O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, voltou a questionar nesta manhã como o cliente pôde tomar uma superdosagem de medicamentos dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Depois que três acusados pelos crimes praticados contra Eliza Samudio em Minas passaram mal em uma audiência, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues pediu uma investigação para apurar como os medicamentos estão sendo distribuídos.
Quando voltou do Rio de Janeiro, no fim do mês de setembro, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou que foram encontradas com o jogador algumas cápsulas de remédios, sem receita médica. O atleta relatou que estava com dificuldade para dormir e os remédios o ajudariam. Bruno foi encaminhado ao Hospital Socor e atendido por um cardiologista, que diagnosticou o quadro do goleiro como depressão.
Desde então, Bruno vem recebendo um medicamento de acordo com a prescrição médica em sua cela na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. A Seds informou que depois do encontro entre o advogado e o detento, o preso é revistado. Ainda de acordo com a secretaria, Bruno só estaria tomando os remédios prescritos pelo médico em BH.
No Rio de Janeiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, disse que Bruno estaria pensando em suicídio. O advogado do goleiro também comentou essa afirmação: “Ele não está suportando a cadeia mais.”