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Estado de Minas

Justiça carioca marca julgamento para Bruno e Macarrão pelo caso de 2009

Entre as testemunhas de defesa estão vários jogadores de futebol


postado em 12/08/2010 15:59 / atualizado em 12/08/2010 16:54

Bruno e Macarrão são acusados pelos crimes de sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, em 2009(foto: Luis Alvarenga/Agencia O Globo )
Bruno e Macarrão são acusados pelos crimes de sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, em 2009 (foto: Luis Alvarenga/Agencia O Globo )
 

A Justiça do Rio de Janeiro marcou para 26 de agosto, às 14h, a audiência de instrução e julgamento do processo em que o goleiro Bruno Fernandes, e seu amigo de infância, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, são acusados pelos crimes de sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, em 2009, quando, supostamente, a modelo foi sequestrada e obrigada a tomar abortivo. A decisão foi tomada pelo juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Na ocasião serão ouvidas apenas as cinco testemunhas do Ministério Público, enquanto as da defesa ficarão para outra data a ser designada, já que a audiência será realizada em mais de um dia em função do grande número de pessoas a serem ouvidas.

A defesa de Bruno indicou oito testemunhas, sendo que três foram afastadas pelo magistrado. Serão ouvidos, a presidente do Flamengo Patrícia Amorim, o atual diretor executivo do Flamengo, Zico, o ex-técnico Andrade, o goleiro Paulo Victor Mileo Vidotti e o zagueiro Titi. Eliza Samudio, Adriano imperador e Vagner Love foram impugnados pelo juiz. O magistrado entendeu que “provas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias podem ser indeferidas”.

Já defesa de Macarrão escolheu oito testemunhas entre elas estão, Luiz Carlos Samudio o pai de Eliza, e três jogadores, os laterais Leonardo Moura e Rodrigo Alvim e o zagueiro Álvaro Luiz Maior de Aquino.

O Ministério Público queria que o juiz reconhecesse a má-fé na atuação da defesa dos réus, mas a demanda não foi aceita. O magistrado também indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva dos dois acusados por acreditar que a liberdade de ambos “deixaria as testemunhas intimidadas, o que colocaria em risco o regular andamento do processo”.

Para o juiz Marco Couto, que, junto com o decreto de prisão, deferiu todas as diligências requeridas pelo MP, inclusive a quebra do sigilo de dados telefônicos, a liberdade dos acusados deixaria as testemunhas intimidadas, o que colocaria em risco o regular andamento do processo.

"É conveniente que os acusados fiquem presos, a fim de que não se corra o risco de ver enfraquecido o conjunto probatório por constrangimento das pessoas que virão depor em juízo. Vê-se, portanto, que o réu Bruno Fernandes das Dores de Souza e seus seguranças há muito têm usado meios violentos para resolver qualquer problema que se apresente. Logo, é chegada a hora de interromper este caminho criminoso eleito por ambos os réus, o que motiva a decretação de sua prisão diante da periculosidade dos mesmos”, concluiu na ocasião.

A prisão preventiva do goleiro Bruno e de seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão pelos crimes de lesão corporal e seqüestro foi decretada em 08 de julho. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Bruno teria agredido Eliza física e psicologicamente, em outubro de 2009, exigindo que a modelo fizesse um aborto. Na época, Eliza estava grávida de cinco meses e o atleta seria o suposto pai da criança.

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