Concursado da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) há 34 anos, seis dos quais no setor de impressão, o servidor suspeito de ter repassado a uma candidata as questões das duas etapas do vestibular do segundo semestre disse à Polícia Federal que apenas memorizou algumas questões e anotou para entregar à enfermeira Deborah Cristina Silva Maia, que ficou entre os 254 aprovados em medicina na primeira fase. Devido aos indícios de fraude, o concurso, feito no domingo, foi anulado e novas provas estão marcadas para agosto.
O funcionário foi ouvido, na noite de terça-feira, pelo delegado Ricardo Ruiz da Silva e disse ainda que, por ver as provas todos os dias, teve mais facilidade para decorar. “A versão dele coincide com o fato de ela não ter tido acesso a todas as questões e sim somente algumas”, afirmou o policial. A irregularidade foi denunciada ao Ministério Público Federal por um curso preparatório.
O nome do funcionário e o grau de ligação dele com a candidata não serão divulgados pela Polícia Federal. “Os dois estão muito expostos e chegaram a ser ameaçados. Vamos preservá-los para que não haja nenhum problema”, afirmou. O servidor estava desaparecido desde domingo, quando a fraude foi denunciada. Depois de ser ouvido, ele foi liberado. Segundo o delegado, por enquanto os dois não serão presos. “Os inquéritos está próximo de ser finalizado, mas por terem contribuído com as investigações ainda não serão presos”, afirma.
A enfermeira Deborah Maia, que confessou à PF ter tido acesso ás questões das duas etapas da seleção, pode ser condenada a reclusão de dois a seis anos. A pena do suspeito é a mesma, mas pode ser aumentada em um terço, por ele ser servidor público. As provas da primeira etapa do vestibular de mais de 17 mil candidatos foram remarcadas para os dias 4 e 5 de agosto e as da segunda etapa para os dias 18 e 19.
O funcionário foi ouvido, na noite de terça-feira, pelo delegado Ricardo Ruiz da Silva e disse ainda que, por ver as provas todos os dias, teve mais facilidade para decorar. “A versão dele coincide com o fato de ela não ter tido acesso a todas as questões e sim somente algumas”, afirmou o policial. A irregularidade foi denunciada ao Ministério Público Federal por um curso preparatório.
O nome do funcionário e o grau de ligação dele com a candidata não serão divulgados pela Polícia Federal. “Os dois estão muito expostos e chegaram a ser ameaçados. Vamos preservá-los para que não haja nenhum problema”, afirmou. O servidor estava desaparecido desde domingo, quando a fraude foi denunciada. Depois de ser ouvido, ele foi liberado. Segundo o delegado, por enquanto os dois não serão presos. “Os inquéritos está próximo de ser finalizado, mas por terem contribuído com as investigações ainda não serão presos”, afirma.
A enfermeira Deborah Maia, que confessou à PF ter tido acesso ás questões das duas etapas da seleção, pode ser condenada a reclusão de dois a seis anos. A pena do suspeito é a mesma, mas pode ser aumentada em um terço, por ele ser servidor público. As provas da primeira etapa do vestibular de mais de 17 mil candidatos foram remarcadas para os dias 4 e 5 de agosto e as da segunda etapa para os dias 18 e 19.