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Estado de Minas

Goleiro Bruno recebe primeira visita da noiva Ingrid Calheiros no Norte de Minas

Ingrid ficou por horas com o noivo na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, nova morada de Bruno que foi transferido


postado em 06/07/2014 19:42 / atualizado em 21/06/2016 09:59

De blusa amarela e calça jeans, Ingrid esperou na porta a liberação para entrada na penitenciária(foto: Wilson Ribeiro/TV Alterosa)
De blusa amarela e calça jeans, Ingrid esperou na porta a liberação para entrada na penitenciária (foto: Wilson Ribeiro/TV Alterosa)

O goleiro Bruno Fernandes recebeu neste domingo a primeira visita da sua noiva, a dentista Ingrid Calheiros, na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (Norte de Minas). A presença de Ingrid também fez com que Bruno tivesse contato com familiares de outros presos e possibilitou que o ex-atleta recebesse algo com que era acostumado nos seus tempos de ídolo dos campos: pedidos de autógrafos. Ingrid deixou a unidade prisional por volta das 17 horas, depois de permanecer sete horas com o noivo, que, segundo ela, está "tranquilo" e "bem tratado".

Condenado a 22 anos e tres meses de reclusão pela morte da ex-amante Eliza Samudio e preso desde julho de 2010, Bruno foi transferido da Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para a unidade prisional do Norte de Minas no último dia 20 de junho. A mudança, autorizada pela Justiça e pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), em 10 de junho passado, a pedido dos advogados do ex-goleiro, faz parte da estratégia da defesa para tentar o retorno de Bruno aos gramados. Em 28 de fevereiro deste ano, ele assinou contrato com o Montes Claros Futebol Clube, time da segunda divisão do futebol mineiro – a penitenciária de Francisco Sá fica distante 60 quilômetros de Montes Claros.

(foto: Wilson Ribeiro/TV Alterosa)
(foto: Wilson Ribeiro/TV Alterosa)
De acordo com especialistas, como cumpre pena em regime fechado, Bruno só teria autorização para sair da cadeia durante o dia para trabalhar somente a partir de 2019. No entanto, a defesa do ex-goleiro alega que existe brecha na Lei que permite o trabalho externo para detentos no regime fechado -os advogados já entraram com um pedido nesse sentido, que foi negado pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem, Wagner Cavalieri. Mas eles anunciam que vão entrar com uma nova solicitação,que será analisada pelo juiz da Comarca de Francisco Sá, Flambo da Costa.

Ingrid Calheiros chegou à Penitenciária de Segurança Máxima( distante da área urbana 16 quilômetros, dos quais 10 quilômetros de estrada de terra) por volta das 10 horas, levando nunca sacola pêssego (segundo ela, fruta preferida de Bruno) e outros alimentos. A presença dela acabou mudando a rotina das visitas dos parentes de presos, com as presenças de equipe de TV. Ao deixar a unidade, às 17 horas, quando terminou o horário para as visitas, Ingrid afirmou que o noivo está tranquilo e “muito bem tratado”, embora não tenha tratamento diferenciado dos demais detentos.

Ela informou, como no local não é captado sinal de TV (assim também como não capta sinal de telefonia celular),Bruno não está acompanhando os jogos da Copa do Mundo, já que também ainda não tem rádio na cela (o que é permitido pelas normas da prisão, desde que a família leve um aparelho no tamanho máximo de 25 cm x 15 cm). Mas, disse, o ex-goleiro está “acompanhando” os resultados dos jogos por informações de funcionários e visitantes dos presos. “O Bruno ficou preocupado com o que aconteceu como o Neymar e está torcendo por ele”, comentou a dentista.

A noiva de Bruno,que nasceu no Rio de Janeiro, informou que ainda está se “ambientando” em Montes Claros, para onde transferiu residência em definitivo no último sábado – ela tinha alugado um apartamento na cidade desde janeiro deste ano, o que facilitou a transferência do noivo. “Estou procurando emprego e entregando currículos na cidade”, afirmou Ingrid Calheiros.

AUTÓGRAFOS
A noiva de Bruno disse que esteve com o ex-goleiro num espaço da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá com mais seis pessoas que foram visitar outros detentos. De acordo com Ingrid, os visitantes não resistiram o fato de estarem perto de um “famoso” e pediram autógrafos a Bruno, que atendeu os pedidos gentilmente. Mas, surgiu um obstáculo: não existia papel no local. A “solução’ foi o ex-goleiro assinar o nome nas próprias camisas dos parentes e amigos dos presos. Uma das pessoas que saíram satisfeitas com o autógrafo de Bruno foi o motorista Plinio Marcondes, que disse ter ido à penitenciária para visitar um amigo. “Eu não poderia perder a oportunidade de pedir um autógrafo do Bruno”, disse Plínio.

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