em Minas, realizada e publicada pelo Estado de Minas em parceria com a Troiano de Branding e Ideia Comunicação Empresarial, completa cinco anos e nesta edição traz o resultado geral do estudo, que envolveu 87 marcas pesquisadas e empresas de 13 setores da economia: metalurgia e siderurgia, mineração, alimentos, serviços públicos, bancos, saúde, planos de saúde, varejo, telecomunicações, imóveis, veículos, transportes e educação superior.

O ranking geral traz a classificação das organizações por ordem de prestígio alcançado, independentemente do setor de atuação. As organizações pesquisadas são grandes corporações listadas em importantes rankings, como os das publicações Exame e Valor Econômico. Para esta pesquisa foram mais de 3 mil entrevistas. Desde 2010, quando teve início o levantamento, o universo é de 17,2 mil entrevistas e mais de 90 mil avaliações.

Para o especialista em marketing Wilson Caldeira, a força e a reputação das marcas hoje se tornou uma operação complexa, que ecoa em várias direções. Ele explica que, para uma organização se firmar em um patamar sólido, é preciso que as diversas vozes da opinião pública, das redes sociais e do mundo digital tenham um discurso afinado. Quer dizer, “um dos grandes desafios das marcas, hoje, é fazer com que o discurso traçado pelas organizações e propagado por elas seja reconhecido também pela redes sociais. As ações da marca têm de ecoar positivamente nessas redes. Não basta falar, é preciso ter consonância com o que o público também está dizendo”, avalia. O especialista observa que antes, no processo de comunicação com o público, o discurso da marca era muito forte. “Hoje, o poder de multiplicação dos canais digitais é amplo. O consumidor tem quase o mesmo poder de fogo que as empresas para propagar informações”, compara Caldeira.

Conquistar e manter a reputação, o prestígio e a credibilidade é uma tarefa diária para as corporações e só mesmo com esforço e compromisso com essa meta elas se mantêm nesse pódio. Em 1950, quando foi fundada pelo médico Lucas Machado e um grupo de profissionais, a Faculdade Ciências Médicas formava 20 médicos por ano, hoje são 100 vagas no curso de medicina. Marcelo Miranda, vice-diretor da instituição de ensino, acredita que a reputação é um valor fundamental e adicional diante da grande concorrência de mercado. O setor da educação superior é um exemplo do que ocorre nos vários segmentos da economia. Como lembra Miranda, nas décadas de 50 e 60, quando passaram pelo corpo docente da faculdade professores como o médico urologista e ex-presidente Juscelino Kubitschek e o ginecologista Lucas Machado, eram apenas duas faculdades na capital, a da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Ciências Médicas. “Hoje, só na Grande BH são mais de dez escolas”, aponta Miranda.

Para manter a reputação no mercado e a credibilidade, Marcelo Miranda acredita que as empresas devem estar em constante evolução, sintonizadas com o desejo do novo consumidor. Na faculdade de medicina, por exemplo, a relação entre professor, aluno e paciente é constantemente incrementada pela tecnologia e os novos formatos e nuances da formação profissional. Os esforços têm compensado. Miranda afirma que a universidade vem sendo bem avaliada não só nos rankings que apuram a qualidade do corpo docente e dos equipamentos, mas também naqueles que investigam o aproveitamento dos alunos. “No Enade Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), obtemos nota 4, em 5, a mesma da UFMG, instituição de alta credibilidade”, observa Miranda. Segundo ele, a reputação é um ativo que se reverte na forma como a empresa é percebida pela sociedade, na confiança depositada pelas famílias, órgãos de classe e pelo conjunto da opinião pública.

Sobre a manutenção da reputação, o especialista em marketing Wilson Caldeira acrescenta que as ações da empresa devem ser comunicadas pelas organizações e bem percebidas pelo público. Quando isso ocorre, as organizações ganham uma espécie de aliado de peso, o seu consumidor e fornecedores, além da admiração da sociedade indiretamente envolvida. Marcelo Miranda diz que a cada ano, a despeito do crescimento da oferta, a Falculdade de Ciências Médicas tem oferecido 100 vagas.

QUEM SÃO ELAS

As 87 marcas pesquisadas em 2014/2015 por ordem de prestígio

1 NestlÉ
2 Banco do Brasil
3 Vale
4 Caixa
5 Fiat
6 Correios
7 Itaú
8 Volkswagen
9 Sadia
10 Toyota
11 Honda
12 Cemig
13 Bradesco
14 Hyundai
15 Ford
16 PUC Minas
17 GM
18 Itambé
19 Audi
20 Drogaria Araújo
21 Copasa
22 Café 3 Corações
23 Usiminas
24 Carrefour
25 Renault
26 Gerdau
27 Unimed
28 Votorantim Metais
29 Vivo
30 TIM
31 Aymoré
32 GVT
33 Hospital Mater Dei
34 Hermes Pardini
35 Arcelor Mittal
36 Santa Amália
37 MRV Engenharia
38 Pif Paf
39 Rede Farma
40 Vilma
41 Pitágoras
42 Mercantil do Brasil
43 Supermercados BH
44 Claro
45 Supermercados Bretas
46 Oi
47 Banco BMG
48 Forno de Minas
49 Localiza
50 Hospital Felicio Rocho
51 Verdermar
52 Vallourec
53 Newton Paiva
54 Golden Cross
55 Hospital Biocor
56 Droga Raia
57 Algar
58 UNI - BH
59 Epa/Martplus
60 Anglo American
61 Fumec
62 IBMEC
63 Samarco
64 Alcoa
65 Amil
66 Unifenas
67 Laboratório São Marcos
68 Líder
69 Supernosso
70 Anglogold Ashant
71 UNA
72 Embaré
73 CSN Namisa
74 Caparaó
75 Direcional Engenharia
76 Unidas
77 Lab. Humberto Abraão
78 Plena Alimentos
79 Canopus
80 MASB
81 CBMM
82 Patrimar
83 Locamérica
84 Lokamig
85 Concreto
86 Ferrous
87 MIP

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