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Estado de Minas

Conselho Universitário adia fechamento do 2º semestre da UFMG devido às manifestações

O órgão máximo de deliberação da UFMG afirma que vai discutir o calendário do 2º semestre somente depois do fim da greve dos professores e ocupações dos prédios


postado em 18/11/2016 17:20 / atualizado em 18/11/2016 17:50

O fechamento do calendário acadêmico do segundo semestre de 2016 da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai ficar em aberto. O motivo é a greve dos professores e as manifestações, com ocupações de unidades, de estudantes contra a Proposta de Emenda à Constituição 55/16 (antiga PEC 241), que limita para os próximos 20 anos os investimentos públicos em educação e saúde. O Conselho Universitário determinou, com base no regimento da instituição, que após o término dos movimentos o calendário seja discutido.

A decisão saiu depois de uma reunião do conselho, órgão máximo de deliberação da UFMG, realizada nessa quinta-feira. As deliberações foram divulgadas somente nesta sexta-feira. No comunicado, o Conselho diz que se baseou no artigo 55 do Regimento da Instituição. Com isso, determinou “o adiamento da data de fechamento do diário de classe e, após o término dos movimentos, a discussão sobre o calendário acadêmico do segundo semestre de 2016 para aquelas unidades que tiveram suas atividades interrompidas”.

Os professores da UFMG estão em greve desde quarta-feira em protesto contra a PEC. Aproximadamente 520 docentes participam da paralisação. O ato acontece em ao menos sete instituições mineiras. Em algumas delas, estudantes também fazem protesto ocupando unidades das Universidades.

O Conselho também afirmou que vai instalar uma comissão, formada por diretores, técnico-administrativos em educação, estudantes e representantes da Administração Central, para intermediará o diálogo com os docentes e estudantes. A intenção é avaliar as situações conflituosas e “estabelecendo os serviços emergenciais e as prioridades a serem atendidas para que a Instituição não seja ainda mais prejudicada, uma vez que esses movimentos têm como objetivo precípuo a defesa da universidade pública e gratuita”.

A UFMG informou que, por enquanto, nenhum docente da instituição vai comentar a situação.


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