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Estado de Minas

Delegado descarta participação de Bruno em morte de mulher em Ribeirão das Neves

O ex-goleiro negou que Graziele Beatriz Leal de Souza tenha trabalhado para ele. O delegado acredita que ela foi morta por engano, no lugar da irmã que tinha envolvimento com traficantes


postado em 06/11/2012 14:21 / atualizado em 06/11/2012 16:12

Bruno deixou a delegacia de cabeça baixa(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Bruno deixou a delegacia de cabeça baixa (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

O delegado Márcio Rocha ouviu na manhã desta terça-feira o ex-goleiro Bruno Fernandes no inquérito sobre a morte de Graziele Beatriz Leal de Souza. A mulher foi assassinada em 2011 na porta de casa no Bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, Grande BH. Havia suspeita de que essa mulher teria cuidado do bebê de Bruno com Eliza Samudio, por isso o preso foi chamado para prestar esclarecimentos na Delegacia de Homicídios da cidade. No entanto, o delegado descartou, a princípio, a participação do ex-atleta no crime.

O delegado trabalha com a hipótese de que Graziele tenha sido morta no lugar da irmã, Geisla Letícia Leal, que tinha envolvimento com tráfico de drogas. Três suspeitos de envolvimento no assassinato já estão presos. Cláudio Marcos Maciel, um cadeirante que teria encomendado o assassinato, Daniel Lourenço da Silva, um dos executores e Welington Reginaldo de Jesus. Segundo o delegado, durante as oitivas do inquérito Cláudio citou o nome do ex-goleiro Bruno, mas tudo não passou de uma tentativa de atrasar as investigações.

Testemunhas disseram que havia indícios de queima de arquivo para a morte de Graziele, porque ela sabia de informações sobre o ex-atleta e pessoas ligadas à trama criminosa que culminou com a morte de Eliza. Porém, o delegado acha que ela foi morta realmente por engano. Os assassinos foram na casa de Geisla, durante a madrugada, com intenção de matá-la, mas a irmã Graziele, atendeu o portão. Ela foi executada com três tiros.

Negativas


No depoimento, Bruno negou que Graziele tenha trabalhado para ele. Disse que as babás contratadas no Rio de Janeiro é quem cuidavam de seus filhos nas viagens a Minas. Ainda afirmou que não conhece Geisla e a irmã. O depoimento durou cerca de três horas e de acordo com o delegado, Bruno se mostrou muito tranquilo. Ele voltou às 13h05 para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde está preso por acusação de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza.

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