O resultado dos exames de DNA nos fios de cabelo encontrados numa corda que estava na casa do ex-policial, feito num laboratório em Alagoas pode demorar mais do que a defesa imaginava. Nesta terça-feira o médico-legista e professor de medicina legal da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), George Sanguinetti, contratado pela defesa de Bola, disse que a parte mais importante do fio para a realização do DNA, o bulbo capiloso (raiz do cabelo) não foi encontrado. Com isso, o material colhido durante varredura no sábado passado pelo legista na casa de Bola, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, foi submetido a exames no Núcleo de DNA Forense da (UFAL). "Os trabalhos são mais complexos, mas ainda assim é possível descobrir o código genético", explicou Sanguinetti.
Na tentativa da defesa em desqualificar as provas produzidas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais, o advogado do goleiro Bruno Fernandes, Ércio Quaresma, acionou o perito Ricardo Molina, dono de um laboratório especializado na realização de perícias em materiais de áudio, vídeo e documentos em geral em Campinas.