Bradesco seleciona duas startups de BH para atuar no grupo
Smarttbot e a Cinnecta terão suas soluções testadas pela instituição nos próximos meses. Ao fim do programa, que termina em outubro, o banco pode até mesmo adquirir parte das empresas
postado em 20/05/2016 08:06
Duas startups mineiras estão entre as onze selecionadas na segunda edição do programa de inovação InovaBra, do Bradesco. A Smarttbot e a Cinnecta, que nasceram em Belo Horizonte, passaram por três etapas e superaram 549 startups inscritas. Ambas terão suas soluções testadas pelo grupo nos próximos meses. Além de Minas Gerais, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Goiás estão representados entre as onze vencedoras. Ao fim do programa, que termina em outubro, o banco pode até mesmo adquirir parte da empresa.
"Iremos rodar um projeto e ser testado pelo banco. Se tudo der certo, viramos fornecedores/parceiros em um contrato que pode valer bastante dinheiro", disse Mateus Lana, um dos fundadores da Smarttbot, plataforma online de robôs investidores. Segundo ele, o projeto representa a oportunidade de fazer um negócio grande. "Hoje a maior parte dos clientes da SmarttBot operam em corretoras independentes, de varejo. A maior delas, a XP, teve lucro de R$ 140 milhões ano passado. A Bradesco Corretora teve lucro de R$ 138 milhões, mas o Banco Bradesco também é dono de outra corretora, com perfil de varejo, chamada Ágora. E o banco todo teve lucro de R$ 17,2 bilhões neste ano", compara.
Para o CEO da Cinnecta, Eduardo Ferreira, o programa abre um grande mercado para a solução oferecida pela empresa. "Estamos desenvolvendo um projeto de gerenciamento que vai dar visibilidade sobre a experiência do usuário no relacionamento com o banco", disse.
Fernando Freitas, gerente de inovação da instituição, reforça que o programa apoia startups que estão na fronteira da tecnologia e querem acessar grandes mercados."Diversos autores apontam o “vale da morte” (momento em que a startup precisa escalar sua solução após acessar os “early adopters”) como um dos grandes desafios de uma startup. E transpor esse desafio foi um dos grandes motivadores na escolha do modelo de programa", disse.
Segundo ele, as startups se beneficiam com demandas reais da carteira de clientes, além de ter o banco como parceiro estratégico. "Em contrapartida o Bradesco passa a ter um mecanismo eficiente e ágil para disponibilizar experiências inovadoras aos seus clientes e usuários", ressalta.
Ao fim do programa, o banco pode até mesmo adquirir parte da empresa. "Há possibilidade de compra da solução em caso de sucesso e de aporte pelo Banco como investidor estratégico, além da potencial ampliação da sua rede de clientes", conclui Freitas. Confira a lista das onze selecionadas.
Duas startups mineiras estão entre as onze selecionadas na segunda edição do programa de inovação InovaBra, do Bradesco. A Smarttbot e a Cinnecta, que nasceram em Belo Horizonte, passaram por três etapas e superaram 549 startups inscritas. Ambas terão suas soluções testadas pelo grupo nos próximos meses. Além de Minas Gerais, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Goiás estão representados entre as onze vencedoras. Ao fim do programa, que termina em outubro, o banco pode até mesmo adquirir parte da empresa."Iremos rodar um projeto e ser testado pelo banco. Se tudo der certo, viramos fornecedores/parceiros em um contrato que pode valer bastante dinheiro", disse Mateus Lana, um dos fundadores da Smarttbot, plataforma online de robôs investidores. Segundo ele, o projeto representa a oportunidade de fazer um negócio grande. "Hoje a maior parte dos clientes da SmarttBot operam em corretoras independentes, de varejo. A maior delas, a XP, teve lucro de R$ 140 milhões ano passado. A Bradesco Corretora teve lucro de R$ 138 milhões, mas o Banco Bradesco também é dono de outra corretora, com perfil de varejo, chamada Ágora. E o banco todo teve lucro de R$ 17,2 bilhões neste ano", compara.
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Para o CEO da Cinnecta, Eduardo Ferreira, o programa abre um grande mercado para a solução oferecida pela empresa. "Estamos desenvolvendo um projeto de gerenciamento que vai dar visibilidade sobre a experiência do usuário no relacionamento com o banco", disse.
Fernando Freitas, gerente de inovação da instituição, reforça que o programa apoia startups que estão na fronteira da tecnologia e querem acessar grandes mercados."Diversos autores apontam o “vale da morte” (momento em que a startup precisa escalar sua solução após acessar os “early adopters”) como um dos grandes desafios de uma startup. E transpor esse desafio foi um dos grandes motivadores na escolha do modelo de programa", disse.
Segundo ele, as startups se beneficiam com demandas reais da carteira de clientes, além de ter o banco como parceiro estratégico. "Em contrapartida o Bradesco passa a ter um mecanismo eficiente e ágil para disponibilizar experiências inovadoras aos seus clientes e usuários", ressalta.
Ao fim do programa, o banco pode até mesmo adquirir parte da empresa. "Há possibilidade de compra da solução em caso de sucesso e de aporte pelo Banco como investidor estratégico, além da potencial ampliação da sua rede de clientes", conclui Freitas. Confira a lista das onze selecionadas.
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