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Estado de Minas

Julgamento do Caso Bruno pode ocorrer apenas em 2013


postado em 30/07/2010 07:07 / atualizado em 30/07/2010 11:01

A conclusão do inquérito aberto pelo Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) para apurar o desaparecimento e suposto assassinato da modelo Eliza Samudio é apenas o primeiro passo para o desfecho do caso que chocou o país e ganhou repercussão internacional. O julgamento do goleiro Bruno Fernandes de Souza, apontado como mentor do crime, e dos demais envolvidos deve demorar cerca de três anos para ocorrer, segundo o experiente promotor Francisco de Assis Santiago, do 1º Tribunal do Júri.

Depois da conclusão do inquérito, o passo seguinte é encaminhá-lo ao Fórum de Contagem, na Grande Belo Horizonte, que o remete ao Ministério Público Estadual (MPE). A promotoria define se faz a denúncia imediata ou se pede novas diligências para aprimorar os autos. Se remetida ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz recebe a denúncia e convoca todas as testemunhas para serem ouvidas. Em seguida, é a vez dos réus. Como são muitos os suspeitos, a causa deve se arrastar ainda mais. Cada réu tem o direito de chamar até oito testemunhas, e o MP, também oito. Depois de todos os depoimentos, é definida a data do julgamento. O resultado é passível de recurso.

O adolescente J., representado (denunciado) pelo promotor Leonardo Barreto Moreira Alves, da Vara da Infância e Juventude de Contagem, por sequestro e cárcere privado e homicídio triplamente qualificado de Eliza, poderá ter sua sentença conhecida nesta sexta-feira. No entanto, o juiz Elias Abdou Obeid, do Juizado da Infância e Juventude de Contagem, tem 45 dias, contados a partir do depoimento do menor, no dia 13, para finalizar o processo.

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