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Estado de Minas

UFMG decide que aulas vão começar em 24 de agosto

A data ficou definida durante reunião do conselho universitário na tarde desta quinta-feira. Aulas terão início com três semanas de atraso


postado em 30/07/2015 18:50 / atualizado em 30/07/2015 19:43

A reunião do conselho universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmou, no fim da tarde desta quinta-feira, que as aulas do segundo semestre vão começar em 24 de agosto, com três semanas de atraso. A proposta foi feita pelo reitor e do pró-reitor da instituição que estiveram na assembleia dos técnicos-administrativos em educação da universidade nesta manhã. Com isso, as matrículas terão início em 3 de agosto.

O atraso acontece por causa da greve dos servidores administrativos. Em todo o estado, mais da metade das instituições mineiras adiaram o início do segundo semestre letivo por causa da greve, paralisação de obras e corte de verbas - foram congelados R$ 1,9 bilhão em todo o país, dos quais pelo menos R$ 130 milhões em Minas. O jornal Estado de Minas também apurou que seis das 11 instituições públicas do estado adiarão o início do semestre letivo, previsto para agosto no calendário acadêmico: as federais de Juiz de Fora (UFJF), Ouro Preto (Ufop), Lavras (Ufla), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), do Centro Federal de Educação de Tecnológica de Minas Gerais.

O adiamento atinge todos os 33.242 estudantes dos 76 cursos de graduação. Segundo a UFMG, a medida foi tomada “em razão da impossibilidade de efetivação de matrícula nos cursos de graduação”. Os serviços ficaram prejudicados devido a greve. A instituição informou que o calendário do curso de Odontologia será específico e vai contemplar o término do primeiro semestre de 2015.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) se reunirá para readequar as datas do calendário acadêmico de 2015 referentes à graduação.

Reivindicações

Mesmo com o acordo para o retorno das atividades na UFMG, os servidores ressaltam que continuam em estado de greve. Segundo o Sindifes, a categoria aguarda um posicionamento do governo federal sobre o movimento. Na próxima semana, está marcada uma manifestação nacional em Brasília. Caravanas devem sair de Belo Horizonte, Ouro Preto, Região Central de Minas Gerais e Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A reivindicação inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo à reposição de perdas com a inflação. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e estaria disposta a negociar se esse período fosse reduzido em até dois anos, o que não foi atendido pelo governo. O Ministério do Planejamento apresentou a proposta de reajuste do auxílio alimentação, que passaria de R$ 373 para R$ 458 e reajuste do auxílio saúde, que teria um aumento de 22% sobre o valor recebido por cada trabalhador.


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