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Estado de Minas

Mãe de Eliza tem esperança de encontrar corpo

Durante quarto dia de julgamento do goleiro Bruno, Sônia de Fátima Moura afirma que não vai desistir de enterrar os restos mortais da filha


postado em 07/03/2013 16:06 / atualizado em 07/03/2013 16:36

A pergunta que não quer calar: onde está o corpo de Eliza Silva Samudio? A agricultora Sônia de Fátima Moura clama há dois anos e nove meses o direito de enterrar os restos mortais da única filha. "Eu não vou sossegar", garante.


O semblante de Dona Sônia permanece triste, tal como o conhecemos em julho de 2010. Ela tinha grande expectativa de que neste julgamento, que chega ao quarto e, provavelmente, último dia, o algoz de sua cria revelasse o destino dado ao cadáver - ou ao que sobrou dele. "Tudo pode acontecer", disse a mulher num suspiro de esperança de que nesta reta final sua pergunta tenha resposta.

"Já que confirmaram que mataram, por que não falar 'coloquei o corpo da tua filha no cimento, eu queimei, joguei as cinzas para os peixes' ou o que for", questionou a advogada Maria Lúcia Borges Gomes, representante de Sônia. Ela ela ainda fez um apelo moral aos acusados, especificamente a Bruno. "Teriam eles a coragem, a hombridade, de dar essa resposta a essa mãe e também para esse filho?", indagou.

Se não obtiver a informação esperada, Sônia pretende realizar um funeral, mesmo que simbólico, da mãe do neto que crescerá sem o convívio materno. Ela garante que voltará ao Fórum de Contagem em abril próximo pra encarar o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, homem acusado de ter feito Eliza agonizar até a morte. "Tenho esperança sim de que ele revele onde está o corpo", diz.

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