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Estado de Minas

Polícia faz vistoria em local indicado por carta e não encontra corpo de Eliza Samudio

Em carta recebida pela mãe da modelo, uma testemunha informa que os restos mortais estariam em uma área do Bairro Planalto, na Região da Pampulha


postado em 29/06/2012 14:34 / atualizado em 29/06/2012 18:52

Após receberem uma carta do advogado José Arteiro Cavalcante Lima que supostamente indicaria onde estaria o corpo da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, desaparecida em junho de 2010, a polícia descartou que os restos mortais estejam escondidos no Bairro Planalto, na Pampulha, conforme indicou o documento. De acordo com o chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto, as informações passadas foram de um sonho de uma mulher e que não há fundamentação.

O remetente da carta teria dito que os restos mortais de Eliza estariam em uma área do Bairro Planalto. A testemunha teria denunciado um local de desova de corpos, onde ela acredita que possam estar o corpo da modelo. A carta foi recebida pela mãe de Samudio, Sônia de Fátima Moura, de 44 anos. Um equipe da delegacia de homicídios chegou a fazer diligências no local indicado na última terça-feira, mas sem sucesso. "Fizemos a vistoria para analisar o local e vê se tem algum ambiente onde o corpo possa estar escondido. Mas não encontramos nada. Concluímos que as informações são infundadas”, disse o delegado Wagner Pinto. A delegada Alessandra Wilke também confirmou que foram feitas diligências e a denúncia não se confirmou.

Na carta, a remetente chegou a afirmar que o corpo estaria em um poço desativado, mas a polícia descartou a possibilidade. "Chegamos até a encontrar um poço durante as diligências, mas ele está ativo e as pessoas utilizam a água dele", explicou o chefe do DHPP. Nas apurações do sumiço da modelo, investigadores e bombeiros já haviam feito buscas em um local do bairro Planalto, após o rastreamento do celular do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, indicou sinal do aparelho na região. As diligências haviam sido feitas na mata e nas águas do Parque Lagoa do Nado.

O crime contra a modelo aconteceu em junho de 2010 e o cadáver nunca foi encontrado. Mesmo assim, oito pessoas foram indiciadas no caso, entre elas o ex-goleiro Bruno Fernandes denunciado por sequestro, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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