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Estado de Minas

Hillary diz que Al-Qaeda está por trás de ameaça no aniversário do 11/9

De acordo com um funcionário da Casa Branca, Obama foi informado sobre a ameaça


postado em 09/09/2011 13:49 / atualizado em 09/09/2011 15:26

Policiais nova-iorquinos inspecionam caminhão na véspera do décimo aniversário dos atentados (foto: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)
Policiais nova-iorquinos inspecionam caminhão na véspera do décimo aniversário dos atentados (foto: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)


Al-Qaeda está por trás da nova ameaça de ataque "específico, concreto, mas não confirmada" contra os Estados Unidos por ocasião do décimo aniversário dos ataques de 11/9, afirmou nesta sexta-feira a secretária de Estado Hillary Clinton. Em um discurso em Nova York, Hillary mencionou a "ameaça específica, concreta, mas não confirmada que ainda pesa sobre os americanos e, especialmente, Nova York e Washington".

A Casa Branca afirmou na quinta-feira que investiga uma ameaça terrorista contra os Estados Unidos "real e específica, mas não confirmada", conforme se aproxima o 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001

"Demos, e continuaremos dando todos os passos necessários para mitigar qualquer ameaça que se apresente. Continuamos pedindo ao povo americano que permaneça vigilante conforme nos aproximamos do fim de semana", informou o Departamento de Segurança Interna em comunicado.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou, ao canal ABC, de televisão, que não havia um "índice flagrante" de ameaça em Nova York ou Washington, mas confirmou que as autoridades investigavam a possibilidade de um eventual atentado com carro-bomba.

Em torno ao World Trade Center, onde se erguiam as duas torres destruídas, policiais armados eram visíveis na manhã desta sexta-feira, ao lado de cães farejadores, e circulando pelo metrô nova-iorquino.

"Como as informações que obtivemos após o operação contra Osama Bin Laden, a rede Al-Qaeda mostra um interesse particular pelas datas importantes e os aniversários, como o 11 de Setembro", informou na noite de quinta-feira o Ministério da Segurança Interior.

"É certo dizer que há informações relacionadas a uma ameaça específica e crível", prosseguiu o ministério em comunicado.

"Lembrem-se de que encontramos documentos, durante o ataque a Osama Bin Laden, segundo os quais havia um interesse específico por um atentado no dia 11 de setembro", destacou Biden.

Bin Laden, cérebro dos atentados de 2001, foi morto numa operação americana, no dia 2 de maio no Paquistão. A Al-Qaeda jurou vingança.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou um reforço das forças da cidade. "Os policiais de Nova York vão mobilizar recursos adicionais (...) e tomar várias medidas para garantir a segurança; algumas, vocês vão ver logo e, outras, não", disse durante uma entrevista à imprensa.

Segundo o chefe de polícia da cidade, Raymond Kelly, o reforço do esquema de segurança prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, a colocação em prática de controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes comunitários, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento.

O principal assessor antiterrorismo de Barack Obama, John Brennan, e o da Segurança Nnacional, Tom Donilon, informaram ao presidente sobre os mais recentes desdobramentos da ameaça, anunciou nesta sexta o porta-voz da presidência, Jay Carney. Obama pediu novamente mais esforços.

Para o décimo aniversário, várias cerimônias estão previstas em Nova York e em outras cidades americanas. Domingo, o presidente Barack Obama visitará os três locais da tragédia, em Nova York, Washington e Shanksville (Pensilvânia) onde o quarto avião desviado caiu, após uma intervenção dos passageiros.

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