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Estado de Minas

Mesmo com pai fora do Tribunal, filha de Bola tenta acompanhar júri mas é impedida


postado em 20/11/2012 17:43 / atualizado em 20/11/2012 17:55

Filha de ex-policial insistiu para acompanhar sessões do júri, mas foi impedida(foto: Ramon Lisboa/EMDAPress)
Filha de ex-policial insistiu para acompanhar sessões do júri, mas foi impedida (foto: Ramon Lisboa/EMDAPress)

A filha do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, Middian Kelly dos Santos, ficou nervosa nos corredores do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, onde o goleiro Bruno Fernandes e outros dois réus estão sendo julgados pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Ela insistiu em entrar no Salão do Júri para acompanhar a sessão, mas foi impedida. O advogado que defendia o pai dela abandonou a defesa nessa segunda-feira e Bola não quis ser representado por um defensor público, por isso ele será julgado posteriormente.

Mesmo sem o pai nos bancos dos réus, Middian exige acompanhar o júri. O acesso ao salão é permitido mediante apresentação de crachá com código de barras, único para cada dia de julgamento. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça (TJMG), como ela não é familiar de nenhum dos réus que permanecem no júri, a entrada não será mais permitida.

Middian não aceitou a decisão e exigia ser atendida. “Isso é um absurdo. É meu direito acompanhar esse julgamento”, disse no corredor próximo à entrada do salão. Ela queria a presença de advogados dos réus para que algum deles mediasse a tentativa de entrar no tribunal.

Muito nervosa, ela se recusou a conversar com a reportagem do www.em.com, mas adiantou que ainda não conseguiu conversar com o pai. Na noite anterior, quando terminou o primeiro dia de júri, ela fez questão de se apresentar aos jornalistas, dizendo que estava ali representando o pai, mas evitou comentar o desmembramento do processo.

Bola tem prazo de dez dias para constituir novo advogado. Ele deverá ser julgado juntamente com a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, que teve o processo desmembrado nesta terça-feira, depois que Bruno destituiu o advogado Rui Pimenta e escolheu permanecer sendo atendido por Francisco Simin, que também defende Dayanne. A promotoria admitiu que ela fosse julgada separadamente, pois Bruno alegou que temia prejudicar a defesa da ex.

Por abandonarem a defesa de Bola, os advogados Ércio Quaresma, Zanone de Oliveira e Fernando Magalhães serão multados em 30 salário mínimos. Cada um deles deverá pagar R$ 18.660 em 20 dias.

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