BH terá o primeiro cinema de realidade virtual do Brasil

Expectativa é de que o lançamento ocorra no segundo semestre deste ano nos shoppings da capital


Os principais shoppings de Belo Horizonte vão abrigar em breve o primeiro cinema de realidade virtual do país, o Cine Virtual. A proposta é diferente de uma sala de cinema comum - os espectadores se sentam em uma cadeira giratória e colocam um óculos especial e fones de ouvido conectados a um celular. As filmagens são em 360º e ao invés de ficarem parados assistindo a uma projeção em tela, as pessoas podem girar em suas cadeiras.

"É uma imersão muito maior do que a do cinema tradicional. Os espectadores são literalmente transportados para dentro da cena. Funciona bem com filmes de suspense e terror", disse o diretor mineiro Guto Aeraphe (foto), responsável pelo projeto. De acordo com ele, a ideia é similar ao primeiro cinema com realidade virtual do mundo inaugurado em março em Amsterdã, na Holanda. Lá, os ingressos custam, em média, € 12,50. No Brasil, segundo Guto, a sessão vai sair por R$ 10, com duração média de 10 minutos. "A ideia é popularizar a tecnologia, já que barateou os recursos para seu consumo", afirma Guto.

Iniciativa de uma parceria do Canal Webseriados.tv e da produtora de conteúdo digital Cinemarketng Filmes, a estimativa é de que o lançamento ocorra no segundo semestre deste ano. Também há expectativas de que outras salas com tecnologia de realidade virtual sejam abertas no país.

Conteúdo

Os conteúdos são especificamente desenvolvidos para a tecnologia de realidade virtual. O primeiro filme interativo 360º está em fase de pré-produção. "Link (nome do filme) será o nosso filme de estreia. Também estamos negociando outra produção para atender ao público infantil", disse Guto Aeraphe.

O filme conta a história de dois policiais da delegacia de homicídios que são surpreendidos pelo reaparecimento de um spree-killer (matador ao acaso) nas redes sociais. Eles lutam contra o tempo para encontrá-lo e evitar o pânico na cidade. Graças ao processo de gameficação da narrativa, o espectador pode escolher o caminho que os protagonistas irão tomar, sendo possível três finais diferentes e uma experiência única para cada espectador.

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